relatorio glicose 1 (1)

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Teste Glicose
2017
 UNIVERSIDADE DE VÁRZEA GRANDE 
 BIOMEDICINA
Glicose
Nomes dos alunos: Bruna Kellyn da Silva Gomes
 Silvana Katiane Assunção da Silva
 
 
 VÁRZEA GRANDE - MT
 2017
INTRODUÇÃO
Denominada como um monossacarídeo a glicose é de suma importância para o corpo humano. Também podemos chamá-la de Glucose ou dextrose. Ela é usada pelas células como fonte de energia pelo ciclo de Krebs nas mitocôndrias e é um metabólico intermediário. Hiperglicemia é o nível alto de glicose no sangue deve se controlado pois este quadro representa diabetes  (se o exame for realizado em jejum). Quando esse nível estiver baixo o quadro é de hipoglicemia que também deve ser controlado para que não haja evolução 2.
 Tecidos endócrinos, denominados ilhotas de Langerhans no pâncreas, sintetizam hormônios que regulam o metabolismo da glicose e de outras substâncias. As células mais importantes para o metabolismo da glicose e os hormônios por elas produzidos são os seguintes: As células β produzem insulina em resposta a níveis altos de glicose no sangue. A insulina acelera o transporte de glicose para as células, reduzindo os níveis glicêmicos no sangue. A insulina também reduz a hiperglicemia por meio de diversos outros mecanismos, como acelerar a conversão da glicose em glicogênio por meio de um processo denominado glicogênese e ao promover a lipogênese. As células α produzem glucagon em resposta a níveis baixos de glicose no sangue. Em seguida, o glucagon estimula o fígado a acelerar a conversão de glicogênio em glicose pela glicogenólise. Ele também promove a formação de mais glicose a partir de ácido láctico e certos aminoácidos por meio da gliconeogênese. Consequentemente, o fígado libera glicose no sangue mais rapidamente, elevando os níveis glicêmicos 1.
A glicose ativa diversos mecanismos para entrar nas células. Estão presentes no nosso organismo 12 transportadores de glicose facilitadores diferentes (GLUT1 a 12) para transportar a glicose. O GLUT4, é o principal transportador para o tecido adiposo, muscular e cardíaco. A inclusão de GLUT4 nas membranas plasmáticas da maior parte das células é facilitada pela insulina, a qual eleva a taxa de difusão facilitada de glicose nas células. O processo tem início quando a insulina ativa as moléculas GLUT4 nas células musculares e gordurosas ao se ligar a receptores de insulina sobre a superfície celular. O receptor de insulina consiste em 4 subunidades: 2 subunidades α fora da célula e 2 subunidades β que se projetam através da membrana para dentro da célula 2.
Defeitos na produção ou ação da insulina, resulta em diabetes mellitus que se caracteriza pela hiperglicemia. Há diversos fatores que contribuem para o desenvolvimento de diabetes tipo 2, incluindo resistência à insulina, sua deficiência, produção elevada de glicose hepática e disfunção dos adipócitos 2.
A dosagem de glicose no sangue pode ser usada para triagem de pessoas saudáveis e assintomáticas, porque diabetes é uma doença comum que começa com poucos sintomas. A triagem pode fazer parte de um exame de saúde de rotina. A triagem é de suma importância em pessoas com risco maior de diabetes, como os que têm histórico familiar de diabetes e obesos.
O exame pode ser realizado também para ajudar o diagnóstico de diabetes em pessoas com sintomas de hiperglicemia, como: sede aumentada, volume urinário aumentado, fadiga, visão embaçada, infecções que custam a cicatrizar. Ou sintomas de Hipoglicemia, como: sudorese, fome excessiva, tremores, ansiedade, confusão
A dosagem também pode se realizada em caráter emergencial, para determinar se glicemia alta ou baixa está contribuindo para sintomas como desmaio ou inconsciência. Se um paciente tem pré-diabetes (caracterizado por níveis de glicemia em jejum ou na curva glicêmica acima do normal mais abaixo dos definidos para diabetes), o médico pedirá exames periódicos para acompanhar o estado do paciente. Para diabéticos conhecidos, o médico pede os níveis de glicemia e outros exames, como hemoglobina glicada para monitorar o controle da glicose durante algum tempo. Às vezes, a glicemia pode ser pedida com insulina e peptideo C, para monitorar a produção de insulina.
Gestantes em geral são triadas para diabetes gestacional no final da gravidez, a não ser que tenham sintomas precoces ou tenham apresentado diabetes gestacional antes. Quando a gestante tem diabetes gestacional, o médico pede dosagens de glicose durante o resto da gravidez e após o parto, para acompanhar seu estado 2.
OBJETIVO
 Analisar o resultado do nível de glicose no soro sanguíneo 12851293(número de identificação laboratório univag) . Treinando as técnica de pipetagem e cálculos para obter os resultados. Além de aprimorar as técnicas para manusear os equipamentos envolvidos neste método. 
MATERIAL E MÉTODOS
 Os matérias utilizados para a dosagem da glicose:
 Reagente enzimático de cor
Solução padrão de glicose 100mg/dl.
 Amostra biológica tubo amarelo sem anticoagulante
 Tubo de ensaio
Pipetas 10 e 1000mc
 Cronometro 
banho maria a 37 C
Espectrofotômetro
Na dosagem da glicose utiliza – se o método enzimático colorimétrico, segundo o kit utilizado.
Utilizaremos três tubos de Ensaio com os nomes: Branco, Teste e Padrão, nos tubos de ensaio pipeta-se 1000 microlitros de reagente de cor (2), em seguida pipeta – se 10 microlitros do soro biológico no tubo Teste e 10 micro litros do reagente padrão no tudo Padrão, leva-se os três tubos de ensaio no equipamento a banho maria por 10min.Ocorrem mudanças de cores nos tubos de ensaio que contêm a solução padrão e a amostra. O reagente de cor é utilizado para a calibração do espectrofotômetro. E logo são analisados e considerados os resultados obtidos no espectrofotômetro para as soluções da amostra e para a solução padrão
	Tubos
	Branco
	Teste
	Padrão
	Reagente de cor (2)
	1000 micro litros
	1000 micro litros
	1000 micro litros
	Padrão (1)
	----------------
	------------------
	10 micro litros
	Amostra
	----------------
	10 micro litros
	--------------------
 
 
RESULTADOS E DISCUÇÕES 
Leitura no espectrofotômetro, comprimento de onda: 500 nm.
Absorbância: Solução padrão
: ΔA 0,125
Solução da amostra
: ΔA 0,133
Ou ainda, para a confirmação do resultado:Fator de calibração:Fc = 100 : ΔApadrão
Fc = 100 : 0,125 = 0.800
Glicose (mg/dL) = ΔAamostra x Fc
Glicose = 0,800 x 0.133 = 106.4 mg/dl
Valores de referências
< 100mg /dl ------------------- normal
>100 a 125mg/dl ----------- intolerante a glicose
>=126mg/dl ------------------- pre diabético 
> 200mg/dl -------------------- diabético 
CONCLUSÃO
O paciente apresenta intolerancia a glicose. Porém, o resultado pode ser considerado normal, se o paciente desjejuou a poucas horas antes da colheita da amostra. Deve-se considerar que o nível de glicose sobe depois de uma refeição e cai dentro de algumas horas, para pessoas que sejam consideradas não diabéticas. Para os que têm diabetes, a glicose no sangue permanece relativamente alta por um longo período de tempo após a refeição.
É muito importante a entrevista com o paciente, tomando nota do horário do desjejum, antes de se concluir o resultado
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. CORDOVA, C. M. M; VALLE, J. P; YAMANAKA, C. N; CORDOVA, M. M. Determinação das glicemias capilar e venosa com glicosímetro versus dosagem laboratorial da glicose plasmática. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, 2009.
2. Valores de glicemia para o diagnostico de diabetes. Disponível em: http://www.diabetes.org.br/exames/ >. Acesso em 19 de setembro 2017.