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Instalações Prediais de Água Fria

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ADRIANO BATISTA RIBEIRO COSTA JUNIOR 
JOSÉ VINÍCIUS DA COSTA PAIXÃO
LIGIA MARIA MENDES SILVA
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
Palmas
2017
ADRIANO BATISTA RIBEIRO COSTA JUNIOR
JOSÉ VINÍCIUS DA COSTA PAIXÃO
LIGIA MARIA MENDES SILVA
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
Trabalho apresentado como requisito parcial de nota para G1 na disciplina de Tecnologia da Construção II do curso de Engenharia Civil ministrado pela prof. Maria Carolina D’Oliveira.  
Palmas
2017
Sumário
INTRODUÇÃO
O acesso das populações à água potável, sua utilização e drenagem, tem sido ao longo dos tempos um ponto crucial na vida do homem e continuará a ser, sem dúvida, uma das grandes preocupações da nossa sociedade nos próximos séculos. Sinónimo de evolução e imprescindíveis no nosso quotidiano, as instalações hidráulicas estão em todos os edifícios, desde o mais pequeno ao maior e proporcionam serviços sem os quais hoje em dia seria muito difícil sobreviver. (ALVES, 2010. p.1). 
As instalações prediais são o conjunto de estruturas que perpassam (ou não) a alvenaria a fim de conectar o prédio com a rede das concessionárias de água e energia, distribuindo estes insumos pela construção, além de garantir a conexão com a rede pública de coleta de efluentes. 
Destas instalações, destacamos as instalações de água, que se subdividem em água fria, água quente, esgoto, águas pluviais e incêndio. Dentre estas ramificações das instalações hidráulicas, as instalações de água fria são o propósito de discussão deste trabalho. 
As instalações hidráulicas prediais de água fria têm como principal função garantir o fornecimento de água para os usuários, amenizando ao máximo os problemas decorrentes da interrupção de distribuição, limitando os valores de pressão e velocidade da água, de acordo com a NBR 5626, para garantir um bom funcionamento da instalação evitando vazamentos e ruídos na canalização.
Uma instalação hidráulica de água fria é constituída pelo conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios e dispositivos, destinados ao abastecimento de aparelhos e pontos de utilização da água fornecida pelo sistema de abastecimento.
A preservação da qualidade da água através de técnicas de distribuição coerentes e adequadas proporciona ao usuário boas condições de saúde, higiene e conforto, além de garantir o fornecimento de água de forma contínua, na quantidade que seja suficiente ao consumo e com pressão e velocidades adequados (YAZIGI, 2014).
2. OBJETIVO
Fazer uma revisão bibliográfica sobre o tema instalações hidráulicas prediais de água fria.
Apresentar o funcionamento do processo de elaboração e execução de um projeto de instalação predial.
Mostrar aplicações e usos das técnicas de instalações de água fria, além de tipos de peças utilizadas. 
3. JUSTIFICATIVA
É importante se executar um bom projeto de instalação predial de água fria para evitar problemas futuros como ruídos desconfortantes, vazamentos que podem danificar a parede e o revestimento, causando além de um grande desconforto para o usuário, um gasto alto com manutenções.
Por isto se faz valer conhecer as técnicas de instalações, tipos de materiais a serem usados de acordo com a norma, visando a eficiência da distribuição da água, a economia na execução e o conforto do usuário, atentando-se à uma boa execução do projeto de instalações hidráulicas. Nesse sentido, Alves (2010, p.2) afirma que
É de notar que 85% das construções com menos de dois anos têm problemas nas instalações hidráulicas. Se a revisão de projecto, o controlo de conformidade, testes de desempenho e posterior manutenção for correctamente executado a percentagem de problemas poderá certamente reduzir e fará com que haja poupança de água, energia, diminuição de gastos associados às reparações das patologias causadas e ainda se garante água com melhor qualidade. 
Além disso, é obrigação do engenheiro conhecer um pouco do sistema de instalações de água fria; mesmo que porventura sua vida profissional o leve a trabalhar em áreas da engenharia nas quais ele terá pouco contato com nosso objeto de estudo, ele terá a autoridade para avaliar a execução e o funcionamento de sistemas hidráulicos de água fria caso haja a necessidade para tal.
4. REFERENCIAL TEÓRICO.
Azeredo (2014) é enfático ao afirmar que todos os serviços de instalação hidráulica e sanitária devem ser realizados por profissionais habilitados, com ferramentas apropriadas aos serviços, na forma da lei, obedecendo às normas cabíveis.
Nesse sentido, as instalações hidráulicas de água fria são um tipo de serviço da edificação que “deverão ser projetadas, de modo que os reparos que vierem se fazer necessários no futuro possam ser executados facilmente” (AZEREDO, 2014). 
Outro cuidado importante com essas instalações é conferir-lhes a devida proteção contra eventual acesso de água poluída, não apresentando quaisquer fendas ou poços que possibilitem a contaminação da água (YAZIGI, 20014), 
O sistema de água fria pode ser abastecido de duas formas: pela rede pública de abastecimento, o que constitui obrigatoriedade prevista em lei (BRASIL, 2007) ou de forma privada (quando não há a rede pública, fazendo uso de poço artesiano, por exemplo). 
 Os sistemas de distribuição de água podem ser divididos em três tipos:
Distribuição direta: quando a água sai direto da rua para a edificação.
Distribuição indireta sem bombeamento: quando a água da rua é canalizada para um reservatório com altura até 7,0 m e então para a edificação.
Distribuição indireta com bombeamento: para edificações cujo reservatório de água está acima de 7,0; é construído um reservatório subterrâneo na edificação, e uma bomba bombeia a água para a caixa d'água acima, e então a edificação é alimentada com água.
	O sistema hidráulico de uma edificação é formado basicamente por um reservatório de água, barrilete, coluna de distribuição, ramais e sub-ramais. O dimensionamento da tubulação é feito de acordo com limites estabelecidos nas normas ABNT, tendo em vista, a vazão nas peças de utilização, a simultaneidade de uso delas, pressão e velocidade máximas do sistema e perdas de carga. 
	Para tubulações enterradas no solo, o cobrimento mínimo recomendado varia de 0,30m para locais sem tráfego de veículo a 0,70m, quando há tráfego de veículo pesado. 
Segundo Azeredo (2014), caixas de inspeção devem ser sempre instaladas nas tubulações enterradas quando houver:
junção ou ligação de ramais
mudança de direção
mudança de inclinação
a cada 15m.
	Ocorrendo embutimento das tubulações na alvenaria, atentar-se sempre ao tamanho dos rasgos criados na alvenaria. A execução destes rasgos muitas vezes ocorre quando a alvenaria não foi rebocada, o que gera entulho e perdas consideráveis. As recomendações são de que os rasgos para embutimento sejam feitos logo após o rebocamento, utilizando ferramentas próprias manuseadas por profissionais habilitados, para evitar perdas e desperdício de material. Não havendo essa possibilidade, deve se atentar à profundidade do rasgo. 
	Tubos com diâmetros acima de 1 ½’’ devem ser fixadas com auxílio de braçadeiras na base, atentando-se sempre à uma inclinação de 20º quando na horizontal. Fazer uso de joelhos, curvas, cotovelos, etc. sempre que houver mudança de direção. 
	Logo após concluída a instalação e o fechamento de rasgos nas paredes e fixação de tubulações/instalação de shafts, a limpeza do sistema deve ser realizada, para em seguida, realizar testes de pressão e prova do sistema antes de entregar a edificação. 
A limpeza se dá com a remoção de substâncias restantes nas instalações, através da lavagem com água potável. Junto com a limpeza, realizam-se inspeções, ensaios e eventuais reparos. 
Yazigi (2014) recomenda que após fazer circular água por um tempo na rede, interromper o fluxo e drenar toda a água do sistema, repetindo a operaçãoaté que a água que sai dos elementos que compõem o sistema esteja cristalina e sem resíduos sólidos. A rede é desinfetada com uma solução de 50mg/L de cloro, que atuará no interior das tubulações por 16h. Após o período, abrem-se as saídas de água para escoamento da água com cloro até que a concentração de cloro não seja superior a 2mg/L.
O recebimento das instalações está condicionado à realização de testes de prova e pressão, para então, depois de realizados - e de averiguados ocorrências de vazamentos, perda de carga, pressão fora do estipulado em norma, entre outros - as instalações estarem prontas para usufruto do usuário. Estas inspeções e testes devem ser realizados por profissional responsável. 
Quaisquer alterações introduzidas devem ser registradas, para que constem no manual do usuário, “de maneira que sirvam de cadastro para a operação e manutenção da instalação” (YAZIGI, 2010, p. 467). 
5. APLICAÇÃO
6. CONCLUSÃO
É importante para o futuro engenheiro conhecer os sistemas de instalações de água, pois a água potável, além de ser um bem necessário a todos, está em quantidades disponíveis cada vez menores no planeta.
A execução correta de um sistema de distribuição de água está atrelada ao conhecimento técnico a respeito; quanto mais bem executada uma instalação, maior a garantia de que não haverá vazamentos ou perda de água em pontos nas tubulações, garantindo economia de água e gastos, além de evitar retrabalho e manutenções constantes em virtude de erros grosseiros. 
A partir daí, passa a ser obrigação do usuário do sistema economizar água para que haja água disponível para consumo suficiente num futuro próximo.
7. REFERÊNCIAS
ALVES, Xavier Cunha. Metodologia de fiscalização de obras: plano de controlo de conformidade em instalações hidráulicas de edifícios. 2010. 192 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto, Porto, 2010. Disponível em: <http://hdl.handle.net/10216/58441>. Acesso em: 07/09/2017.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5626: Instalação predial de água fria. Rio de Janeiro: Abnt, 1998. 41 p. Disponível em: <https://ecivilufes.files.wordpress.com/2013/06/nbr-05626-1998-instalac3a7c3a3o-predial-de-c3a1gua-fria.pdf>. Acesso em: 07/09/ 2017
AZEREDO, Helio Alves de. O edifício e seu acabamento. 2. ed.. São Paulo: Blücher, 2014.
BRASIL. Constituição (2007). Lei nº 11445, de 05 de janeiro de 2007. Diretrizes Nacionais Para o Saneamento Básico. Brasília, DF, Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11445.htm>. Acesso em: 26 /09/2017.
GONÇALVES, Aline Azeredo et al. A REDUÇÃO DAS PERDAS ATRAVÉS DO CONTROLE DE PRESSÕES NO ABASTECIMENTO DE ÁGUA NO MUNICÍPIO DE CANOAS. Revista Ciência e Conhecimento, São Jerônimo, v. 9, n. 2, p.37-57, 1 dez. 2015. Disponível em: <http://eds.b-ebscohost-com.ez315.periodicos.capes.gov.br/eds/detail/detail?vid=0&sid=b0278526-dcfb-4>. Acesso em: 07/09/2017. 
LEAL, Claudiana Maria da Silva et al. Diagnóstico da Manutenção Preventiva das Instalações Prediais de Água Fria do CEFET-PB, Unidade João Pessoa. Revista Principia - Divulgação Científica e Tecnológica do IFPB, [S.l.], n. 16, p. 47-56, Ago. 2008. ISSN 2447-9187. Disponível em: <http://periodicos.ifpb.edu.br/index.php/principia/article/view/241>. Acesso em: 26/09/2017. doi:http://dx.doi.org/10.18265/1517-03062015v1n16p47-56.
QUINALIA, Eliane. Instalações hidráulicas: Como escolher as tubulações. 2005. Disponível em: <http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/104/artigo287052-1.aspx>. Acesso em: 26/09/2017.
REALI, Marco Antônio Penalva et al (Org.). INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA. São Carlos: Usp, 2002. Disponível em: <http://www.civilnet.com.br/Files/Hidra/APOSTILA de Prediais nova.pdf>. Acesso em: 26 set. 2017.
ROCHA, Hildebrando Fernandes. IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO PREDIAL PREVENTIVA. Holos, [s.l.], v. 2, n. 2, p.72-77, 19 mar. 2008. Instituto Federal de Educacao, Ciencia e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). http://dx.doi.org/10.15628/holos.2007.104. Disponível em: <http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/104/105>. Acesso em: 26/09/ 2017.
YAZIGI, Walid. A técnica de edificar. 14. ed., rev. e atual.. São Paulo: SINDUSCON, 2014.

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