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Apostila de Contabilidade Publica 001

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CONTABILIDADE PÚBLICA
Objeto
O objeto de qualquer contabilidade é o Patrimônio. O da Contabilidade Pública é o Patrimônio Público, exceto os bens de domínio público ou de uso comum do povo, como: mares, lagoas, rios, praças, estradas, ruas, etc.
A NBCT 16.10 dispõe, a partir de 2011, “Os bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos públicos e aqueles recebidos em doação deverão ter seus registros lançados na contabilidade”.
São Bens públicos:
Os de uso comum do povo;
Os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
Os dominicais, constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real de cada uma dessas entidades.
Importante:
Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação na forma que a lei determinar;
Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observada a exigência da lei;
Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião;
O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido pela entidade a cuja administração pertencerem.
Objetivo
A NBC T 16.1 evidencia que o objetivo da contabilidade Pública é fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade pública, em apoio ao processo de tomada de decisão, para a adequada prestação de contas e o necessário suporte para a instrumentalização do controle social.
Campo de aplicação
O campo de aplicação da contabilidade pública é restrito à Administração Pública Direta (todos os entes da federação) e Indireta (somente aquelas sujeitas ao orçamento fiscal e da seguridade social).
Tabela 1 – Administração Direta
	Administração Direta
	Poder Executivo
	União, Estados e Municípios.
Presidência da República, seus Ministérios e Secretarias, Governadorias, Prefeituras e suas Secretarias.
	Poder Legislativo
	União, Estados e Municípios.
Senado Federal, Câmara dos Deputados e Câmara dos Vereadores, incluindo os Tribunais de Contas.
	Poder Judiciário
	União e Estados.
Todos os seus Tribunais, incluindo o Ministério Público.
Tabela 2 – Administração Indireta
	Administração Indireta
(somente aquelas sujeitas ao Orçamento Fiscal e da Seguridade Social)
	Autarquias, incluindo as Agências Reguladoras.
	Fundações Públicas.
	Empresas Dependentes
Importante:
As empresas dependentes são aquelas que recebem do ente controlador recursos financeiros para pagamento das despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.
Vale lembrar que a NBC T 16.1 inclui no campo de aplicação da contabilidade aplicada ao setor público os serviços sociais (SESC, SENAC, SESI, SENAI, etc.) e também as pessoas físicas que recebam subvenção, benefícios ou incentivo fiscal ou creditício de órgão público.
Exercício Financeiro
O exercício financeiro corresponde ao período de 12 meses (um ano) no qual o orçamento será executado. No Brasil, segundo o art. 34 da Lei nº 4.320/64, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil, iniciando-se em 1º de janeiro e findando em 31 de dezembro.
Regime Orçamentário e Regime Contábil
A Lei 4.320/64 em seu art. 35, determina o seguinte:
“Pertencem ao exercício financeiro:
I – as receitas nele arrecadadas;
II- as despesas nele, legalmente empenhadas.”
Esse artigo da Lei consagrou, sob o aspecto orçamentário, o regime misto para a Contabilidade aplicada à Administração Pública, no Brasil, ou seja, de caixa, para as receitas (as receitas nele arrecadadas pelo ingresso dos recursos financeiros) e o de competência, para as despesas (legalmente empenhadas).
5.1- Regime de Caixa
Nesse regime contábil são consideradas como receitas e despesas do exercício tudo o que se receber ou pagar durante o exercício financeiro, mesmo que sejam débitos e créditos referentes a outros exercícios.
5.2 – Regime de Competência
Nesse regime contábil, as receitas e despesas são apropriadas como do exercício em razão da data do respectivo fato gerador (cria a obrigação) e não da época em que ocorre a arrecadação ou o pagamento.
Contabilidade Pública X Contabilidade Geral
Tabela 3 – Diferenças Contabilidade Pública e Contabilidade Geral
	Aspectos
	Contabilidade Pública
	Contabilidade Geral
(Societária)
	Legislação
	Lei nº 4.320/64; Lei Complementar 101/00; Lei nº 10.180/01
	Lei nº 6.404/76; Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09
	Princípios
	Princípios de Contabilidade e Princípios Orçamentários
	Princípios de Contabilidade
	Registro
	Atos e Fatos Administrativos
	Fatos Administrativos
	Regime de Escrituração
	Regime de Competência.
Pelo enfoque orçamentário considera-se o regime misto, ou seja, de caixa para as receitas e Competência para as despesas.
	Regime de Competência
	Resultado
	Superávit ou déficit de gestão
	Lucro ou prejuízo do exercício
	Demonstrações Financeiras
	Balanço orçamentário, Balanço financeiro, Balanço Patrimonial e Demonstração das variações patrimoniais (obrigatórias pela Lei nº 4.320/64). Demonstração do Fluxo de Caixa (obrigatória pela Portaria STN 437/12). Demonstrações do PL (obrigatória apenas para as empresas estatais dependentes Portaria STN 437/12).
	Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração do Fluxo de Caixa e Demonstração do valor adicionado (se Cia. Aberta).
	Sistemas de Escrituração
	Orçamentário, Financeiro, Patrimonial e Compensação (Lei nº 4.320/64). Orçamentário, Patrimonial, Compensação e Custos (Portaria STN 437/12)
	Contas Financeiras e Patrimoniais registradas em um só sistema.
	Contas de Resultado
	Ingressos e Dispêndios
	Receitas e Despesas
Princípios Aplicados à Contabilidade Pública
7.1 – Entidade – Separa o patrimônio particular do Patrimônio da entidade, independentemente de este pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.
7.2 – Continuidade – Está fundamentado na ideia de que as entidades terão vida útil por prazo indeterminado, alcançando dessa forma os entes da Federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).
7.3 – Oportunidade – Refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações integras e tempestivas.
7.4 – Registro pelo valor original – Determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.
7.5 – Competência – Este é o princípio que apresenta certa polêmica com relação a Contabilidade Pública, tendo em vista que o art. 35 da Lei nº 4.320/64 estabelece: “pertencerão ao exercício financeiro às receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente empenhadas”, obrigando, na prática, a utilização do regime de caixa para as receitas e o de competência para as despesas pelo aspecto orçamentário.
7.6 – Prudência – Pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, evitando superestimar as receitas e subestimar as despesas.
7.7 – Atualização Monetária – Esse princípio foi revogado pela Resolução do CFC nº 1.282/10.
Exercícios.
Quanto à administração financeira, mais especificamente ao Exercício Financeiro, é correto afirmar:
O exercício financeiro coincidirá com o ano civil e pertencem a ele as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente empenhadas.
O exercício financeiro coincidirá com o ano comercial e pertencem a ele as receitas nele previstas e as despesas nelelegalmente liquidadas.
Apenas os restos a pagar, contendo as despesas empenhadas, mas pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas farão parte do exercício financeiro.
O exercício financeiro coincidirá com o ano comercial e pertencem a ele as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente empenhadas.
Consideram-se restos a pagar as despesas empenhadas e pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas.
Em relação aos princípios de contabilidade, considere:
Na aplicação dos princípios de contabilidade há situações concretas em que os aspectos formais devem prevalecer sobre a essência das transações.
O principio da competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.
Os princípios do registro pelo valor original, atualização monetária, competência e prudência são princípios de contabilidade.
O princípio da oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações integras e tempestivas.
De acordo com a resolução CFC nº 750/93 e alterações posteriores, está correto o que se afirma apenas em:
II e IV
I e III
II, III e IV
I e IV
I e II
Em relação à Contabilidade Aplicada ao Setor Público, em conformidade com as Normas Brasileiras de Contabilidade – NBC T 16, é correto afirmar que:
É o ramo da ciência contábil que aplica no processo gerador de informações, os princípios fundamentais de contabilidade e as normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público.
O objetivo e registrar os atos e fatos de naturezas orçamentárias, financeiras, patrimoniais e de compensação, demonstrados ao final do exercício o resultado apurado.
O objeto é registrar e controlar as alterações ocorridas no patrimônio das entidades públicas ou privadas, desde que recebam e apliquem recursos públicos.
O objetivo é registrar, controlar e avaliar a regularidade dos atos praticados pelas entidades que recebem, guardam, movimentem, gerenciem ou apliquem recursos públicos, inclusive no tocante aos aspectos contábeis da prestação de contas.
É o ramo da ciência contábil que sob os aspectos orçamentários, financeiros, patrimoniais e de compensação, aplica os princípios de competência para as despesas e caixa para as receitas, visando demonstrar, ao final do exercício, o superávit ou déficit apurado.
No que diz respeito a conceito, objeto, objetivo e campo de atuação da contabilidade governamental, assinale a opção correta.
Para efeito contábil, as pessoas físicas que recebam subvenção, benefício, ou incentivo fiscal ou creditício, de órgão público, não são consideradas como entidades do setor público.
A contabilidade aplicada ao setor público é o ramo da ciência contábil em que se aplicam, no processo gerador de informações, os princípios orçamentários e as normas contábeis direcionadas ao controle patrimonial de entidades públicas.
O objetivo da contabilidade aplicada ao setor público é fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, independentemente dos aspectos orçamentários.
O objeto da contabilidade aplicada ao setor público é o patrimônio público e privado de pessoas jurídicas que no período receberam recursos governamentais.
A contabilidade aplicada ao setor público fornece informações que auxiliam o processo de tomada de decisões por parte dos agentes e administradores públicos, a adequada prestação de contas e o suporte necessário para a instrumentalização do controle social.
Segundo a norma Brasileira de contabilidade nº 16.1 e conforme resolução CFC nº 1.128/08, alterada pela resolução CFC nº 1.268/09, a citação “o ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de informações, os princípios de contabilidade (Resolução CFC nº 1.282/10) e as normas contábeis direcionadas ao controle patrimonial de entidade do setor público”, a fim de “fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentários, econômicos, financeiros e físicos do patrimônio da entidade e suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle social”, cujo objeto é “o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis, onerados ou não, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados por aquelas entidades, que seja portador ou represente um fluxo de benefícios, presentes ou futuros, inerente a prestação de serviços ou à exploração econômica por entidades do setor e suas obrigações”, caracteriza a nova Contabilidade:
Avançada.
Gerencial
Governamental
Integral
Societária
O espaço de atuação do profissional de contabilidade que demanda estudo, interpretação, identificação, mensuração, avaliação, registro, controle e evidenciação de fenômenos contábeis, decorrentes de variações patrimoniais em entidades do setor público, e/ou de órgãos, fundos e pessoas jurídicas de direito privado, recebam, guardem, movimentem, gerenciem ou apliquem dinheiro, bens e valores públicos, na execução de suas atividades, equiparando-se para efeito contábil, às pessoas físicas que recebem subvenção, benefício ou incentivo fiscal ou creditício, de órgão público, no tocante aos aspectos contábeis da prestação de contas, na contabilidade pública, refere-se ao:
Ramo científico.
Método de custeio.
Sistema de custos.
Sistema de informações gerenciais.
Campo de aplicação.
Considerando o campo de aplicação da contabilidade à administração pública é correto afirmar que aquela NÃO se aplica no(as):
Autarquias
Empresas estatais dependentes
Fundações públicas de direito privado.
Empresas estatais não dependentes.
Poder legislativo.
Sobre a contabilidade pública, no Brasil, analise as afirmativas a seguir:
Consiste no ramo da contabilidade que estuda, orienta e demonstra a organização e a execução da fazenda pública, o patrimônio público e suas variações.
É disciplina que aplica, na administração pública, as técnicas de registros e apurações dos atos e fatos contábeis, em harmonia com as normas gerais do direito financeiro.
Segundo as especializaçõpes, classifica-se em contabilidade municipal, estadual e federal.
É atípica à administração das agências reguladoras e das empresas.
	São corretas apenas as afirmativas:
II.
III e IV
I, II e III
I, II e IV
II, III e IV.
Sobre a contabilidade pública no Brasil, analise as afirmativas a seguir:
Possui como objeto o conjunto de bens, direitos e obrigações, vinculados à administração pública federal, à estadual ou à municipal.
O exercício financeiro coincide com o ano civil, compreendendo o período de 01 de janeiro a 31 de dezembro.
Utiliza sistema misto de contas, compreendendo o regime de competência, o de caixa, e o orçamentário e o financeiro.
Aplica-se à administração das agências reguladoras.
	Está correto APENAS o contido em:
II.
III e IV.
I, II e III
I, II e IV.
II, III e IV.
A contabilidade pública é o ramo da ciência contábil que:
É aplicada a toda a estrutura da administração pública.
Administra toda a estrutura da administração pública.
É aplicada apenas à administração direta.
É aplicada apenas à administração indireta.
Aplica na administração pública as técnicas de registro dos atos e fatos administrativos, apurando resultado e elaborando relatórios periódicos.
No Brasil, pertencem ao exercício financeiro as:
Receitas nele lançadas.
Despesas nele fixadas e processadas.
Despesas nele empenhadas e liquidadas.
Despesas que nele tenham sido pagas.
Receitas nele arrecadadas.
Em relação aos princípios fundamentais da contabilidade, é correto afirmar:
Ocorrida a liquidação da entidade, os valoresdiferidos não poderão mais ser convertidos em despesas.
No recebimento de doação pela entidade, o registro ser feito pelo valor de mercado.
A apropriação de receitas e despesas é vinculada ao recebimento de numerário ou ao desembolso de caixa.
As variações patrimoniais somente são reconhecidas quando há certeza definitiva de sua ocorrência.
A utilização da moeda nacional nos registros contábeis assegura a representação dos valores das contas em unidades de poder aquisitivo constante.
Os tipos de entes a que se aplica a contabilidade pública:
Organizações da sociedade civil de interesse público.
Empresas públicas dependentes.
Sociedades de economia mista.
Associações beneficentes que tenham contrato com o poder público.
Fundações privadas de utilidade pública.
A contabilidade pública tem como objeto:
Relatórios exatos e precisos, para subsidiar a administração na tomada de decisões.
Patrimônio público e o controle orçamentário.
Os órgãos de controle interno e externo.
O patrimônio e os bens de domínio público.
Todas as instituições governamentais e particulares.
São características da contabilidade pública:
Regime contábil misto, apuração de lucro ou prejuízo e controle orçamentário rígido.
Resultado de acordo com a natureza das despesas, apuração de superávit ou déficit e controle orçamentário flexível.
Regime contábil de competência apuração de superávit ou déficit e controle orçamentário rígido.
Regime contábil misto, apuração de superávit ou déficit e controle orçamentário rígido.
Regime contábil de competência, apuração de superávit ou déficit e resultado de acordo com a natureza das despesas.
Os bens que a administração pública pode alienar são os classificados como:
Bens de uso comum.
Bens dominicais
Bens de uso especial.
Bens de uso de direito.
Bens flutuantes
Sobre a contabilidade pública no Brasil, NÃO podemos afirmar que:
É instrumento de registro e controle da execução do orçamento aprovado pelo poder legislativo.
Registra a fixação da receita e a previsão da despesa.
Não contabiliza praça e arruamentos.
Adota, para apuração de resultado, o regime contábil misto, isto é, regime de caixa para as receitas e de competência para despesas.
Adota o sistema de partidas dobradas.
Sobre o campo de aplicação da contabilidade pública no Brasil, podemos afirmar que:
Não inclui as empresas estatais de capital aberto (sociedade de economia mista).
Os Municípios, como esferas autônomas, não se submetem aos ditames da Lei nº 4.320/64.
Inclui o sistema “S” (SENAI, SESC, SESI, etc.) por receberem recursos parafiscais.
Inclui a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), conforme definido na Constituição Federal de 1988.
Não inclui as fundações públicas.
O regime orçamentário da receita é estabelecido:
Pela sua previsão
Pela sua arrecadação.
Pela sua inscrição como dívida ativa.
Pelo seu recolhimento
Pelo seu lançamento.
O exercício financeiro compreende:
12 meses consecutivos quaisquer;
12 meses coincidindo com o ano-calendário.
18 meses consecutivos.
18 meses coincidindo com o ano civil.
24 meses consecutivos.
�
SERVIÇO PÚBLICO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 
Serviço Público.
	É o conjunto de atividades e bens que são exercidos ou colocados à disposição da coletividade, visando a abranger e a proporcionar o maior grau possível de bem-estar social ou de prosperidade pública.
Gerais ou Universais – O Estado identifica a necessidade coletiva e, sem que ninguém lhe peça, cria executa o serviço. A necessidade dos serviços não é de todos, mas todos devem pagá-lo. Esse pagamento será exigido pelo Estado na forma de imposto.
Particulares, especiais ou específicos – Os cidadãos pedem espontaneamente ou são obrigados a pedi-los, tendo por consequência a possibilidade de se utilizar deles individualmente. Esses serviços são chamados de indivisíveis e seu pagamento será feito na forma de taxa.
Os serviços públicos são todos aqueles:
I. 	Prestados exclusivamente pelo Estado;
II.	Delegados por Concessão ou por Permissão;
III.	De utilidade mista.
Tabela 4 – Serviços Públicos
	Serviços Privados do Estado
	Competem exclusivamente ao Estado
	Serviços de Utilidade Pública
	Serviços prestados por delegação
	Prestação de Serviço Mista
	Serviços prestados pelo Estado como seu dever, ou por pessoa física ou jurídica de caráter privado, independente de delegação para tanto.
Serviços Privativos do Estado
São as atividades exercidas diretamente pelo Estado, que, por sua natureza, exigem centralização e exclusividade, pois satisfazem necessidades de subsistência da coletividade. Exemplos: Relações diplomáticas e consulares; defesa e segurança do territórioi nacional; emissão de moeda; poder de policia e segurança pública, etc.
Serviços de Utilidade Pública
São os serviços públicos prestados por delegação do poder público, sob condições fixadas por ele, em que prevalece o principio da boa-fé e lealdade para com os administradores em toda a atividade administrativa. 
Os serviços de Utilidade pública podem ser prestados das seguintes formas:
Por Concessão - é a delegação contratual ou legal da execução de um serviço público. Procedimento pelo qual uma pessoa de direito público (Autoridade concedente) confia, mediante delegaçlão contratual, a uma pessoa jurídica (Concessionário) o encargo de explorar um serviço público. Exemplos: fornecimento de energia elétrica, abastecimento de água, comunicações telefônicas, radiodifusão, ou serviços de transporte coletivo, etc.
Por permissão – É aquele pelo qual o Poder Público (Autoridade Permitente), concede em caráter precário, a uma pessoa de direito privado (Permissionário), a título gratuito ou oneroso, a exploração de um serviço público. Exemplo: Colocação de banca para venda de jornais em via pública, os serviços de transportes coletivos, quando não forem outorgados pelo ato convencional de concessão, etc.
Prestação de Serviço Mista.
São as atividades prestadas pela Administração, por seu dever de Estado, que também podem ser executadas por pessoa jurídica de caráter privado, independentemente de delegação para tanto. Exemplo: Secretaria de educação e entidades de ensino particulares: Previdência pública e privada, Hospitais públicos e privados.
Administração Pública.
É todo aparelhamento do ente Público, ordenado para gerir serviços públicos, visando a satisfação das necessidades da sociedade.
2.1. Organização Político-Administrativa Brasileira
	Pode-se afirmar que a organização político-administrativa brasileira é a de um Estado Federal e caracteriza-se pela união indissolúvel dos Estados membros, dos municípios e do Distrito Federal.
2.2. Estruturação
	O campo de atuação da Administração pública compreende os órgãos da administração direta e os da administração indireta.
2.3. Administração Direta
	Abrange a estrutura administrativa dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
2.4. Administração Indireta
	Atividade administrativa descentralizada exercida por entidades com personalidade jurídica de direito público ou privado, vinculadas a um órgão da Administração Direta, criadas ou autorizadas por lei específica, com a função de prestar serviço público ou de interesse público, para satisfação do Estado e das necessidades coletivas.
Tabela 5 – Entidades da Administração Indireta
	Administração Indireta
	Autarquias, incluindo as Agências Reguladoras
	Empresas Públicas
	Fundações
	Sociedades de Economia Mista
2.5.1. Autarquias – é uma entidade criada por lei, com personalidade jurídica de direito público, com patrimônio e receitas próprias, para executar atividades típicas da Administração Pública, ou seja, atribuições estatais específicas. Exemplos: Conselhos de classe, Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários, INSS, etc.
2.5.2 Entidades Paraestatais – Sãopessoas jurídicas de direito privado, cuja criação é autorizada por lei, com patrimônio Público ou misto, para a realização de atividades, obras ou serviços de interesse coletivo, sob normas e controle público. São elas: Empresas Públicas, Fundações e Sociedades de Economia Mista.
2.5.2.1. Empresa Pública – Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivamente governamental, criação autorizada por lei, para exploração da atividade econômica ou industrial, que o governo seja levado a exercer por força de contingência ou conveniência administrativa. Exemplo: Casa da Moeda do Brasil, Caixa Econômica Federal, Imprensa Oficial, etc.
2.5.2.2. Fundações – Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio, criação autorizada por lei, escritura pública e estatuto registrado e inscrito no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, com objetivos de interesse coletivo, geralmente de educação, ensino, pesquisa, assistência social, com personificação de bens públicos, sob amparo e controle permanente do Estado. Exemplo: Fundação nacional do Indio, Fundação Osvaldo Cruz, etc.
2.5.2.3. Sociedade de Economia Mista – Entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio, criação autorizada por lei para exploração de atividade econômica ou serviço, com participação do Poder Público e de particulares no seu capital e na sua administração. Exemplo: Petrobras, Banco do Brasil, etc.
Exercícios
Assinale as assertivas abaixo sobre Contabilidade Pública:
Consideram-se serviços públicos o conjunto de atividades e bens que são exercícios ou colocados à disposição da coletividade, visando abranger e proporcionar o maior grau possível de bem-estar social ou da prosperidade pública.
O poder público reserva-se o direito de fiscalizar e também regulamentar os serviços, fixando unilateralmente o funcionamento, organização e forma de prestação de serviço. Se houver necessidade, essas atribuições podem ser modificadas pelo Estado, sempre que o interesse público o exigir, para melhor atendimento e adequação dos serviços, bem como pode também revogar a concessão, caso o concessionário não cumpra eficientemente a delegação concedida. O principio da publicidade indica que a administração deve dispensar idêntico tratamento a todos os administrados que se encontrem na mesma situação jurídico.
A administração Indireta ou Descentralizada é aquela atividade administrativa, caracterizada como serviço público ou de interesse público, transferida ou deslocada do Estado, para outra entidade por ela criada, ou cuja criação é por ela autorizada.
A contabilidade pública é um dos ramos mais complexos da ciência contábil e tem por objetivo captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam as situações orçamentárias, financeiras e patrimoniais das entidades com fins lucrativos.
		Estão corretas apenas as afirmativas:
I, II, III e IV
I, II e III
II, III e IV
I, III e IV
III e IV
São empresas públicas:
As autarquias.
As agências reguladoras
As fundações públicas.
Aquelas constituídas por Lei, com patrimônio do Estado e da iniciativa privada.
Aquelas constituídas por Lei, com patrimônio exclusivo do Estado.
Uma agência reguladora e uma organização social, respectivamente:
Integra a administração direta e integra a administração indireta.
Integra a administração indireta e integra a administração indireta.
Integra a administração indireta e não integra a administração pública.
Não integra a administração pública e integra a administração indireta.
Não integra a administração pública e não integra a Administração pública.
A organização administrativa brasileira tem como característica a:
Não previsão de estruturas descentralizadas.
Personificação de entes integrantes da administração indireta.
Ausência de relações de hierarquia.
Ausência de mecanismos de coordenação e de controle finalístico.
Inexistência de entidades submetidas a certas regras de direito privado.
Nos termos do tratamento legal da matéria, a:
Concessão e a permissão de serviços públicos são contratos.
Concessão de serviços públicos é contrato, mas a permissão é ato unilateral.
Permissão de serviços públicos é contrato, mas a concessão é ato unilateral.
Concessão e a permissão de serviços públicos são atos unilaterais.
Concessão de serviços públicos é contrato e a permissão de serviços não mais existe.
Uma empresa pública, que seja prestadora de serviços públicos:
Tem personalidade jurídica de direito público.
Não necessita de lei autorizando a criação de subsidiária suas.
É isenta do pagamento de impostos.
Não necessita de lei autorizando sua criação.
Responde objetivamente por danos que seus agentes, prestando o serviço, causem a terceiros.
Os serviços públicos que a administração presta sem ter usuários determinados (uti universalis), diferenciam-se daqueles prestados individualmente (uti singuli) porque:
São divisíveis, ou seja, sua utilização é mensurável.
Têm usuários determinados.
Geram direito subjetivo à sua obtenção.
Satisfazem indiscriminadamente a população.
São remunerados por meio de tarifa.
As organizações sociais são:
Órgãos pertencentes à administração direta, tendo por objeto o desenvolvimento de atividades relacionadas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e a preservação do meio ambiente, à cultura e a saúde.
São pessoas da administração indireta, pois são organizações particulares que integram a estrutura governamental.
Fundações de direito público, voltadas ao desenvolvimento de atividades sociais previstas na lei ou decreto que as cria.
Uma nova forma societária ou uma modalidade especial de pessoa jurídica.
Pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que, preenchendo os requisitos legais, podem celebrar contratos de gestão com o poder público para a formação de parceria no fomento e execução de determinadas atividades.
As entidades dotadas de persolidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio, criação autorizada por lei, escritura pública e estatuto registrado em cartório, com objetivos de interesse coletivo, geralmente de educação, ensino, pesquisa, sob amparo e controle permanente do Estado, são denominadas:
Fundações.
Empresa pública.
Autarquias.
Sociedades de Economia mista.
Empresa privada.
As autarquias federais, pela sua natureza, são consideradas pessoas:
Políticas.
Administrativas, com personalidade jurídica de direito privado.
Jurídicas de direito privado.
Administrativas, sem personalidade jurídica própria.
Jurídicas de direito público.
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ORÇAMENTO PÚBLICO
Conceito
É o instrumento que dispõe o serviço público, em qualquer de suas esferas, para expressar, em determinado período de tempo, o seu programa de atuação, discriminando a origem e o montante dos recursos a serem obtidos, bem como os dispêndios a serem efetuados. É a materialização da ação planejada do Estado na manutenção de suas atividades e na execução de seus projetos.
Tipos de orçamento
Legislativo (CF 1891) – é o tipo utilizado em países parlamentaristas, no qual a elaboração, a votação e a aprovação do orçamento são de competência do poder Legislativo cabendo ao executivo a sua execução.
Executivo (CF 1937) – é o tipo utilizado em países onde impera o poder absoluto, no qual a elaboração, a aprovação, a execução e o controle do orçamento são da competência do poder executivo.
Misto (CF 1988) – este tipo é utilizado nos países cujas funções legislativas são exercidas pelo congresso ou parlamento, sendo sancionado pelo chefe do poder executivo. Sua elaboração e execução é de competência do poder executivo, cabendo ao poder legislativo sua votação e seu controle. Este é o tipo utilizado atualmente no Brasil, previsto na constituiçãofederal de 1988.
Aspectos do Orçamento
Aspecto político – que diz respeito à sua característica de Plano de Governo ou Programa de Ação do grupo ou facção partidária que detém o poder.
Aspecto Jurídico – é o que define a Lei Orçamentária no conjunto de Leis do país e constitui um aspecto bastante discutido, uma vez que para alguns autores o orçamento é sempre uma lei; para outros tanto pode ser uma lei, como um mero ato administrativo; e, finalmente, para outros, o orçamento nunca é uma lei.
Aspecto econômico – é o resultado da evolução das características políticas do orçamento. Se o orçamento público é peça fundamental ao cumprimento das finalidades do Estado, não há dúvida de que deverá observar que o melhor plano é aquele que resulta em maior produção com menor gasto.
Aspecto financeiro – caracterizado pelo fluxo monetário das entradas das receitas e das saídas das despesas, meio efetivo e normal da execução orçamentária.
Classificação do Orçamento
4.1- Orçamento tradicional
É o processo orçamentário em que somente uma dimensão do orçamento é explicitada, qual seja, objeto de gasto. Esse orçamento também é conhecido como Orçamento Clássico.
As características principais do Orçamento Tradicional são:
As decisões orçamentárias são tomadas tendo em vista as necessidades das unidades organizacionais.
Ênfase no acréscimo de gastos em relação ao orçamento anterior.
Revisão percentual dos quantitativos financeiros pretéritos para despesas e receita.
Na elaboração do orçamento, são consideradas as necessidades financeiras das unidades organizacionais.
Ênfase nos aspectos contábeis e legais da gestão.
Inexistem sistemas de acompanhamento e medição do trabalho, assim como dos resultados.
O controle visa avaliar a honestidade dos agentes governamentais e a legalidade no cumprimento do orçamento.
4.2 – Orçamento Base-zero.
A elaboração desta espécie de orçamento é feita a partir de dados físicos, não considerando gastos supérfluos. Sua principal qualidade é a revisão critica das despesas efetuadas em período passado.
As características principais do Orçamento Base-zero são:
Justificativa de todas as atividades a serem desenvolvidas e dos recursos solicitados no exercício.
Revisão crítica dos gastos tradicionais de cada unidade orçamentária.
Estimativa de custos para o exercício subsequente partido de uma nova base.
Facilitar a escala de prioridades na alocação de recursos.
4.3 – Orçamento Programa
Orçamento que expressa, financeira e fisicamente, os programas de trabalho de governo, possibilitando a integração do planejamento com o orçamento; a quantificação de objetivos e a fixação de metas; as relações insumo-produto; as alternativas programáticas; o acompanhamento físico-financeiro; a avaliação de resultados e a gerência por objetivos.
As características principais do Orçamento-programa são:
Análise minuciosa das ações que o governo realiza.
Integração planejamento- orçamento.
O orçamento é o elo entre o planejamento e as funções executivas da organização.
Avaliação de resultados.
As decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas das alternativas possíveis.
Na elaboração do orçamento, são considerados todos os custos dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício.
Acompanhamento físico financeiro
O controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações governamentais.
Ciclo Orçamentário
O ciclo orçamentário, ou processo orçamentário, pode ser definido como um processo contínuo, dinâmico e flexível, através do qual se elabora, aprova, executa, controla e avalia os programas do setor público nos aspectos físico e financeiro, corresponde, portanto, ao período de tempo em que se processam as atividades típicas do orçamento público.
Identificam-se, basicamente, quatro etapas no ciclo ou processo orçamentário:
Elaboração da proposta orçamentária: a elaboração do orçamento, em conformidade com o disposto em Lei de Diretrizes Orçamentárias, compreende a fixação de objetivos concretos para o período considerado, bem como o cálculo dos recursos humanos, materiais e financeiros, necessários à sua materialização e concretização.
Estudo / Discussão e Aprovação da Lei do Orçamento: esta fase compete ao Poder Legislativo e baseia-se na necessidade de que o povo, por meio de seus representantes, intervenha na decisão de suas próprias aspirações, bem como na maneira de alcançá-las.
Execução orçamentária e financeira: a execução do orçamento constitui a concretização anual dos objetivos, diretrizes e metas determinadas para o setor público, no processo de planejamento integrado, e implica a mobilização de recursos humanos, materiais e financeiros.
Avaliação ou Controle: refere-se à organização, aos critérios e trabalhos destinados a julgar o nível dos objetivos fixados no orçamento e as modificações nele ocorridas durante a execução, além de referir-se à eficiência com que se realizam as ações empregadas para tais fins e o grau de racionalidade na utilização dos recursos correspondentes.
Instrumentos de Planejamento e Orçamento
6.1 – Plano Plurianual (PPA)
É um plano de médio prazo, por meio do qual procura-se ordenar as ações do governo que levam ao atingimento dos objetivos e metas fixados para um período de quatro anos, situados entre o segundo ano do mandato do responsável pela sua elaboração e o primeiro ano do mandato subsequente.
É um instrumento constitucional utilizado para o planejamento estratégico, estabelecendo, de forma regionalizada, diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para:
Despesas de capital e os correspondentes custos de operação e manutenção;
Programas de duração continuada (cuja duração ocorra por mais de um exercício).
6.2 – Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
Esta Lei tem a finalidade de nortear a elaboração dos orçamentos anuais, compreendidos aqui o Orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas e o orçamento de seguridade social, de forma a adequá-los às diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública.
Compreendem as metas e prioridades da Administração Pública, incluindo as despesas de Capital para o exercício financeiro subsequente, tendo como objetivos fundamentais:
Orientar a elaboração da lei orçamentária anual, bem como sua execução;
Dispor sobre as alterações na legislação tributária;
Estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
6.3 – Lei Orçamentária Anual (LOA)
Para viabilizar a concretização das situações planejadas no Plano Plurianual e, obviamente, transformá-las em realidade, obedecida a Lei de Diretrizes Orçamentárias, elabora-se o Orçamento Anual. Em que são programadas as ações a serem executadas, visando a alcançar os objetivos propostos. Essa Lei define as prioridades contidas no PPA e as metas que deverão ser atingidas naquele ano. Estima as receitas e autoriza as despesas de acordo com a previsão de arrecadação que compreende:
O Orçamento Fiscal – Demonstra a ação governamental dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, seus fundos, órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta, excluídos:
- Os investimentos das empresas;
- Os órgãos, fundos e entidades vinculadas ao sistema de seguridade social.
O orçamento de Investimento das Empresas – Aquelas em que a administração pública detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto. Detalha as fontes de recursos e a programação de seus investimentos, discriminando as receitas e despesas operacionais a fim de evidenciar o déficit ou superávit resultante.
O orçamento da Seguridade Social – Compreende as ações integradas dos poderes públicos e destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, previdência e assistência social.
Tabela 6 – Vigência e Encaminhamento do PPA, LDO e LOA
	
	
	Encaminhamento do Projeto
	InstrumentoVigência
	Proposta do Executivo ao Legislativo
	Devolução ao Executivo para Sanção
	Plano Plurianual PPA
	Quadrienal
Do 2º ano do mandato até o 1º ano do mandato subsequente
	4 meses antes do término do 1º exercício financeiro do mandato (31 de agosto)
	Até o encerramento da sessão legislativa em que for encaminhado (22 de dezembro).
	Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO
	Anual
Da sua publicação até o término do exercício que orienta.
	8 meses e meio antes do término do exercício financeiro (15 de abril).
	Até o encerramento do 1º período da sessão legislativa (17 de julho).
	Lei Orçamentária Anual
LOA
	Anual
No exercício financeiro ao qual se refere
	4 meses antes do término do exercício financeiro (31 de agosto).
	Até o encerramento da sessão legislativa (22 de dezembro).
Importante: O não envio da proposta orçamentária no prazo estabelecido e a falta de votação do orçamento acarretam:
Caso o Legislativo não receba a proposta orçamentária no prazo, fica automaticamente considerada a proposta (Lei) anterior.
Caso o Legislativo não aprove a proposta antes do início do exercício, o Poder Executivo realizará suas despesas com base nos duodécimos do valor estimado.
O Congresso deverá ser convocado extraordinariamente por se tratar de matéria cuja votação deve ser efetuada antes do início do exercício financeiro.
Princípios Orçamentários
Os princípios Orçamentários são as regras fundamentais que funcionam como norteadoras da prática orçamentária. São um conjunto de premissas que devem ser observadas durante cada etapa da elaboração do orçamento.
Tabela 7 – Aspectos dos Princípios Orçamentários
	Princípios Orçamentários
	Gerais (Receitas e Despesas)
	Específicos
	Substanciais
	Formais
	Receitas
	Anualidade
	Especificação
	Não afetação da receita
	Unidade
	Programação
	Legalidade
	Universalidade
	Publicidade
	
	Equilíbrio
	Clareza
	Despesas
	Exclusividade
	Uniformidade
	Precedência
Anualidade ou Periodicidade – O orçamento deve ser elaborado e autorizado para execução em um período determinado de tempo (exercício financeiro).
Unidade ou Totalidade – O orçamento deve ser uno: a lei orçamentária anual compreenderá o orçamento fiscal referente aos poderes públicos, seus fundos, órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta, inclusive fundações e ainda o orçamento da seguridade social.
Universalidade – O orçamento deve compreender as receitas e os gastos necessários para a manutenção dos serviços públicos. Isso possibilita controle parlamentar sobre todos os ingressos e dispêndios administrados pelo ente público Todas as receitas e despesas constarão da lei de orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.
Equilíbrio – Neste princípio fica evidente que os valores autorizados para a realização das despesas no exercício deverão ser compatíveis com os valores previstos para a arrecadação das receitas. Esse princípio estabelece que o montante da despesa autorizada em cada exercício financeiro não poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo período. Havendo reestimativa de receitas com base no excesso de arrecadação e na observação da tendência do exercício, pode ocorrer a abertura de crédito adicional. Nesse caso, para fins de atualização da previsão, devem ser considerados apenas os valores utilizados para a abertura de crédito adicional.
Exclusividade – A Lei orçamentária não poderá conter dispositivo estranho à fixação das despesas e previsão das receitas. Tal princípio tem por objetivo impedir a prática, muito comum no passado, de inclusão de dispositivos de natureza diversa de matéria orçamentária, ou seja, previsão da receita e fixação da despesa. Não se inclui nessa proibição:
A autorização para abertura de crédito suplementares;
A contratação de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita (ARO);
A autorização para destinação do superávit ou cobertura do déficit.
Especificação ou Especialização – são vedadas as autorizações globais, tanto para arrecadar tributos como para aplicar os recursos financeiros. O plano de cobrança dos tributos e o programa de custeio e investimentos deverão ser expostos pormenorizadamente.
O princípio da especificação conforme maior transparência ao processo orçamentário, possibilitando a fiscalização parlamentar, dos órgãos de controle e da sociedade, inibindo o excesso de flexibilidade na alocação dos recursos pelo poder executivo. Além disso, facilita o processo de padronização e elaboração dos orçamentos, bem como o processo de consolidação das contas.
Publicidade – Este princípio diz respeito à garantia da transparência e pleno acesso a qualquer cidadão às informações sobre a utilização dos recursos arrecadados dos contribuintes. O orçamento deve ser objeto de publicidade em sua preparação, em sua discussão legislativas, em sua execução e em seu controle financeiro.
Programação – O orçamento deve ter o conteúdo e a forma de programação. Os programas de trabalho de cada um dos órgãos governamentais visa à concretização dos objetivos, diretrizes e metas definidos no Plano Plurianual – PPA.
Clareza – O orçamento deve ser claro e compreensível para qualquer indivíduo, sem, no entanto, descuidar das exigências da técnica orçamentária, especialmente em matéria de classificação das receitas e despesas.
Uniformidade – O orçamento deve conservar estrutura uniforme por meio dos distintos exercícios, permitindo uma comparação ao longo do tempo.
Não afetação da receita – Todos os recursos devem ser recolhidos a uma caixa única do Tesouro, sem discriminação quanto à sua destinação. A Constituição de 1988 só consagrou este princípio as receitas provenientes de impostos, vedando a sua vinculação a determinado órgão, fundo ou despesa. As ressalvas estabelecidas pela Constituição estão relacionadas à repartição do produto da arrecadação dos impostos (Fundo de Participação dos Estados – FPE – e dos municípios – FPM – e fundos de Desenvolvimento das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste), à destinação de recursos para as áreas de saúde e educação, além do oferecimento de garantias às operações de crédito por antecipação de receitas. Trata-se de medida de bom-senso, uma vez que possibilita ao administrador público dispor dos recursos de forma mais flexível para o atendimento de despesas em programas prioritários.
Legalidade – Apresenta o mesmo fundamento do princípio da legalidade aplicado à Administração Pública, segundo o qual cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, se subordina aos ditames da lei.
Precedência – A autorização prévia das despesas constitui um ato obrigatório para o Poder Legislativo.
Exercícios.
Qual das alternativas apresenta corretamente uma afirmação sobre orçamento-programa?
A alocação de recursos visa à aquisição de meios.
A estrutura do orçamento dá ênfase aos aspectos contábeis de gestão.
O orçamento é o elo entre o planejamento e as funções e4xecutivas da organização.
Principais critérios classificatórios: unidades administrativas e elementos.
O controle visa avaliar a honestidade dos agentes governamentais e a legalidade no cumprimento do orçamento.
Qual princípio orçamentário que deve conter todas as receitas e todas as despesas do estado e está claramente incorporado na legislação orçamentária brasileira, podendo ser constatado na Lei 4320/64, conforme texto abaixo, o dever de cumprimento a regra?
“Art. 2º. A Lei do orçamento conterá a discriminação da receita e despesa, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios da”:
Modalidade
Universalidade
Competência
Controle interno
Organização
O instrumento de gestão em que se registra o ato pelo qual o poder legislativo autoriza ao poder executivo, por certo período de tempo e, em pormenores as receitas a serem arrecadadas, e fixaas despesas a serem realizadas no exercício financeiro vindouro, objetivando a continuidade, eficácia, eficiência, efetividade e a economicidade dos serviços prestados à sociedade, denomina-se orçamento:
Estático
Público
Financeiro
Operacional
Flexível
O orçamento que enfatiza os fins, em vez de os meios, e que a base fundamental é o planejamento, em vez de ser apenas um instrumento contábil de controle, é o orçamento:
Programa
Base-zero
Clássico
Tradicional
Legislativo
No ciclo orçamentário, as audiências públicas, emissão de parecer preliminar, proposição de emendas, emissão de relatório setoriais, de relatórios da comissão mista e relatório geral do congresso são etapas do processo de:
Controle
Tomada de contas
Elaboração
Execução
Aprovação
No ciclo orçamentário, a apresentação das propostas orçamentárias dentro da estrutura programática da despesa, por meio de programas de trabalho, projetos, atividades e operação especial, é competência:
Da Secretaria do orçamento federal.
Do órgão setorial.
Do ministério do planejamento, orçamento e gestão.
Da presidência da república.
Da unidade orçamentária.
A avaliação de desempenho dos programas, a emissão de parecer prévio e o julgamento das contas dos gestores, no âmbito federal, são competências:
Do TCU – Tribunal de Contas da União.
Do TCE – Tribunal de Contas do Estado.
Do TCM – Tribunal de Contas do Município.
Do Ministério Público.
Da AGU – Auditoria Geral da União.
O projeto de lei que deve ser enviado pelo presidente da república ao congresso nacional até o dia 31 de agosto do primeiro ano de seu mandato, que define as prioridades do governo pelo período de quatro anos, e que contém as diretrizes, objetivo e metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital, e outras delas decorrentes, e para as relativas aos programas de duração continuada, refere-se:
À LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias.
À LOA – Lei Orçamentária Anual.
Ao PPA – Plano Plurianual.
Ao PAC – Programa de Aceleração do Crescimento.
Ao PNDE – Plano Nacional de Desenvolvimento Econômico.
Conforme a Constituição Federal vigente, a Lei que estabelece as prioridades para o exercício financeiro subsequente, orienta a elaboração, do orçamento, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras de fomento, bem como define as metas e prioridades em termos de programas a executar pelo governo é a Lei:
Do Orçamento Anual
Do Plano Plurianual
Da Responsabilidade Fiscal
De Diretrizes Orçamentárias
Da Seguridade Social
Segundo o parágrafo 5º do art. 165 da Constituição Federal de 1988, bem como o art. 5º da Lei de Responsabilidade Fiscal, o projeto de lei que compreende os orçamentos fiscal, de investimento das empresas que a União detenha o controle acionário e da seguridade social, refere-se:
À LOA – Lei Orçamentária Anual
Ao PPA – Plano Plurianual
À LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
À LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal
À LDBE – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Em Relação a Lei Orçamentária Anual da União é correto afirmar que:
A lei compreenderá o orçamento de investimento das empresas das quais a União participe do capital com direito a voto, mesmo que não tenha o controle.
O orçamento da seguridade social terá, entre outras funções, a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
O projeto de lei orçamentária anual não poderá sofrer emendas no Congresso Nacional
A lei, após aprovada pelo Congresso Nacional, deverá ser devolvida para a sanção do Presidente da República até 15 de janeiro do exercício a que se referir.
O projeto da lei será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
A respeito do orçamento público analise as afirmações abaixo:
A regra geral em matéria orçamentária é que não devam constar do orçamento elementos estranhos à previsão da receita e fixação da despesa, embora possa haver algumas exceções permitidas pela legislação.
O orçamento é elaborado através de projeto de lei submetido ao Poder Executivo pelo Poder Legislativo.
O orçamento tradicional é instrumento eficiente para compatibilizar as programações anuais com o Plano de Trabalho do Governo.
O orçamento base-zero exige que todas as despesas das unidades orçamentárias sejam detalhadamente justificadas a cada ano.
Estão corretas apenas:
I e II
I e III
II e III
I e IV
II e IV
O Orçamento-programa tem como característica principal:
Dar ênfase ao objeto do gasto.
Promover a ampla integração da sociedade civil no processo de discussão da elaboração da peça orçamentária.
Incentivar que a fixação das despesas das unidades orçamentárias sejam baseadas nas realizadas no ano anterior acrescidas de um percentual que refletirá a inflação esperada.
Ser um instrumento de fiscalização dos gastos do Poder Executivo pelo Poder Legislativo.
Efetuar a integração entre o planejamento do Governo e orçamento anual.
Em relação à elaboração, discussão, votação e aprovação da proposta de Lei orçamentária da União é correto afirmar que:
Somente o Poder Executivo tem autonomia para elaborar sua proposta orçamentária
A Lei Orçamentária Anual da União poderá ser remetida ao Congresso Nacional sob a forma de Medida Provisória.
O projeto de lei orçamentária deve ser apreciado pelas duas casas do Congresso Nacional na forma do Regimento Comum.
A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda é o órgão encarregado de encaminhar o projeto de lei orçamentária ao Congresso Nacional.
O Congresso Nacional pode aprovar emenda ao Orçamento para aumentar a despesa fixada para um órgão público, mesmo que ela seja incompatível com o Plano Plurianual.
A execução da Lei Orçamentária Anual da União sofrerá o controle:
Do Banco Central e do Ministério da Fazenda
Do Poder Legislativo com o auxilio do Tribunal de Contas da União
Somente pelo sistema de controle interno de cada Poder
Pela Secretaria de Orçamento e Finanças (SOF) do Ministério do Planejamento.
Pela Secretaria da Casa Civil da Presidência da República.
O Programa Plurianual deverá:
Dispor sobre metas de arrecadação para o período de sua vigência, demonstradas de forma regionalizada.
Ter vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente.
Ter seu projeto de lei encaminhado ao Poder Legislativo até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro.
Estabelecer diretrizes e metas da administração pública para as despesas de custeio no prazo de sua vigência.
Conter anexos de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.
A Lei das Diretrizes Orçamentárias:
Deverá fixar as despesas de capital para os quatro exercícios seguintes a que se referir;
Deverá ter seu projeto de lei encaminhado ao Poder Legislativo até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro;
Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento;
Conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos pela Lei Orçamentária anual;
Conterá Anexo de Riscos Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas as receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e apara os dois seguintes.
Em relação a Lei Orçamentária Anual da União é correto:
A lei compreenderá o orçamento de investimentos das empresas das quais a União participe do capital com direito a voto,mesmo que não tenha o controle.
O orçamento da Seguridade Social terá, entre suas funções, a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
O projeto da lei orçamentária anual não poderá sofrer emendas no Congresso Nacional.
A lei após aprovada pelo Congresso Nacional deverá ser devolvida para sanção do Presidente da República até 15 de janeiro do exercício a que se referir.
O projeto da lei será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
Em relação ao princípio orçamentário da unidade, é correto afirmar:
Todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa, a Lei Orçamentária Anual – LOA
A Lei Orçamentária Anual, em cada exercício financeiro, deverá conter todas as receitas, inclusive as extraorçamentárias.
Todas as receitas previstas e despesas fixadas, inclusive as operações de créditos por antecipação de receitas, em cada exercício financeiro, devem integrar o orçamento fiscal, a seguridade social e de investimento das estatais.
A Lei Orçamentária Anual deverá conter todas as receitas e despesas, para um período de doze meses.
A Lei Orçamentária não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e a fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito autorizadas em Lei.
O Plano Plurianual é um instrumento que expressa o planejamento para quatro anos. Assim, no âmbito federal, o projeto do Plano Plurianual será encaminhado até:
Quatro meses antes do encerramento do segundo exercício financeiro de mandato presidencial e devolvido para sanção até o encerramento da seção legislativa.
Três meses antes do encerramento do segundo exercício financeiro de mandato presidencial e devolvido para sanção até trinta dias do encerramento da sessão legislativa.
Quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro de mandato presidencial e devolvido para a sanção até o encerramento da sessão legislativa
Cento e oitenta dias antes do encerramento do primeiro exercício financeiro de mandato presidencial e devolvido para sanção até trinta dias do encerramento da sessão legislativa.
Quatro meses antes do encerramento do último ano de mandato presidencial e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
O instrumento constitucional de planejamento que estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para as despesas de capital, e outras dela decorrentes, e para os programas de duração continuada, denomina-se:
Lei de Diretrizes Orçamentárias
Lei Orçamentária Anual
Orçamento Fiscal
Orçamento de Investimento
Plano Plurianual
Lei de iniciativa do poder executivo que compreenderá dentre outras, as metas e prioridades da Administração Pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, denomina-se:
Plano Plurianual
Orçamentária Anual
Programação de Investimentos
Diretrizes Orçamentárias
Orçamento de Custeio de Capital
Analise as afirmações abaixo, relativas ao ciclo orçamentário no Brasil:
O Plano Plurianual tem sua vigência iniciada no primeiro dia do segundo ano de mandato do Chefe do Poder Executivo e terminada no último dia do primeiro ano do mandato seguinte.
A Lei das Diretrizes Orçamentárias estabelecerá a política de aplicação de recursos das agências financeiras oficiais de fomento.
O projeto de Lei Orçamentária Anual deve ser apreciado pelas duas casas do Congresso Nacional em sessões separadas.
Nenhum projeto de investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Plano Plurianual ou sem Lei que autorize a inclusão.
É correto o que consta apenas em:
I
I e II
I, II e IV
II e III
III e IV
É característica do orçamento-programa a:
Ênfase nos aspectos contábeis e legais da gestão.
Prioridade para as necessidades financeiras das unidades gestoras.
Análise minuciosa das ações que o governo realiza
Distribuição de recursos segundo os objetos do gasto
Elaboração empírica, com base no que foi gasto no exercício anterior
De acordo com o principio orçamentário da universalidade:
Todas as receitas e despesas devem constar da Lei Orçamentária, para fins de controle pelo Poder Legislativo.
A Lei Orçamentária Anual não pode conter dispositivo estranhos à previsão da receita e à fixação da despesa.
As receitas e despesas devem constar do orçamento pelos seus valores brutos, vedadas quaisquer deduções.
Deve haver apenas uma única Lei Orçamentária Anual para cada esfera do governo.
A receita de impostos não pode estar vinculada a órgãos, fundos ou despesas, resalvados os casos previstos na Constituição.
Poderá integrar a Lei Orçamentária Anual:
Anexo de metas fiscais, em que serão estabelecidas metas para os resultados nominal e primário.
Autorização para contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita , nos termos da lei.
Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes capazes de afetar as contas públicas.
O valor total das despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
Política de aplicação de recursos para as agências financeiras oficiais de fomento.
O princípio orçamentário que estabelece que todas as receitas e despesas do ente público devem compor o orçamento público é o princípio da:
Não afetação
Unidade
Exclusividade
Especificação
Universalidade.
É característica do orçamento base-zero:
Ênfase no acréscimo de gastos em relação ao orçamento anterior.
Decisões considerando as necessidades financeiras das unidades operacionais.
Justificativa, em cada ano, de todas as atividades a serem desenvolvidas.
Dissociação do conceito de planejamento e alocação de recursos
Inexistência de mensuração dos resultados das atividades desenvolvidas.
A consolidação do projeto de lei orçamentária anual da União e de responsabilidade do(a):
Ministério da Fazenda
Secretaria do Tesouro Nacional
Secretaria da Receita Federal
Ministério da Indústria e Comércio
Ministério do Planejamento.
Analise as afirmações a seguir, relativas à elaboração, acompanhamento e fiscalização do orçamento público no Brasil.
O projeto de Lei Orçamentária Anual deverá ser encaminhado pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo até 31 de agosto do exercício financeiro corrente.
Os parlamentares poderão apresentar emendas ao projeto de lei orçamentária anual, desde que sejam compatíveis com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias.
O Presidente da República deverá sancionar o projeto de Lei orçamentária aprovado pelo Congresso Nacional, estando impedido de vetá-lo, no todo ou em parte.
O controle externo das contas públicas da União está a cargo do Congresso Nacional e será exercido com o auxilio do Tribunal de Contas da União.
É correto o que consta apenas em:
I e II
I e III
II e III
III e IV
I, II e IV
A vigência do Plano Plurianual de Investimentos é de ___ anos, iniciando-se no ___ exercício financeiro do mandato do Chefe do Poder Executivo e terminando no ___ exercício financeiro do mandato subsequente.
Preenchem respectivamente e corretamente as lacunas:
Três, primeiro, segundo
Quatro, primeiro, segundo
Quatro, segundo, primeiro
Cinco, primeiro, segundo
Cinco, segundo, primeiro
É característica da técnica de elaboração orçamentária denominada orçamento base-zero:
Dissociação dos processos de planejamento e programação
Revisão crítica dos gastos tradicionais de cada unidade orçamentária
Ênfase aos aspectos contábeis da gestão e controle externodos gastos
Avaliação da integridade dos agentes governamentais e lçegalidade no cumprimento do orçamento
Direitos adquiridos sobre verbas orçamentárias anteriormente criadas
O princípio orçamentário da não afetação das receitas implica no fato que:
Todas as receitas devem estar previstas no orçamento.
As receitas devem estar equilibradas com as despesas
As receitas devem constar do orçamento pelos seus valores brutos.
As receitas de capital devem ser superiores, em valor absoluto, às despesas de capital.
As despesas não podem estar vinculadas às receitas, salvo exceções previstas em lei.
Na Lei Orçamentária Anual poderão constar:
Operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, desde que haja prévia autorização legislativa.
Créditos com dotação ilimitada ou com finalidade imprecisa.
Dotações para investimentos de longo prazo que não estejam previstos no Plano Plurianual.
Transferência de recursos para pagamento de despesas de pessoal de outro ente público
Instituição de fundos de qualquer natureza, semprévia autorização legislativa.
Não corresponde ao planejamento orçamentário:
A Lei Orçamentária Anual não consignar dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no Plano Plurianual.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias direcionar a elaboração dos orçamentos anuais, de acordo com as metas, objetivos da Administração Pública estabelecidos no Plano Plurianual.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias conter o Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.
O Plano Plurianual estabelecer ações do Governo para atingir objetivos e metas da Administração Pública no período de 5 anos.
No anexo de Metas Fiscais do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelecer metas anuais, relativas as receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da divida pública.
O princípio orçamentário que está relacionado com a afirmação “É vedada a vinculação de impostos a órgãos e despesas” é:
Universalidade
Unidade
Singularidade
Exclusividade
Não afetação da Receita
A Constituição Federal de 1988, em seu art. 165, postula que as leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
O Plano Plurianual (PPA), o Orçamento Fiscal e o Orçamento de Investimentos.
O Plano Plurianual (PPA), as Diretrizes Orçamentária (LDO) e os Orçamentos Anuais (LOA).
O Orçamento Fiscal, o Orçamento de Investimentos e o Orçamento de Seguridade Social
O Orçamento de Metas Fiscais e da Seguridade Social e o Orçamento de Investimentos
O Anexo de Metas Fiscais, as Reservas de Contingência e o Demonstrativo de Impacto Orçamentário-Financeiro.
A lei que contém as metas e prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital, para o exercício financeiro subsequente, orienta a elaboração da Lei orçamentária anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento denomina-se:
Plano Plurianual
Lei orçamentária anual
Lei de diretrizes Orçamentárias
Orçamento Fiscal
Orçamento de Investimentos das Empresas Estatais
São princípios orçamentários, os princípios da:
Universalidade, unidade, anualidade, exclusividade e publicidade
Legalidade, impessoalidade, isonomia, publicidade e irretroatividade
Anterioridade, irretroatividade, legalidade, isonomia e imunidade
Legalidade, isonomia, procedimento formal, sigilo, vinculação ao edital e julgamento objetivo
Anualidade, anterioridade, transparência, isonomia, legalidade e irretroatividade.
A Constituição de 1988 trouxe diversas mudanças na formulação do Orçamento Público. Em relação às novas leis que surgiram para definir planejamento e execução do orçamento público, é correto afirmar que o(a):
Plano Plurianual contém as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes.
Lei Orçamentária Anual determina que as despesas de juros da dívida pública não devem ultrapassar 5% das despesas correntes.
Lei de Diretrizes Orçamentárias surgiu em 1988 para substituir a Lei Orçamentária na execução e planejamento do Orçamento Plurianual
Lei de Diretrizes Orçamentárias tem o papel de determinar o percentual de impostos a serem cobrados de empresas estrangeiras no exercício atual.
Comissão Mista de Orçamentos e Planos é responsável pela redação do orçamento que é, então, encaminhado para o veto do Ministro da Fazenda.
O princípio orçamentário que estabelece que todas as receitas e todas as despesas devem constar da lei orçamentária por seus totais, vedadas qualquer dedução, denomina-se:
Especificação
Universalidade
Unidade
Exclusividade
Uniformidade
O Orçamento no Brasil tem como característica ser do tipo:
Executivo, pois sua elaboração, aprovação, execução e controle cabem ao Poder Executivo.
Executivo, pois sua elaboração, aprovação e execução cabem ao Poder Executivo, e o controle ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público, órgãos subordinados ao Poder Executivo.
Democrático, pois sua elaboração e execução cabem ao Poder Executivo, a aprovação ao Legislativo e o controle ao Tribunal de Contas do Ministério Público.
Misto, pois é elaborado e executado pelo Poder Executivo, cabendo ao Poder Legislativo sua votação e controle.
Misto, pois é elaborado e executado pelo Poder Executivo, cabendo ao Poder Legislativo sua votação e ao Poder Judiciário seu controle.
O Plano Plurianual tem vigência por um período:
Anual
Bianual
Trienal
Quadrienal
Quinquenal
O orçamento do Estado do Pará planeja arrecadar R$ 2.000.000,00 de ICMS, cabendo desta receita R$ 500.000,00 aos municípios paraenses em razão dos direitos aos municípios da cota-parte de 25% sobre o total do ICMS arrecadado. A forma correta de evidenciação no Orçamento do Estado é registrar a receita de ICMS prevista na seguinte forma:
R$ 1.500.000,00 seguindo o princípio da Unidade.
R$ 1.500.000,00 seguindo o princípio da universalidade.
R$ 2.000.000,00 seguindo o princípio da Universalidade.
$ 2.000.000,00 seguindo o princípio da Unidade
$ 2.000.000,00 seguindo o princípio da anuidade.
O princípio orçamentário que estabelece que o orçamento público deve conter apenas matéria orçamentária é denominado:
Exclusividade
Unidade
Universalidade
Especificação
Orçamento Bruto
Na Administração Pública Orçamento programa é aquele que:
Evidencia os graus de prioridade que foram dados aos programas de investimentos.
Dá transparência ao que se pretende gastar ou comprar pelo relacionamento das receitas a arrecadar com as despesas de custeio programadas.
Destaca as metas e objetivos que se propõe realizar por meio de um conjunto de programas para os quais devem ser definidos os objetivos a serem alcançados, os custos envolvidos e as fontes de recursos.
Destaca o que se pretende realizar com os recursos provenientes das diversas fontes, pelo ato de restringir os atos e as compras ao montante da receita estimada.
Evidencia em primeiro lugar os recursos disponíveis por natureza e fonte de recursos e, em seguida, define a distribuição desses recursos na manutenção da rede de serviços públicos a que se propõe realizar por meio dos programas administrativos.
Um regime político e as formas de relação entre os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário interferem na forma de elaboração de um orçamento que, usualmente, pode ser classificado em legislativo, executivo ou misto. Um orçamento:
Legislativo é o executado pelo Poder Legislativo, após elaboração e aprovação do Poder Executivo.
Legislativo é o votado e controlado pelo Poder Legislativo, mas elaborado pelo Poder Executivo.
Misto é o elaborado e executado pelo Poder Executivo, após elaboração e aprovação do Poder Legislativo.
Mistoé elaborado e executado pelo poder Executivo, mas votado e aprovado pelo Poder Legislativo.
Misto é o elaborado pelo Poder Judiciário, votado pelo Poder Legislativo e executado pelo Poder Executivo.
O prazo-limite para o encaminhamento da proposta orçamentária ao Congresso Nacional é:
15 de abril
30 de junho.
31 de agosto.
15 de dezembro.
31 de dezembro.
A aprovação da Lei do Orçamento, já com emendas propostas pelo Poder Legislativo, deve ocorrer até:
15 de abril.
30 de junho.
31 de agosto.
15 de dezembro.
31 de dezembro.
A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e a fixação da despesa, exceto quanto à:
Abertura prévia de créditos especiais.
Autorização para dotações extraordinárias
Autorização para criação de cargos públicos.
Autorização para instituição de empréstimos compulsórios.
Autorização para abertura de créditos suplementares.
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CRÉDITOS ADICIONAIS
Conceito
São créditos adicionais às autorizações de despesas não computadas ou insuficientes dotadas na Lei de Orçamento (art. 40 da Lei nº 4.320/64).
No transcorrer do exercício financeiro, ocorrem fatos novos que provocam o surgimento de novas necessidades e reduzem ou ampliam as existentes, ou seja, há necessidade de se redimensionar o planejamento anterior, definindo novas autorizações para a execução dos programas de trabalho. Para o atendimento a situações como essas, a Lei dispõe da figura dos créditos adicionais.
Classificação dos Créditos Adicionais
Os créditos adicionais podem ser de três tipos.
Créditos Suplementares – destinados a reforço de dotação orçamentária.
Créditos Especiais – destinados a atender despesas (programas) não existentes na Lei Orçamentária (não tenha dotação orçamentária específica).
Créditos Extraordinários – destinados a despesas urgentes e imprevisíveis (em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública).
Características dos Créditos Adicionais
A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer à despesa e será precedida de exposição justificada. Vale lembrar que a autorização para abertura de crédito suplementar, poderá até determinada importância, estar contida na própria Lei de Orçamento.
A abertura de créditos extraordinários poderá ser feita por meio de medidas provisórias do Poder Executivo, que delas dará imediato reconhecimento ao Poder Legislativo. Nesse caso, não é necessária a indicação dos recursos disponíveis. Diferentemente dos demais créditos adicionais, que são autorizadas por Lei e abertos por Decreto, os créditos extraordinários não necessitam de Lei especial para sua autorização.
3.1- Crédito Suplementar
Autorização Legislativa: Prévia, podendo ser incluída na própria Lei do Orçamento.
Abertura: por Decreto do Executivo
Finalidade: Reforço de dotações já existentes
Vigência: Exercício Financeiro de abertura. É vedada sua prorrogação
Recursos Disponíveis: Requer indicação de recursos disponíveis para abertura.
3.2- Crédito Especial
Autorização Legislativa: Prévia em Lei Especial.
Abertura: por Decreto do Executivo
Finalidade: Atender novas Dotações
Vigência: Exercício Financeiro de abertura e, se autorizado nos últimos quatro meses
Recursos Disponíveis: Requer indicação de recursos disponíveis para abertura.
3.3- Crédito Extraordinário
Autorização Legislativa: Independe de Decreto do Poder Executivo Estadual e Municipal ou Medida Provisória (Governo Federal).
Abertura: por Decreto do Executivo (Estadual e Municipal) ou Medida-Provisória (Federal), com remessa imediata ao Legislativo.
Finalidade: Atender despesas urgentes e imprevisíveis
Vigência: Exercício Financeiro de abertura e, se autorizado nos últimos quatro meses, pode ser prorrogado para o ano subsequente pelo limite de saldo.
Recursos Disponíveis: Dispensa a indicação de recursos.
Tabela 8 – Características dos Créditos Adicionais
	Características
	Suplementares
	Especiais
	Extraordinários
	Autorização Legislativa
	Prévia, em Lei Especial ou incluída na LOA
	Prévia em Lei Especial
	Independe de Lei
	Abertura
	Decreto do Executivo
	Decreto do Executivo
	Decreto do Executivo (Estados e Municípios); Medida-Provisória (União)
	Vigência
	No Exercício
	No Exercício , se aberto nos últimos quatro meses poderá ser prorrogado para o exercício seguinte
	No Exercício , se aberto nos últimos quatro meses poderá ser prorrogado para o exercício seguinte
	Fonte de Recursos
	Requer
	Requer
	Independe
Fontes de Abertura de Crédito Adicional
Superávit Financeiro – apurado em balanço patrimonial do exercício anterior, entendido como a diferença positiva entre o ativo eo passivo financeiro, conjugando-se os saldos dos créditos adicionais transferido (especiais e extraordinários) e as operações de crédito a eles vinculadas.
Excesso de Arrecadação – entendido como o saldo positivo das diferenças, acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se a tendência do exercício, devendo ser deduzidos os créditos extraordinários abertos no exercício.
Anulação Parcial ou Total de Dotações – orçamentárias ou créditos adicionais.
Operações de Crédito – autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las.
A dotação global não especificamente destinada a órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, denominada de Reserva de Contingência; e os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de Lei Orçamentária Anual, ficarem sem despesas correspondentes.
Exercícios
Os créditos adicionais classificam-se em:
Suplementares, Especiais e Extraordinários.
Complementares, Suplementares e Calamidade Pública
Suplementares, de Reforço e Extraordinários.
Complementares, Especiais e Extraordinários.
Suplementares, Extraordinários e de Calamidade Pública.
A Lei nº 4.320/64 estabelece que a abertura de créditos adicionais suplementares e especiais deverá ser justificada e deverá conter a indicação das fontes de recursos. As fontes de recursos também são estabelecidas na Constituição Federal, na LOA – Lei Orçamentária Anual e na LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal. Marque a opção que indica um tipo de fonte de recurso conforme previsto na legislação citada:
Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício corrente.
Resultante de reserva de capital.
Anulação, parcial ou total, de receitas orçamentárias.
Recursos, que em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes.
Resultante do passivo contingente.
O crédito orçamentário utilizado para reforço de dotação que se tornou insuficiente é o:
Especial
Suplementar.
Ordinário
Extraordinário
Estraorçamentário
O recurso pode ser utilizado para abertura de créditos adicionais:
Superávit financeiro do exercício em curso.
Superávit orçamentário do exercício anterior.
Superávit patrimonial do corrente exercício.
Economia orçamentária do exercício anterior.
Excesso de arrecadação.
Os créditos especiais e os extraordinários, cujo ato de autorização, foi promulgado em setembro de 20x1, terão vigência:
Até o final do exercício financeiro em que foram autorizados.
Durante um período de 12 meses a contar da data de autorização.
Durante o prazo estipulado pela lei que autorizou a sua abertura.
Até o final do exercício financeiro subsequente desde que reabertos pelo seu saldo.
Durante a vigência do Plano Plurianual.
Consoante a Lei Federal nº 4.320/64 serão autorizados por lei e abertos por decreto do Executivo os créditos:
Suplementares e extraordinários.
Especiais e extraordinários.
Especiais e extraorçamentários.
Suplementares e extraorçamentários.
Suplementares e especiais.
A respeito da abertura de créditos adicionais

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