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COMUNICAÇÃO CIENTIFICA (NOITE) apresentação RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS FABIO GOMES DA SILVA

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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Fabio Gomes da Silva
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Introdução
O presente trabalho visa discorrer sobre os Recursos Educacionais Abertos, demonstrando sua conceituação, denotando iniciativas, políticas públicas e levantando questões sobre a utilização de REAs no contexto da Comunicação Cientifica, elencando as principais dificuldades na produção colaborativa; e a papel das mídias sociais na Co-aprendizagem e na disseminação da informação, e a participação do bibliotecário enquanto produtor de conteúdo.
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CONCEITO
A busca por entendimento do que são os Recursos Educacionais Abertos (REA) perpassam pelo conhecimento dos conceitos que a influenciam. 
Desta forma, devemos compreender os conceitos de Aprendizagem Social, da construção de recursos educacionais no mundo digital – os Objetos de Aprendizagem, e do seu contexto circunscritos nas políticas de acesso aberto.
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CONCEITO:
OBJETO DE APRENDIZAGEM
APRENDIZAGEM SOCIAL
Objeto de aprendizagem
“…ferramentas interativas baseadas na web que apoiam o aprendizado de conceitos específicos incrementando, ampliando, ou guiando o processo cognitivo dos aprendizes” (HAY; KNAACK, apud AMIEL; OREY; WEST, 2011)
“... qualquer recurso digital que possa ser reutilizado para o suporte ao ensino” (WILEY apud MACEDO et al, 2007).
Objeto de aprendizagem (características)
a) reusabilidade: reutilizável diversas vezes em diversos ambientes de aprendizagem;
 b) adaptabilidade: adaptável a qualquer ambiente de ensino;
c) granularidade: conteúdo em pedaços, para facilitar sua reusabilidade; 
d) acessibilidade: acessível facilmente via Internet para ser usado em diversos locais; 
e) durabilidade: possibilidade de continuar a ser usado, independente da mudança de tecnologia;
 f) interoperabilidade: habilidade de operar através de uma variedade de hardware, sistemas operacionais e browsers , intercâmbio efetivo entre diferentes sistemas. (MENDES, 2004)
Objeto de aprendizagem (tipos)
 objetos de instrução (destinados ao apoio da aprendizagem);
 objetos de colaboração (utilizados para a comunicação em ambientes de aprendizagem colaborativa);
 objetos de prática (destinados a autoaprendizagem);
objetos de avaliação (destinados a conhecer o nível de conhecimentos de um aprendiz).
Gonzáles (2005 apud GAMA,2007) 
Objetos de aprendizagem (localização)
Objetos de aprendizagem (localização)
Objetos de aprendizagem
Os conceitos que diferem os Objetos de Aprendizagem dos Recursos Educacionais Abertos são a possibilidade de apresentação dos REA em formato impresso, não digital, e a questão do licenciamento aberto.
Aprendizagem social
O aprendizado social baseia-se na premissa de que nossa compreensão é o processo social qie se dá por meio de conversas e interações continuas entre os individuos.
Aprendizagem social
A educação libertadora, problematizadora, já não pode ser o ato de depositar, ou de narrar, ou de transferir, ou de transmitir ‘conhecimentos’ e valores aos educandos, meros pacientes[...]. A educação libertadora coloca, desde logo, a exigencia da superação da contradição educador-educandos. Sem esta, não é possivel a relacao dialogica, indispensavel a cognoscibilidade dos sujeitos cognos centes, em torno do mesmo objeto cognoscivel. (FREIRE.1978 apud ROSSINI; GONZALES, 2012, p. 37)
Aprendizagem social
A Unesco, a partir da declaração da Cidade do Cabo para Educação Aberta, orienta seus países-membros a promover o desenvolvimento da Educação Aberta, nos moldes da Teoria Social Cognitiva, sob a finalidade de garantir uma educação de qualidade e igualitária por toda a vida.
O novo modelo encontra campo fértil nas mídias sociais, onde as trocas de informações permitem o melhor aproveitamento das individualidades dos coaprendizes.
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CONCEITO:
RECURSOS EDUCACIONAIS CONVENCIONAIS X RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS
Recursos educacionais convencionais ( características)
Vinculo institucional
Alto Custo de produção
Acessibilidade limitada
Impossibilidade de reuso
Protegido por Leis de direito autoral (copyright)
Monopólio mercado editorial
Custos de Atualização
Modelo de Aprendizagem tradicional
Recursos educacionais abertos
Filosofia de educação aberta
Licenciamento Aberto (Creative Commons)
Acessibilidade 
Quatro liberdades – reuse, rewrite, remix e redistribuite
Produção colaborativa
 Atualização
Comunidades de prática – web 2.0
Modelo de Aprendizagem Social
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POLITICAS PUBLICAS
DIRETRIZES
Politicas publicas
Licenciamento Aberto
Produção Colaborativa
EIXOS
Equilíbrio mercado editorial
Incentivo produção colaborativa
Acessibilidade
Desenvolvimento profissional
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POLITICAS PÚBLICAS – LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL
ESTADOS UNIDOS
Federal 
Estaduais 
	California 
	Utah
	Ohio
	Florida
Outros 
Australia
Africa do Sul
Polonia
Portugal
Holanda
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POLITICAS PÚBLICAS – BRASIL
FEDERAL 
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO – pj 8035/2010 (
SITUAÇÃO: TRANSFORMADA EM LEI ORDINÁRIA (13005/2014))
Pj 1513/2011(dep. PAULO TEIXEIRA) - SITUAÇÃO: ESTÁ NA PAUTA DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DESDE 2015
ESTADUAIS
	SÃO PAULO
Pj 989/2011(dep. Simão Pedro)
Situação: VETADA EM 2015 .
MUNICIPAL
DECRETO DA CIDADE DE SÃO PAULO 52681/2011
SITUAÇÃO: APROVADO PELO PREFEITO GILBERTO KASSAB;
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IMPACTOS DA UTILIZAÇÃO REA EM COMUNICAÇÃO CIENTIFICA
DINÂMICA PRODUÇÃO CIENTIFICA
CULTURA DE PRODUÇÃO COLABORATIVA
DISSEMINAÇÃO DA INFORMAÇÃO
O PAPEL DO BIBLIOTECÁRIO
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Repositórios 
 Scielo Books
Repositorio de Dados Cientificos - Portugal
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Fabio Gomes da Silva
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Considerações Finais
Os recursos educacionais abertos, enquanto movimento social e objetos educacionais compreendem um novo paradigma na produção do conhecimento pela construção de uma nova filosofia de produção colaborativa, onde as fontes de informação, formais e informais, denotam um aperfeiçoamento na comunicação, a partir da interação, por mídias sociais, na comunidade científica.
O que denota o importante papel do profissional da informação enquanto produtor e no tratamento das informações que se encontram dispersas nos vários repositórios em rede;
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Referencias:
AMIEL, T; OREY, M.; WEST, R. Recursos educacionais abertos(REA): modelos para localização e adaptação. ETD, Campinas, v.12, n. esp., p. 112-125, 2011.
ARAÚJO, Vania Maria Rodrigues Hermes de. Informação: instrumento de dominação e de submissão. Ciência da Informação, [S.l.], v. 20, n. 1, abr. 1991. ISSN 1518-8353. Disponível em: <http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/414/414>. Acesso em: 16 abr. 2016.
HEREDIA, Jimena de Mello. Recursos educacionais abertos: mapeamento da comunicação científica. Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação, Florianópolis, v. 20, n. 43, ago. 2015. ISSN 1518-2924. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/40066>. Acesso em: 01 maio 2016.
LITTO, F. A nova ecologia do conhecimento: conteúdo aberto, aprendizagem e desenvolvimento. Inclusão Social, Brasília, v. 1, n. 2, p.73-78, abr.-set., 2006.
MACEDO, L.N et al. Desenvolvendo o pensamento proporcional com o uso de um objeto de aprendizagem. IN: PRATA, C.M; NASCIMENTO, A.C.A.A. Objetos de Aprendizagem: uma proposta de recurso pedagógico. Brasília: MEC, SEED, 2007. Disponível em: http://rived.mec.gov.br/artigos/livro.pdf.
Acesso em 19 abr 2016
MENDES, R. M.; SOUZA, V.I.; CAREGNATO, S. E. A propriedade intelectual na elaboração de objetos de aprendizagem. Encontro Nacional de Ciência da Informação (5. 2004 jun.: Salvador, BA). Anais. Salvador: UFBA, 2004. 
ROSSINI, Carolina; GONZALEZ, Cristiana. REA: o debate em políticas e as oportunidades para o mercado. In: SANTANA, Bianca; ROSSINI, Carolina; PRETTO, Nelson de Lucca. Recursos Educacionais Abertos: práticas colaborativas políticas públicas. São Paulo: Casa da Cultura Digital. 2012, pp. 35 – 69. Disponível em: < http://www.artigos.livrorea.net.br/2012/05/rea-o-debate-em-politica-publica-e-as-oportunidades-para-o-mercado>. Acesso em 17 abr. 16.
SILVA, D.B.; SILVA, P.; GUEDES, M.G. Objetos de Aprendizagem como recurso pedagógico no ensino da Biblioteconomia: um olhar sobre o LTi. Biblionline, João Pessoa, v.10, n. 2, p.108-122, 2014. Disponível em: http://www.ies.ufpb.br/ojs/index.php/biblio/article/viewFile/22508/12485. Acesso em 19 abr 2016.
TARGINO, Maria das Graças. Comunicação cientifica: uma revisão de seus elementos básicos. Informação e Sociedade, [s.l.], v.10, n. 2, 2000. Disponível em http://www.ies.ufpb.br/ojs/index.php/ies/article/view/326. Acesso em 16 abr. 2016.
UNESCO. Declaração de Cidade do Cabo para a Educação Aberta. 2007. Disponível em: http://www.capetowndeclaration.org/translations/portuguese-translation. Acesso em 23 abr. 16.
UNESCO. Fórum Mundial em Educação 2015. Declaração de Incheon. Educação 2030:Rumo a uma educação de qualidade inclusiva e equitativa e à educação ao longo da vida para todos, Paris: UNESCO 2015. 
 
SANTOS, A. I. dos. O valor agregado nos recursos educacionais abertos. Teccogs, n. 7, jan-jun 2013. Disponível em: < http://www4.pucsp.br/pos/tidd/teccogs/artigos/2013/edicao_7/1-alor_agregado_recursos_educacionais_abertos-andreia_inamorato_santos.pdf>. Acessado em 30 abr. 2016

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