Buscar

Rochas Sedimentares

Prévia do material em texto

Barragens de concreto: São aquelas construídas essencialmente com materiais granulares produzidos artificialmente aos quais se adicionam cimento e aditivos químicos. (Exigem fundações e ombreiras em maciços rochosos)
Barragens de terra e/ou enrocamento: são aquelas construídas com materiais naturais tais como argilas, siltes e areias ou com materiais produzidos artificialmente tais como britas e enrocamentos. (presença de um elemento drenante)
Barragens de enrocamento: Exigem fundações em rocha sã ou alterada. ( Pode ser com face de concreto
Barragens de contenção de rejeitos: Estruturas de contenção destinadas ao armazenamento de rejeitos de mineração, sendo comumente executadas pelo processo de alteamentos sucessivos.
Obs1: Condições de fundação estão relacionadas as características geológicas do seu maciço(influência da própria barragem e percolação d'água); Materiais que devem estar disponíveis nas proximidades (solo, pedra e agregados).
Definição do tipo de barragem: A escolha do tipo de barragem dependerá, principalmente, da existência de material qualificado para sua construção, dos aspectos geológicos e geotécnicos, e da conformação topográfica do local da obra. 
Trincheira de vedação (CUT-OFF): consiste na escavação dos materiais permeáveis, exclusivamente sob a base do núcleo. O material escavado é substituído por aterro, compactado nas mesmas condições que o núcleo, constituindo a chamada trincheira de vedação.
SOLUÇÕES DE ELIMINAÇÃO Parede diafragma: A cortina constitui uma escavação estreita (comumente 0,80m de largura) com equipamentos mecânicos e com o uso de lama bentonítica, posteriormente preenchida com o solo-cimento (diafragma plástico) ou com concreto (diafragma rígido). As cortinas rígidas são mais susceptíveis a fissuras ou trincas (principalmente no contato aterro – topo da cortina) devido aos recalques diferenciais da barragem.
SOLUÇÕES DE ELIMINAÇÃO Cortina Injetada: Em níveis inferiores ao da trincheira de vedação, se a fundação ainda apresenta permeabilidade elevada, o tratamento poderá ser feito por meio de injeção de cimento ou de outros materiais impermeabilizantes, tais como, silicatos ou resinas. A cortina de injeção é constituída por uma ou mais linhas de furo, executados no maciço rochoso, por meio de equipamento rotativo ou rotopercussivo, que são preenchidos por injeção de calda de cimento (ou outros materiais). Em material aluvionar, também pode-se usar “tubes à machettes”.
• SOLUÇÕES DE ELIMINAÇÃO Soluções combinadas – Cut-off & Cortina injetada.
• SOLUÇÕES DE REDUÇÃO Tapete impermeável a montante: O controle de percolação de água através da fundação também pode ser realizado por um tapete impermeável construído a montante, conectado à seção impermeável da barragem, combinado com um sistema de drenagem a jusante. O objetivo do tapete é o de reduzir o gradiente hidráulico através da fundação, pelo acréscimo do caminho de percolação da água sob a barragem.
SOLOS COLAPSÍVEIS 
Alguns solos, ao se aumentar o conteúdo de água em seus vazios ou ao serem carregados e posteriormente umedecidos, experimentam uma redução de volume manifestada por uma brusca variação do índice de vazios sem aumento das cargas aplicadas. Tem-se atribuído esse fenômeno a um colapso da estrutura do solo, dando a designação de solo colapsível. 
FUNDAÇÕES EM ROCHAS Cortina de Injeção: As injeções de calda de cimento são feitas por meio de furos de sondagem rotativa em diferentes malhas, visando-se obter uma certa estanqueidade (ou uma melhor homogeneização) do maciço rochoso fraturado. A eficiência do procedimento depende das pressões aplicadas e da magnitude e geometria das fraturas. As caldas devem ser relativamente grossas (fator água – cimento inferior a 2) e penetrar em distâncias superiores a 2m ou 3m sem a necessidade de aplicação de pressões muito elevadas.
RODOVIAS
Para implantação de uma rodovia é necessário realização de estudos que caracterizarão o local e os materiais a serem empregados além dos condicionantes ambientais;( A ferramenta básica para tais estudos é chamada de Investigação Geológico-geotécnica.)
TALUDES:
DEFINIÇÃO: Os taludes ou as encostas naturais são definidos como
superfícies inclinadas de maciços terrosos, rochosos ou mistos. Talude de corte é entendido como um talude originado de escavações antrópicas diversas. 
NATURAIS: Encosta de maciços terrosos, rochosos ou mistos, originados por agentes naturais. muita variabilidade e heterogêneo, sendo necessário várias amostras Fluxo de água é de difícil
determinação, precisando ser instrumentado. Geometria de difícil determinação.
ARTIFICIAIS: Declives de aterros construídos (solo, rejeitos industriais e de mineração). Materiais – em alguns casos, homogênea. Fluxo, geralmente, pode ser determinado. Geometria predefinida.
QUAIS AS CAUSAS PARA O ESCORREGAMENTO?
NATURAIS: características dos solos e das rochas. relevo (declividade, amplitude,
perfil). Clima. Regime das águas de superfície de sub superfície. Cobertura vegetal.
ARTIFICIAIS: cortes e aterros inadequados. Desmatamento. Lançamento e concentração de águas pluviais e/ou servidas. Vazamento na rede de água e de esgoto. Presença de fossas sépticas lixo e entulho acumulados nas encostas
ESTABILIDADES DE TALUDES: podem ser relacionados grandes áreas de aplicação: construção e recuperação de grandes obras civis (rodovias, ferrovias, barragens, etc.); exploração mineral.
• FATORES CONDICIONANTES
SUBSTRATO TERROSO
•	Perfis de alteração (varia/regiões tropicais e subtropicais)
•	Propriedades mecânicas e físicas
•	Solos tropicais -> Colapso
SUBSTRATTO ROCHOSO
•	Taludes mais íngremes
•	Grau de alteração (xistosidade, juntas, falhas)
•	Fatores que governam a instabilização.
I. Distribuição espacial das descontinuidades, relação entre suas atitudes
(direção e mergulho) e a geometria dos taludes e encostas;
II. Presença e natureza dos materiais de preenchimento destas
descontinuidades;
III. Irregularidades nas superfícies das descontinuidades;
IV. Cisalhamentos e movimentações anteriores.
FATOR DE SEGURANÇA: Fator de segurança é uma folga, ou sobra, que existe entre o sistema na sua condição natural e a condição limite de equilíbrio. O fator de segurança pode ser aplicado sobre o material ou a solicitação.
 O fator de segurança dá uma REFERÊNCIA do sistema em relação a uma
situação LIMITE.
 A representação do fator de segurança por um ÚNICO valor,
INDEPENDENTE DO TEMPO, é incorreta, uma vez que esta variável é
TRANSIENTE, pois o próprio sistema e as condições internas e externas do
sistema mudam com o tempo.
 O sistema tem N Fatores de Segurança para N situações de carregamentos
e distribuição de propriedades.
 Cada situação tem uma probabilidade de ocorrência.
 Então o mais correto é relacionar a cada fator de segurança uma
probabilidade de ocorrência.
INTABILIDADE DE TALUDES: CAUSAS USUAIS DE INSTABILIDADE DE TALUDES
Mudança no estado de tensões – Aumento do Peso Específico do Solo por Saturação. Chuva. Infiltração. Sobrecargas Sobre o Talude. Alteração do estado de tensões e redução da
tensão horizontal. INTEMPERISMO. Favorecimento de uma superfície antes impossível
SINAIS DE INSTABILIDADE:
Embarrigamento da Face do Talude: Usualmente de difícil detecção (vegetação, magnitude).
Trincas ou Fissuras na Crista: Remediação imediata: fechamento das trincas.
Água Minando no Talude com Partículas de Solo: carreamento de partículas
Remediação imediata: sistema filtro-drenante.
TALUDES COMO ESTABILIZAR? Diminuição da Inclinação do Talude, Drenagem Superficial,
Drenagem Profunda, Bermas, Revestimento do Talude (concreto projetado ou geomembrana).

Continue navegando