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SINDICALISMO NO BRASIL

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO GRANDE DO NORTE
CAMPUS NATAL 
BACHARELADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
HISTÓRIA DO BRASIL COMTEMPORÂNEO 
 
JOICE BEATRIZ CARLOS DE MEDEIROS 
SINDICALISMO NO BRASIL 
NATAL
NOVEMBRO/2017
SINDICALISMO NO BRASIL
A origem do sindicalismo no brasil está diretamente relacionada ao processo de transformação da economia, que tinha o café como principal polo econômico da época, o primeiro modelo de organização dos trabalhadores servia como um espaço de apoio mútuo e de união operaria, que com o surgimento da indústria passou a se organizar por ramo de atividade, constituindo assim os sindicatos. 
Contudo, o movimento sindical se desenvolveu lentamente tendo em vista o crescimento tardio da indústria brasileira em relação às grandes potências capitalistas, o que dificultava o surgimento de um ambiente propicio para o sindicalismo, entretanto podemos pontuar a existência de algumas entidades como a Liga Operária e a União Operária que tinham como objetivo reunir e defender os direitos dos trabalhadores que as compunham. 
Várias associações de classe foram criadas no início do século XX, como a União dos Operários Estivadores e a Sociedade União dos Foguistas, por mais que não tivessem um caráter sindical propriamente dito, essas associações já se mostravam como indicativo da importância social que o movimento operário carregava. 
Nesse cenário, em janeiro de 1907, com a promulgação do Decreto n. 1637, facultou-se a todas as classes de trabalhadores a formação de sindicatos, inclusive para profissionais liberais. Este decreto incentivou criação de vários sindicatos, sob algumas designações com frágil poder de pressão, isso porque os primeiros líderes sindicais no brasil sofreram algumas dificuldades, e foram perseguidos pelo estado e também pela classe de empregadores.
É dentro dessa conjuntura não favorável que em 1930 começa a ser desenvolvida uma legislação trabalhista, e com a promulgação do Decreto n. 19.770 de 19 de março surge a primeira lei sindical brasileira. Com isso criou-se uma estrutura sindical subordinada ao estado, dependente e corporativista, por outro lado esse ganho de legitimidade possibilitou a criação da Consolidação das Leis Trabalhistas, além do surgimento do Ministério do Trabalho e da Justiça do Trabalho. 
No campo, os trabalhadores iniciaram seu processo de mobilização. Em 1955, surge a 1ª Liga Camponesa. Um ano antes, foi criada a União dos Trabalhadores Agrícolas do Brasil. Pouco a pouco foram nascendo os sindicatos rurais
Com o golpe militar de 1964, não só os sindicatos, mas todos os movimentos sociais, sofreram um período de intensa repressão política. Cerca de 2 mil entidades sindicais foram desarticuladas pelas intervenções da polícia em todo país, tendo suas direções perseguidas, presas e exiladas. 
No mesmo momento que o movimento enfraquecia com o controle vigente dos militares, crescia uma série de ataques diretos aos direitos dos trabalhadores, arrocho de salários, instabilidade no emprego e a lei antigreve foram algumas das medidas adotadas nesse novo regime político. A ditadura passou a se utilizar de práticas de tortura, assassinatos e censura, acabando assim com a liberdade de expressão, organização e manifestação política.
Começa então a surgir um novo sindicalismo, na década de 70 é retomada as comissões de fábricas que propõe um modelo de sindicato livre da estrutura sindical subordinada. 
No dia 12 de maio de 1978, os trabalhadores da Saab-Scania do Brasil, em São Bernardo do Campo (SP) deram início a uma nova estratégia de luta que seria a principal arma do movimento operário para desafiar a ditadura militar: A greve. Essa estratégia se estendeu por todo o país se somando as mobilizações populares que se seguiram, surgiram manifestações em defesa das liberdades democráticas e contra a ditadura militar, entre elas, a luta pela anistia e pelas Diretas Já.

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