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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS FACULDADE DE ENGENHARIA EDIMILSON DA SILVA SOUZA JUAN CARLOS GONÇALVES FERNANDEZ JOSÉ FEITOSA VALENTIM LARISSA MOREIRA MARTINS RODRIGO CEZAR B.P. FERREIRA FERNANDO RODRIGUES PAPA TRELIÇA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2017 TRELIÇA Atividades Práticas Supervisionadas – trabalho apresentado como exigência para a aprovação na disciplina de Atividades Práticas Supervisionadas (APS), do primeiro semestre letivo de 2017, do curso de Engenharia da Universidade Paulista, sob orientação dos professores do semestre. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2017 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Cálculos 9 Figura 2 – Cálculos 10 Figura 3 - Material para montagem da treliça 12 Figura 4 – Material dos banzos 12 Figura 5 – Medida do transpasse 12 Figura 6 - Montagem dos banzos 12 Figura 7 – Medidas precisas 12 Figura 8 – Ângulo preciso 12 Figura 9 – Montagem do banzo e verticais 13 Figura 10 – Implantação das diagonais verticais 13 Figura 11 – Peças montadas com cola curando 13 Figura 12 – Peças pós cura 13 Figura 13 – Estruturas prontas 13 Figura 14 – Vista de peça lateral 13 Figura 15 – Peça fixa sobre isopor 14 Figura 16 – Laterais fixas 14 Figura 17 – Fixação no banzo superior 14 Figura 18 – Banzos superiores travados 14 Figura 19 – Banzos inferiores travados 14 Figura 20 – Travamento “X” nos extremos 14 Figura 21 – Treliça finalizada 14 Figura 22 – Diagonais horizontais 14 Figura 23 – Vista superior treliça 15 Figura 24 – Peso para teste 15 Figura 25 – Teste da estrutura 15 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 5 TRELIÇA.......................................................................................................................... 6 1.1 Aplicação..................................................................................................................... 6 1.2 Seções Transversais dos Elementos e Materiais...........................................................6 1.3 Ligação Entre nós......................................................................................................... 6 2 Classificação................................................................................................................... 6 2.1 Tipo Pratt...................................................................................................................... 6 2.2 Tipo Howe.................................................................................................................... 6 2.3 Tipo Warren.................................................................................................................. 7 2.4 Tipo Belga..................................................................................................................... 7 2.5 Tipo Polonesa ou Fink.................................................................................................. 7 OBJETIVOS DO TRABALHO 7 3.1 Objetivo Geral 7 3.2 Objetivo Específico 8 ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO 8 4.1 Parte teórica 8 4.2 Passo a passo da construção 8 4.3 Esboço do projeto ................................................................................................... 9 4.4 Materiais utilizado.................................................................................................... 9 4.5 Cálculos utilizados .................................................................................................. 9 CONCLUSÕES 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 16 FICHA DA APS 5 INTRODUÇÃO As treliças ou “sistemas triangulados” são estruturas formadas por elementos mais rígidos, aos quais se dá o nome de barras. Estes elementos encontram-se ligados entre si por articulações/nós que se consideram, no cálculo estrutural, perfeitas (isto é, sem qualquer consideração de atrito ou outras forças que impedem a livre rotação das barras em relação ao nó). Nas treliças as cargas são aplicadas somente nos nós, não havendo qualquer transmissão de momento fletor entre os seus elementos, ficando assim as barras sujeitas apenas a esforços normais/axiais/uniaxias (alinhados segundo o eixo da barra) de tração ou compressão. Atualmente, com o desenvolvimento de novos metais e fluidos obtidos sinteticamente, a versatilidade e a dependência do uso da transmissão de força hidráulica ou pneumática tornam-se evidente, desde o seu uso para um simples sistema de frenagem em veículos até a sua utilização para complexos sistemas das eclusas, aeronaves e mísseis. A competição para construção e teste de uma Treliça é uma proposta que algumas Universidades do Brasil e do mundo fazem aos seus alunos de Engenharia, com o intuito de motiva-los a empregar os conhecimentos obtidos em sala de aula na prática. No geral, através de analises e pesquisas, o desafio é demonstrar passo a passo a construção do protótipo de uma treliça feito com o uso de palitos de madeira bem como o esboço do projeto, cálculos utilizados e o ensaio para verificar o correto funcionamento do equipamento. 6 1 Treliça 1.1 Aplicação da Treliça em Pontes A treliça é uma solução estrutural simples. Na teoria de projeto, os membros individuais de uma treliça simples são sujeitos somente a forças de tração e compressão e não a forças de flexão, portanto, na maioria das vezes, as vigas de uma ponte treliçada são delgadas. As treliças são compostas de várias pequenas vigas que juntas podem suportar uma grande quantidade de peso e vencer grandes distâncias. Na maioria dos casos, o projeto, construção e erguimento de uma ponte treliçada é relativamente simples. Contudo, uma vez instaladas, as treliças ocupam uma grande quantidade de espaço em relação ás pontes de vigas, e em alguns casos podem servir de distração para os motoristas. 1.2 Seções transversais dos elementos e materiais No Brasil, o aço é o material mais utilizado na construção de treliças espaciais; o alumínio também é utilizado, no entanto, em menor escala. Em linhas gerais, qualquer tipo de seção transversal pode ser utilizado nos elementos de uma treliça espacial. A definição do tipo de seção depende principalmente do sistema de ligação. As treliças espaciais no 1.3 Ligação entre barras – Nós O encontro das barras de uma estrutura denomina-se nó e para as treliças espaciais o tipo de seção transversal das barras irá determinar o tipo de nó. Existem vários tipos de nós desde os mais simples utilizando superposição de barras com amassamento nas extremidades conectadas por um parafuso, até os mais elaborados com peças esféricas fundidas e usinadas com elementos especiais rosqueados. 2 Classificação das Treliças 2.1 Tipo Pratt. A treliça Pratt é facilmente identificada pelos seus elementos diagonais que, com exceção dos extremos, todos eles descem e apontam para o centro do vão. Exceto aqueles elementos diagonais do meio próximos ao meio, todos os outros elementos diagonais estão sujeitos somente à tração, enquanto os elementos verticais suportam as forças de compressão. Isto contribui para que os elementos diagonais possam ser delgados, fazendo com que o projetofique mais barato. 2.2 Tipo Howe. A treliça Howe é o oposto da treliça Pratt. Os elementos diagonais estão dispostos na direção contrária do centro da ponte e suportam a força de compressão. Isso faz com que os perfis metálicos necessitem ser um pouco maiores, tornando a ponte mais cara quando construída em aço. 7 2.3 Tipo Warren. A treliça Warren é talvez a mais comum quando se necessita de uma estrutura simples e contínua. Para pequenos vãos, não há a necessidade de se usar elementos verticais para amarrar a estrutura, onde em vãos maiores, elementos verticais seriam necessários para dar maior resistência. As treliças do tipo Warren são usadas para vencer vãos entre 50 e 100 metros. 2.4 Tipo Belga. A treliça tipo belga caracteriza-se por não possuir barras verticais (montantes e pendural). Isso faz com que não haja uma barra representando o centro de simetria da treliça. Além de acarretar uma economia de matéria prima pela diminuição de barras, esse tipo de configuração exige tração de um maior número de peças. Isto permite que as peças sejam mais esbeltas (não há flambagem). A configuração belga gera economia também na quantidade de aço utilizado nas juntas, isto devido a possuir um menor número de "nós" ou ligações que as demais configurações de treliças. Esta treliça permite um melhor aproveitamento do interior da treliça, já que não possui o pendural central. 2.5 Tipo Polonesa ou Fink. Na treliça polonesa ou Fink, vemos uma treliça cujas diagonais são tracionadas, sendo os montantes comprimidos, características análogas às da viga Pratt. OBJETIVOS DO TRABALHO 3.1 OBJETIVO GERAL O objetivo geral deste trabalho é proporcionar ao aluno o desenvolvimento de habilidades que envolvam as disciplinas que está cursando durante o semestre e/ou as que já foram cursadas pelo mesmo. Desenvolver a capacidade de observação e análise dos diversos 8 fenômenos físicos. Desenvolver no aluno o espírito crítico e o raciocínio lógico. Propiciar ao aluno o trabalho em grupo para a execução do projeto. 3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO Construir uma ponte treliçada usando apenas palitos de madeira para churrasco e cola epóxi. ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO 4.1 Parte Teórica 1-Pesquisar o tema na rede mundial de computadores (internet), para se ter uma noção inicial do trabalho. 2-Com uma ideia na cabeça, esboça-se um projeto no programa AutoCad, com dimensões e medidas. 3-Executa-se alguns cálculos para verificar as solicitações nos elementos verticais e diagonais, definindo assim as medidas do triangulo retângulo. 4- Opta-se por medidas que não tenham emendas nesses elementos solicitados, minimizando falha estrutural nesses pontos e, maximizando sua resistência. 4.2 Passo a Passo da Construção 1-Compra do material necessário para a construção do protótipo 2-Faze-se uma pré-montagem do protótipo, onde depare-se com dúvidas e algumas dificuldades. 3-Tem início a montagem com os encaixes das peças (barras e nós). 4-Executa-se a fixação das barras com cola, 5- Tem-se cuidado para que haja simetria entres as peças. 6-Corrigi-se os erros e defeitos apresentados nos testes. 7-Monta-se o sistema da treliça, testando-a e, corrigindo os defeitos apresentados. 8-Equipamento totalmente montado, executa-se vários testes de carga, com a finalidade de colocá-lo a prova, sendo os testes positivos para 27N. 9 4.3 Esboço do projeto Quando esboçamos o projeto inicial da treliça ele teria as seguintes características: • Modelo Tipo Pratt • Dez divisões retangulares de 20x15 cm cada, totalizando 1,00m. • Elemento diagonais de 23cm na vertical. • Dez divisões retangulares de 20x15 cm cada, totalizando 1,00m •. Totalizará um comprimento de 100cm. •. Terá largura de 10cm e, altura de 20cm. • 22 nós em toda estrutura 4.4 Materiais Utilizados Para a montagem da treliça foram necessários alguns materiais, de custo de baixo valor. Segue lista: - Palitos para churrasco - Cola epóxi 4.5 Cálculos Utilizados Na montagem do protótipo foram necessário cálculos e conhecimento na área, com isso chegamos as seguintes conclusões: Figura 1 – Alguns cálculos para definir dimensões de estrutura. 10 Figura 2 – Cálculos com estrutura já definida. Os cálculos mostrados na figura 2 para verificar o quão solicita-se os elementos diagonais em função da altura em Y e o comprimento em X. Assim optamos por usar um triangulo retângulo de 20cm x 12cm, tendo assim uma diagonal de 23cm, que ficará com um ângulo de 59°, tendo uma solicitação de 0,51 no cosseno, e 0,85 no seno. Quando diminuímos a medida do triangulo retângulo em X temos uma solicitação maior no elemento diagonal em relação ao cosseno do ângulo. Quando aumenta-se essa medida, a solicitação ficar maior em relação ao seno do ângulo. Assim temos os elementos diagonais sendo solicitados na tração – esses na terão emendas – e os elementos verticais serão solicitados pela compressão, por maior resistência desses elementos resolvemos trabalhar sem emendas. Esquema usado para fazer o eletroímã do guindaste, que terá o movimento para cima e para baixo executado por um pistão (seringa). Foi usado para acionar o funcionamento do eletroímã, um interruptor, que foi adaptado na ponta da alavanca responsável pelo movimento do eletroímã. Foi feito um compartimento para as pilhas, ligadas por cabos elétricos com o eletroímã, fazendo a corrente girar pelo circuito, gerando um campo eletromagnético no material ferroso. 11 CONCLUSÃO Foram aproximadamente quatro dias o tempo gasto entre fazer os cálculos, projetar, fabricar e realizar o teste da nossa treliça, porém este tempo foi o suficiente para darmos um grande passo em nossa força do conhecimento. A partir do momento que este trabalho foi proposto tínhamos ciência de que muitos iam ser os obstáculos, os muros, que teríamos que transpor para chegarmos a um bom resultado, mas sabíamos também que ao alcança-lo nos tornaríamos mais sábios e preparados, para os desafios que estão por vir em nossas vidas acadêmica e profissional. Ao final deste trabalho agregamos importantes conhecimentos no estudo das estruturas e resistências dos materiais, tanto nos aspectos conceituais quanto na prática. A oportunidade de testar o que projetamos, nos trás uma experiência que jamais teríamos somente dentro da sala de aula e isto mostra a importância de executarmos atividades práticas durante o curso de engenharia. Verificamos na execução do protótipo os conceitos e cálculos que aplicamos. Com eles descobrimos que iriam atuar tipos de forças. Conforme pesquisamos a as forças aplicadas solicitam os elementos diagonais, verticais e horizontais em compressão e tração e, por fim transmitidas aos “nós”. Não restaram dúvidas de que entender a física tornou viável a construção dessa treliça e que com a matemática foi possível prever sua eficácia antes mesmo de testa-la. 12 Figuras Figura 3 – Material para uso na montagem. Figura 4 – Palitos que formarão os banzos. Figura 5 – 5cm transpassados conforme regra. Figura 6 – Banzos em montagem. Figura 7 – Garantindo medidas exatas.Figura 8 – Garantindo ângulos exatos. 13 Figuras Figura 9 – Montagem dos banzos e elementos verticais. Figura 10 – Colocação dos elementos diagonais. Figura 11 – Elementos colocados, treliça tipo Pratt. Figura 12 – Parte da treliça pronta. Figura 13 – Peças laterais pronta. Figura 14 – Vista de uma peça da estrutura. 14 Figuras Figura 15 – Fixação das peças sobre isopor para montagem. Figura 16 – Fixação das peças sobre isopor. Figura 17 – Fixação de elementos no banzo superior Figura 18 – Banzos superiores travados. Figura 19 – Banzos inferiores travados. Figura 20 – Diagonais ligam e travam banzos em “X”. 15 Figuras Figura 21 – Vista da treliça montada com cola em cura. Figura 22 – Treliça com diagonais horizontais fixas. Figura 23 – Vista superior da treliça Figura 24 – Peso de 32N para teste de resistência. Figura 25 – Teste com vão de 0.90m. 16 REFERÊNCIAS - https://rltengenharia.com.br - https://www.metalica.com.br - https://www.preciosonoxicorte.com.br
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