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iso 14000 resumo

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NORMAS ISO 14000
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
	Introdução
A série de normas ISO 14000 correspondem a um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) editado pela ISO (International Organization for Standardization) é uma organização não-governamental sediada em Genebra, fundada em 23 de fevereiro de 1947 com o objetivo de ser o fórum internacional de normalização, para o que atua como entidade harmonizadora das diversas agências nacionais. Esta série de normas apresenta diretrizes para Auditorias Ambientais, Avaliação do Desempenho Ambiental, Rotulagem Ambiental e Análise do Ciclo de Vida dos Produtos. Ou seja, especifica os requisitos relativos a um sistema de gestão ambiental, de modo a permitir que a organização formule políticas e objetivos que levem em conta os requisitos legais e as informações referentes aos impactos ambientais significativos. Tendo sido redigida de forma a aplicar-se a todos os tipos e portes de organizações e para adequar as diferentes condições geográficas, culturais e sociais. É uma ferramenta gerencial estruturada, criada para auxiliar as empresas a alcançar seus objetivos ambientais e econômicos, e tem como finalidade equilibrar a proteção ambiental e a prevenção da poluição com as necessidades socioeconômicas.
Entretanto, esta norma não estabelece requisitos absolutos para o desempenho ambiental, além do comprometimento, expresso na política, de atender à legislação e regulamentos aplicáveis e do compromisso com a melhoria contínua. Assim, duas organizações que desenvolvam atividades similares, mas que apresentem níveis diferentes de desempenho ambiental, podem, ambas, atender aos seus requisitos. Dessa forma, a adoção desta norma não garante, por si só, resultados ambientais ótimos. 
As normas ISO 14000 – Gestão Ambiental, foram inicialmente elaboradas visando o “manejo ambiental”, que significa “o que a organização faz para minimizar os efeitos nocivos ao ambiente causados pelas suas atividades” (ISO, 2000).
Assim sendo, essas normas fomentam a prevenção de processos de contaminações ambientais, uma vez que orientam a organização quanto a sua estrutura, forma de operação e de levantamento, armazenamento, recuperação e disponibilização de dados e resultados (sempre atentando para as necessidades futuras e imediatas de mercado e, consequentemente, a satisfação do cliente), entre outras orientações, inserindo a organização no contexto ambiental.
Tal como as normas ISO 9000, as normas ISO 14000 também facultam a implementação prática de seus critérios. Entretanto, devem refletir o pretendido no contexto de Planificação ambiental, que inclui planos dirigidos a tomadas de decisões que favoreçam a prevenção ou mitigação de impactos ambientais de caráter compartimental e inter-compartimental, tais como, contaminações de solo, água, ar, flora e fauna, além de processos escolhidos como significativos no contexto ambiental.
A norma ISO 14001 estabelece o sistema de gestão ambiental da organização e, assim:
Avalia as consequências ambientais das atividades, produtos e serviços da organização;
Atende a demanda da sociedade;
Define políticas e objetivos baseados em indicadores ambientais definidos pela organização que podem retratar necessidades desde a redução de emissões de poluentes até a utilização racional dos recursos naturais;
Implicam na redução de custos, na prestação de serviços e em prevenção;
É aplicada às atividades com potencial de efeito no meio ambiente;
É aplicável à organização como um todo.
Ressalta-se, contudo, que nem as normas ISO 9000 nem aquelas relativas ISO 14000 são padrões de produto. O padrão de manejo do sistema nessas famílias de normas estabelece requerimentos para direcionar a organização para o que ela deva fazer para manejar processos que influenciam a qualidade (ISO 9000) ou processos que influenciam o impacto das atividades da organização no meio ambiente (ISO 14000). A natureza do trabalho desenvolvido na empresa e as suas especificidades em termos de demandas determinam os padrões relevantes do produto que devam ser considerados no contexto das normas ISO (ISO, 2000).
	Histórico
Os selos verdes (certificados de produtos) constituíram um dos primeiros passos para elaboração de uma norma de gestão ambiental. A Europa foi pioneira no uso desses selos, já que o primeiro Selo Verde a surgir foi o "Anjo Azul", em 1978, na Alemanha, tendo como finalidade identificar produtos que não agredissem o meio ambiente.
Ainda no início dos anos 90, as questões relacionadas ao meio ambiente limitavam-se ao campo da regulamentação técnica; multiplicavam-se as iniciativas de produtos que não agredissem o meio ambiente (Selos Verdes), mas não havia uma abordagem sistêmica eficiente.
Em 1993, surge o TC - 207, Comitê Técnico para elaboração de uma série de normas relacionadas com a Gestão Ambiental, sendo composto por 30 países membros (inclusive o Brasil) e 14 observadores. Como consequência, em 1996, é publicada a ISO 14001 (única norma certificável da série), além da 14004, 14010 e 14011, traduzidas para o português pela ABNT, na série NBR ISO 14000, válidos à partir de 02/12/96.
O primeiro certificado brasileiro foi em 1996 com a Bahia Sul Celulose S.A.. Em pouco mais de um ano e meio, 30 empresas brasileiras obtiveram este certificado, enquanto na Europa, já haviam 3000 empresas que o possuíam. Em março de 1999, o Brasil completou um total de 88 empresas certificadas com a ISO 14000.
Para o ano 2000 está prevista a revisão das Normas ISO 14000. 
Demandas de mercado e gestão ambiental
O desenvolvimento sustentável de uma região agrícola requer a seleção de sistemas de produção que atentem para condições ambientais diversificadas, e consequentemente, a escolha de tecnologias adequadas a cada um desses sistemas nesses ambientes. Devem, assim, contemplar características que propiciem a estabilidade ecológica (qualidade do ambiente), econômica (rentabilidade) e social da região.
Nesse contexto, processos que fomentem a Gestão Ambiental do Espaço Agrário tornam-se fortes aliados à implantação correta desses sistemas, uma vez que fornecem um conjunto de atividades de planificação, de prática e de controle do espaço rural que define a política ambiental local, seus objetivos e responsabilidades culminando com a produtividade desejada pelo produtor aliada a minimização de impactos ambientais negativos.
Assim, através da proposição de princípios, de diretrizes e de mecanismos de estruturação, controle e tomada de decisões gerenciais (sistemas de acompanhamentos), promovem o uso, a proteção, a conservação e o monitoramento de recursos naturais e socioeconômicos do espaço rural, tendo sempre em foco as vertentes ecológicas, econômicas e sociais nessas atividades.
Entretanto, as diferentes alternativas para implantar essa forma de se buscar sustentabilidade (definição de políticas regionais ou estaduais, política nacional de meio ambiente e planos “verdes”), impediam que seus benefícios fossem medidos com a acuidade necessária, com reprodutibilidade e, principalmente, comparáveis a outros inúmeros cenários propostos internacionalmente.
A partir da década de 80, houve um gradativo incremento na demanda por sustentabilidade da agricultura, fomentado pelos movimentos ambientalistas pela preservação dos recursos naturais, pela demanda de produção de produtos saudáveis e “ambientalmente corretos”.
A globalização de mercados, instaurada a partir da década passada, aliada às correntes e demandas de uma população mundial cada vez mais conscientizada e ativa na busca de seus direitos, culminaram na necessidade de um indicador com identidade visual própria, reconhecido a nível internacional, que assegurasse a produção dentro das demandas das “boas práticas agrícolas de controle”, exigidas pela sociedade. Aliam-se a elas os selos de certificação de qualidade de produto e de ambiente.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), atua desde 1950 no desenvolvimento de programas de certificação apropriados a diversas áreas da sociedade brasileira,em conformidade com os modelos internacionalmente aceitos e estabelecidos no âmbito do Comitê de Avaliação da Conformidade (CASCO) da “International Standartization Organization” (ISO).
	Vantagens da ISO 14000
As normas ISO 14000 oferecem benefícios às empresas, tais como:
Garantia de implementação política: a ISO 14001 força a organização a superar a inércia, ligando a política ambiental (promessas vazias) a objetivos e metas reais.
Consistência mundial para competição internacional: a ISO 14001 fornece um mecanismo de gestão ambiental responsável, em locais onde as normas são mínimas ou não existentes. A ISO 14001 oferece uma abordagem consistente internamente para as preocupações ambientais e também a certificação pela ISO 14001 permite às empresas identificarem-se com parcerias comerciais e com preocupações ambientais.
Satisfação do cliente: principalmente no caso de fabricantes de bens duráveis, muitas normas ISO estão mais disseminadas.
Custos reduzidos: a ISO 14001, prevenindo poluição, reduz os custos cortando as despesas com matérias-primas e diminuindo custos com descarte de resíduos.
Melhoria de imagem pública: há uma reação positiva da comunidade, quando ocorre uma implantação da ISO 14001 por parte de uma empresa local.
Portanto, a ISO 14000 apresenta um enfoque estratégico na organização, implementa a definição e realização dinâmica de uma política ambiental, identifica, examina e avalia de forma sistemática as mudanças ambientais causadas por elementos de produtos, serviços ou atividade da organização. Também é importante destacar sua flexibilidade e adaptabilidade a qualquer setor produtivo, o incentivo que proporciona para melhoria da performance ambiental e a contribuição para uma visão global e enfoque pró-ativo da organização. 
	A diretriz da ISO 14000
A Diretriz 14000 especifica os elementos de um SGA e oferece ajuda prática para sua implementação ou aprimoramento. Ela também fornece auxílio às organizações no processo de efetivamente iniciar, aprimorar e sustentar o Sistema de Gestão Ambiental. Tais sistemas são essenciais para a habilidade de uma organização em antecipar e atender às crescentes expectativas de desempenho ambiental e para assegurar, de forma corrente, a conformidade com os requerimentos nacionais e/ou internacionais.
A ISO 14.001 inclui os elementos centrais do SGA a serem utilizados para certificação/registro. A ISO 14.000 inclui princípios e elementos adicionais que a organização poderá considerar.
As organizações podem considerar diferentes usos da série ISO 14.000:
ISO 14001: trata do Sistema de Gestão Ambiental (SGA), sendo direcionada à certificação por terceiras partes.
ISO 14004: trata do Sistema de Gestão Ambiental, sendo destinada ao uso interno da Empresa, ou seja, corresponde ao suporte da gestão ambiental.
ISO 14010: são normas sobre as Auditorias Ambientais. São elas que asseguram credibilidade a todo processo de certificação ambiental, visando as auditorias de terceiras partes, nas quais se verificam os compromissos estabelecidos pela empresa em seu Sistema de Gestão Ambiental.
ISO 14031: são normas sobre Desempenho Ambiental, que estabelecem as diretrizes para medição, análise e definição do desempenho ambiental de uma organização, a fim de assegurar o SGA.
ISO 14020: são normas sobre Rotulagem Ambiental, estabelecendo orientações para a expressão das características ambientais dos produtos das empresas, de forma que os rótulos ressaltem as características ambientais do produto.
ISO 14040: são normas sobre a Análise do Ciclo de Vida, estabelecendo as interações entre as atividades produtivas e o meio ambiente. Analisa o impacto causado pelos produtos, processos e serviços relacionados desde a extração dos recursos naturais até a disposição final.
Guia ISO 64: corresponde a norma sobre Aspectos Ambientais no Produtos, destinando-se àqueles que elaboram normas técnicas para produtos. Seu objetivo é orientar o projeto de determinado produto, a fim de que ele seja menos agressivo ao meio ambiente.
A diretriz 14000 pode ser usada por organizações de qualquer tamanho. Todavia, a importância das Pequenas e Médias Empresas (PME) vem sendo crescentemente reconhecida pelos governos e meios empresariais. A diretriz reconhece e acomoda as necessidades das PME.
Escopo da ISO 14000
A ISO 14000 oferece diretrizes para o desenvolvimento e implementação de princípios e sistemas de gestão ambiental, bem como sua coordenação com outros sistemas gerenciais.
Tais diretrizes são aplicáveis a qualquer organização, independente do tamanho, tipo ou nível de maturidade, que esteja interessada em desenvolver, implementar e/ou aprimorar um SGA.
As diretrizes são destinadas ao uso interno como uma ferramenta gerencial voluntária, não sendo apropriada para uso por parte de entidades de Certificação/Registro de SGA, como uma norma de especificações.
As diretrizes baseiam-se nos elementos centrais da especificação para SGA encontrados na ISO 14001 e incluem importantes elementos adicionais para um Sistema de Gestão Ambiental amplo.
Princípios e elementos de um SGA
O ciclo do SGA segue a visão básica de uma organização que subscreve os seguintes princípios:
Princípio 1: Uma organização deve focalizar aquilo que precisa ser feito – deve assegurar comprometimento ao SGA e definir sua política.
Princípio 2: Uma organização deve formular um plano para cumprir com sua política ambiental.
Princípio 3: Para uma efetiva implantação, uma organização deve desenvolver as capacidades e apoiar os mecanismos necessários para o alcance de suas políticas, objetivos e metas.
Princípio 4: Uma organização deve medir, monitorar e avaliar sua performance ambiental.
Princípio 5: Uma organização deve rever e continuamente aperfeiçoar seu sistema de gestão ambiental, com o objetivo de aprimorar sua performance ambiental geral.
Com isto em mente, o SGA é mais observado como uma estrutura de organização, a ser continuamente monitorada e renovada, visando fornecer orientação efetiva para as atividades ambientais de uma organização, em resposta a fatores internos e externos em alteração. Todos os membros de uma organização devem assumir a responsabilidade pela melhoria ambiental.
Critérios de certificação das ISO 14000
Primeiramente, para ser qualificada a receber o certificado das normas ISO 14000 a empresa tem que estar de acordo com as políticas e leis ambientais de seu país. Além disso, deve estabelecer e manter um SGA de acordo com as especificações da norma. Porém, há outros requisitos mais específicos, e qualquer desalinho em relação a eles pode fazer com que a empresa não seja certificada.
Planejamento ambiental: fazer um planejamento completo dos aspectos ambientais da área, metas, objetivos leis e programas ambientais.
Realização e manutenção: Após planejar, é preciso “ligar” o sistema, fazer com que ele funcione, e mantê-lo funcionando.
Documentação e arquivamento: realizar uma documentação completa de todos os processos relacionados com a gestão ambiental da empresa e do sistema que está sendo implementado e arquivá-los.
Revisão e inspeção: é preciso sempre estar monitorando e verificando os processos ligados à gestão ambiental. Caso uma ação corretiva precise ser tomada, ela também deverá ser documentada e arquivada.
	Requisitos da Norma ISO 14001
A norma ISO 14001 orienta e dá subsídios para a implantação do Sistema de Gestão Ambiental, sendo, portanto, a norma mais importante da série ISO 14000. É ainda, a única norma ISO 14000 auditável, e por isso, a única que as empresas implantam.
Requisitos Gerais
Estabelecimento e manutenção do Sistema de Gestão Ambiental orientado pelos requisitos subsequentes da Norma.
Política Ambiental
Definição de política ambiental, que seja:
adequada à natureza, escala e impactos ambientais
comprometida com a melhoria contínua e com a prevenção da poluição
comprometida com a legislação
fornecedora de estrutura para o estabelecimento de objetivos e metas ambientais
disponível ao público
disponívelou clara aos colaboradores.
Planejamento
- Aspectos ambientais
Estabelecimento e manutenção de procedimento(s) para identificação dos aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços que possam ter impacto significativo sobre o meio ambiente, de modo que os aspectos relacionados a estes impactos sejam considerados na definição de seus objetivos.
- Requisitos legais e outros requisitos
Estabelecimento e manutenção de procedimentos para identificação e acesso à legislação aplicável aos aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços.
- Objetivos e metas
Estabelecimento e manutenção de objetivos e metas ambientais documentados, em cada nível e função pertinentes da organização, considerando requisitos legais, aspectos ambientais significativos, opções tecnológicas, requisitos financeiros, operacionais e comerciais, além da visão das partes interessadas.
- Programa(s) de Gestão Ambiental
Estabelecimento e manutenção de programas que atinjam os bjetivos e metas da organização, incluindo atribuição de responsabilidades, meios e prazos.
 
Implementação e operação
- Estrutura e responsabilidade
Definição, documentação e comunicação de funções, responsabilidades e autoridades para facilitar uma gestão ambiental eficaz.
- Treinamento, conscientização e competência
Identificação das necessidades de treinamento e conscientização.
- Comunicação
Estabelecimento e manutenção de procedimentos para comunicação interna e externa a respeito de aspectos ambientais e de gestão ambiental.
- Documentação do sistema de gestão ambiental
Estabelecimento e manutenção de informações sobre o sistema de gestão ambiental.
- Controle de documentos
Estabelecimento de procedimentos para controle dos documentos exigidos pela Norma.
- Controle operacional
Identificação das operações e atividades associadas aos aspectos ambientais significativos relacionados a sua política, objetivos e metas.
- Preparação e atendimento à emergência
Estabelecimento e manutenção de procedimentos que atendam e identifiquem potenciais acidentes e situações de emergência.
 
Verificação e Ação corretiva
- Monitoramento e medição
Estabelecimento de procedimentos para monitoramento e medição periódicas das operações e atividades que possam resultar em impacto ambiental.
- Não-conformidades e ações corretivas e preventivas
Definição de responsabilidade e autoridade para tratar e investigar as não-conformidades e implementar ações corretivas e preventivas, de forma a reduzir impactos.
- Registros
Estabelecimento e manutenção de procedimentos para a identificação, manutenção e descarte de registros (treinamento, auditorias, análises críticas).
- Auditoria do sistema de Gestão Ambiental
Estabelecimento de programa(s) e procedimentos para auditorias periódicas do sistema de gestão ambiental.
Análise crítica pela administração
Estabelecimento de análises críticas periódicas do sistema de Gestão Ambiental, para assegurar sua conveniência, adequação e eficácia contínuas.
ISO 14004
A ISO 14001 contém somente os requisitos que podem ser objetivamente auditados com o propósito de Certificação/Registro ou para propósito de "Auto-Declaração". A ISO 14004 inclui exemplos, descrições e opções que dão subsídios, tanto para a implementação do SGA, como para o seu fortalecimento em relação à gestão global da organização.
 Um SGA fornece ordenação e consistência para a organização equacionar suas preocupações ambientais, através da alocação de recursos, atribuição de responsabilidades e avaliação em base contínua, das práticas, procedimentos e processos.
 Esta Diretriz delineia os elementos de um SGA e fornece aconselhamento prático para sua implementação ou aperfeiçoamento. Também fornece à organização, informações sobre como efetivamente iniciar, melhorar ou manter um sistema de gestão ambiental. Tal sistema é essencial para a capacidade da organização de antecipar e atingir seus objetivos ambientais e assegurar continuamente a concordância com requisitos nacionais e/ou internacionais.
 A gestão ambiental é parte integrante do sistema de gerenciamento global de uma organização. O projeto de um SGA é um processo interativo e contínuo. A estrutura, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para a implementação das políticas, objetivos e metas ambientais podem ser coordenados com os esforços de outras áreas, (p. ex., operações, finanças, qualidade, saúde ocupacional e segurança).
 Os princípios-chave para a gerência implementar ou aperfeiçoar um SGA incluem, mas não se limitam ao seguinte:
Reconhecer que a gestão ambiental está entre as mais altas prioridades da corporação. 
Estabelecer e manter diálogo com as partes interessadas, internas e externas. 
Determinar as obrigações legais e aspectos ambientais associados com atividades da organização, seus produtos e serviços. 
Desenvolver o compromisso da gerência e dos empregados para com a proteção do ambiente, com definição clara das responsabilidades.
Encorajar o planejamento ambiental do início ao fim do ciclo de vida do produto ou do processo.
Prover recursos apropriados e suficientes, incluindo treinamento para alcançar, numa base ambiental contínua, os níveis de desempenho pretendidos. 
Avaliar o desempenho ambiental confrontando-o com a política, objetivos e metas, visando melhoria quando apropriado. 
Estabelecer um processo de gerenciamento para analisar criticamente e auditar o SGA, e para identificar oportunidades de melhoria do sistema e do desempenho ambiental resultante.
Encorajar contratados e fornecedores a estabelecer um SGA.
ISO 14010
 O ISO 14010 é o princípio geral das auditorias ambientais. É comparável ao ISO 9000-1 e ISO 9004-1. Também se refere ao ainda não publicado ISO 14050 - Gestão Ambiental - Vocabulário. Solicita um plano claramente escrito do escopo da auditoria e as pessoas responsáveis ​​pela sua execução. Também exige a dedicação dos recursos necessários e adequados para a atividade de auditoria. Sem isso, diz que uma auditoria não deve ser tentada.
Este padrão destina-se a ser usado para EMS, declaração ambiental ou auditorias de conformidade. Atividades como estudos de impacto ambiental e outros procedimentos relacionados podem funcionar com ou sem o uso do ISO 14010.
Como o padrão tenta abordar qualquer tipo de auditoria ambiental, fala em termos muito gerais. Por exemplo, o escopo da auditoria é deixado ao cliente. Em geral, o padrão ISO 14010 estabelece diretrizes simples para auditoria:
Os auditores devem ser objetivos, independentes e competentes. (Ver ISO 14012)
Os auditores devem atuar com profissionalismo, confidencialidade e discrição sob as ordens do cliente.
O ISO 14011 deve ser seguido com um procedimento de auditoria rigoroso e sistemático.
Os critérios de auditoria devem ser estabelecidos antes da auditoria, evidências coletadas para comparar com os critérios e conclusões escritas com base nesta comparação.
O nível de segurança e os riscos nas conclusões devem ser estabelecidos.
Um relatório escrito deve ser enviado ao cliente.
ISO 12031
NBR ISO 14031. Ela trata das diretrizes para a avaliação do desempenho ambiental através da adoção de indicadores. Esta norma propõe duas categorias gerais de indicadores a serem considerados na condução da Avaliação de Desempenho Ambiental (ADA): Indicador de Condição Ambiental (ICA) e o Indicador de Desempenho Ambiental (IDA). O ICA fornece as informações sobre a qualidade do meio ambiente onde se localiza a empresa industrial, sob a forma de resultados de medições efetuadas de acordo com os padrões e regras ambientais estabelecidos pelas normas e dispositivos legais.
	Foco de avaliação
	Exemplos de indicadores
	1. Implementação de políticas e programas
	• número de iniciativas implementadas para a prevenção de poluição.• níveis gerenciais com responsabilidades ambientais específicas.• número de empregados que participam em treinamentos ambientais.
	2. Conformidade
	• número de multas e penalidades ou reclamações e os custosresultantes das não confoimidades.
	3. Desempenho financeiro
	• gastos (operacional e de capital) associados com a gestão e o controle ambiental.• economia obtida através da gestão e controle ambiental.• responsabilidade legal ambiental que pode ter um impacto material na situação financeira da indústria.
	4. Relações com a comunidade
	• número de programas educacionais ambientais ou quantidade de materiais fornecidos à comunidade.• índice de aprovação em pesquisas nas comunidades.
ISO 14020
A NBR ISO 14020 da ABNT estabelece nove (09) princípios gerais, aplicáveis a todo o tipo de rotulagem ou declaração ambiental cujo objetivo final é assegurar correção técnica, transparência, credibilidade e relevância ambiental. Os princípios são:
1) Rótulos e declarações ambientais devem ser precisos, verificáveis, relevantes e não enganosos;	
2) Procedimentos e requisitos para rótulos e declarações ambientais não devem ser elaborados, adotados ou aplicados com intenção de, ou efeito de, criar obstáculos desnecessários ao comércio internacional;
3) Rótulos e declarações ambientais devem basear-se em metodologia científica que seja suficientemente cabal e abrangente para dar suporte às afirmações, e que produza resultados precisos e reproduzíveis;
4) As informações referentes aos procedimentos, metodologias e quaisquer critérios usados para dar suporte a rótulos e declarações ambientais devem estar disponíveis e ser fornecidas a todas as partes interessadas sempre que solicitadas;
5) O desenvolvimento de rótulos e declarações ambientais deverá considerar todos os aspectos relevantes do ciclo de vida do produto;
6) Os rótulos e declarações ambientais não devem inibir inovações que mantenham ou tenham o potencial de melhorar o desempenho ambiental;
7) Quaisquer requisitos administrativos ou demandas de informações relacionadas a rótulos e declarações ambientais devem ser limitados àqueles necessários para estabelecer a conformidade com os critérios e normas aplicáveis dos rótulos e declarações ambientais;
8) Convém que o processo de desenvolvimento de rótulos e declarações ambientais inclua uma consulta participatória e aberta às partes interessadas. Convém que sejam feitos esforços razoáveis para chegar a um consenso no decorrer do processo;
9) As informações sobre aspectos ambientais dos produtos e serviços relevantes a um rótulo ou declaração ambiental devem ser disponibilizadas aos compradores e potenciais compradores junto à parte que faz o rótulo ou declaração ambiental.
ISO 14040
A ISO 14040:2006 descreve os princípios e procedimentos necessários para a Avaliação do Ciclo de Vida do produto (ACV).
A Análise do Ciclo de Vida do Produto (ACV) aborda todos os potenciais aspectos e impactos ambientais ao longo de todo um ciclo de vida do produto, compreendendo as atividades de extração e aquisição da matéria prima, bem como a produção, utilização, reciclagem e por último a disposição final.
A Análise do Ciclo de Vida do Produto busca analisar cientificamente as questões ambientais ligadas a um produto ou processo, evitando um olhar superficial do seu impacto, a partir de um processo que inclui:
Compilação de um inventário sobre materiais e energias relevantes inseridas e emissões ambientais;
Avaliação do impacto ambiental associado com o consumo e emissões identificadas;
Interpretação dos resultados sobre o impacto do produto ou processo.
normas e seu objetivo é:
GUIA 64 
Envolve a consideração dos impactos ambientais em normas e produtos. Ele é destinado a redatores de normas e seu objetivo é:
Conscientizar de que os requisitos em normas de produtos podem afetar a meio ambiente positivamente ou negativamente;
Delinear a relações entre as normas de produtos e o meio ambiente;
Ajudar a evitar requisitos em normas de produtos que possam levar a impactos ambientais adversos;
Enfatizar que a consideração dos aspectos ambientais durante o desenvolvimento de normas de produtos e processo complexo que requer um equilíbrio das propriedades que se contrapõem;
Recomendar o uso do conceito de ciclo de vida e técnicas cientificas reconhecidas quando considera-se os aspectos ambientais de um produto que está sendo normalizado.

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