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DIREITO DIFUSO E COLEITO TRABALHO 2

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FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO- FACEMA
BACHARELADO EM DIREITO
MYLENA CIREBELI DE OLIVEIRA GOMES 
ELABORAÇÃO DE TRABALHO ESPLORANDO A LEI DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIENCIA E DO ESTATUTO DA CRIANCA E ADOLESCENTE 
CAXIAS/MA
2017
O Estatuto da Criança e do Adolescente veio regulamentar e garantir a imposição à família, à sociedade e ao Estado assegurarem os direitos da criança e do adolescente, bem como disciplinar os mecanismos para efetivação e garantia desses interesses inerentes ao menor.
No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente surgiu em 1990, e é considerado por muitos uma lei-revolução no momento em que rompe com o conservadorismo injusto e inadequado do “menor”. Pois, até 1989 vigorava o “Código de Menores”, onde a criança e ao adolescente eram objetos de direito, diferente de hoje, que são pessoas sujeitos de direitos e deveres.
Veio assim regulamentar, garantir e inovar através de um mandamento constitucional que impõem à família, à sociedade e ao Estado “assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade o direito à vida”. Sendo a inclusão da família, sociedade, além do Estado, uma das inovações consideradas positivas no Estatuto, na promoção dos direitos da criança e do adolescente.
 O objetivo maior do Estatuto da Criança e do Adolescente é proteger a criança e ao adolescente de toda e qualquer forma de abuso, bem como garantir que todos os direitos estabelecidos na Constituição lhes sejam assistidos. Além de disciplinar os mecanismos os quais devem ser utilizados para que a família, a sociedade e o Estado garantam todos os direitos inerentes ao menor. 
Dispõe o art. 1.634 do CC, I e VII, que compete aos pais, quanto à pessoa dos “filhos menores”, dirigirem a criação e educação, bem como, exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição. O dispositivo abrange os filhos menores não emancipados, havidos ou não do casamento, ou resultantes de outra origem, desde que reconhecidos, bem como os adotivos, deste modo o estatuto de maneira geral visa ser papel primordial dos pais garantir os direito e deveres de seus filhos.
Assim o Estatuto estabelece no seu art. 2º, a descrição para criança a pessoa até doze anos de idade incompletos; adolescente aquela entre doze e dezoito anos incompletos; menor-adulto, dos dezoito aos vinte e um anos incompletos, e para este, o Estatuto será aplicado excepcionalmente, dessa forma o artigo 2° do estatuto deixa clara quais as idades que os são considerados adolescentes e que idade pode –se fazer uso do estatuto.
Constituem direitos fundamentais da criança e do adolescente todos aqueles inerentes à pessoa humana dos quais podemos destacar o direito à vida, saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, a profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária, art. 4º. Além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Dessa forma, verifica-se que, através da prática daqueles direitos, é possível assegurar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social da criança e do adolescente.
O Conselho Tutelar é o órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos em Lei. Algumas das atribuições do Conselheiro Tutelar são: atender as crianças e adolescente que tiverem seus direitos ameaçados ou violados; aconselhar os pais ou responsáveis, como enviá-los se for necessário para orientação e tratamento de alcoólatras e toxicômanos; requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança.
A proteção especial às crianças e aos adolescentes abrangerá os seguintes aspectos: garantia de pleno e formal conhecimento de atribuição de ato infracional, igualdade na relação processual e defesa técnica por profissional habilitado, segundo dispuser a legislação tutelar específica, obediência aos princípios de brevidade, excepcional idade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, quando da aplicação de qualquer medida privativa da liberdade, estímulo do poder público, através de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, nos termos da lei, ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente órfão ou abandonado, programas de prevenção e atendimento especializado à criança e ao adolescente, dependente de entorpecentes e drogas afins.
É preciso que os governos, a sociedade e a família passem a atuar de forma mais presente e articulada, a fim de que o ECA deixe de ser um projeto, no sentido das práticas de direito nas quais devem ser garantidos a todas as crianças e adolescentes sem restrições, bem como é necessário que haja o entendimento da criança e do adolescente como sujeitos de direitos, pessoas em condições peculiares de desenvolvimento e prioridade absoluta. Dessa forma, haverá a efetivação na proteção integral e garantias da política da criança e do adolescente.

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