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crecimento e terminação de suínos

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Istalaçõens
Comedouros
A 2 tipos de comedouros, os manuais e os automáticos. O sistema de alimentação manual envolve a presença de um ou mais funcionários para que o arroçoamento dos animais seja feito ao longo do dia. O número de arraçoamentos irá acompanhar a capacidade dos comedouros, se são semiautomáticos ou não, se a alimentação é feita à vontade, restrita ou controlada.
 A automação é um processo por qual são implantados sistemas para garantir maior rendimento e produtividade. Entre as vantagens relacionadas com o sistema de alimentação manual estão: baixo custo por animal alojado, baixo custo operacional, é pouco dependente de controles e há possibilidade de uso de grandes grupos. As desvantagens são: ineficiência do ponto de vista de controle individual de consumo de poucos animais por espaço, desuniformidade, é dependente de energia elétrica e há muito desperdício. Em sistema de alimentaçao manual tem dados de peso final de 119 kg e conversão alimentar final inferior ao sistema de alimentação automático em cerca de -6,48%. Em quanto o sistima automático chega com peso final de 125 kg e ganho de peso diário superior ao o outro sintema em 10,34%.
 A escolha do comedouro adequado tem grande importância no manejo alimentar de suínos, tanto do ponto de vista econômico quanto do ponto de vista ambiental por evitar o super-arraçoamento dos animais, maximizando o uso de ração para o consumo e diminuindo o desperdício, e, consequentemente, o volume de dejetos produzidos. Entre as opções de comedouros temos: conjugado com bebedouro (para fornecimento de ração úmida), semiautomático, tipo circular (para o fornecimento de ração seca) e comedouros automáticos (ração seca ou ração líquida).
Comedouro conjugado com bebedouro:
nesse tipo de comedouro a água é fornecida dentro dele por bebedouros tipo chupeta. Eles diminuem a quantidade de dejetos por quilo de carne produzida. os tipos presentes no mercado são: comedouros para o fornecimento de ração úmida montados verticalmente com uma boca e uma chupeta na câmara de consumo; omedouros convencionais com duas bocas e duas chupetas; come douros circulares com cerca de dez bocas e cinco chupetas; comedouros com depósito de ração com capacidade para cerca de 40kg, fornecendo a ração em uma bandeja com duas chupetas. Esse último possui a vantagem de poder ser colocado entre duas baias, com vinte animais em cada uma e mantendo-se uma distância de dois metros da divisória posterior da baia ou um metro da divisória frontal.
Comedouros semiautomáticos convencionais (lineares):
Nos comedouros de quatro bocas o desperdício de ração pode chegar a 5%, por isso é preciso ficar 
atento à altura e à largura da aba de proteção para evitar as perdas de ração; quando mal dimensionados, eles dificultam o acesso ao alimento. O espaço lateral por boca deve ser de 33cm. Dimensionados de forma correta, esses comedouros têm capacidade para servir 40 animais por dia. O número de bocas do comedouro deve ser ajustado com o número de animais por baia. Para 10 até 20 animais, é necessário um comedouro de duas bocas, quando 10 ou menos animais estão alojados por baia, uma boca é suficiente. A subutilização dos espaços dos come douros levam ao acúmulo de ração não consumida nos cantos, o que pode gerar mofo e comprometer o desempenho dos animais.
Comedouros circulares:
Ideais para baias grandes, permitindo a alimentação de vários animais devido ao maior número de 
bocas e ao ângulo e acesso de 360°; sua colocação no centro das baias permite o acesso por todos os lados, 
10 bocas podem servir até 100 suínos. O espaço lateral por boca deve ser de 33cm, a altura das abas de 
proteção contra perdas de ração deve ser 2,5cm, a altura em relação ao piso é de 20cm (foto 1).
Sistemas automatizados de distribuição de ração:
São linhas ligadas aos silos que atendem aos comedouros de forma que a ração seja distribuída de forma automática (foto 2). A decisão por implementar ou não o sistema automático de alimentação deve levar em consideração a dimensão e propósito da criação além das variáveis econômicas envolvidas.
Bebedouros
O consumo de água é muito importante na criação de suínos, uma vez que ela é um nutriente essencial que participa da composição do corpo e processos metabólicos vitais. O requerimento de água pelos suínos pode ser afetado por diversas variáveis, entre elas: peso corporal, qualidade da água, salinidade, temperatura da água e do ambiente, umidade do ambiente, ingestão de alimento, composição do alimento (teor de fibra, proteína, sal), estresse e status imunológico, tipo e regulagem dos bebedouros.
Estima-se que o consumo de água para suínos entre 20 a 90kg de peso corporal seja de dois litros de água para cada quilo de ração consumida. As fontes de água para os suínos são: água contida nos alimentos, água do metabolismo e água de consumo. A água que será ofertada aos animais deve estar em temperatura e qualidade adequadas para atender às necessidades. Tudo o que interferir na qualidade da água (tabela 9) e na acessibilidade a ela também irá refletir no seu consumo pelos suínos.
Na hora de escolher o bebedouro, é preciso ter em mente que: o bebedouro ideal é aquele que fornece adequado volume de água na unidade de tempo com baixa velocidade de escoamento.Os tipos de bebedouros recomendados na terminação de suínos são: bebedouros tipo chupeta (nipple), bebedouro tipo taça e bebedouro tipo nível. Para que o consumo de água seja satisfatório, esses bebedouros precisam estar devidamente regulados (quanto à altura, a espaçamento entre bebedouros, à angulação e ao fluxo de água), e limpos.
Os bebedouros do tipo chupeta possuem a vantagem de ser relativamente econômicos, porém os desperdícios de água nesse tipo podem ser consideravelmente grandes. Comparando o bebedouro tipo chupeta com o bebedouro tipo nível na terminação, observou-se que o bebedouro tipo nível gasta 2,32 vezes menos água sem afetar o ganho de peso dos animais. 
Por isso o fluxo de água (litros por minuto) nos bebedouros deve estar bem regulado, a fim de evitar o consumo inadequado de água. As recomendações de fluxo em bebedouros tipo chupeta estão entre 750 a 1.000ml por minuto; a pressão deve ser de 1,5Kgf, o número de animais por bebedouro deve ser de oito a dez; regulagem de altura entre 50 a 80cm (o ideal é estar de 5 a 10cm maior que a altura de cernelha) e conectado a uma curva de 45º em relação à parede da baia.
O bebedouro tipo taça deve estar em uma altura que facilite a limpeza e evite contaminações por fezes e urina, vazão média de 1.500ml por minuto, pressão de 3Kgf, e o número de animais por bebedouro deve ser no máximo 18. O bebedouro tipo nível deve estar conectado à linha principal em uma angulação de 30 a 60º, e a altura deve variar de acordo com a altura de cernelha dos animais.
Densidade de animais
Densidade de animais o número de animais alojados por baia e espaço destinado a esses animais deve ser respeitado de acordo com o tamanho dos suínos. Suínos mantidos em densidades maiores do que as recomendadas podem afetar seu consumo por desvios de comportamento; esse quadro se agrava quando os animais estão mantidos sob estresse térmico.
 Para cada 3% na redução do espaço, o ganho diário e o consumo diário de ração podem mudar em 1% para suínos criados em piso totalmente ripado. O excesso de suínos alojados por baia aumenta a disputa por alimento, os animais menos competitivos tendem a comer menos e a diferença de peso entre os animais do lote acaba sendo maior do que em lotes em que a densidade ideal de animais é respeitada. O espaço requerido por suínos em terminação é de acordo com tipo de piso. Em piso totalmente ripado o espaço por suíno é de 0,70 m2, em piso parcialmente ripado 0,80 m2/suíno e em piso totalmente compacto 1,00 m2/suíno.
Fatores que afetam a exigência nutricional de suínos na terminação
Fatores que afetam o manejo alimentar e sistemas de alimentaçãoExigência Genótipo para atender ao mercado consumidor cada vez mais exigente e competitivo,a suinocultura brasileira tem investido em melhorias genéticas. Atualmente, as atenções ao melhoramento genético suíno têm se concentrado em três pontos: redução da gordura na carcaça, melhoria da eficiência alimentar e favorecimento do tecido magro para maximizar o desempenho dos suínos em terminação e na qualidade de carcaça. Naturalmente a eficiência dos suínos decresce com o incremento da idade e o aumento de peso do animal. Esse fato está relacionado com a composição corporal do animal de acordo com a idade. 
À medida que a idade avança, a proporção entre proteína e gordura corporal diminui, a demanda energética para deposição de gordura é maior do 
que para deposição de proteína, desse modo os animais irão consumir maior quantidade de alimento. A associação desses fatores leva à queda 
da eficiência alimentar. Existe um ponto máximo de deposição de proteína corporal de acordo com o peso, depois que esse ponto é atingido haverá uma resposta linear na taxa de crescimento de carne e gordura apesar do aumento do consumo. 
Os genótipos com alta capacidade de deposição de carne magra atingem a máxima deposição de proteína com maior peso e mantêm taxas mais altas de deposição de proteína até pesos mais elevados. Associados à alimentação adequada esses genótipos refletem em suínos mais eficientes.
As diferenças entre os potenciais de ganho de tecido magro (genética) irão refletir em uma nutrição diferenciada para os diferentes genótipos. Os suínos com alto potencial de deposição de carne magra possuem maiores requerimentos de aminoácidos, principalmente a lisina, que é o primeiro aminoácido limitante na espécie, e consomem menos do que os animais com baixa deposição proteica.
Sexo
Alimentar os suínos em terminação de acordo com o sexo é tão importante quanto alimentar de acordo com a diferença entre as genéticas. Existem quatro diferentes sexos entre os suínos: machos inteiros, fêmeas, machos castrados e machos imunocastrados. As diferenças de exigências nutricionais desses últimos ainda não estão bem evidenciadas, por isso essa revisão irá tratar dos três primeiros sexos.
 Segundo vários autores, a diferença no consumo e taxa de crescimento entre os sexos só será percebida nas fases de crescimento e terminação: até os 25kg a diferença não é notada, porém na terminação o consumo e a taxa de crescimento chegam a 10%; o efeito do sexo não está evidenciado na primeira fase do crescimento, as primeiras diferenças aparecem a partir dos 30kg; as diferenças entre sexo são visíveis a partir dos 36kg; após os 60kg machos castrados podem comer mais do que fêmeas de 10 a 19% até os 105kg, considerando que as variações no consumo são menores em lotes separados por sexo. 
Pode-se perceber que todos esses autores afirmam que após os 60kg a diferença é evidente, logo devemos respeitar as particularidades e diferentes exigências entre sexos na hora de planejarmos a alimentação desses animais. As fêmeas atingem seu platô de capacidade de deposição de proteína mais cedo do que os machos, entretanto machos inteiros apresentam maior taxa de deposição proteica do que fêmeas, que, por sua vez, são superiores aos machos castrados. Prova velmente, essa diferença entre os sexos está ligada aos hormônios sexuais, qualitativa e quantitativamente.
 A ordem crescente para eficiência em deposição de carne magra é: machos castrados, fêmeas e machos inteiros. Machos castrados consomem mais alimento, crescem mais rapidamente, porém possuem uma pior eficiência alimentar e depositam menor quantidade de carne magra na carcaça comparativamente à fêmea, que, por sua vez, consome menos alimento e possui menor espessura de toucinho. Como consequência desse padrão de consumo e composição de carcaça, machos inteiros e fêmeas. 
Arroçoamento
Alimentação à vontade
no sistema de alimentação à vontade, os suínos possuem livre acesso ao alimento, portanto irão consumir de acordo com as suas necessidades energéticas. A relação consumo e energia será controlada pela densidade energética da ração; quanto mais concentrada em energia, menor tende a ser o consumo; o inverso também é verdadeiro.
Consumindo à vontade, os suínos crescem mais rapidamente, o que não significa que o ótimo apetite seja eficiente no produto final, ou seja, crescer mais não significa melhores proporções de proteína e gordura na carcaça, por isso é preciso ficar atento ao grupo genético que estará sendo arraçoado. as vantagens desse sistema é sua facilidade de operação e baixos custos com mão de obra.
 Alimentação restrita no final do período da terminação, podemos observar o aumento do consumo voluntário dos suínos, porém ocorrem naturalmente o declínio na taxa de deposição de tecido magro e aumento na taxa de deposição de gordura. Isso torna os animais menos eficientes nessa fase, com carcaças mais gordas que podem sofrer penas nos frigoríficos. 
Uma solução para melhorar a eficiência dos suínos mais pesados é a restrição alimentar. De acordo com a sua natureza, a restrição pode ser quantitativa, em que se limita a quantidade de ração consumida pelos animais, mas sem deixar de atender às exigências nutricionais; e a qualitativa, que visa à redução no teor energético nas rações com ingredientes de baixo valor energético (como fibras).
 Quando a restrição é feita de modo qualitativo, precisamos ficar atentos à inclusão dos alimentos de forma que não altere a palatabilidade e aceitação dos suínos, de modo que eles cumpram a sua função sem prejudicar o consumo dos animais. 
Para que a decisão sobre o uso ou não da restrição alimentar seja adequada, é preciso avaliar a genética dos suínos e o sexo, pois linhagens modernas com alta deposição de carne magra geralmente continuam depositando maiores teores de proteína do que de tecido adiposo mesmo nessa fase final, comparadas com linhagens de baixo potencial para deposição de carne magra, e fêmea comparada a machos castrados também mantêm maior deposição proteica, mesmo estando mais pesadas.
Em um trabalho que avaliou a restrição quantitativa para suínos machos castrados e imunocastrados, de alto potencial para deposição de carne magra dos 91 aos 123kg, observou-se que esse tipo de restrição melhora a conversão alimentar de suínos machos castrados e piora o ganho de peso, porém não altera as características de carcaça tanto em imunocastrados quanto em machos castrados.
A restrição alimentar qualitativa é eficiente em restringir o consumo energético pelos suínos pesados (de 89 aos 128kg) e reduz o efeito negativo do maior peso dos animais sobre o rendimento de carne magra, ainda que piore o ganho de peso dos animais, ela melhora a eficiência da utilização de energia dietética e possibilita manter a produção de carne magra.
Porém, suínos de genótipos com alto potencial para deposição de carne magra e baixo consumo voluntário, alimentados com dietas fareladas contendo níveis adequados de aminoácidos e abatidos até os 120kg de peso vivo, não respondem à restrição de energia, independentemente do peso ao início da restrição (60, 75 ou 90kg), para melhorar o desempenho e a qualidade de carcaça. 
Também foi demonstrado que é possível ter suínos de elevada produção 
de carne magra com peso até 115kg, sem prejuízo de desempenho e das características de carcaça independentemente do nível de energia metabólica 
da dieta e que a redução da energia metabólica na dieta e consequente aumento de fibra diminuem os coeficientes de digestibilidade da matéria seca e fibra bruta e aumentam o volume de fezes.
Isso sugere que a restrição alimentar seja mais eficiente em suínos que possuam alto padrão de consumo e baixo potencial de deposição de carne na carcaça. os efeitos esperados da correta restrição alimentar devem-se restringir à melhoria da conversão 
alimentar e à da deposição diária de gordura; a diminuição do ganho diário de peso deve ocorrer principalmente à custa da redução do ganho diário de gordura e não da deposição diária de carnemagra, o que depende basicamente da severidade da restrição imposta e da idade ou do peso ao início da restrição. 
O importante para estabelecer o nível de restrição é entender a densidade de energia e a relação entre lisina e energia metabólica, além do conhecimento do ponto de máxima deposição de proteína, que é inerente a cada linhagem ou genética, e é a 
partir desse ponto que os suínos passam a depositar maior tecido adiposo, inversamente relacionado com a eficiência alimentar.
 Alimentação controlada
no sistema de alimentação controlada, os suínos irão receber ração à vontade várias vezes ao dia (de acordo com um programa pré-estabelecido) por determinado tempo. Esse tipo de alimentação visa estimular o consumo dos animais, melhorar o desempenho e aumentar a eficiência de deposição de carne magra na carcaça. O
s mecanismos pelos quais isso ocorre precisam ser mais estudados. Esse sistema de alimentação possui maior dificuldade de operação do que o sistema à vontade, no qual o arraçoamento é feito de forma manual. Pode ser utilizada em sistemas que adotam alimentação baseado em curva de consumo.
Manejo de pré-abate
Embarcadouro
O embarcadouro é uma das áreas mais importantes da granja, portanto priorize a sua construção de forma que facilite a passagem dos animais, sem risco de quedas e ferimentos, gerando, assim, o mínimo de esforço e estresse durante o embarque dos suínos. 
As paredes laterais devem ter altura mínima de um metro e não serem vazadas, a fim de impedir o risco de salto, distrações e paradas devido à visualização do ambiente externo, assim como a formação de sombras que podem dificultar a condução. Construa o embarcadouro de modo que permita a passagem de dois suínos ao mesmo tempo. Isso facilitará o manejo, já que os suínos devem ser conduzidos sempre em grupo, mantendo o contato visual entre eles e respeitando a característica de seres gregários. 
aestrutura da instalação do embarcadouro deve ser firme e estável, não permitindo a movimentação ou trepidação da estrutura durante o embarque de forma que encoraje os suínos a se locomoverem, conforme figuras abaixo de três modelos de projetos desenvolvidos pela Embrapa Suínos e Aves.
O piso do embarcadouro é um fator importante que afeta diretamente a condução dos animais. Por isso, deve-se optar pela escolha de materiais antiderrapantes, a fim de evitar escorregões e quedas, e facilitar o manejo. Além de a estrutura do embarcadouro ser adequada, o produtor deve buscar manter o piso sempre limpo e seco. Para isso, podem ser utilizados materiais como: maravalha ou serragem, que irão reduzir a umidade e facilitar a movimentação dos suínos.
Certifique-se sempre de que o caminhão esteja bem estacionado e não haja espaço (vão) entre o embarcadouro e o veículo. Caso algum animal caia entre o caminhão e o embarcador, os animais podem sofrer fraturas e contusões, o que
gera sofrimento, além de dificultar o embarque. A inclinação da rampa deve ser suave, não ultrapassando 20° quando erguida. Acima disso, dificulta muito a subida dos animais. Algumas pesquisas mostram que rampas acima de 20° geram um aumento significativo da frequência cardíaca, dos níveis de cortisol, da quantidade de suínos que se recusam a se locomover e do tempo de embarque.
Em granjas com capacidade de alojamento acima de 500 animais, o embarcadouro deverá ser construído no centro das instalações. Dessa forma, evita-se que o lote percorra grandes distâncias até ser embarcado. A dificuldade no manejo durante o embarque pode aumentar quando as instalações das granjas são precárias. Por ser uma das etapas mais críticas, devido à forte interação do homem com o animal, à mudança brusca de ambiente, à falta de equipes qualificadas e de equipamentos de manejo apropriados, deve-se planejar, sempre que possível, e precaver-se de situações adversas.
Jejum durante o manejo na granja
O jejum na granja é caracterizado pela retirada de alimentos sólidos (ração), mantendo os suínos com livre acesso à água no período que antecede o embarque e transporte dos animais ao frigorífico. Essa prática é importante tanto para os animais quanto para os produtores e frigoríficos devido ao fato de:
»Contribuir para o bem-estar dos suínos no 
embarque, transporte e desembarque, evitando
 vômito e congestão durante o transporte
 e reduzindo a taxa de mortalidade; 
» Melhorar o controle relativo à inocuidade 
alimentar, prevenindo a liberação e a disseminação
 de bactérias (principalmente Salmonela spp.)
 pelo derramamento do conteúdo gastrintestinal 
durante o processo de evisceração; 
»Facilitar o processo de evisceração; 
»Reduzir o volume de dejetos que chega ao 
frigorífico; 
»Contribuir na uniformização da qualidade 
da carne das carcaças, principalmente pela 
alteração da concentração do glicogênio 
muscular no momento do abate.
para a realização do jejum dos suínos na granja, recomenda-se que o período fique entre oito a 12 horas, porém pode haver variações em função do sistema de produção de suínos, tipo e frequência de alimentação, tempo e distância de transporte. Contudo, o jejum total (da granja até a insensibilização) não deve ultrapassar 24 horas, porque, acima desse tempo, o peso da carcaça começa a ser comprometido,
 bem como o bem-estar e a qualidade da carne.
Planejamento para o embarque
Antes do transporte dos animais, atente para as seguintes orientações: 
»organize a equipe que realizará o embarque, 
levando em consideração o número de suínos 
a serem embarcados e transportados;
»Sempre que possível, utilize mão de obra 
treinada e qualificada, de maneira que os animais
 sejam manejados calmamente;
» Para que o embarque seja eficiente, 
as instalações devem ser apropriadas e 
estar em boas condições de manutenção; 
Durante o embarque, evite problemas de agitação, barulho e agressividade, pois isso 
pode dificultar o manejo, aumentar o risco de lesões, animais cansados, estressados e, em algumas situações, levar à mortalidade; 
» Se for necessário embarcar grande número 
de animais na granja, programe o horário 
de chegada de cada caminhão, de acordo 
com o tempo médio de embarque (35 minutos
para 100 suín os). Isso evitará que a área 
de manobra fique superlotada e que os mo
toristas tenham que esperar tempo demais 
na propriedade.
Instituto Federal de educação, ciência e tecnologia Catarinense
Campus Concórdia- IFC
Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio
Crescimento e Terminação Suína
Acadêmico: Christofe Carneiro
Turma: 2ª A
Concórdia, novembro de 2014
Bibliografia/Referencias
 Produção de suínos: teoria e prática / Coordenação editorial a ssociação Brasileira de criadores de Suínos; coordenação técnica da Integrall Soluções em Produção Animal.-- Brasília, DF, 2014.
http://www.cnpsa.embrapa.br/SP/suinos/ (20/11/2014)

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