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ISS Sobre estes serviços incide o imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISSQN ou ISS), à exceção dos serviços compreendidos no campo do ICMS, ou seja, prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. O ISS é um imposto municipal, ou seja, somente os municípios têm competência para instituí-lo, conforme o art.156, III da CF/88. A única exceção é o Distrito Federal que mantém as competências de estado e de município. Contribuinte é o prestador de serviços, tendo como fato gerador a prestação por pessoa jurídica ou profissional autônomo, de serviços descritos na lista de 40 grupos de serviços constante do anexo da Lei Complementar nº 116/2003, apresentada abaixo. O ISS não incide sobre as exportações de serviços para o exterior do País e os desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, são tributados, mesmo que o pagamento seja feito por residente no exterior. Um outro aspecto relevante é que não há incidência deste tributo nas atividades de locação de bens móveis, incidindo sobre as operações de arrendamento mercantil de coisas móveis e sobre o valor dos serviços de assistência médica, incluindo-se neles as refeições, os medicamentos e as diárias hospitalares (Súmulas 138 e 274, respectivamente, do STJ). O responsável pela retenção e pelo recolhimento do tributo é o tomador do serviço. O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento do prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos itens I a XXII do art. 3 da Lei Complementar 116/2003. A função do ISSQN é predominantemente fiscal, mesmo não tendo alíquota uniforme, dado que há significativas variações nas alícotas fixadas por cada município. Não obstante, a Emenda Constitucional 37/2002 fixou a alíquota mínima do ISS em 2%, a partir da data da publicação da Emenda (13.06.2002). A alíquota máxima de incidência do ISS foi fixada em 5% pelo art. 8, Inciso II, da LC 116/2003. Retenção na fonte por serviços prestados – Imposto de renda O imposto de renda na fonte tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou proventos de qualquer natureza (art.43 do CTN). As importâncias pagas ou creditadas a pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços caracterizadamente de natureza profissional sujeitam-se à tributação na fonte mediante aplicação da alíquota de 1,5% (art. 647 do RIR/99 e Lei nº 9.064/95 art. 6º). O fato gerador do imposto ocorre na data em que o rendimento for pago ou creditado à pessoa jurídica beneficiária. Outros serviços tributados pela alíquota de 1,5% • Comissão ou corretagem paga à Pessoa Jurídica; • Serviços de Propaganda Prestados por Pessoa Jurídica; • Serviços prestados por associados de cooperativas de trabalho; • Serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber. Retenção na fonte por serviços prestados Alíquota 1,0%: • Limpeza e Conservação de bens imóveis, exceto reformas e obras assemelhadas; • Segurança e Vigilância; • Por locação de mão-de-obra de empregados da locadora colocados a serviço da locatária, em local por esta determinado; • Transporte de valores. Retenção na fonte: CSSLL, PIS/PASEP E COFINS O art.30 da Lei nº 10.833, de 29/12/2003, instituiu, desde 01-02-04, a retenção da Contribuição Social sobre o lucro Líquido (CSLL), da COFINS e da contribuição para o PIS/PASEP. Base de Cálculo: A base de cálculo das contribuições é o valor bruto do serviço prestado, sem qualquer dedução (art. 2º da IN/SRF nº459/04). Alíquota: A alíquota de 4.65% será aplicada sobre o valor total da nota fiscal 1% de CSLL, 3%COFINS e 0,65% de PIS/PASEP. Fato Gerador: O fato gerador das contribuições é a data do pagamento dos serviços prestados. Obs: Os pagamentos antecipados também são alcançados pelas retenções (ADI nº 10/2004). Os mesmos relacionados nos itens de 1 a 40 da retenção do Imposto de Renda. -Art. 649/RIR/99 e §2º da IN/SRF Nº 459/04: • Serviços de limpeza • Conservação; • Manutenção; • Segurança; • Vigilância; • Transporte de valores; • Locação de mão-de-obra. -Art. 1º da IN/SRF Nº 459/04 • Serviços de assessoria creditícia; • Mercadológica; • Gestão de crédito; • Seleção e riscos; • Administração de contas a pagar e a receber; Prazo de Recolhimento: O prazo de recolhimento será até o último dia útil da quinzena subsequente àquela quinzena em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou prestadora de serviço (art.74 da Lei nº 11.196/05). Responsabilidade: A responsabilidade da retenção e do recolhimento das contribuições é da fonte pagadora, ou seja, a pessoa jurídica tomadora de serviço (art.30 da Lei nº10.833/03 e art. 1º da IN/SRF. nº459/04). Tratamento Fiscal: As contribuições retidas na fonte são consideradas antecipações do devido pela contribuição. Serviços profissionais contidos no art.647/RIR/99: As contribuições serão devidas se o valor da prestação de serviço for superior a R$5.000,00 dentro do mês. Se houver mais de um pagamento no mês que venha a totalizar R$5.000,00 ou mais, neste momento deverá ser recolhida a contribuição. Os valores retidos deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional pela pessoa jurídica que efetuar a retenção ou, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica, até o último dia útil da semana subseqüente àquela quinzena em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica prestadora dos serviços. (Art. 6º da SRF nº 459/2004) Dispensa da Retenção: A pessoa jurídica tomadora do serviço (fonte pagadora) não reterá as contribuições sociais nos pagamentos efetuados a (art.3º da IN SRF nº 459/04): • Empresas estrangeiras de transporte de valores; • Pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES Nacional. Atividades sujeitas à retenção somente da CSLL Estão sujeitos somente à retenção da CSLL à alíquota de 1% os pagamentos (art. 4º da in/SRF nº459/04): • A título de transporte internacional de valores efetuados por empresas nacionais; • De conservação, modernização, conversão e reparo de embarcações pré-registradas ou registradas no regime especial brasileiro (reb), aos estaleiros navais brasileiros.
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