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Plano de Aula: Psicologia Aplicada ao Direito
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO - CCJ0106
Título
Psicologia Aplicada ao Direito
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
8 
Tema
A Psicologia, o Judiciário e a buscado ideal de Justiça . Justiça Restaurativa. Métodos autocompositivos de resolução de conflitos
Objetivos
Ao final desta aula, o aluno será capaz de : 
Compreender a diferença entre Direito e Justiça
Analisar a Justiça Restaurativa comparando com a Justiça Tradicional
Estudar os mecanismos autocompositivos de resolução de conflitos
 
Estrutura do Conteúdo
Direito e Justiça 
Justiça Restaurativa  X  Justiça Tradicional 
Mecanismos autocompositivos de resolução de conflitos
 O professor deverá levar o aluno a refletir sobre o que é Justiça e demonstrar a dificuldade implícita neste conceito. Poderá estimular o aluno a contribuir para a discussão em sala de aula, trazendo situações do dia-a-dia ou de acontecimentos que foram publicados ou transmitidos pelos meios de comunicação, que possam ser relacionados a questões ligadas ao sentimento de Justiça. Mostrar ao aluno que existem outros meios de resolução de conflitos, que podem estar inseridos ou não, no Judiciário, e que, em geral, quando bem sucedidos, se aproximam mais do ideal de Justiça, que é a busca de todos. Desenvolver conceitos de: negociação, conciliação, arbitragem e mediação.O professor apresentará ao aluno a Justiça restaurativa, através de uma pequena explanação teórica. A mediação de conflitos deverá ser explicada como um dos pilares deste tipo de justiça. O professor fará um resumo sobre: a definição de mediação, suas características e suas aplicações.
 Aplicação Prática Teórica
Justiça Restaurativa de Porto Alegre atende quase 800 casos em 2 anos
Projeto consiste em reunir autor e vítima do delito com presença de famílias.
Exemplo do sucesso é jovem que, aos 23 anos, se tornou microempresário.
Do G1 RS 
O Centro de Justiça Restaurativa de Porto Alegre já atendeu quase 800 casos envolvendo menores infratores nos últimos dois anos. O projeto, que consiste em reunir autor e vítima do delito, foi criado há sete anos, e vem sendo uma alternativa ao cumprimento de medida socioeducativa, como mostra reportagem do RBS Notícias (veja no vídeo).
No Centro de Justiça Restaurativa, o menor autor da infração pede desculpas para a vítima em frente à própria família e aos parentes de quem sofreu o delito. Um dos primeiros casos atendidos no projeto foi de um menino apreendido em uma tentativa de assalto aos 17 anos. Ao se desculpar por um assalto, ele ouviu uma demonstração de compreensão: ?Você estará desculpado sempre, porque não vi maldade em ti. Você foi vítima, tanto quanto eu?.
Atualmente, o jovem tem 23 anos e é microempresário. O exemplo é usado pelo juiz Leoberto Brancher, um dos idealizadores do projeto. ?O funcionamento é trazer as pessoas para conversarem, em que você possa ter um plano de comportamentos futuros e reparação de danos que seja mais importante do que a pessoa simplesmente ser submetida a um castigo?, explicou Brancher.
O programa Fantástico deste último domingo (22) mostrou a situação da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase) em Porto Alegre e de outras casas no Brasil. A reportagem mostra adolescentes que deveriam ficar sozinhos em um espaço superlotado. O repórter Marcelo Canellas mostra 154 internos onde deveriam haver 60.
A juíza Vera Lúcia Deboni aponta os riscos desse tipo de detenção, sem atividades educativas, de lazer e profissionalizantes para os internos. ?A privação de liberdade nunca foi uma alternativa pedagógica, ninguém é educado preso?, diz Vera Lúcia. ?Temos hoje premências de curto prazo, de muito curto prazo, porque é uma geração inteira que se perde?, acrescenta.
Disponível em 
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2012/07/justica-restaurativa-de-porto-alegre-resolve-quase-800-casos-em-2-anos.html
Acesso em 09 de junho de 2013
A partir do texto acima responda:
Qual a importância da Justiça Restaurativa na ressocialização das pessoas em conflito com a lei ?
Resposta: É importante pelo fato de trazer a pessoa de volta pra sociedade com um comportamento diferente daquele que ela tinha ao praticar o delito e porque visa não apenas a punição mas reconstrução da pessoas, do caráter e principalmente da vida.
Desenvolva , a partir do texto, a crítica destacada pela Juíza Vera Lucia Deboni, sobre a situação de privação de liberdade.
Resposta: Realmente ninguém é educado preso e não sabemos se a prisão de jovens seria a melhor escolha para o trazer de volta com outros modos. Porém também deixar as pessoas fazerem o que quer não é uma escolha sabia, pois todos temos e devemos respeitar os limites impostos pelas sociedade.Devemos então conciliar a punição com algum aprendizado.
 
QUESTÃO
É ou não ético roubar um remédio cujo preço é inacessível, a fim de salvar alguém, que, sem ele, morreria?Seria um erro pensar que, desde sempre, os homens têm as mesmas respostas para questões desse tipo. Com o passar do tempo, as sociedades mudam e também mudam os homens que as compõem. Na Grécia Antiga,por exemplo, a existência de escravos era perfeitamente legítima: as pessoas não eram consideradas iguais entre si, e o fato de umas não terem liberdade era considerado
normal. Hoje em dia, ainda que nem sempre respeitados, os Direitos Humanos impedem que alguém ouse defender, explicitamente, a escravidão como algo legítimo.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Fundamental.Ética. Brasília,
2012. Disponível em: <portal.mec.gov.br>. Acesso em: 16 jul. 2012 (adaptado).
Com relação a ética e cidadania, avalie as afirmações seguintes.
I. Toda pessoa tem direito ao respeito de seus semelhantes, a uma vida digna, a oportunidades de realizar seus projetos, mesmo que esteja cumprindo pena de privação de liberdade, por ter cometido delito criminal, com trâmite transitado e julgado.
II. Sem o estabelecimento de regras de conduta, nãose constrói uma sociedade democrática, pluralista
por definição, e não se conta com referenciais para se instaurar a cidadania como valor.
III.Segundo o princípio da dignidade humana, que é contrário ao preconceito, toda e qualquer pessoa é digna e merecedora de respeito, não importando, portanto, sexo, idade, cultura, raça, religião, classe social, grau de instrução e orientação sexual.
É correto o que se afirma em
A I, apenas.
B III, apenas.
C I e II, apenas.
D II e III, apenas.
E I, II e III

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