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INFORMAÇÕES SOBRE A AVALIAÇÃO ETAPA II - dois alunos - QUESTIONÁRIO DE DIREITO - Valor 15 pontos (TRABALHO II) INFORMAÇÕES DOCENTE CURSO: Engenharia DISCIPLINA: Tópicos de Direito e Legislação TURNO MANHÃ TARDE NOITE PERÍODO/SALA: x PROFESSOR (A): Weser Francisco Ferreira Neto INFORMAÇÕES DISCENTE ALUNO(A): Diretrizes gerais para a realização do trabalho: 1) Responda os questionários e apresente o trabalho impresso. 2) Utilizar este próprio formulário para apresentar as respostas e anexar outros documentos/informações. 3) Consultar livros na biblioteca e sites: www.confea.org.br e www.crea-mg.org.br 4) Deverá ser apresentado um modelo de contrato pela dupla. Boa Pesquisa e Felicidades! QUESTÕES: 1) Quais os ramos do Direito? Comente-os. Direito Administrativo O direito administrativo é observado sob duas formas, a saber: o legal, no que diz respeito à manutenção e regulamentação das leis que regulam a organização e a atividade política; o doutrinário na sistematização de princípios jurídicos e sistematização de leis sobre a organização e atividade da sociedade política. O direito administrativo é analisado segundo três formas; a primeira colocava o direito administrativo no ordenamento jurídico da organização, de interpretações de leis e regulamentando o relacionamento da sociedade com o poder executivo. Já a segunda tomava por base o crescimento e desenvolvimento adquirido durante sua história e a aplicação prática de seus princípios por meio dos textos e informes existentes; a última considera basicamente o estudo de teorias que dizem respeito a esse ramo bem como a análise e observação das obrigações e leis que os direcionam. Direito Financeiro Um ideal de promover o bem estar, o desenvolvimento das potencialidades e além da noção do que seja bem comum constituem a finalidade do Estado. Entre as atividades que o Estado desenvolve, tutelando necessidades públicas, algumas são essenciais (segurança pública, prestação jurídica, etc.) outras complementares, protegendo outros itens (secundários), exercidas através de concessionárias. Direito Constitucional Direito constitucional é o estudo da constituição e da estrutura institucional, política e jurídica do estado, de suas normas fundamentais, da definição e do funcionamento dos seus órgãos, dos direitos públicos individuais, além de outros assuntos consignados ou não no texto da constituição. O estado é o principal objeto do direito constitucional. A noção jurídica de estado apóia-se em quatro elementos básicos: território, povo, governo e soberania. Território é a base geográfica do estado; juridicamente, é o espaço físico dentro do qual o estado exerce sua soberania e sobre o qual o governo tem competência. Povo é a população do estado, excluídos os estrangeiros e, no estrito sentido jurídico, a comunidade habilitada ao exercício dos direitos políticos. O governo, considerado sociológica ou historicamente, é um grupo de pessoas que toma decisões obrigatórias para a coletividade. A soberania é exercida pelo governo, agindo por meio da autoridade, que é a investidura e a limitação impostas pela lei. Direito Penal Finalidade do Direito Penal “Proteção dos bens jurídicos essenciais aos indivíduos e a sociedade” (Luiz Regis Prado) Ou seja, visa tutelar àqueles bens jurídicos mais importantes e necessários a sobrevivência da sociedade. Por isso, se denomina a pena criminal como a última ação da política social, vale dizer, se define sua missão como a última proteção à salvaguarda de bens jurídicos. Direito Internacional Direito Internacional Público Deve-se conceituar o direito internacional público como a disciplina jurídica que estuda o complexo normativo das relações de direito público externo. As relações interestatais não constituem, contudo, o único objeto do direito internacional público: além dos estados, cuja personalidade jurídica internacional resulta do reconhecimento pelos demais estados, outras entidades são modernamente admitidas como pessoas internacionais, ou seja, como capazes de ter direitos e assumir obrigações na ordem internacional. Direito Internacional Privado A despeito de sua designação, o direito internacional privado não tem nenhuma correlação especial ou dependência em relação ao direito internacional público. 2) Analisando a Constituição Federal podemos afirmar que quais são os princípios fundamentais da República Federativa do Brasil? A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - A soberania; II - A cidadania; III - A dignidade da pessoa humana; IV - Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - O pluralismo político. 3) Analisando a Constituição Federal cite alguns direitos e deveres individuais coletivos. Os direitos e deveres individuais e coletivos garantidos pela ordem jurídico-constitucional brasileira não se resumem aos constantes do artigo 5º da Constituição. O rol do mencionado artigo é, pois, meramente exemplificativo. Ao longo dos seus 78 incisos, o artigo 5º da Constituição Federal assegura, entre outros, os seguintes direitos: a) à vida; b) à igualdade; c) à liberdade de ir, vir e permanecer, de pensamento, de opinião, de consciência e crença, de associação e de reunião; d) à resposta, proporcional ao agravo; e) à indenização por danos materiais, morais e estéticos; f) à privacidade e à intimidade; g) à inviolabilidade de domicílio; h) à inviolabilidade das correspondências; i) à informação; j) à propriedade; k) à impenhorabilidade da pequena propriedade rural, nos casos em que especifica; l) à herança; m) à defesa do consumidor; n) ao direito autoral; o) à inafastabilidade do Poder Judiciário; p) à inexistência de tribunais de exceção; q) à anterioridade da lei penal; r) à presunção de inocência; s) à retroatividade da lei benéfica ao réu; t) à vedação à pena de morte, perpétua, de trabalhos forçados, de banimento e cruéis; u) à celeridade e à razoável duração do processo. O direito à vida, além da tutela explicitamente mencionada no caput do artigo 5º da Constituição Federal, está preservado no inciso XLVII do mesmo artigo. Veremos a seguir um trecho do artigo 5°. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XLVII - não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis. (BRASIL. Constituição Federal 1988, Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 2010 - grifo nosso). Como se vê, em caso de guerra declarada admite-se a instituição da pena de morte, conhecimento que é relevante para concursos públicos. No Brasil, a vedação ao aborto também é uma garantia de proteção à inviolabilidade do direito à vida, o qual só é admitido em duas hipóteses excepcionais: a) no caso de estupro; b) no caso de fundado risco de vida para a mãe. No entanto, a inviolabilidade do direito à vida encontra respaldo em diversos outros dispositivos constitucionais e legais. Quando o Estado garante o direito à saúde, à previdência e a assistência social também está contribuindo para a inviolabilidade da vida humana.O direito à existência integra, pois, o direito à vida. Segundo José Afonso da Silva, o direito à existência “consiste no direito de estar vivo, de lutar pelo viver, de defender a própria vida, de permanecer vivo” (2009, p. 198). A vedação à tortura é, pois, outro meio fundamental para a proteção da vida humana. O Estado brasileiro, compatibilizado com tratados e convenções internacionais, especialmente com a Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, cuidou da sua normatização no inciso III do artigo 5º: III - ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante. 4) Analisando Título III da Constituição Federal como se estrutura a Organização do Estado? A organização da República Federativa do Brasil está presente na Constituição Federal de 1988. Todo Estado precisa de uma correta organização para que sejam cumpridos os seus objetivos dentro da administração pública. A divisão político-administrativa foi uma das formas encontradas para facilitar a organização do Estado Brasileiro. Divisão Político-administrativa Brasileira A divisão político-administrativa brasileira é apresentada na Constituição Federal, no art.18. Ela surgiu no período colonial, quando o Brasil se dividia em capitanias hereditárias e posteriormente foram surgindo outras configurações que proporcionaram maior controle administrativo do país. O Brasil é formado por 26 Estados, a União, o Distrito Federal (cuja capital é Brasília) e os Municípios, sendo ele uma República Federativa. Cada ente federativo possui sua autonomia financeira, política e administrativa, em que cada Estado deve respeitar a Constituição Federal e seus princípios constitucionais, além de ter sua Constituição própria; e também, cada município (através de sua lei orgânica), poderá ter sua própria legislação. Essa organização é formada pelos três poderes: Poder Executivo, Poder Judiciário, Poder Legislativo, adotando a teoria da tripartição dos poderes. A administração pública federal é feita em três níveis, cada qual com sua função geral e específica: Nível Federal – a União realiza a administração pública, ela é um representante do governo federal, composta por um conjunto de pessoas jurídicas de direito público. Nível Estadual – os Estados e o Distrito Federal realizam a administração pública. Nível Municipal – os Poderes Legislativos e Executivos realizam a administração pública nos municípios. República – forma de governo em que o chefe de estado é eleito como representante, passando por eleições periódicas. Federação – é quando há apenas a soberania de um Estado Federal, apesar da união dos diferentes Estados federados. Veja o quadro sobre a estrutura dos poderes no Brasil: Fonte: Noções de Administração Pública – Ciro Bächtold 5) Qual a estrutura do Poder Judiciário. (art.92 CF) O objetivo desse artigo é, de forma simplificada, ensinar aos estudantes, a estrutura do Poder Judiciário. Nesse sentido, oportuno destacar que a Constituição Federal dedicou um capítulo exclusivo ao Poder Judiciário, no qual pode ser encontrado a partir do artigo 92 da Constituição Federal. Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: (EC Nº 45/2004) I - o Supremo Tribunal Federal; I-A - O Conselho Nacional de justiça; II - o Superior Tribunal de Justiça; III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; VI - os Tribunais e Juízes Militares; VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. § 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal. § 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional. 6) Comente sobre o Poder Legislativo. (arts. 44 a 58 da CF) Poder Legislativo é aquele que tem num país a tarefa de legislar, ou seja, fazer as leis. No Brasil, o Poder Legislativo é composto pela Câmara dos Deputados e Senado Federal. Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos. Poder Legislativo é um dos três poderes do Estado ao qual é atribuída a função legislativa, ou seja, a elaboração das leis que regulam o Estado, a conduta dos cidadãos e das organizações públicas e privadas. No Brasil, o Poder Legislativo é composto pela Câmara dos Deputados (que representa os cidadãos brasileiros) e pelo Senado Federal (que representa os Estados e o Distrito Federal), formando o Congresso Nacional, que se localiza em Brasília. É da competência do Congresso Nacional a verificação da aplicação dos recursos públicos de acordo com a lei. Para isso, o Congresso conta com o auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU), órgão responsável pelo controle e fiscalização da administração pública, que pode, por exemplo, exigir esclarecimentos de qualquer pessoa que gerencie receitas, bens e valores públicos. 7) Comente sobre o Poder Executivo. (arts. 76 a 91 da CF) O Poder Executivo tem a função de governar o povo e administrar os interesses públicos, de acordo as leis previstas na Constituição Federal. No Brasil, País que adota o regime presidencialista, o líder do Poder Executivo é o Presidente da República, que tem o papel de chefe de Estado e de governo. Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado. 8) Comente o art. 225 da Constituição Federal que trata do Meio Ambiente. Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações. O art. 225, da CF, como redigido, estabeleceu que compete ao Poder Público e à coletividade o dever de defender e de preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações. O artigo relata sobre a responsabilidade de recuperação ambiental em propriedades privadas, na questão específica do Código Florestal, é no sentido de que a lei poderá fazer previsões de criação de algum tipo de reserva legal e até mesmo de áreas de preservação permanente, mas só poderá incidir a legislação sobre aquilo que existe. 9) O que você entende por Direito Previdenciário? (art. 201 da Constituição Federal) A previdência social consiste num plano de custeio onde o indivíduo contribui com uma parcela do que recebe, parcela está denominada salário de contribuição. Quando ele precisar de apoio financeiro do Estado, seja por estar incapacitado ou impossibilitado de trabalhar, ou mesmo porque já findou o tempo de contribuição, terá, revertida em benefício de apoio, pensão ou aposentadoria, a proteção Estatal. “A Previdência Social tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, idade avançada, desemprego involuntário, encargos de família e reclusão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.” Lei nº 8.212/1991, artigo 3º Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: I - Cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; II - Proteção à maternidade, especialmente à gestante; III - Proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; IV -salário-família E auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; Tais princípios norteiam toda a estruturação da instituição, que deve ser justa na medida da necessidade e do valor da contribuição de cada segurado (III), deve alcançar toda pessoa que devidamente contribuiu (I), tratar com relativa igualdade os trabalhadores nas suas condições de trabalho (II) e funcionar de forma descentralizada , autônoma do governo, princípio este materializado pelo Instituto Nacional do Seguro Social, o INSS (VII). 10) Como definir contrato? Cite dois tipos de contratos. O contrato deve apresentar a qualificação das partes envolvidas, de forma que possam ser individualizadas e encontradas em seus respectivos domicílios. Deve, também, especificar o objeto do acordo, que pode ser um serviço, uma coisa móvel ou imóvel, a entrega de algum valor, etc. Além disso, o vínculo que une os contratantes também deve ser detalhado. Pelo Novo Código Civil, art. 421, a liberdade de contratar deve ser exercida em razão e nos limites da função social do contrato. O contrato exerce uma função e apresenta um conteúdo constante: o de ser o centro da vida dos negócios. É o instrumento prático que realiza o trabalho de harmonizar interesses não coincidentes. O contrato se origina da vontade das partes e só se aperfeiçoa quando, pela transigência de cada um, os contratantes alcançam um acordo satisfatório a ambos. 11) Quais são os princípios contratuais modernos? Comente 4 (quatro) Alguns princípios contratuais embora derrocados da importância que possuíam em outros tempos, são fundamentais para se estabelecer um equilíbrio sólido e justo na elaboração do contrato. Vamos analisar os principais preceitos contratuais com especial ênfase à boa-fé objetiva e a função social do contrato, incorporados ao nosso atual Código Civil. PRINCÍPIOS MODERNOS Função social do contrato. Este princípio constitui uma inovação do Código Civil de 2002, e vem previsto no art. 421, que dispõem da seguinte maneira: “A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. ” Trata o artigo em questão de uma norma de ordem pública, segundo a qual “o contrato visa a tingir objetivos que, além de individuais, são também sociais. O poder negocial é, assim, funcionalizado, submetido a interesses coletivos ou sociais” (GOMES, 2008, p. 48). Não apenas presente no CC/02, também é tido como preceito constitucional, intitulado no art. 5, inciso XXII e XXIII, que resguarda o direito à propriedade. “Ora, a realização da função social da propriedade somente se dará se igual princípio for estendido aos contratos, cuja conclusão e exercício não interessa somente às partes contratantes, mas a toda a coletividade” (REALE, Função social da propriedade. Disponível em: http://www.miguelreale.com.br/artigos/funsoccont.htm. Acesso em 06 de abril de 2013). Caio Mário explica brilhantemente que “a função social do contrato serve para limitar a autonomia da vontade quando tal autonomia esteja em confronto com o interesse social e este deva prevalecer, ainda que essa limitação possa tingir a própria liberdade de não contratar” (PEREIRA, 2006, p. 13). Este princípio estabelece, portanto, a prevalência do interesse coletivo sobre o individual. Não mais estão autorizadas as partes a observarem apenas os seus interesses, mas devem visar uma função social, isto é, observar o interesse da sociedade. Esta estará satisfeita se a distribuição da riqueza se dever de forma justa, representando o equilíbrio social. A função social do contrato está muito relacionado às cláusulas gerais, que são “normas orientadoras sob forma de diretrizes, dirigidas precipuamente ao juiz, vinculando-o, ao mesmo tempo em que lhe dão liberdade para decidir” (GONÇALVES, 2012, p. 27). O magistrado, desta forma, passa a ter liberdade para decidir sobre a adequação social de cada contrato, bem como de suas cláusulas. Princípio da boa-fé. Os deveres anexos. O princípio da boa-fé exige que as partes se comportem de forma correta, não apenas durante a execução do contrato, mas também durante as tratativas. Está previsto no art. 422 do Código Civil: “Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.” “Coloquialmente, podemos afirmar que este princípio de boa-fé se estampa pelo dever das partes de agir de forma correta, eticamente aceita, antes, durante e depois do contrato, isso porque, mesmo após o cumprimento de um contrato, podem sobrar-lhes efeitos residuais” (VENOSA, 2011, p. 386). É interessante a explicação de Orlando Gomes: “Por ele se significa que o literal da linguagem não deve prevalecer sobre a intenção manifestada na declaração de vontade, ou dela inferível” (GOMES, 2008, p. 43). O CC/02 trouxe como inovação a boa-fé objetiva, que se traduz em uma norma imposta a todos, e que importa a obrigação das partes em comportar-se de boa-fé nas suas relações. A boa-fé objetiva é, assim, uma norma cogente, obrigando as partes em um dever de cooperação entre si. Distingue-se a boa-fé objetiva da subjetiva. Esta ocorre no consciente do agente, ou seja, ocorre quando o agente acredita que está agindo de boa-fé na celebração do contrato. Ele acredita que está agindo de acordo com o direito. Denota-se, portanto, dois aspectos da boa-fé: objetivo (norma; forma de comportamento) e subjetivo (forma de conduta). A boa-fé objetiva tem três funções principais. A primeira é a função interpretativa. Por meio dessa função, o legislador deverá extrair da norma o sentido mais adequado para a aplicação ao caso concreto. A segunda função é de limitar o direito subjetivo. Busca evitar o abuso de direito por alguma das partes. Este abuso seria o exercício do direito de modo a contrariar o valor que a mesma procura tutelar. A boa-fé objetiva também determina alguns deveres anexos, denominados pela doutrina de deveres laterais de conduta. Esta é a terceira função. São deveres que excedem o dever de prestação. Em outras palavras, são deveres secundários impostos às partes, que podem caracterizar o inadimplemento. Caio Mário explica: “Desse modo, quando o contratante deixa de cumprir alguns deveres anexos, esse comportamento ofende a boa-fé objetiva e, por isso, caracteriza inadimplemento do contrato” (PEREIRA,2006, p. 21). Esse inadimplemento dos deveres anexos é denominado de violação positiva da obrigação. Possui esse nome porque o inadimplemento dá-se nesses deveres laterais, não havendo inadimplemento total, nem tampouco a mora. Os deveres anexos são três: proteção (evitar que a outra parte sofra dano), informação (dar as necessárias e básicas informações à outra parte) e lealdade (fazer a sua parte e ajudar, ou, no mínimo, não atrapalhar, a outra parte a fazer a dela). Deste modo, não basta aos contraentes cumprirem as normas de comportamento (boa-fé objetiva), nem tampouco acreditar que seguem o direito (boa-fé subjetiva); é necessário obedecer a deveres secundários, ou anexos, que estão de acordo com os padrões de justiça estabelecidos pelos princípios contratuais. Princípio do equilíbrio contratual. Este princípio encontra-se presente no Código Civil de 2002, e tem como fundamentos “a lesão e a revisão ou resolução do contrato por excessiva onerosidade superveniente. Em ambos os casos, desempenha papel de limite à rigidez do princípio da força obrigatória do contrato” (GOMES, 2008, p. 48). Princípio da onerosidade excessiva. Caio Mário explica o que se entende por onerosidade excessiva. Segundo ele: “A onerosidade excessiva é um estado contratual que ocorre quando acontecimentos supervenientes, extraordináriose imprevisíveis, provoquem mudanças na situação fática, refletindo diretamente sobre a prestação devida, tornando-a excessivamente onerosa para o devedor, enquanto a outra parte obtém benefício exagerado” (PEREIRA, 2006, p. 45). Tem-se a ideia de desproporção das contraprestações, fato que acarreta excessiva onerosidade para o devedor, deixando-o em uma posição desfavorável na relação jurídica. Isso, por certo, deve ser de pronto corrigido, pois a um dos contraentes é imposto uma desproporção nas prestações que deve pagar, enquanto ao outro lhe é atribuído um enriquecimento injustificado, vedado pelo direito. Por fim, insta salientar que difere essa teoria da imprevisão porque esta pauta-se na imprevisibilidade, ao passo que aquela, na desproporção. 12) Quais são os direitos dos trabalhadores, conforme Constituição Federal? Direitos Constitucionais dos Trabalhadores Art. 7.º da Constituição Federal Art. 7.º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: I - Relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; Observação: Lei 8.036/90. Art. 18. ............................................................ § 1º Na hipótese de despedida pelo empregador sem justa causa, depositará este, na conta vinculada do trabalhador no FGTS, importância igual a quarenta por cento do montante de todos os depósitos realizados na conta vinculada durante a vigência do contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos juros. (Redação dada pela Lei nº 9.491, de 1997) § 2º Quando ocorrer despedida por culpa recíproca ou força maior, reconhecida pela Justiça do Trabalho, o percentual de que trata o § 1º, será de 20% (vinte por cento). II - Seguro-desemprego-Desemprego, em caso de desemprego involuntário; III - fundo de garantia do tempo de serviço; IV - Salário-mínimo mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; V - Piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; VI - Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; Observação: a redução salarial NÃO poderá se dar através de acordo "simples" entre empregado e empregador - veja que a Constituição Federal alude a ACORDO COLETIVO. VII - Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; VIII - Décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; IX - Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; X - Proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; XI - Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei; XII - Salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; XIII - Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; XIV - Jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva; XV - Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; XVI - Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal; XVII - Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; XVIII - Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; XIX - Licença-maternidade, nos termos fixados em lei; XX - Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; XXI - Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; XXII - Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII - Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; XXIV - Aposentadoria; XXV - Assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; XXVI - Reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; XXVII - Proteção em face da automação, na forma da lei; XXVIII - Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; XXIX-Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; a) e b) (Revogadas pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000) XXX - Proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; XXXI - Proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência; XXXII - Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos; XXXIII - Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; XXXIV - Igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à previdência social. 13) O que é responsabilidade civil do engenheiro? A responsabilidade civil do engenheiro impõe ao encarregado por determinada obra ou serviço a obrigação de reparar os danos patrimoniais ou pessoais ocorridos em face de sua ação ou omissão. Se o profissional não executar o projeto de acordo com o especificado ele assumirá a responsabilidade e caso o projeto esteja errado, o projetista assumirá a responsabilidade, devendo-se lembrar que tanto na elaboração do projeto estrutural como na execução da obra, deve-se considerar as novas especificações da norma em relação ao meio ambiente que a obra está inserida (recobrimento, resistência e fator a/c), fato que em várias das nossas edificações é ignorado e negligenciado principalmente por incrível que pareça pelo desconhecimento dos profissionais, falta de fiscalização efetiva e responsável e pela irresponsabilidade de alguns construtores. A responsabilidade civil do engenheiro em uma obra divide-se em: 1 - Responsabilidade contratual: pelo contrato firmado entre as partes para a execução de um determinado trabalho, sendo fixados os direitos e obrigações de cada uma. 2 - Responsabilidade pela solidez e segurança da construção: pelo Código Civil Brasileiro, o profissional responde pela solidez e segurança da obra durante cinco anos; é importante pois, que a data do término da obra seja documentada de forma oficial. Se, entretanto, a obra apresentar problemas de solidez e segurança e, através de perícias, ficar constatado erro do profissional, este será responsabilizado, independente do prazo transcorrido, conforme jurisprudência existente. 3 - Responsabilidade pelosmateriais: a escolha dos materiais a serem empregados na obra ou serviço é da competência exclusiva do profissional. Logo, por medida de precaução, tornou-se habitual fazer a especificação desses materiais através do "Memorial Descritivo", determinando tipo, marca e peculiaridade outras, dentro dos critérios exigíveis de segurança. Quando o material não estiver de acordo, com a especificação, ou dentro dos critérios de segurança, o profissional deve rejeitá-lo, sob pena de responder por qualquer dano futuro. 4 - Responsabilidade por danos a terceiros: é muito comum na construção civil a constatação de danos a vizinhos, em virtude da vibração de estaqueamentos, fundações, quedas de materiais e outros. Os danos resultantes desses incidentes devem ser reparados, pois cabe ao profissional tomar todas as providências necessárias para que seja preservada a segurança, a saúde e o sossego de terceiros. Cumpre destacar que os prejuízos causados são de responsabilidade do profissional e do proprietário, solidariamente, podendo o lesado acionar tanto um como o outro. A responsabilidade estende-se, também, solidariamente, ao subempreiteiro, naquilo em que for autor ou coautor da lesão. Não se pode esquecer que existem também as responsabilidades de outros partícipes na construção civil como o fornecedor, os profissionais liberais (projetistas) e os fiscais de obra. 14) O que é responsabilidade administrativa do engenheiro? Responsabilidade administrativa: imposta por organismos públicos, através de código de obras, de águas e esgoto, de normas técnicas, regulamentações profissionais e planos diretores. Cabe ao profissional seguir as leis, sob pena de suspensão do exercício profissional 15) O que é a responsabilidade penal do engenheiro? Responsabilidade penal ou criminal: decorre de desabamentos, desmoronamentos, incêndio por sobrecarga elétrica, intoxicação e contaminação, havendo ou não lesão corporal ou dano material, desde que caracterize risco à vida e a propriedade. 16) O que é ato ilícito? Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. Não constituem atos ilícitos: I - Os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; II - A deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. No caso do item II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo. Base: artigos 186 a 188 do Código Civil 17) O que é dano subjetivo e dano objetivo? O dano moral Objetivo pode ser entendido como a norma propriamente dita. Exemplo: O Direito Civil busca a defesa das partes nas relações jurídicas interpessoais. Já o dano moral Subjetivo é a possibilidade que a norma dá d e um indivíduo exercer determinado conduta descrita na lei. É a lei, que aplicada ao caso concreto autoriza a conduta de uma parte. Exemplo: se uma pessoa te deve um valor em dinheiro, a lei te concede o direito de cobrar a dívida por meio de um processo judicial de execução. 18) Comente a Desconsideração da Pessoa Jurídica, sob fundamento do art. 28 do Código de Defesa do Consumidor e do art. 50 do Código Civil. Se houver algum dano moral ou financeiro a um consumidor que tenha contratado um serviço ou adquirido um produto de uma empresa e tiver sofrido abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato lícito ou violação dos estatutos ou contrato social. O juiz poderá desconsiderar a pessoa jurídica e indiciar os responsáveis físicos por tal ato se for dano m oral, ou se for financeiro, cobrar o valor da pessoa física responsável pelo ato e podendo até penhorar seus bens pessoais para garantia de pagamento da dívida. 19) Defina o significado de Lei. Lei é uma regra ou norma. No direito, a lei é um preceito ditado por uma autoridade competente. Este texto manda ou proíbe algo e m consonância com a justiça e para o bem da sociedade no seu conjunto. Por exemplo: “A venda de cocaína é penalizada pela lei”, “A lei proíbe que uma mesma pessoa vote duas vezes nas mesmas eleições”, “Um homem de bem nunca age de maneira contrária à lei”. Sob um regime constitucional, a lei é uma disposição aprovada pelos Tribunais e sancionada p elo chefe de Estado. As ações que violam a lei são penalizadas com distintos castigos de acordo com a natureza e a gravidade do delito. As leis limitam o livre arbítrio dos seres humanos que convivem em sociedade. Funciona m como um controle externo ao acionar humano que rege as condutas. Se uma pessoa considera que não tem mal em adotar uma determinada ação, mas que est a é punida por lei, terá tendência em deixar de fazê-lo independentemente de aquilo que achar pessoalmente. A lei (enquanto norma jurídica) deve obedecer a diversos princípios, como é o caso da generalidade , a obrigatoriedade, a permanência, etc. 20) O que você entende por CAT – Certidão de Acervo Técnico? A Certidão de Acervo Técnico – CAT é o instrumento que certifica, para os efeitos legais, as atividades registradas no CREA, que constituem o acervo técnico do profissional. É facultado a este requerer a Certidão de Acervo Técnico – CAT para fazer prova da sua capacidade técnico- profissional, com base nas atividades desenvolvidas e registradas na Anotação de Responsabilidade Técnica – ART. 21) O que você entende por A.R.T – Anotação de Responsabilidade Técnica ? A Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, de acordo com a Lei nº 6.496/77, é obrigatória para obra e serviços sujeitos à fiscalização do Sistema C ONFEA/CREA. Para o profissional, o registro da ART garante a formalização do respectivo acervo técnico, que possui fundamental importância no mercado de trabalho para comprovação de sua capacidade técnico-profissional. Para a sociedade, a ART serve como um instrumento de defesa, pois formaliza o compromisso do profissional com a qualidade dos serviços prestados. 22) Informe 4 competências do CREA, conforme estabelece o REGIMENTO INTERNO DO CREA- MG. I – Cumprir e fazer cumprir a legislação federal, as resoluções, as decisões normativas, as decisões plenárias baixadas pelo CONFEA, os atos normativos e os atos administrativos baixados pelo CREA-MG; II – Apresentar ao CONFEA proposta de resolução e de decisão normativa; III – Baixar atos normativos destinados a detalhar, a especificar e a esclarecer, no âmbito de sua jurisdição, as disposições contidas nas resoluções e nas decisões normativas baixadas pelo CONFEA; IV – Elaborar e alterar seu regimento a ser encaminhado ao CONFEA para homologação; 23) Quais são os princípios constitucionais penais? • Princípio da Legalidade, que pode ser divido em Princípio da anterioridade da lei penal, Principio da reserva legal e Princípio da taxatividade • Princípio da Intervenção Mínima • Princípio da Insignificância • Princípio do in dubio pro reo • Princípio da vedação do bis in idem • Princípioda Humanidade • Princípios da Pessoalidade • Princípio da Individualização das Penas 24) Quais são os direitos básicos do consumidor, conforme determina a Lei 8.078/90? Art. 6º São direitos básicos do consumidor: I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos; II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações; III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem; IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços; V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas; VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados; VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz , for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências; IX - a participação e consulta na formulação das políticas que os afetam diretamente, e a representação d e seus interesses por intermédio das entidades públicas ou privadas de defesa do consumidor"(Vetado); X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral. 25) Quais são as causas que constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador? • Ato de improbidade; • Incontinência de conduta ou mau procedimento; • Negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir • Ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço; • Condenação criminal do empregado, p assada em julgado, caso não tenha havido suspensão da • Execução da pena; • Desídia no desempenho das respectivas funções; • Embriaguez habitual ou em serviço; • Violação de segredo da empresa; • Ato de indisciplina ou de insubordinação; • Abandono de emprego; • Ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, • Nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; • Prática constante de jogos de azar. • Ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores • Hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; 26) Quais são os impostos que o contribuinte tem que recolher nos cofres da União? II, IE, IR, IPI, IOF e ITR 27) Quais são os impostos que o contribuinte tem que recolher nos cofres do Estado? TCMD, ICMS e IPVA. 28) Quais são os impostos que o contribuinte tem que recolher nos cofres do Município? IPTU, ITBI e ISS 29) Qual a importância da disciplina Tópicos de Direito e Legislação para o engenheiro? Para que nós, como futuros engenheiros, saibamos de nossos direitos e deveres no exercício da profissão quando estivermos prestando nosso serviço em uma obra ou desenvolvimento de algum projeto ou quando estivermos em um cargo superior que seja necessário coordenar funcionários e saibamos como lidar com eles dentro da lei. 30) Discorra sobre a importância do contrato nas relações profissionais. O que se pode se entender por direito do Consumidor? É o conjunto de regras e princípios que visa regulamentar a relação mantida entre os consumidores e os fornecedores, em especial considerando a proteção daqueles em face da postura destes.
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