Buscar

Analise de viabilidade econômica - estudo de caso industria cerâmica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ANÁLISE DA VIABILIDADE 
ECONÔMICO-FINANCEIRA DE 
IMPLANTAÇÃO DE UM FORNO, TIPO 
TÚNEL, EM UMA INDÚSTRIA 
CERAMISTA 
 
Rochelly Sirremes Pinto (UFERSA ) 
rochellykarillo@hotmail.com 
fabio Roberto Abreu Junior (UFERSA ) 
f_jwnyor@hotmail.com 
RAIMUNDO ALBERTO REGO JUNIOR (UFERSA ) 
albertojuniorpdf@hotmail.com 
 
 
 
As indústrias de cerâmicas tem sido cenário de um intenso 
crescimento. E isso é atribuído, principalmente, ao aumento 
populacional e expansão do consumo dos produtos desse setor. No 
Brasil e em particularmente no estado do Rio Grande do Norrte, esse 
segmento representa um papel importante como agentes ativos no 
desenvolvimento econômico dessas regiões, principalmente por 
promover a geração de emprego e renda para as famílias mais 
carentes. Dada a importância do setor percebe-se que essas empresas 
apresentam-se como um local bastante apropriado para ser utilizado 
como focos de estudos e pesquisas. Nesse contexto, o presente trabalho 
tem como principal objetivo o de avaliar a viabilidade econômico-
financeira de um investimento para a implantação de um forno, tipo 
túnel, em uma indústria de cerâmica localizada no interior do Estado 
do Rio Grande do Norte. Com base nos resultados, verificaram-se os 
benefícios e os ganhos de produtividade oriundos desse investimento, 
além de comprovar a importância da utilização de ferramentas 
práticas para avaliar o grau de risco e as incertezas trazidas com essas 
decisões. 
 
Palavras-chaves: Investimento, Viabilidade econômico-financeira, 
indústria de cerâmica. 
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013. 
 
 
 
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013. 
 
 
 
 
 
 
2 
 
1. Introdução 
A forte concorrência do mercado e as incertezas do mundo atual levam os gestores das 
organizações a tomarem todo o tipo de decisões a fim de atingir os maiores resultados e 
conseqüentemente lucros maiores. Cada vez mais se fazem úteis ferramentas que venham a 
auxiliar esse processo e determinar a situação atual da organização, buscando com isso fazer 
projeções futuras e previsões de que investimentos podem ser mais adequados para se fazer 
para a realidade existente. 
É nesse ambiente de intensa competitividade que surge a necessidade de avaliar 
criteriosamente as decisões de origem econômico-financeira, principalmente, no que se refere 
aos investimentos. A fim de facilitar as ações por parte dos gestores e investidores e projetar 
cenários que busquem o melhor retorno financeiro possível, tendo em vista o capital aplicado. 
A falta ou o mau planejamento de ações sobre a substituição de um equipamento ou compra 
de novas máquinas, por exemplo, podem comprometer o futuro da organização. De modo que 
decisões desse tipo são arriscadas possibilitando a geração tanto de benefícios, como de 
malefícios, neste último caso eles provocam danos irreversíveis e condicionam a empresa ao 
fracasso. 
Com isso, as técnicas oferecidas pela Engenharia econômica surgem como uma alternativa 
viável para o estudo quantitativo e determinístico dessas situações. Ou seja, elas constituem 
um conjunto de informações instrumentais de extrema relevância para ações de gerência. 
Dentre os métodos de análise mais utilizados temos: O Valor Presente Líquido (VPL); o 
payback e a Taxa Interna de Retorno (TIR). 
O Valor Presente Líquido (VPL) é uma ferramenta utilizada para calcular a atratividade de 
um investimento por meio de uma equação matemático-financeira que estabelece o valor 
presente de pagamentos futuros. O payback é mais indicado em ambientes de riscos maiores, 
pois considera o tempo de retorno do valor investido. Ele calcula o tempo exato necessário 
para a empresa recuperar o investimento inicial, baseado nos fluxos de caixa. Por ultimo, a 
Taxa Interna de Retorno (TIR) refere-se a uma taxa que equilibra o valor presente de um ou 
mais pagamentos (saídas de caixa) com o valor presente de um ou mais recebimentos 
(entradas de caixa). 
Baseado nesses conceitos, o presente trabalho objetiva responder a seguinte questão: como 
determinar a viabilidade econômico-financeira do projeto de implantação de um forno do tipo 
 
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013. 
 
 
 
 
 
 
3 
túnel no sistema produtivo de uma manufatura industrial do setor cerâmico, mediante os 
riscos e incertezas do investimento? 
Afora a corrente introdução, o artigo é estruturado primeiramente pela metodologia 
desempenhada durante o desenvolvimento, e em um segundo momento, a abordagem teórica 
que possibilitou a sustentação conceitual/operacional do tema, onde são explicitados os 
conceitos e características referentes às técnicas utilizadas. Posteriormente segue-se a 
exposição do estudo de caso em uma indústria do segmento de cerâmica, onde foi possível a 
análise e pesquisa do objetivo proposto, bem como as discussões e resultados obtidos a partir 
de sua avaliação. Por fim, algumas considerações serão feitas a cerca destes resultados, as 
limitações da pesquisa e recomendações para futuros trabalhos. 
2. Metodologia 
A metodologia aplicada foi composta, inicialmente, mediante as pesquisas bibliográficas, que, 
conforme Gil (2002, p. 44), são desenvolvidas com base em material já elaborado, 
constituído, principalmente de livros e artigos. Esse levantamento buscou publicações 
inerentes e peculiares ao campo da Engenharia Econômica e da Engenharia de Produção que 
contemplassem conceitos e técnicas aplicáveis para mensurar quantitativamente a viabilidade 
econômica de investimentos dentro do contexto das operações industriais. 
Com base na estrutura teórica necessária realizou-se um estudo de caso. Segundo Yin (2001), 
o estudo de caso, como método de pesquisa, é de suma importância para aliarmos a prática 
com a teoria, sendo um dos métodos mais adequados para avaliar os complexos fenômenos 
organizacionais. 
O próximo passo foi à coleta de dados e informações acerca do processo e operações da 
manufatura. Para isso foram realizadas visitas constantes às instalações da empresa para 
análise mais intrínseca do processo produtivo, nas quais foram elaboradas entrevistas, análises 
das informações fornecidas pela gerência da organização e medições dentro do processo 
produtivo com o intuito de catalogar as informações importantes e necessárias para o 
desenvolvimento do estudo pretendido. 
A escolha da empresa atribui-se ao fato da mesma possuir processos e tecnologias 
ultrapassadas. Todos os fornos utilizados para a queima do produto são velhos e necessitam 
de muito tempo para realizar o cozimento dos itens fabricados. E isso se reflete diretamente 
 
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013. 
 
 
 
 
 
 
4 
no prazo e atendimento dos pedidos do consumidor final. Sendo, na maioria das vezes, a 
produção insuficiente para atender a demanda do mercado. 
A empresa se mostrou apropriada e condizente com o estudo, fornecendo dados fundamentais 
a respeito do processo, mas deveras dispersose necessitando de estudos. E com isso Foram 
efetuadas diversas medições de volume, produção, tempo e operações, para servir de base dos 
cálculos necessários. 
3. Fundamentação Teórica 
3.1. Engenharia Econômica 
Um dos maiores desafios para os engenheiros, investidores ou gestores é a tomada de 
decisões, principalmente, quando estão relacionadas ao fator econômico-financeiro nos quais 
a rentabilidade é um dos fatores primordiais a ser mensurado. Com isso surge a necessidade e 
importância de conhecer as técnicas e características que norteiam a engenharia econômica. 
Esta por sua vez tem como principal função o de analisar economicamente todas as decisões 
sobre os investimentos (Filho e Kopittke, 2000). 
Investimento, por sua vez, refere-se a toda aplicação realizada pela empresa com intuito de 
obter lucro ou retorno. As decisões de investimento devem ser tomadas com base em 
informações cuidadosamente analisadas, pois comprometem os recursos de uma empresa por 
longo do tempo e seu retorno efetivo pode ser somente estimado no presente, o que gera 
incertezas (HOJI, 2001). 
Na literatura são apontados diversos métodos usados para avaliar os investimentos. Dentre 
eles um torna-se bastante evidente: o fluxo de caixa, que se baseia em detectar as entradas e 
saídas de caixa para um determinado projeto, tornando-se um instrumento fundamental para a 
decisão de investir ou não, bem como para a gestão financeira da empresa. 
O Fluxo de Caixa é a principal ferramenta para estimar o valor de uma empresa, medir a 
rentabilidade de um projeto de investimento, planejar as operações ou estabelecer a 
capacidade de pagamento de uma dívida (Samanez, 2009). 
Além do fluxo de caixa existem outras ferramentas bastante difundidas para mensurar a 
viabilidade de uma aplicação de capital. Estas, por sua vez serão detalhadas a seguir. 
3.2. Métodos e Técnicas de avaliação de investimentos 
3.2.1. Valor Presente Liquido – VPL 
 
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013. 
 
 
 
 
 
 
5 
O método do Valor Presente Liquido (VPL) refere-se a uma ferramenta que tem como 
finalidade medir o valor presente dos fluxos de caixa gerados pelo projeto ao longo de sua 
vida útil (Samanez, 2009). 
Essa ferramenta analisa o valor do dinheiro no tempo, sendo bastante utilizado para avaliar 
propostas de investimento de capital. Para realizar o calculo do VPL é necessário o 
estabelecer o valor da Taxa mínima de atratividade, que é utilizada como taxa de descontos no 
fluxo de caixa livre. A equação usada para esse cálculo é: 
 
 
Onde: FC: Fluxo de caixa; 
 i: Taxa mínima de atratividade; 
 t: período; 
 (0 n): conjunto de períodos. 
Através da aplicação da técnica do VPL que quando o valor da VPL é positivo (VPL>0) 
ocorre à criação de um valor e quando a VPL é negativo (VPL<0) acontece à destruição do 
valor. De acordo com Kappel (2003) salienta que a escolha por projetos com VPL negativo 
nem sempre significa prejuízo, pois o lucro não é sinônimo de dinheiro e sim um valor 
econômico. 
3.2.2. Taxa Interna de Retorno – TIR 
De acordo com Samanez (2009), a TIR é a taxa de retorno do investimento, que objetiva 
encontrar uma taxa intrínseca de rendimento. Esse método calcula a taxa de juros que anula o 
valor presente liquido para um determinado fluxo de caixa. 
Essa técnica representa a taxa de desconto que iguala num único momento, os fluxos de 
entrada com fluxos de saída de caixa, produzindo um valor presente líquido igual a zero 
(Gitman, 2001). 
Ela é matematicamente representada pela seguinte equação: 
 
Onde: FCt = o fluxo de caixa líquido do projeto no período t; 
 
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013. 
 
 
 
 
 
 
6 
 t=[0, n] - o conjunto de períodos do projeto; 
 * R = TIR do projeto. 
É importante destacar algumas condições importantes na aplicação e utilização da taxa interna 
de retorno. Tais como: quando a TIR é maior que o custo do capital investido, o projeto 
apresenta-se economicamente viável. Já quando a TIR é menor que esse capital o projeto 
torna-se inviável, não sendo interessante para a empresa. 
Entretanto Bruni (2008) ressalta que o maior problema no uso da TIR consiste na avaliação de 
projetos de investimento complexos, quando existe a inversão de sinais do fluxo de caixa mais 
de uma vez, pois isso implicará em mais de uma TIR. 
3.2.3. Tempo de recuperação do investimento – payback 
O payback refere-se ao tempo necessário para a recuperação do retorno inicial realizado 
(Bruni 2008). Ele preocupa-se em determinar o tempo de recuperação do capital investido. 
Para isso mede o número de períodos necessários para que o somatório das parcelas anuais 
seja igual ao capital aplicado inicialmente. 
Para Assaf Neto (2006) refere-se à determinação do tempo necessário para que o dispêndio de 
capital (valor do investimento) seja recuperado por meio dos benefícios incrementais líquidos 
de caixa (fluxos de caixa) promovidos pelo investimento. 
Ainda segundo Bruni (2008) esse método apresenta-se de duas maneiras distintas: o simples e 
o descontado. No primeiro caso é desconsiderado o custo de capital da empresa. Já no 
descontado é considerada a taxa mínima de atratividade da operação. 
O payback simples refere-se a uma representação do tempo de retorno de um investimento, 
sendo a taxa de desconto desse investimento é desconsiderada. Já o descontado considera o 
valor do dinheiro no tempo no cálculo de recuperação do investimento (Kappel, 2003). 
Atualmente as organizações dão prioridade aos investimentos que sejam pagáveis num menor 
tempo possível, daí vem à relevância desse índice. Pois os ganhos vinculados ao rápido 
retorno representam mais competitividade ao negocio, colaborando diretamente para o 
sucesso da empresa. 
3.3. Indústria de cerâmica 
 
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013. 
 
 
 
 
 
 
7 
As indústrias de fabricação de cerâmicas são representativas e importantes para o 
desenvolvimento econômico das regiões onde atuam. Como são geralmente microempresas 
familiares ou de associações elas contribuem significativamente para geração de emprego e 
renda nas áreas mais carentes. 
Esse segmento da indústria é um dos mais importantes para o estado do Rio Grande do Norte, 
tendo em vista o vasto desenvolvimento econômico que ele proporciona a região. O fator 
determinante para a localização dessas empresas é principalmente a disponibilidade de 
matéria – prima, ou seja, a proximidade em que se encontram as jazidas. 
No entanto, apesar de sua importância e dos benefícios trazidos por esse setor a maioria não 
consegue utilizar as novas técnicas de gestão e as novas tecnologias propostas, ficando as 
margens dos avanços administrativos e tecnológicos. Com isso, as faltas de melhorias nos 
processos de produção iram impactar na qualidade do produto e conseqüentemente nas vendas 
e comercialização com os consumidores finais. 
Os produtos cerâmicos são caracterizados por possuírem um processo de produção simples, 
em sua totalidade, e isso além de desvalorizar a cultura técnica ocasiona um grave erro no quediz respeito às empresas desse setor. Pois estas precisam ser versáteis e efetuar todas as fases 
de processamento até chegar ao produto final, sendo que cada uma dessas etapas poderá 
influenciar diretamente na etapa posterior. 
4. Estudo de caso 
4.1. Caracterização da empresa 
O Estudo de caso foi desenvolvido em uma empresa do setor ceramista, localizada no Estado 
do Rio Grande do Norte. Trata-se de uma indústria de pequeno porte que atua no setor 
cerâmico, fabricando diversos produtos. Seu quadro de funcionários é composto por 45 
pessoas, sendo 30 ligados diretamente a produção. E uma produção media mensal de 
aproximadamente 470 milheiros. 
A Figura 1, abaixo, ilustra o fluxograma do processo de produtivo. O processo inicia com 
extração da argila na jazida, depois a matéria-prima segue para a empresa e lá permanece em 
estoque. O próximo passo é a aguação e em seguida a argila permanece em descanso por 
aproximadamente oito dias. Dando continuidade, o material segue no processo inserindo-se 
diretamente na produção. No sistema produtivo, a argila vai para o caixão alimentador e segue 
para a laminação 1, onde ocorre a desintegração em pedaços menores. Ainda na esteira é feita 
 
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013. 
 
 
 
 
 
 
8 
a mistura com a água e posteriormente a laminação 2. A próxima etapa é a extrusão, seguida 
do corte. A prensagem acontece somente para alguns produtos (telhas). Para finalizar os 
produtos são levados a secagem natural, queima/ cozimento, esfriamento e por ultimo, a 
entrega aos clientes. 
 
 
 
 
Figura 1 - Fluxograma do processo produtivo 
 
Fonte: Autores (2012) 
 
Esse processo apresenta inúmeros problemas. Mas é no processo de queima onde se 
encontram os maiores gargalos da produção, frente à demanda. A planta produtiva conta com 
seis fornos de queima do tipo intermitente paulistinhas. Cada um possui uma capacidade 
individual para queima de 15.000, totalizando 90.000 peças no geral. 
A etapa da queima é conduzida nos fornos, onde as peças são submetidas a um tratamento 
térmico em altas temperaturas. Essa operação é fundamental ao acabamento do produto, pois 
confere as características genuínas a todo produto cerâmico, tais como: cor, resistência e 
dimensões. 
 
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013. 
 
 
 
 
 
 
9 
O tipo de forno utilizado pela empresa é conhecido como “paulistinha”. Ele é muito utilizado 
para a queima de telhas, mas pode ser considerado um forno pouco econômico e difícil de 
trabalhar. Dentre as principais características destes fornos pode-se citar: 
• Maior consumo específico, atribuído à grande quantidade de calor utilizada para aquecer a 
estrutura do forno a cada queima e à perda de calor pelos gases de exaustão na chaminé; 
• Aquecimento irregular, com a existência de pontos mais frios e mais quentes no interior do 
forno; 
• Necessidade de maior número de operadores; 
• Dificuldade para automação da produção; 
• Concepção simples e construção mais fácil e rápida. 
Com base nessas informações e dado o objetivo do trabalho, a proposta foi implantar um tipo 
de forno diferente, tipo túnel. Para isso foi apresentada duas alternativas: a primeira sugere a 
adição de um forno túnel de 13 toneladas. Já a segunda foi à substituição de três dos seis 
fornos existentes por outro, tipo túnel, de 60 toneladas. 
Para isso é necessário um investimento que possibilite a execução do projeto. E um estudo 
detalhado que viabilize tal empreitada tomando como base e foco os fatores econômico-
financeiros do empreendimento. 
4.2. Coleta e tratamento dos dados 
A operacionalização desta etapa deu-se, inicialmente, através do levantamento e mensuração 
dos dados de base econômica para a empresa: os gastos. De modo que a estruturação e 
detalhamento dos custos são imprescindíveis para o estudo econômico-financeiro e para o 
gerenciamento na tomada de decisões. 
Inicialmente foram calculados e tabelados os dados provindos das finanças da empresa, tais 
como: os custos variáveis, despesas variáveis, custos e despesas fixas, preço unitário e 
faturamento bruto de todos os produtos. A Tabela 1, abaixo, apresenta esses resultados. 
Tabela 1 - Dados financeiros 
Produtos Custo 
unitário 
Custos 
Variáveis 
Despesas 
Variáveis 
Custos 
Fixos 
Despesas 
Fixas 
Faturamento 
 
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013. 
 
 
 
 
 
 
10 
Telha 
Colonial 
Vermelha 
R$ 
104,94 
R$ 
3.987,51 
R$ 
1.067,65 
 R$ 
13.227,65 
Tijolo 
09x19x24 
R$ 
180,97 
R$ 
6.515,09 
R$ 
1.264,32 
 R$ 
15.664,32 
Tijolo 
Comum 
Branco 
R$ 
177,28 
R$ 
9.041,30 
R$ 
2.462,79 
 R$ 
30.512,79 
Telha 
Colonial 
Prensada 
Branca 
R$ 
57,07 
R$ 
2.511,08 
R$ 
7.040,74 
 R$ 
31.111,08 
Casquilho 
Branco 
R$ 
109,32 
R$ 
983,85 
R$ 
355,59 
 R$ 
4.405,59 
Telhão 
Branco 
R$ 
170,78 
R$ 
6.831,03 
R$ 
1.931,60 
 R$ 
23.931,60 
Tijolo 
Aparente 
Branco 
R$ 
153,36 
R$ 
4.907,51 
R$ 
1.826,24 
 R$ 
22.626,24 
Telha Plan 
Branca 
R$ 
162,57 
R$ 
8.453,68 
R$ 
2.967,64 
 R$ 
36.767,64 
Telha de 
Cumeeira 
Branca 
R$ 
207,36 
R$ 
10.575,32 
R$ 
3.134,46 
 R$ 
38.834,46 
Lajota 
Pequena 
R$ 
168,01 
R$ 
7.728,46 
R$ 
1.453,97 
 R$ 
18.013,97 
Lajota 
grande 
R$ 
198,12 
R$ 
18.820,78 
R$ 
3.503,22 
 R$ 
43.403,22 
 
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013. 
 
 
 
 
 
 
11 
Telhinha 
branca 
R$ 
168,24 
R$ 
2.335,05 
R$ 
513,63 
 R$ 
6.363,63 
Total R$ 
82.690,66 
R$ 
4.631,34 
R$ 
3.000,00 
R$ 
28.680,00 
R$ 
284.862,19 
 
Fonte: Autores (2012) 
Com base nos referidos dados foi possível traçar o perfil econômico da empresa atual. E com 
isso formular o Fluxo de Caixa Livre atual, mostradona Figura 2, abaixo. 
Figura 2 - Fluxo de Caixa Livre atual 
 
Fonte: Autores (2012) 
O próximo passo foi à pesquisa sobre o tipo de forno a ser instalado. E a partir daí, utilizou-se 
essas informações para determinar os dados para os investimentos analisados. A Tabela 2, 
abaixo, compara os tipos de fornos: o usado atualmente pela cerâmica e o que se deseja 
implantar. É importante ressaltar que a escolha pelo tipo de forno túnel deve-se ao fato de o 
mesmo ser o equipamento mais eficiente da atualidade para o processo de queima nas 
cerâmicas. 
 
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013. 
 
 
 
 
 
 
12 
Tabela 2 - Comparação entre os tipos de fornos 
 Forno Paulistinha Forno Túnel 
Combustível Lenha Lenha 
Mão de obra 4 pessoas 4 pessoas 
Tempo de queima 24-72 horas 22-40 horas 
Taxa máxima de falhas 15% 5% 
Consumo de Combustível 2,5m³ 1,0m³ 
Capacidade média de queima 15.000 unidades 10.400 - 44828 unidades 
Fonte: Autores (2012) 
 
Conforme mencionado anteriormente, para efeito de avaliação, serão traçados duas situações 
diferentes: A primeira seria a adição de um forno de 13 toneladas. Já a segunda seria a 
substituição de 3 dos seis fornos existentes, tipo paulistinha, por 1 forno tipo túnel. 
 
5. Resultados 
De posse dos dados foi possível estabelecer dois cenários distintos para efeito de estudo e 
comparação dos investimentos. O procedimento foi semelhante para ambos os casos. 
Primeiramente foi construído o fluxo de caixa, estabelecida a Demonstração do Resultado do 
Exercício – DRE resumida, calculado o Valor Presente Líquido, a Taxa Interna de Retorno e 
payback 
1° Cenário: Adição de um forno túnel de capacidade para 13 toneladas. 
Tabela 3: Demonstração do Resultado do Exercício – DRE resumida - 1° Cenário 
 Receita/Faturamento Bruto (RB) R$ 334.609,90 
(-) Deduções/Impostos sobre Vendas (DIV) 40.521,26 
(=) Receita/Faturamento Líquido (RL) 294.088,64 
(-) Custos dos Produtos Vendidos (CPV) 98.143,07 
(=) Margem de Contribuição Total (MCT) 195.945,57 
 
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013. 
 
 
 
 
 
 
13 
(-) Gastos Fixos do Período (GFP) 31.968,32 
(=) 
Lucro Líquido Antes do Imposto de Renda 
(LAIR) 163.977,25 
 Anual 4.015.318,74 
Fonte: Autores (2012) 
Figura 3: Fluxo de Caixa Livre - 1° Cenário 
 
Fonte: Autores (2012) 
 
Considerando o Custo de Oportunidade de Capital igual a 10% temos: 
n R$ 
0 -R$ 40.000,00 
1 1.971.186,88 
2 1.971.185,88 
3 1.971.184,88 
4 1.971.183,88 
5 1.984.516,21 
 
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013. 
 
 
 
 
 
 
14 
VPL1 R$ 1.751.988,08 
VPL2 R$ 3.381.067,32 
 
VPL= R$ 7.440.621,24 > 0 
TIR= 4928% > 0 
Payback = 1 ano 
 
2° Cenário: Substituição de três fornos antigos por um de 60 toneladas 
Tabela 4 - Demonstração do Resultado do Exercício - DRE Resumida - 2° Cenário 
 Receita/Faturamento Bruto (RB) R$ 278.328,86 
(-) Deduções/Impostos sobre Vendas (DIV) 33.705,62 
(=) Receita/Faturamento Líquido (RL) 244.623,24 
(-) Custos dos Produtos Vendidos (CPV) 81.267,52 
(=) Margem de Contribuição Total (MCT) 163.355,72 
(-) Gastos Fixos do Período (GFP) 31.968,32 
(=) 
Lucro Líquido Antes do Imposto de Renda 
(LAIR) 131.387,40 
 Anual 3.339.946,32 
Fonte: Autores (2012) 
 
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013. 
 
 
 
 
 
 
15 
Figura 4 - Fluxo de Caixa Livre - 2° Cenário 
 
Fonte: Autores (2012) 
 
Considerando o Custo de Oportunidade de Capital igual a 10% temos: 
n R$ 
0 -R$ 60.000,00 
1 1.580.108,82 
2 1.580.107,82 
3 1.580.106,82 
4 1.580.105,82 
5 1.600.104,82 
VPL1 R$ 1.376.462,56 
VPL2 R$ 2.682.336,80 
 
VPL= R$ 5.942.267,18 > 0 
TIR= 2634% > 0 
 Payback = 1 ano 
Ao analisar os dois cenários, verifica-se que ambos são viáveis do ponto de vista econômico-
financeiro para a empresa. Tanto no primeiro como no segundo cenário, nota-se que o Valor 
 
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013. 
 
 
 
 
 
 
16 
da taxa da TIR é maior do que o valor da taxa do Custo de Oportunidade de Capital, ou seja, o 
retorno sobre o capital inicial aplicado é superior as expectativas do proprietário. Além disso, 
o tempo de retorno do investimento é de apenas um ano, nos dois casos. Portanto, mediante os 
valores resultantes das técnicas aplicadas, o projeto seria atrativo, ou seja, economicamente 
viável. 
 
6. Considerações finais 
A utilização das técnicas oferecidas pela engenharia econômica para o estudo e avaliação da 
viabilidade dos investimentos é de extrema importância no campo do gerenciamento e no 
processo de tomada de decisões. Com isso, percebe-se que escolhas errôneas geram perdas 
irreparáveis e condenam o sucesso de toda a organização. 
O principal objetivo deste trabalho foi o de avaliar a viabilidade econômico-financeira do 
projeto de implantação de um forno para ser instalado no processo de queima/cozimento dos 
produtos em uma indústria de cerâmica. Primeiramente foi realizado um estudo bibliográfico 
sobre a engenharia econômica e um levantamento da situação financeira da empresa. 
Em seguida, foi proposta a metodologia com o intuito de compreender os processos 
organizacionais necessários para o desenvolvimento das atividades estudadas. A medição e 
estruturação do grupo dos gastos tornaram-se indispensáveis para a pesquisa, de modo que a 
estratificação dos custos é o alicerce necessário para uma análise econômico-financeiro e para 
a tomada de decisão gerencial. 
A análise dos resultados mostrou que o projeto é bastante viável para a cerâmica no sentido 
econômico, visto que os ganhos de produtividade e de faturamento se elevam 
significativamente em ambos os casos. 
Com base na avaliação da atratividade do investimento, verifica-se o alto retorno para os 
acionistas, proprietários ou investidores. De modo que os valores da VPL e TIR foram VPL= 
R$ 7.440.621,24 e TIR= 4928%, para a primeira situação e VPL= R$ 5.942.267,18 e TIR= 
2634% para a segunda, respectivamente. Demonstrando assim altos índices de lucro 
Ao comparar os dois casos percebe-se que o primeiro apresenta maiores valores de VPL e 
TIR em relação ao segundo, pois tanto a produção como o faturamento sofrem um aumento 
maior neste caso. Já no segundo, apesar de também constituir-se como uma alternativa viável 
o aumento a produção não é tão grande quanto o primeiro. 
 
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013. 
 
 
 
 
 
 
17 
No entanto, compreende-se que os investimentos englobam diferentes aspectos. No primeirodeve-se ver se vale a pena no sentido ambiental, pois aumentará consideravelmente o 
consumo de lenha e conseqüentemente o impacto ambiental. No segundo caso, a substituição 
dos fornos gerará um gasto extra, com a desativação e construção, mas que reduzirá o 
montante produzido, entretanto reduzirá bastante os gastos gerando um lucro maior. 
Aconselha-se que as empresas passem a utilizar os métodos e análise econômica, a fim de 
evitar a tomada de decisões de investimentos erradas e baseada somente em intuições sobre o 
mercado, por parte dos gestores responsáveis. 
É válido mencionar que a avaliação do investimento realizada nesta pesquisa possui algumas 
limitações. No entanto, essas limitações não tornam a análise inválida, visto que foram 
utilizados os dados exatos fornecidos pela cerâmica. 
Por ultimo, espera-se que o estudo contribua significativamente como referência e base para 
fins acadêmicos, que sirva como um modelo útil para futuros profissionais e empresários que 
almejem um planejamento detalhado antes de realizar qualquer investimento e que além de 
tudo auxilie na gestão da empresa em questão, servindo como exemplo para outras 
organizações. 
Referencias 
ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 2 ª. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 
BRUNI, A. L.. Avaliação de investimentos: com modelagem financeira no Excel. São 
Paulo: Atlas, 2008. 522 p. 
FILHO, Nelson C.; KOPITTKE, Bruno H. Análise de Investimentos. 9ª ed. São Paulo: 
Atlas, 2000. 
GIL, ANTONIO CARLOS. Como elaborar projeto de pesquisa. 4. ed. São Paulo/SP: Atlas, 
2002. 
GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira: Essencial. 2 ed. Porto Alegre: 
Bookman, 2001, 610 p. 
HOJI, M. Administração financeira: uma abordagem prática: matemática financeira 
aplicada, estratégias financeiras, análise, planejamento e controle financeiro. 3. Ed. São 
Paulo: Atlas, 2001. 
 
XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos 
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013. 
 
 
 
 
 
 
18 
KAPPEL, R. S.. Análise de Investimento para Abertura de Pontos de Venda no Setor 
Supermercadista: O caso de uma pequena empresa familiar. 2003. 132 f. Dissertação 
(Mestrado) - Curso de Ciências Econômicas, UFRGS, Porto Alegre, 2003. 
SAMANEZ, C. P.. Engenharia Econômica. São Paulo: Pearson, 2009. 224 p. 
SARAIVA JÚNIOR, A. F.. Notas de Aula da Disciplina Engenharia Econômica. 
UFERSA, Mossoró, ministrada em Maio. 2012. 
YIN, R. K..Estudo de Caso -Planejamento de Métodos, 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 
2001, 206 p.

Continue navegando