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Conflito Distributivo e inflação inercial

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AUTARQUIA EDUCACIONAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO- AEVASF FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS E SOCIAIS DE PETROLINA- FACAPE 
DISCIPLINA: ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
 Inflação inercial e Conflito distributivo
De acordo com a teoria da inflação inercial decorre do conflito distributivo entre os agentes econômicos, empresas e trabalhadores, e de empresas para empresas. Como essa inflação é determinada pela inflação passada as empresas fazem reajustes de preços por conta dos custos, trabalhadores buscando aumento de salário; Esses conflitos distributivos entre preços e salários são fatores aceleradores e mantedor da inflação.
Os monetaristas acreditavam que a causa da inflação eram, grande oferta e demanda, déficit público. Achavam que mudando a oferta de moeda modificaria o comportamento dos agentes econômicos, mas, a situação de aceleração da inflação no Brasil se dava pelo interesse dos agentes econômicos em perceber que a inflação representa uma perda de renda para quem não conseguir corrigir seus preços o mais rápido possível. 
Na teoria de Bresser mesmo não havendo excesso de demanda e oferta os desequilíbrios dos preços relativos continuava a crescer inercialmente a taxa de inflação. Os agentes para se defender de altas taxas de inflação corrige seus preços pela taxa média da inflação, ou, se um setor econômico aumentar seus preços acima da taxa média os outros agentes econômicos também aumentarão os preços, causando aceleração inflacionária.
 Uma hiperinflação pode ser inercial também, dado que uma vez que os agentes econômicos não tem confiança na sua moeda nacional passam a valorizar o dólar, logo, a desvalorização da moeda local provoca a hiperinflação inercial. A indexação dos ativos financeiros que possa garantir aos aplicadores de recursos uma taxa de juros positiva é um estabilizador da inflação, além, de não precisar recorrer ao dólar.
Controlar os preços é uma medida para conter a inflação, no Plano Bresser os preços estavam moderados, no entanto, o governo na época resolveu reajustar os preços, renovando mais uma vez o conflito distributivo; déficit público e emissão de moeda não acelera a inflação, são fatores sancionadores de modo que quanto mais os agentes souberem de mais déficit ou emissão de moeda, irão aumentar mais ainda seus preços.

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