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ETAPA II Engenharia 2017.1 QUESTIONÁRIO GERAL DE DIREITO

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INFORMAÇÕES SOBRE A AVALIAÇÃO 
 
 ETAPA II - dois alunos - QUESTIONÁRIO DE DIREITO - Valor 15 pontos (TRABALHO II) 
INFORMAÇÕES DOCENTE 
CURSO: 
Engenharia 
DISCIPLINA: 
Tópicos de Direito e Legislação 
TURNO 
MANHÃ TARDE NOITE PERÍODO/SALA: 
 x 
PROFESSOR (A): Weser Francisco Ferreira Neto 
 
 
 INFORMAÇÕES DISCENTE 
ALUNO(A): 
Diretrizes gerais para a realização do trabalho: 
1) Responda os questionários e apresente o trabalho impresso. 
2) Utilizar este próprio formulário para apresentar as respostas e anexar outros documentos/informações. 
3) Consultar livros na biblioteca e sites: www.confea.org.br e www.crea-mg.org.br 
4) Deverá ser apresentado um modelo de contrato pela dupla. 
 Boa Pesquisa e Felicidades! 
 
QUESTÕES: 
1) Quais os ramos do Direito? Comente-os. 
Direito Administrativo 
O direito administrativo é observado sob duas formas, a saber: o legal, no que diz respeito à 
manutenção e regulamentação das leis que regulam a organização e a atividade política; o doutrinário 
na sistematização de princípios jurídicos e sistematização de leis sobre a organização e atividade da 
sociedade política. 
O direito administrativo é analisado segundo três formas; a primeira colocava o direito administrativo 
no ordenamento jurídico da organização, de interpretações de leis e regulamentando o relacionamento 
da sociedade com o poder executivo. Já a segunda tomava por base o crescimento e desenvolvimento 
adquirido durante sua história e a aplicação prática de seus princípios por meio dos textos e informes 
existentes; a última considera basicamente o estudo de teorias que dizem respeito a esse ramo bem 
como a análise e observação das obrigações e leis que os direcionam. 
Direito Financeiro 
Um ideal de promover o bem estar, o desenvolvimento das potencialidades e além da noção do que 
seja bem comum constituem a finalidade do Estado. 
Entre as atividades que o Estado desenvolve, tutelando necessidades públicas, algumas são essenciais 
(segurança pública, prestação jurídica, etc.) outras complementares, protegendo outros itens 
(secundários), exercidas através de concessionárias. 
Direito Constitucional 
Direito constitucional é o estudo da constituição e da estrutura institucional, política e jurídica do 
estado, de suas normas fundamentais, da definição e do funcionamento dos seus órgãos, dos direitos 
públicos individuais, além de outros assuntos consignados ou não no texto da constituição. 
O estado é o principal objeto do direito constitucional. A noção jurídica de estado apóia-se em quatro 
elementos básicos: território, povo, governo e soberania. Território é a base geográfica do estado; 
juridicamente, é o espaço físico dentro do qual o estado exerce sua soberania e sobre o qual o governo 
tem competência. Povo é a população do estado, excluídos os estrangeiros e, no estrito sentido jurídico, 
a comunidade habilitada ao exercício dos direitos políticos. O governo, considerado sociológica ou 
historicamente, é um grupo de pessoas que toma decisões obrigatórias para a coletividade. A soberania 
é exercida pelo governo, agindo por meio da autoridade, que é a investidura e a limitação impostas 
pela lei. 
Direito Penal 
Finalidade do Direito Penal 
“Proteção dos bens jurídicos essenciais aos indivíduos e a sociedade” 
(Luiz Regis Prado) 
Ou seja, visa tutelar àqueles bens jurídicos mais importantes e necessários a sobrevivência da 
sociedade. Por isso, se denomina a pena criminal como a última ação da política social, vale dizer, se 
define sua missão como a última proteção à salvaguarda de bens jurídicos. 
Direito Internacional 
Direito Internacional Público 
Deve-se conceituar o direito internacional público como a disciplina jurídica que estuda o complexo 
normativo das relações de direito público externo. As relações interestatais não constituem, contudo, 
o único objeto do direito internacional público: além dos estados, cuja personalidade jurídica 
internacional resulta do reconhecimento pelos demais estados, outras entidades são modernamente 
admitidas como pessoas internacionais, ou seja, como capazes de ter direitos e assumir obrigações na 
ordem internacional. 
Direito Internacional Privado 
A despeito de sua designação, o direito internacional privado não tem nenhuma correlação especial ou 
dependência em relação ao direito internacional público. 
2) Analisando a Constituição Federal podemos afirmar que quais são os princípios fundamentais 
da República Federativa do Brasil? 
A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do 
Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: 
I - A soberania; 
II - A cidadania; 
III - A dignidade da pessoa humana; 
IV - Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
V - O pluralismo político. 
 
3) Analisando a Constituição Federal cite alguns direitos e deveres individuais coletivos. 
Os direitos e deveres individuais e coletivos garantidos pela ordem jurídico-constitucional brasileira 
não se resumem aos constantes do artigo 5º da Constituição. O rol do mencionado artigo é, pois, 
meramente exemplificativo. 
 
Ao longo dos seus 78 incisos, o artigo 5º da Constituição Federal assegura, entre outros, os seguintes 
direitos: 
 
a) à vida; 
b) à igualdade; 
c) à liberdade de ir, vir e permanecer, de pensamento, de opinião, de consciência e crença, de 
associação e de reunião; 
d) à resposta, proporcional ao agravo; 
e) à indenização por danos materiais, morais e estéticos; 
f) à privacidade e à intimidade; 
g) à inviolabilidade de domicílio; 
h) à inviolabilidade das correspondências; 
i) à informação; 
j) à propriedade; 
k) à impenhorabilidade da pequena propriedade rural, nos casos em que especifica; 
l) à herança; 
m) à defesa do consumidor; 
 
n) ao direito autoral; 
o) à inafastabilidade do Poder Judiciário; 
p) à inexistência de tribunais de exceção; 
q) à anterioridade da lei penal; 
r) à presunção de inocência; 
s) à retroatividade da lei benéfica ao réu; 
t) à vedação à pena de morte, perpétua, de trabalhos forçados, de banimento e cruéis; 
u) à celeridade e à razoável duração do processo. 
 
O direito à vida, além da tutela explicitamente mencionada no caput do artigo 5º da Constituição 
Federal, está preservado no inciso XLVII do mesmo artigo. Veremos a seguir um trecho do artigo 5°. 
 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos 
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
 
XLVII - não haverá penas: 
 
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; 
b) de caráter perpétuo; 
c) de trabalhos forçados; 
d) de banimento; 
e) cruéis. 
 
(BRASIL. Constituição Federal 1988, Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 
Senado, 2010 - grifo nosso). 
 
Como se vê, em caso de guerra declarada admite-se a instituição da pena de morte, conhecimento 
que é relevante para concursos públicos. No Brasil, a vedação ao aborto também é uma garantia de 
proteção à inviolabilidade do direito à vida, o qual só é admitido em duas hipóteses excepcionais: 
 
a) no caso de estupro; 
 
b) no caso de fundado risco de vida para a mãe. 
 
No entanto, a inviolabilidade do direito à vida encontra respaldo em diversos outros dispositivos 
constitucionais e legais. Quando o Estado garante o direito à saúde, à previdência e a assistência 
social também está contribuindo para a inviolabilidade da vida humana.O direito à existência integra, pois, o direito à vida. Segundo José Afonso da Silva, o direito à 
existência “consiste no direito de estar vivo, de lutar pelo viver, de defender a própria vida, de 
permanecer vivo” (2009, p. 198). 
 
A vedação à tortura é, pois, outro meio fundamental para a proteção da vida humana. O Estado 
brasileiro, compatibilizado com tratados e convenções internacionais, especialmente com a 
Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, 
cuidou da sua normatização no inciso III do artigo 5º: 
 
III - ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante. 
 
 
 
4) Analisando Título III da Constituição Federal como se estrutura a Organização do Estado? 
A organização da República Federativa do Brasil está presente na Constituição Federal de 1988. Todo 
Estado precisa de uma correta organização para que sejam cumpridos os seus objetivos dentro da 
administração pública. A divisão político-administrativa foi uma das formas encontradas para facilitar 
a organização do Estado Brasileiro. 
Divisão Político-administrativa Brasileira 
A divisão político-administrativa brasileira é apresentada na Constituição Federal, no art.18. Ela surgiu 
no período colonial, quando o Brasil se dividia em capitanias hereditárias e posteriormente foram 
surgindo outras configurações que proporcionaram maior controle administrativo do país. 
O Brasil é formado por 26 Estados, a União, o Distrito Federal (cuja capital é Brasília) e os Municípios, 
sendo ele uma República Federativa. Cada ente federativo possui sua autonomia financeira, política e 
administrativa, em que cada Estado deve respeitar a Constituição Federal e seus princípios 
constitucionais, além de ter sua Constituição própria; e também, cada município (através de sua lei 
orgânica), poderá ter sua própria legislação. 
Essa organização é formada pelos três poderes: Poder Executivo, Poder Judiciário, Poder Legislativo, 
adotando a teoria da tripartição dos poderes. A administração pública federal é feita em três níveis, 
cada qual com sua função geral e específica: 
Nível Federal – a União realiza a administração pública, ela é um representante do governo federal, 
composta por um conjunto de pessoas jurídicas de direito público. 
Nível Estadual – os Estados e o Distrito Federal realizam a administração pública. 
Nível Municipal – os Poderes Legislativos e Executivos realizam a administração pública nos 
municípios. 
República – forma de governo em que o chefe de estado é eleito como representante, passando por 
eleições periódicas. 
Federação – é quando há apenas a soberania de um Estado Federal, apesar da união dos diferentes 
Estados federados. 
 
 
 
 
 
Veja o quadro sobre a estrutura dos poderes no Brasil: 
 
Fonte: Noções de Administração Pública – Ciro Bächtold 
5) Qual a estrutura do Poder Judiciário. (art.92 CF) 
O objetivo desse artigo é, de forma simplificada, ensinar aos estudantes, a estrutura do Poder 
Judiciário. Nesse sentido, oportuno destacar que a Constituição Federal dedicou um capítulo exclusivo 
ao Poder Judiciário, no qual pode ser encontrado a partir do artigo 92 da Constituição Federal. 
 
 
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: (EC Nº 45/2004) 
I - o Supremo Tribunal Federal; 
I-A - O Conselho Nacional de justiça; 
II - o Superior Tribunal de Justiça; 
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; 
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; 
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; 
VI - os Tribunais e Juízes Militares; 
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. 
§ 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede 
na Capital Federal. 
§ 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território 
nacional. 
6) Comente sobre o Poder Legislativo. (arts. 44 a 58 da CF) 
Poder Legislativo é aquele que tem num país a tarefa de legislar, ou seja, fazer as leis. No Brasil, 
o Poder Legislativo é composto pela Câmara dos Deputados e Senado Federal. 
Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos 
Deputados e do Senado Federal. 
Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos. 
Poder Legislativo é um dos três poderes do Estado ao qual é atribuída a função legislativa, ou seja, 
a elaboração das leis que regulam o Estado, a conduta dos cidadãos e das organizações públicas e 
privadas. 
No Brasil, o Poder Legislativo é composto pela Câmara dos Deputados (que representa os cidadãos 
brasileiros) e pelo Senado Federal (que representa os Estados e o Distrito Federal), formando 
o Congresso Nacional, que se localiza em Brasília. 
É da competência do Congresso Nacional a verificação da aplicação dos recursos públicos de acordo 
com a lei. Para isso, o Congresso conta com o auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU), órgão 
responsável pelo controle e fiscalização da administração pública, que pode, por exemplo, exigir 
esclarecimentos de qualquer pessoa que gerencie receitas, bens e valores públicos. 
 
7) Comente sobre o Poder Executivo. (arts. 76 a 91 da CF) 
O Poder Executivo tem a função de governar o povo e administrar os interesses públicos, de acordo as 
leis previstas na Constituição Federal. No Brasil, País que adota o regime presidencialista, o líder do 
Poder Executivo é o Presidente da República, que tem o papel de chefe de Estado e de governo. 
Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de 
Estado. 
8) Comente o art. 225 da Constituição Federal que trata do Meio Ambiente. 
 Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum 
do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever 
de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações. 
O art. 225, da CF, como redigido, estabeleceu que compete ao Poder Público e à coletividade o dever 
de defender e de preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações. O artigo relata sobre 
a responsabilidade de recuperação ambiental em propriedades privadas, na questão específica do 
Código Florestal, é no sentido de que a lei poderá fazer previsões de criação de algum tipo de reserva 
legal e até mesmo de áreas de preservação permanente, mas só poderá incidir a legislação sobre aquilo 
que existe. 
 
9) O que você entende por Direito Previdenciário? (art. 201 da Constituição Federal) 
A previdência social consiste num plano de custeio onde o indivíduo contribui com uma parcela do 
que recebe, parcela está denominada salário de contribuição. Quando ele precisar de apoio financeiro 
do Estado, seja por estar incapacitado ou impossibilitado de trabalhar, ou mesmo porque já findou o 
tempo de contribuição, terá, revertida em benefício de apoio, pensão ou aposentadoria, a proteção 
Estatal. 
“A Previdência Social tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de 
manutenção, por motivo de incapacidade, idade avançada, desemprego involuntário, encargos de 
família e reclusão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.” 
Lei nº 8.212/1991, artigo 3º 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e 
de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e 
atenderá, nos termos da lei, a: 
I - Cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; 
II - Proteção à maternidade, especialmente à gestante; 
III - Proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; 
IV -salário-família E auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; 
Tais princípios norteiam toda a estruturação da instituição, que deve ser justa na medida da necessidade 
e do valor da contribuição de cada segurado (III), deve alcançar toda pessoa que devidamente 
contribuiu (I), tratar com relativa igualdade os trabalhadores nas suas condições de trabalho (II) e 
funcionar de forma descentralizada , autônoma do governo, princípio este materializado pelo Instituto 
Nacional do Seguro Social, o INSS (VII). 
10) Como definir contrato? Cite dois tipos de contratos. 
O contrato deve apresentar a qualificação das partes envolvidas, de forma que possam ser 
individualizadas e encontradas em seus respectivos domicílios. Deve, também, especificar o objeto do 
acordo, que pode ser um serviço, uma coisa móvel ou imóvel, a entrega de algum valor, etc. Além 
disso, o vínculo que une os contratantes também deve ser detalhado. 
Pelo Novo Código Civil, art. 421, a liberdade de contratar deve ser exercida em razão e nos limites da 
função social do contrato. O contrato exerce uma função e apresenta um conteúdo constante: o de ser 
o centro da vida dos negócios. É o instrumento prático que realiza o trabalho de harmonizar interesses 
não coincidentes. O contrato se origina da vontade das partes e só se aperfeiçoa quando, pela 
transigência de cada um, os contratantes alcançam um acordo satisfatório a ambos. 
 
11) Quais são os princípios contratuais modernos? Comente 4 (quatro) 
Alguns princípios contratuais embora derrocados da importância que possuíam em outros tempos, são 
fundamentais para se estabelecer um equilíbrio sólido e justo na elaboração do contrato. Vamos analisar 
os principais preceitos contratuais com especial ênfase à boa-fé objetiva e a função social do contrato, 
incorporados ao nosso atual Código Civil. 
 
 PRINCÍPIOS MODERNOS 
 Função social do contrato. 
Este princípio constitui uma inovação do Código Civil de 2002, e vem previsto no art. 421, que dispõem 
da seguinte maneira: “A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do 
contrato. ” Trata o artigo em questão de uma norma de ordem pública, segundo a qual “o contrato visa a 
tingir objetivos que, além de individuais, são também sociais. O poder negocial é, assim, funcionalizado, 
submetido a interesses coletivos ou sociais” (GOMES, 2008, p. 48). 
Não apenas presente no CC/02, também é tido como preceito constitucional, intitulado no art. 5, inciso 
XXII e XXIII, que resguarda o direito à propriedade. “Ora, a realização da função social da propriedade 
somente se dará se igual princípio for estendido aos contratos, cuja conclusão e exercício não interessa 
somente às partes contratantes, mas a toda a coletividade” (REALE, Função social da propriedade. 
Disponível em: http://www.miguelreale.com.br/artigos/funsoccont.htm. Acesso em 06 de abril de 
2013). 
 
Caio Mário explica brilhantemente que “a função social do contrato serve para limitar a autonomia da 
vontade quando tal autonomia esteja em confronto com o interesse social e este deva prevalecer, ainda que 
essa limitação possa tingir a própria liberdade de não contratar” (PEREIRA, 2006, p. 13). 
Este princípio estabelece, portanto, a prevalência do interesse coletivo sobre o individual. Não mais estão 
autorizadas as partes a observarem apenas os seus interesses, mas devem visar uma função social, isto é, 
observar o interesse da sociedade. Esta estará satisfeita se a distribuição da riqueza se dever de forma justa, 
representando o equilíbrio social. 
 
A função social do contrato está muito relacionado às cláusulas gerais, que são “normas orientadoras sob 
forma de diretrizes, dirigidas precipuamente ao juiz, vinculando-o, ao mesmo tempo em que lhe dão 
liberdade para decidir” (GONÇALVES, 2012, p. 27). O magistrado, desta forma, passa a ter liberdade 
para decidir sobre a adequação social de cada contrato, bem como de suas cláusulas. 
 
 Princípio da boa-fé. Os deveres anexos. 
O princípio da boa-fé exige que as partes se comportem de forma correta, não apenas durante a execução 
do contrato, mas também durante as tratativas. Está previsto no art. 422 do Código Civil: “Os contratantes 
são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de 
probidade e boa-fé.” 
 
“Coloquialmente, podemos afirmar que este princípio de boa-fé se estampa pelo dever das partes de agir 
de forma correta, eticamente aceita, antes, durante e depois do contrato, isso porque, mesmo após o 
cumprimento de um contrato, podem sobrar-lhes efeitos residuais” (VENOSA, 2011, p. 386). 
É interessante a explicação de Orlando Gomes: “Por ele se significa que o literal da linguagem não deve 
prevalecer sobre a intenção manifestada na declaração de vontade, ou dela inferível” (GOMES, 2008, p. 
43). 
 
O CC/02 trouxe como inovação a boa-fé objetiva, que se traduz em uma norma imposta a todos, e que 
importa a obrigação das partes em comportar-se de boa-fé nas suas relações. A boa-fé objetiva é, assim, 
uma norma cogente, obrigando as partes em um dever de cooperação entre si. 
 
Distingue-se a boa-fé objetiva da subjetiva. Esta ocorre no consciente do agente, ou seja, ocorre quando o 
agente acredita que está agindo de boa-fé na celebração do contrato. Ele acredita que está agindo de acordo 
com o direito. 
 
Denota-se, portanto, dois aspectos da boa-fé: objetivo (norma; forma de comportamento) e subjetivo 
(forma de conduta). 
 
A boa-fé objetiva tem três funções principais. A primeira é a função interpretativa. Por meio dessa função, 
o legislador deverá extrair da norma o sentido mais adequado para a aplicação ao caso concreto. 
A segunda função é de limitar o direito subjetivo. Busca evitar o abuso de direito por alguma das partes. 
Este abuso seria o exercício do direito de modo a contrariar o valor que a mesma procura tutelar. 
 
A boa-fé objetiva também determina alguns deveres anexos, denominados pela doutrina de deveres laterais 
de conduta. Esta é a terceira função. São deveres que excedem o dever de prestação. Em outras palavras, 
são deveres secundários impostos às partes, que podem caracterizar o inadimplemento. Caio Mário 
explica: “Desse modo, quando o contratante deixa de cumprir alguns deveres anexos, esse comportamento 
ofende a boa-fé objetiva e, por isso, caracteriza inadimplemento do contrato” (PEREIRA,2006, p. 21). 
 
Esse inadimplemento dos deveres anexos é denominado de violação positiva da obrigação. Possui esse 
nome porque o inadimplemento dá-se nesses deveres laterais, não havendo inadimplemento total, nem 
tampouco a mora. 
 
Os deveres anexos são três: proteção (evitar que a outra parte sofra dano), informação (dar as necessárias 
e básicas informações à outra parte) e lealdade (fazer a sua parte e ajudar, ou, no mínimo, não atrapalhar, 
a outra parte a fazer a dela). 
 
Deste modo, não basta aos contraentes cumprirem as normas de comportamento (boa-fé objetiva), nem 
tampouco acreditar que seguem o direito (boa-fé subjetiva); é necessário obedecer a deveres secundários, 
ou anexos, que estão de acordo com os padrões de justiça estabelecidos pelos princípios contratuais. 
 
Princípio do equilíbrio contratual. 
Este princípio encontra-se presente no Código Civil de 2002, e tem como fundamentos “a lesão e a revisão 
ou resolução do contrato por excessiva onerosidade superveniente. Em ambos os casos, desempenha papel 
de limite à rigidez do princípio da força obrigatória do contrato” (GOMES, 2008, p. 48). 
 Princípio da onerosidade excessiva. 
Caio Mário explica o que se entende por onerosidade excessiva. Segundo ele: “A onerosidade excessiva é 
um estado contratual que ocorre quando acontecimentos supervenientes, extraordináriose imprevisíveis, 
provoquem mudanças na situação fática, refletindo diretamente sobre a prestação devida, tornando-a 
excessivamente onerosa para o devedor, enquanto a outra parte obtém benefício exagerado” (PEREIRA, 
2006, p. 45). 
 
Tem-se a ideia de desproporção das contraprestações, fato que acarreta excessiva onerosidade para o 
devedor, deixando-o em uma posição desfavorável na relação jurídica. Isso, por certo, deve ser de pronto 
corrigido, pois a um dos contraentes é imposto uma desproporção nas prestações que deve pagar, enquanto 
ao outro lhe é atribuído um enriquecimento injustificado, vedado pelo direito. 
 
Por fim, insta salientar que difere essa teoria da imprevisão porque esta pauta-se na imprevisibilidade, ao 
passo que aquela, na desproporção. 
 
12) Quais são os direitos dos trabalhadores, conforme Constituição Federal? 
Direitos Constitucionais dos Trabalhadores 
Art. 7.º da Constituição Federal 
Art. 7.º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição 
social: 
I - Relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei 
complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; 
Observação: Lei 8.036/90. 
Art. 18. ............................................................ 
§ 1º Na hipótese de despedida pelo empregador sem justa causa, depositará este, na conta vinculada do 
trabalhador no FGTS, importância igual a quarenta por cento do montante de todos os depósitos realizados na 
conta vinculada durante a vigência do contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos dos 
respectivos juros. (Redação dada pela Lei nº 9.491, de 1997) 
§ 2º Quando ocorrer despedida por culpa recíproca ou força maior, reconhecida pela Justiça do Trabalho, o 
percentual de que trata o § 1º, será de 20% (vinte por cento). 
II - Seguro-desemprego-Desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
III - fundo de garantia do tempo de serviço; 
IV - Salário-mínimo mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades 
vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, 
transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada 
sua vinculação para qualquer fim; 
V - Piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; 
VI - Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; 
Observação: a redução salarial NÃO poderá se dar através de acordo "simples" entre empregado e empregador 
- veja que a Constituição Federal alude a ACORDO COLETIVO. 
VII - Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; 
VIII - Décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; 
IX - Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
X - Proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; 
XI - Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação 
na gestão da empresa, conforme definido em lei; 
XII - Salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; 
XIII - Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a 
compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
XIV - Jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo 
negociação coletiva; 
XV - Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
XVI - Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal; 
XVII - Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; 
XVIII - Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; 
XIX - Licença-maternidade, nos termos fixados em lei; 
XX - Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; 
XXI - Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; 
XXII - Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; 
XXIII - Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; 
XXIV - Aposentadoria; 
XXV - Assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches 
e pré-escolas; 
XXVI - Reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; 
XXVII - Proteção em face da automação, na forma da lei; 
XXVIII - Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este 
está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; 
XXIX-Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos 
para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; 
a) e b) (Revogadas pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000) 
XXX - Proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de 
sexo, idade, cor ou estado civil; 
XXXI - Proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador 
portador de deficiência; 
XXXII - Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais 
respectivos; 
XXXIII - Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a 
menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; 
XXXIV - Igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador 
avulso. 
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos 
incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à previdência 
social. 
13) O que é responsabilidade civil do engenheiro? 
A responsabilidade civil do engenheiro impõe ao encarregado por determinada obra ou serviço a obrigação 
de reparar os danos patrimoniais ou pessoais ocorridos em face de sua ação ou omissão. Se o profissional 
não executar o projeto de acordo com o especificado ele assumirá a responsabilidade e caso o projeto 
esteja errado, o projetista assumirá a responsabilidade, devendo-se lembrar que tanto na elaboração do 
projeto estrutural como na execução da obra, deve-se considerar as novas especificações da norma em 
relação ao meio ambiente que a obra está inserida (recobrimento, resistência e fator a/c), fato que em várias 
das nossas edificações é ignorado e negligenciado principalmente por incrível que pareça pelo 
desconhecimento dos profissionais, falta de fiscalização efetiva e responsável e pela irresponsabilidade de 
alguns construtores. 
 
A responsabilidade civil do engenheiro em uma obra divide-se em: 
 
1 - Responsabilidade contratual: pelo contrato firmado entre as partes para a execução de um determinado 
trabalho, sendo fixados os direitos e obrigações de cada uma. 
 
2 - Responsabilidade pela solidez e segurança da construção: pelo Código Civil Brasileiro, o profissional 
responde pela solidez e segurança da obra durante cinco anos; é importante pois, que a data do término da 
obra seja documentada de forma oficial. Se, entretanto, a obra apresentar problemas de solidez e segurança 
e, através de perícias, ficar constatado erro do profissional, este será responsabilizado, independente do 
prazo transcorrido, conforme jurisprudência existente. 
 
3 - Responsabilidade pelosmateriais: a escolha dos materiais a serem empregados na obra ou serviço é da 
competência exclusiva do profissional. Logo, por medida de precaução, tornou-se habitual fazer a 
especificação desses materiais através do "Memorial Descritivo", determinando tipo, marca e 
peculiaridade outras, dentro dos critérios exigíveis de segurança. Quando o material não estiver de acordo, 
com a especificação, ou dentro dos critérios de segurança, o profissional deve rejeitá-lo, sob pena de 
responder por qualquer dano futuro. 
 
4 - Responsabilidade por danos a terceiros: é muito comum na construção civil a constatação de danos a 
vizinhos, em virtude da vibração de estaqueamentos, fundações, quedas de materiais e outros. Os danos 
resultantes desses incidentes devem ser reparados, pois cabe ao profissional tomar todas as providências 
necessárias para que seja preservada a segurança, a saúde e o sossego de terceiros. Cumpre destacar que 
os prejuízos causados são de responsabilidade do profissional e do proprietário, solidariamente, podendo 
o lesado acionar tanto um como o outro. A responsabilidade estende-se, também, solidariamente, ao 
subempreiteiro, naquilo em que for autor ou coautor da lesão. 
 
Não se pode esquecer que existem também as responsabilidades de outros partícipes na construção civil 
como o fornecedor, os profissionais liberais (projetistas) e os fiscais de obra. 
 
14) O que é responsabilidade administrativa do engenheiro? 
Responsabilidade administrativa: imposta por organismos públicos, através de código de obras, de águas 
e esgoto, de normas técnicas, regulamentações profissionais e planos diretores. Cabe ao profissional seguir 
as leis, sob pena de suspensão do exercício profissional 
 
15) O que é a responsabilidade penal do engenheiro? 
Responsabilidade penal ou criminal: decorre de desabamentos, desmoronamentos, incêndio por 
sobrecarga elétrica, intoxicação e contaminação, havendo ou não lesão corporal ou dano material, desde 
que caracterize risco à vida e a propriedade. 
 
16) O que é ato ilícito? 
Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a 
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
 
Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites 
impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
Não constituem atos ilícitos: 
 
I - Os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; 
II - A deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. 
No caso do item II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente 
necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo. 
Base: artigos 186 a 188 do Código Civil 
 
17) O que é dano subjetivo e dano objetivo? 
O dano moral Objetivo pode ser entendido como a norma propriamente dita. Exemplo: O Direito Civil 
busca a defesa das partes nas relações jurídicas interpessoais. Já o dano moral Subjetivo é a 
possibilidade que a norma dá d e um indivíduo exercer determinado conduta descrita na lei. É a 
lei, que aplicada ao caso concreto autoriza a conduta de uma parte. Exemplo: se uma pessoa te 
deve um valor em dinheiro, a lei te concede o direito de cobrar a dívida por meio de um processo 
judicial de execução. 
 
18) Comente a Desconsideração da Pessoa Jurídica, sob fundamento do art. 28 do Código de Defesa 
do Consumidor e do art. 50 do Código Civil. 
Se houver algum dano moral ou financeiro a um consumidor que tenha contratado um serviço 
ou adquirido um produto de uma empresa e tiver sofrido abuso de direito, excesso de poder, 
infração da lei, fato ou ato lícito ou violação dos estatutos ou contrato social. O juiz poderá 
desconsiderar a pessoa jurídica e indiciar os responsáveis físicos por tal ato se for dano m oral, 
ou se for financeiro, cobrar o valor da pessoa física responsável pelo ato e podendo até penhorar 
seus bens pessoais para garantia de pagamento da dívida. 
 
19) Defina o significado de Lei. 
Lei é uma regra ou norma. No direito, a lei é um preceito ditado por uma autoridade competente. 
Este texto manda ou proíbe algo e m consonância com a justiça e para o bem da sociedade no 
seu conjunto. Por exemplo: “A venda de cocaína é penalizada pela lei”, “A lei proíbe que uma 
mesma pessoa vote duas vezes nas mesmas eleições”, “Um homem de bem nunca age de maneira 
contrária à lei”. Sob um regime constitucional, a lei é uma disposição aprovada pelos Tribunais e 
sancionada p elo chefe de Estado. As ações que violam a lei são penalizadas com distintos castigos 
de acordo com a natureza e a gravidade do delito. As leis limitam o livre arbítrio dos seres humanos 
que convivem em sociedade. Funciona m como um controle externo ao acionar humano que rege 
as condutas. Se uma pessoa considera que não tem mal em adotar uma determinada ação, mas que 
est a é punida por lei, terá tendência em deixar de fazê-lo independentemente de aquilo que achar 
pessoalmente. 
 
A lei (enquanto norma jurídica) deve obedecer a diversos princípios, como é o caso da generalidade 
, a obrigatoriedade, a permanência, etc. 
 
 
 
 
20) O que você entende por CAT – Certidão de Acervo Técnico? 
A Certidão de Acervo Técnico – CAT é o instrumento que certifica, para os efeitos legais, as 
atividades registradas no CREA, que constituem o acervo técnico do profissional. É facultado a 
este requerer a Certidão de Acervo Técnico – CAT para fazer prova da sua capacidade técnico-
profissional, com base nas atividades desenvolvidas e registradas na Anotação de Responsabilidade 
Técnica – ART. 
 
21) O que você entende por A.R.T – Anotação de Responsabilidade Técnica ? 
A Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, de acordo com a Lei nº 6.496/77, é obrigatória 
para obra e serviços sujeitos à fiscalização do Sistema C ONFEA/CREA. Para o profissional, o 
registro da ART garante a formalização do respectivo acervo técnico, que possui fundamental 
importância no mercado de trabalho para comprovação de sua capacidade técnico-profissional. Para a 
sociedade, a ART serve como um instrumento de defesa, pois formaliza o compromisso do 
profissional com a qualidade dos serviços prestados. 
 
22) Informe 4 competências do CREA, conforme estabelece o REGIMENTO INTERNO DO CREA-
MG. 
I – Cumprir e fazer cumprir a legislação federal, as resoluções, as decisões normativas, as decisões 
plenárias baixadas pelo CONFEA, os atos normativos e os atos administrativos baixados pelo CREA-MG; 
II – Apresentar ao CONFEA proposta de resolução e de decisão normativa; 
III – Baixar atos normativos destinados a detalhar, a especificar e a esclarecer, no âmbito de sua 
jurisdição, as disposições contidas nas resoluções e nas decisões normativas baixadas pelo CONFEA; 
IV – Elaborar e alterar seu regimento a ser encaminhado ao CONFEA para homologação; 
 
23) Quais são os princípios constitucionais penais? 
• Princípio da Legalidade, que pode ser divido em Princípio da anterioridade da lei penal, 
Principio da reserva legal e Princípio da taxatividade 
• Princípio da Intervenção Mínima 
• Princípio da Insignificância 
• Princípio do in dubio pro reo 
• Princípio da vedação do bis in idem 
• Princípioda Humanidade 
• Princípios da Pessoalidade 
• Princípio da Individualização das Penas 
 
24) Quais são os direitos básicos do consumidor, conforme determina a Lei 8.078/90? 
Art. 6º São direitos básicos do consumidor: 
 I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento 
de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos; 
II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a 
liberdade de escolha e a igualdade nas contratações; 
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação 
correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que 
apresentem; 
IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou 
desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e 
serviços; 
V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua 
revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas; 
 VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; 
VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de 
danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, 
administrativa e técnica aos necessitados; 
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu 
favor, no processo civil, quando, a critério do juiz , for verossímil a alegação ou quando for ele 
hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências; 
IX - a participação e consulta na formulação das políticas que os afetam diretamente, e a 
representação d e seus interesses por intermédio das entidades públicas ou privadas de defesa do 
consumidor"(Vetado); 
 X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral. 
 
25) Quais são as causas que constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo 
empregador? 
• Ato de improbidade; 
• Incontinência de conduta ou mau procedimento; 
• Negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando 
constituir 
• Ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço; 
• Condenação criminal do empregado, p assada em julgado, caso não tenha havido suspensão 
da 
• Execução da pena; 
• Desídia no desempenho das respectivas funções; 
• Embriaguez habitual ou em serviço; 
• Violação de segredo da empresa; 
• Ato de indisciplina ou de insubordinação; 
• Abandono de emprego; 
• Ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou 
ofensas físicas, 
• Nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; 
• Prática constante de jogos de azar. 
• Ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e 
superiores 
• Hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; 
 
26) Quais são os impostos que o contribuinte tem que recolher nos cofres da União? 
II, IE, IR, IPI, IOF e ITR 
 
27) Quais são os impostos que o contribuinte tem que recolher nos cofres do Estado? 
TCMD, ICMS e IPVA. 
28) Quais são os impostos que o contribuinte tem que recolher nos cofres do Município? 
IPTU, ITBI e ISS 
 
29) Qual a importância da disciplina Tópicos de Direito e Legislação para o engenheiro? 
Para que nós, como futuros engenheiros, saibamos de nossos direitos e deveres no exercício da 
profissão quando estivermos prestando nosso serviço em uma obra ou desenvolvimento de algum 
projeto ou quando estivermos em um cargo superior que seja necessário coordenar funcionários e 
saibamos como lidar com eles dentro da lei. 
 
30) Discorra sobre a importância do contrato nas relações profissionais. 
O que se pode se entender por direito do Consumidor? É o conjunto de regras e princípios que visa 
regulamentar a relação mantida entre os consumidores e os fornecedores, em especial considerando a 
proteção daqueles em face da postura destes.

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