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estudo de caso UTA C Fase 2

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As tendências progressistas libertadora e libertária têm, em comum, a defesa da autogestão pedagógica e o antiautoritarismo. A escola libertadora, também conhecida como a pedagogia de Paulo Freire. A escola propicia praticas democráticas, pois acredita que a consciência política resulta em conquistas sócias. Os conteúdos dão ênfase nas lutas sociais, cuja metodologia é está relacionada com a vivência grupal. O professor torna-se um orientador do grupo sem impor suas idéias e convicções.
Professor e aluno são livres, um em relação ao outro e desenvolvem uma relação baseada na autogestão e no antiautoritarismo.
O professor é um orientador, um catalisador que realiza reflexões em comum com os alunos. Cabe a ele: ajudar o grupo a desenvolver-se, auxiliando no desenvolvimento de um clima grupal em que seja possível aprender e superar os obstáculos para aprender que estão enraizados no indivíduo e no grupo, ajudar o coletivo a descobrir e utilizar os diferentes métodos de pesquisa, ação observação e feedback, liberar as forças instituintes do grupo, que funciona como analisadores das instituições.
Tradicional
Ao destacar as principais características da concepção tradicional percebemos que ela se encontra cada vez mais presente nas práticas pedagógicas atuais. Apesar de hoje em dia se pregar a importância de evidenciar o conhecimento prévio do aluno, pouco se ver o aproveitamento posterior dessa investigação e, principalmente, a sua correlação com os conteúdos curriculares organizados.
Não é preciso ir muito longe para percebermos as metodologias tradicionais de ensino sendo utilizadas pelos professores da atualidade: exposição verbal, foco nos exercícios, na repetição e na memorização.  No caso da relação professor-aluno, ainda prevalece, na maioria das escolas, o predomínio da autoridade do professor, bem como a imposição do silêncio. A avaliação está totalmente ligada à concepção tradicional, dando-se por meio de tarefas para casa e, quase que exclusivamente, pela prova escrita.
Presumo que não conseguiremos nos libertar do estilo da pedagogia tradicional. Na verdade, acredito que não devamos procurar essa libertação. Alguns pontos deverão, sim, serem descartados, como em qualquer modelo de concepção pedagógica, porém, outros deverão permanecer embutidos em nosso leque de práxis e, de acordo com a realidade vigente, modelados e direcionados a atenderem as nossas necessidades, bem como às expectativas e necessidades do aluno.
A escola propicia praticas democráticas, pois acredita que a consciência política resulta em conquistas sócias. Os conteúdos dão ênfase nas lutas sociais, cuja metodologia é está relacionada com a vivência grupal. O professor torna-se um orientador do grupo sem impor suas idéias e convicções. Tradicional: tem como objetivo a transmissão dos padrões, normas e modelos dominantes. Os conteúdos escolares são separados da realidade social e da capacidade cognitiva dos alunos, sendo impostos como verdade absoluta em que apenas o professor tem razão. Sua metodologia é baseada na memorização, o que contribui para uma aprendizagem mecânica, passiva e repetitiva.

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