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Profa. Ma. Priscilla Silvestrin UNIDADE I Instituições de Direito Capítulo 1 Para quê serve o Direito? Como o Direito se organiza? O que é lei e qual a sua função? Como a lei é elaborada e qual lei seguir? Capítulo 2 O que é uma Constituição Federal? Qual a sua função no ordenamento jurídico? Como as Constituições são classificadas? Constituição Federal do Brasil. Princípios fundamentais, direitos e garantias. Organização da Constituição. Exercícios – Interatividade. Agenda – Unidade I Dis + Rectum = muito reto, justo, significa o que é muito justo. Pode-se dizer que o Direito é um complexo de normas destinado à solução de conflitos, realizando-se, desta forma, a justiça. Conceito de Direito Fonte: https://267557-830227- raikfcquaxqncofqfm.stackpathdns.com/wp- content/uploads/2018/08/curiosidades- surpreendentes-sobre-o-filme-naufrago-667x400.jpg Norma Faculdade Justiça ou justo Ciência Sociedade é impulso associativo natural e da cooperação da vontade humana (Dalmo Dalari). Revelação divina. Lei do Talião – Mesopotâmia. Grécia antiga. Sócrates – “Só sei que nada sei.” Maiêutica: processo de reflexão e descoberta dos próprios valores. O melhor modo para as pessoas viverem era se concentrando no próprio desenvolvimento ao invés de buscar a riqueza material. “Ninguém faz o mal voluntariamente, mas por ignorância, pois a sabedoria e a virtude são inseparáveis.” Juízo hipotético-condicional – conduta – sanção Fonte: https://image.freepik.com/vetores- gratis/estilo-de-mascote-de-poseidon_9645-587.jpg Aristóteles: silogismos – premissas dedutíveis. Platão – o ser humano pode se libertar da condição de escuridão, que o aprisiona, por meio da luz da verdade. Direito Romano: Justiniano e o Corpus Iuris Civilis. Contrato (vontade); família (pater família); relação com as coisas (posse, propriedade). Direito objetivo: conjunto de normas jurídicas, de cumprimento obrigatório, em vigor em determinado momento e em determinado ordenamento jurídico. São normas de direito objetivo a Constituição, o Código Civil, os contratos e os atos administrativos. Direito subjetivo: faculdade conferida pelo Estado ao cidadão para, consubstanciado na lei e provando legítimo interesse, exercer sua pretensão em juízo. Permissão dada pela norma jurídica para o exercício de uma pretensão; direito de ação assegurado pela ordem pública. Capacidade que o homem tem de agir em defesa de seus interesses, invocando o cumprimento de normas jurídicas existentes, sempre que, de alguma forma, essas regras jurídicas estiverem em conformidade com sua pretensão. Objetivo e Subjetivo Direito objetivo • Conjunto de regras. • Leis e códigos. Direito subjetivo • Faculdade do sujeito. • Invocar em defesa de seus interesses. Moral Conjunto de práticas, de costumes, de usos, de padrões de conduta em determinado segmento social. Cada povo, cada época, cada setor da sociedade possui seu próprio padrão, sua própria moral. Fundada na esfera íntima, visa o bem individual. Não prescreve coação. Direito e Moral Direito Busca o “bem” social. Espera orientar a conduta para concretizar valores sociais, sendo o maior deles a Justiça. Dotada de bilateralidade, atributividade e coercibilidade. Imperatividade – Tributos ao Estado (observação de uma norma jurídica), sob pena de sofrer as consequências impostas por este. Sobre o Direito, as sociedades e a forma de exercício, analise as afirmativas a seguir e a relação proposta entre elas: I. As sociedades se organizam por meio de regras válidas perante os grupos que tendem a uma cooperação mútua, podendo ser exercidos os direitos por meio do Direito Subjetivo. PORQUE II. O Direito Subjetivo é de cumprimento obrigatório por toda a sociedade e é expresso por meio da legislação. a) As duas assertivas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. b) A primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa. c) As duas assertivas são falsas. d) A primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira. e) As duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. Interatividade Sobre o Direito, as sociedades e a forma de exercício, analise as afirmativas a seguir e a relação proposta entre elas: I. As sociedades se organizam por meio de regras válidas perante os grupos que tendem a uma cooperação mútua, podendo ser exercidos os direitos por meio do Direito Subjetivo. PORQUE II. O Direito Subjetivo é de cumprimento obrigatório por toda a sociedade e é expresso por meio da legislação. a) As duas assertivas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. b) A primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa. c) As duas assertivas são falsas. d) A primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira. e) As duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. Resposta Ramos do Direito Direito privado (interesses das pessoas) Direito público (interesses da sociedade) Interno Interno Externo Direito civil Direito comercial Direito do trabalho Direito previdenciário Direito do consumidor Direito ambiental ... Direito internacional público Direito constitucional Direito administrativo Direito tributário Direito processual Direito eleitoral Direito militar ... Civil Penal Fonte: Adaptado do livro-texto. Fontes do Direito Fonte: Adaptado do livro-texto. Fontes formais do Direito (i) Leis (ii) Doutrina (iii) Jurisprudência (iv) Contratos São as normas jurídicas produzidas pelo Estado, através do Poder Legislativo (Federal, Estadual e Municipal) São resultados dos estudos e pesquisas dos juristas, que são publicados para auxiliar a criação e interpretação das leis É o estabelecimento de um entendimento pelos tribunais e seus juízes através de reiteradas interceptações acerca de uma determinada matéria Funcionam como leis entre as partes, pois foram pactuadas livremente, desde que dentro dos limites legais Poder Legislativo Juristas Tribunais e Juízes As partes (particulares) Fontes do Direito Fonte: Adaptado do livro-texto. Fontes formais do Direito (v) Analogia (vi) Costumes (vii) Princípios gerais de direito Quando se aplica para um caso concreto outra norma jurídica prevista para outra situação, porém semelhante àquela São certas situações hábitos, comportamentos, práticas e exercícios reiteradamente praticados pelo grupo social São as grandes ideias que sustentam o Direito, ou seja, dão base, coerência e coesão ao Direito Positivo Fontes subsidiárias do direito em caso de omissões na lei Expressos Formais Iniciativa Quórum Promulgação Circunstanciais Intervenção federal Estado de defesa Estado de sítio Materiais – cláusulas pétreas Implícitos Limites legislativos Fonte: Adaptado do livro-texto. Julgue os itens a seguir em V para as sentenças verdadeiras e F para as sentenças falsas: ( ) O direito constitucional é classificado como ramo do direito privado, tendo reconhecida, pela doutrina majoritária, sua autonomia didática em relação a outros ramos do direito. ( ) O direito internacional público regulamenta as relações entre os particulares estrangeiros e o Estado. ( ) A jurisprudência não é considerada fonte do direito, pois ela decorre da interpretação judicial e não do Poder Legislativo. Assinale a alternativa que contém a sequência correta: a) V, V e V b) F, F e F c) V, F e V d) F, V e F e) F, F e V Interatividade Julgue os itens a seguir em V para as sentenças verdadeiras e F para as sentenças falsas: (F) O direito constitucional é classificado como ramo do direito privado, tendo reconhecida, pela doutrina majoritária, sua autonomia didática em relação a outros ramos do direito. (F) O direito internacional público regulamenta as relações entre os particulares estrangeirose o Estado. (F) A jurisprudência não é considerada fonte do direito, pois ela decorre da interpretação judicial e não do Poder Legislativo. Assinale a alternativa que contém a sequência correta: a) V, V e V b) F, F e F c) V, F e V d) F, V e F e) F, F e V Resposta A norma fundamental é a principal lei, a lei maior de um país; é a sua constituição federal. Portanto, o direito constitucional é o ramo do direito público que estuda a organização político-administrativa do Estado, que se expressa através da sua principal lei, denominada Constituição Federal. A Constituição Federal de 1988 se epicentra na prevalência da soberania popular, do povo como destinatário final da administração pública, seu funcionamento e serviços. Direito Constitucional Fonte: https://www.sindipetroprsc.org.br/site/index.php/noticias/item/2849-tunel-do-tempo-25-01- 1984-comicio-da-se-foi-a-largada-da-campanha-das-diretas-ja • Promulgada (popular) • Outorgada Quanto à origem • Escrita • Não escrita (costumeira) Quanto à forma • Rígida • Flexível Quanto à estabilidade • Sintéticas • Analíticas Quanto à extensão Classificação das constituições e controle de constitucionalidade Controle de constitu- cionalidade Preventivo Repressivo Difuso Concentrado Por omissão legislativa Forma Federativa Entes capazes de legislar: União, Estado e Municípios. A forma de governo é republicana. Mandato outorgado pelo povo soberano, tem tempo de duração. Sistema presidencialista Chefe de Estado e de governo. Representa o Estado brasileiro junto aos Estados estrangeiros, comanda as Forças Armadas e possui competência para tomar decisões administrativas internas. Organização do Estado Fonte: http://www.iarte.ufu.br/conteudo/2018/06/brasao-da-republica Preâmbulo Título I – Princípios fundamentais Título II – Direitos e garantias fundamentais Capítulo I – Direitos e Deveres Individuais e Coletivos Capítulo II – Direitos Sociais Capítulo III – Da nacionalidade Capítulo IV – Dos Direitos Políticos Capítulo V – Dos Partidos Políticos Organização da Constituição Federal Título III – Da organização do Estado Capítulo I – Da Organização Político- Administrativa Capítulo II – Da União Capítulo III – Dos Estados Federados Capítulo IV – Dos Municípios Capítulo V – Do Distrito Federal e dos Territórios Seção I – Do Distrito Federal Seção II – Dos Territórios Capítulo VI – Da Intervenção Capítulo VII – Da Administração Pública Seção I – Disposições Gerais Seção II – Dos Servidores Públicos Seção III – Dos Militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios Seção IV – Das Regiões Assinale a alternativa que contém a correta classificação da Constituição Federal de 1988: a) Quanto à origem é outorgada porque foi definida de forma popular. b) Quanto à forma é costumeira ou consuetudinária. c) Quanto à estabilidade é rígida e, segundo alguns autores, super rígida. d) Quanto à extensão é sintética, pois seu conteúdo se restringe aos princípios. e) Quanto à estabilidade é flexível, pois permite alteração. Interatividade Assinale a alternativa que contém a correta classificação da Constituição Federal de 1988: a) Quanto à origem é outorgada porque foi definida de forma popular. b) Quanto à forma é costumeira ou consuetudinária. c) Quanto à estabilidade é rígida e, segundo alguns autores, super rígida. d) Quanto à extensão é sintética, pois seu conteúdo se restringe aos princípios. e) Quanto à estabilidade é flexível, pois permite alteração. Resposta Título IV – Da organização dos poderes Capítulo I – Do Poder Legislativo Seção I – Do Congresso Nacional Seção II – Das Atribuições do Congresso Nacional Seção III – Da Câmara dos Deputados Seção IV – Do Senado Federal Seção V – Dos Deputados e dos Senadores Seção VI – Das Reuniões Seção VII – Das Comissões Seção VIII – Do Processo Legislativo Organização da Constituição Federal Subseção I – Disposição Geral Subseção II – Da Emenda à Constituição Subseção III – Das Leis Seção IX – Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária Capítulo II – Do Poder Executivo Seção I – Do Presidente e Do Vice-Presidente da República Seção II – Das Atribuições do Presidente da República Seção III – Da Responsabilidade do Presidente da República Seção IV – Dos Ministros de Estado Seção V – Do Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional Subseção I – Do Conselho da República Subseção II – Do Conselho de Defesa Nacional Capítulo III – Do Poder Judiciário Seção I – Disposições Gerais Seção II – Do Supremo Tribunal Federal Seção III – Do Superior Tribunal de Justiça Seção IV – Dos Tribunais Regionais Federais e dos Juízes Federais Seção V – Do Tribunal Superior do Trabalho, dos Tribunais Regionais do Trabalho e dos Juízes do Trabalho Organização da Constituição Federal Seção VI – Dos Tribunais e Juízes Eleitorais Seção VII – Dos Tribunais e Juízes Militares Seção VIII – Dos Tribunais e Juízes dos Estados Capítulo IV – Das Funções Essenciais à Justiça Seção I – Do Ministério Público Seção II – Da Advocacia Pública Seção III – Da Advocacia Seção IV – Da Defensoria Pública Fonte: https://pixabay.com/pt/vectors/justi%C3%A7a- balan%C3%A7as-direito-selo-2747368/ Título V – Da Defesa do Estado e das instituições democráticas Capítulo I – Do Estado de Defesa e do Estado de Sítio Seção I – Do Estado de Defesa Seção II – Do Estado de Sítio Seção III – Disposições Gerais Capítulo II – Das Forças Armadas Capítulo III – Da Segurança Pública Organização da Constituição Federal Título VI – Da tributação e do orçamento Capítulo I – Do Sistema Tributário Nacional Seção I – Dos Princípios Gerais Seção II – Dos Limites do Poder de Tributar Seção III – Dos Impostos da União Seção IV – Dos Impostos dos Estados e do Distrito Federal Seção V – Dos Impostos dos Municípios Seção VI – Da Repartição das Receitas Tributárias Capítulo II – Das Finanças Públicas Seção I – Normas Gerais Seção II – Dos Orçamentos Título VII – Da ordem econômica e financeira Capítulo I – Dos Princípios Gerais da Atividade Econômica Capítulo II – Da Política Urbana Capítulo III – Da Política Agrícola e Fundiária e da Reforma Agrária Capítulo IV – Do Sistema Financeiro Nacional Organização da Constituição Federal Título VIII – Da ordem social Capítulo I – Disposição Geral Capítulo II – Da Seguridade Social Seção I – Disposições Gerais Seção II – Da Saúde Seção III – Da Previdência Social Seção IV – Da Assistência Social Capítulo III – Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I – Da Educação Seção II – Da Cultura Seção III – Do Desporto Capítulo IV – Da Ciência, Tecnologia e Inovação Capítulo V – Da Comunicação Social Capítulo VI – Do Meio Ambiente Capítulo VII – Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso Capítulo VIII – Dos Índios Nas disposições gerais da Constituição, existem diversos artigos que tratam de temas variados. Entre esses temas, merecem destaque as orientações para os dez anos da criação de um novo Estado na Federação, atribuição constitucional específica ao Ministério da Fazenda para fiscalizar o comércio exterior. A finalidade do ADCT é estabelecer regras de transição entre o antigo ordenamento jurídico e o novo, instituído pela manifestação do poder constituinte originário, providenciando a cadência e a concatenação do antigo e do novo direito edificado. Não existem limitações aos poderes constituintes originários e de reforma em inserir outros dispositivos junto ao ADCT, porém, segundo o entendimento do STF, tais dispositivos não podem sofrer controle de constitucionalidade, uma vez que não possuem força normativa. Disposiçõesconstitucionais gerais e ADCT Sobre a organização dos poderes, tributação, orçamento e ADCT, assinale a alternativa incorreta. a) O artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) prevê o direito dos remanescentes das comunidades dos quilombos de ver reconhecida pelo Estado a sua propriedade sobre as terras por eles histórica e tradicionalmente ocupadas. b) Pelo poder constituinte de reforma, assim como pelo poder constituinte originário, podem ser inseridas normas no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), admitindo-se, em ambas as hipóteses, a incidência do controle de constitucionalidade. c) Estado de Defesa e Estado de Sítio representam medidas extraordinárias previstas pela Constituição Federal, buscando restabelecer ou garantir a continuidade da normalidade constitucional ameaçada. Interatividade d) A definição dos princípios de atuação do Ministério Público abarcam defender a ordem jurídica, defender o regime democrático, defender os interesses sociais e defender os interesses individuais indisponíveis. e) Ao dispor sobre a reforma agrária, a Constituição da República autoriza a União a promover a desapropriação e estabelece que a função social da propriedade rural deve ser cumprida mediante a observância de determinados requisitos. Interatividade Sobre a organização dos poderes, tributação, orçamento e ADCT, assinale alternativa incorreta. b) Pelo poder constituinte de reforma, assim como pelo poder constituinte originário, podem ser inseridas normas no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), admitindo-se, em ambas as hipóteses, a incidência do controle de constitucionalidade. Resposta ATÉ A PRÓXIMA! Profa. MSc. Priscilla Silvestrin UNIDADE II Instituições de Direito Capítulo 1 O que é e qual a história do Direito Civil no Brasil? O que são atos jurídicos? Quais atos são nulos e quais atos são anuláveis? Capítulo 2 Código de Defesa do Consumidor Conceito de Consumidor Conceito de Fornecedor Exercícios – Interatividade Agenda – Unidade II Ordenações Afonsinas (1447) Ordenações Manuelinas (1521) Ordenações Filipinas (1604) Direito Civil – História Organização do Código Civil Brasileiro Figura 13 – Estrutura Geral do Código Civil Brasileiro Código Civil brasileiro Parte Geral Livro I Das Pessoas Livro II Dos Bens Livro III Dos Fatos Jurídicos Livro I Do Direito das Obrigações Livro II Do Direito de Empresas Livro III Do Direito das Coisas Parte Especial Parte Final ou Das disposições Finais e transitórias Livro IV Do Direito de Famílias Livro V Do Direito das Sucessões Trata dos aconteci- mentos naturais ou humanos que são passíveis de gerar efeitos/ conse- quências no plano jurídico Rege as relações jurídicas que têm por objeto as prestações de uma pessoa (devedora) em favor de uma outra (credora) Pessoas naturais ou físicas são os seres humanos. Para o Direito, todos os seres humanos são capazes de gozar de direitos e contrair obrigações na esfera privada Trata dos valores materiais e imateriais e recebem a denomi- nação de Bens. São geralmente os objetos das relações jurídicas. Podem ser fungíveis e infungíveis, divisíveis, consumí- veis e inconsu- míveis, ainda singulares e coletivos Disciplina as relações comerciais e estabelece os direitos e obrigações das empresas e dos empresá- rios Regula a relação de poder das pessoas sobre os bens, bem como as formas de sua utilização Estabelece as normas jurídicas que estruturam, organizam e protegem as famílias. Portanto, trata das obrigações e dos direitos que decorrem das relações e do convívio familiar Reúne o conjunto de normas jurídicas que regem as formas e condições de transfe- rência patrimonial após a sua morte, para os seus herdeiros, em função da lei ou de eventual testamento P la n o d a E x is tê n c ia Agente Objeto Forma Vontade P la n o d a v a lid a d e Agente capaz Objeto lícito Forma prescrita ou não defesa em lei Livre, consciente e voluntária P la n o d a e fi c á c ia condição termo encargo Escala ponteana – Negócios Jurídicos No dolo • ou conduta dolosa, existe uma vontade livre e consciente do agente em provocar o resultado. O agente tem intenção de prejudicar direito de outrem. Assim, a conduta nasce ilícita e é intencional. Na culpa • existe vontade de praticar o ato (tanto que o faz), mas não há intenção de provocar o resultado maléfico e prejudicial, ou seja, quer a conduta, mas não o resultado que dela decorre. Assim, a conduta nasce lícita e é tencional. Diferença entre dolo e culpa Sobre o Direito Civil, assinale a alternativa correta: a) A responsabilidade contratual decorre do adimplemento da obrigação prevista no contrato, ou seja, não houve qualquer violação da norma contratual fixada pelas partes. b) O plano da eficácia compreende condição, termo ou encargo. c) As ordenações Manuelinas não fizeram parte do ordenamento jurídico brasileiro, pois o príncipe regente era Dom Felipe, da coroa Espanhola. d) O Direito Civil não compreende mais o Direito Comercial, pois ambos os ramos foram separados no Código de 2002. e) A responsabilidade civil depende da conduta dolosa do agente. Interatividade Resposta Sobre o Direito Civil, assinale a alternativa correta: a) A responsabilidade contratual decorre do adimplemento da obrigação prevista no contrato, ou seja, não houve qualquer violação da norma contratual fixada pelas partes. b) O plano da eficácia compreende condição, termo ou encargo. c) As ordenações Manuelinas não fizeram parte do ordenamento jurídico brasileiro, pois o príncipe regente era Dom Felipe, da coroa Espanhola. d) O Direito Civil não compreende mais o Direito Comercial, pois ambos os ramos foram separados no Código de 2002. e) A responsabilidade civil depende da conduta dolosa do agente. Plano da Validade dos atos jurídicos • agente absolutamente incapaz • objeto ilícito • não estiver revestido da forma que a lei determinar • A lei proibir expressamente a sua prática Atos nulos • incapacidade relativa do agente • erro • dolo • coação • estado de perigo • lesão ou fraude contra credores Atos anuláveis Conduta – que pode ser positiva ou negativa, ou seja, fazer ou deixar de fazer algo. Dano – que significa a lesão ao bem jurídico tutelado. Nexo de causalidade – que é a relação entre a conduta do agente e o resultado danoso. Responsabilidade Civil – Contratual. Responsabilidade Civil – Extracontratual – Aquiliana. Responsabilidade Civil Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts.186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem (BRASIL. 2002). Responsabilidade subjetiva: Negligência: é a falta de cuidado necessário. Imprudência: o agente assume um risco desnecessário. Imperícia: é a ausência de habilidade técnica daquele que pratica o ato, mas que, em tese, deveria ter. Responsabilidade Civil Subjetiva Responsabilidade civil objetiva é uma espécie de responsabilidade no qual a ação dolosa ou culposa é irrelevante juridicamente. Apenas é necessário comprovar o nexo de causalidade entre o dano e a conduta do agente para que surja o dever de indenizar. A responsabilidade pode ser cível, criminal e administrativa. Uma não exclui outra, tampouco uma acarreta necessariamente outra. Um ilícito (ou conduta) pode perfazer, alternativa ou cumulativamente, mais de uma categoria de ilícito. ResponsabilidadeCivil Objetiva – Tipos de responsabilidade João, de 17 anos, contratou com Maria o aluguel de uma mesa de som e os serviços de buffet para a comemoração do aniversário de seu primo, Raul. Após o evento, Maria foi receber o dinheiro combinado. Sobre o fato narrado, é possível concluir que: a) O ato jurídico praticado por João é nulo, pois ele não completou 18 anos. b) O ato jurídico é anulável, pois não houve prejuízo a João e ele é relativamente capaz. c) O ato jurídico é inexistente, pois quem deve pagar pelos serviços é Raul. d) O ato jurídico importa em responsabilidade aquiliana, por parte de Maria. e) O ato jurídico é perfeito, sem nenhuma hipótese de nulidade. Interatividade Resposta João, de 17 anos, contratou com Maria o aluguel de uma mesa de som e os serviços de buffet para a comemoração do aniversário de seu primo, Raul. Após o evento, Maria foi receber o dinheiro combinado. Sobre o fato narrado, é possível concluir que: a) O ato jurídico praticado por João é nulo, pois ele não completou 18 anos. b) O ato jurídico é anulável, pois não houve prejuízo a João e ele é relativamente capaz. c) O ato jurídico é inexistente, pois quem deve pagar pelos serviços é Raul. d) O ato jurídico importa em responsabilidade aquiliana, por parte de Maria. e) O ato jurídico é perfeito, sem nenhuma hipótese de nulidade. Defesa do Consumidor Direito à segurança ou proteção contra a comercialização de produtos perigosos à saúde e à vida; Direito à informação, incluindo os aspectos gerais da propaganda e o da obrigatoriedade do fornecimento de informações sobre os produtos e sua utilização; Direito à opção, no combate aos monopólios e oligopólios e na defesa da concorrência e da competitividade como fatores favoráveis ao consumidor; Direito a ser ouvido na elaboração das políticas públicas que sejam de seu interesse.Declaração dos Direitos do Consumidor CONSUMIDOR FORNECEDOR Adquirente de um produto ou serviço Vendedor de um produto ou serviço Transações comerciais Empresa fornecedora para fabricação de móveis Marcenaria (fabricante de móveis) Móveis industrializados Embalagem Madeira Verniz Cola Dobradiças Figura 17 – Fornecedor–consumidor–bem Ferramentas Atacado – revenda Móveis industrializados Móveis industrializados Venda de matéria-prima Comércio de varejo Loja de varejo (vendedor de móveis) Consumidor (pessoa que compra móveis para uso na sua residência ou empresa) Aplicação do direito comum Código Civil brasileiro Aplicação Código de Defesa do Consumidor L e i a p li c á v e l n a r e la ç ã o c o m e rc ia l P ro d u to s (1) (2) (3) Política Nacional de Consumo Art. 4º. A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios [...] (BRASIL, 1990). Política Nacional de Consumo e Direitos Básicos do Consumidor Direitos básicos do consumidor são aqueles “interesses mínimos” que visam reequilibrar uma relação desigual na relação consumerista, conferindo direitos aos consumidores e impondo deveres aos fornecedores. Os direitos básicos são tratados no Artigo 6º do Código de Defesa do Consumidor, porém os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e equidade. Direitos básicos do consumidor Segundo o enunciado do art. 6º do CDC: Art. 6º São direitos básicos do consumidor: I – a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos (BRASIL, 1990b). Direitos básicos do consumidor O Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor − Procon dos estados é uma autarquia responsável pela defesa da cidadania e direitos do consumidor. Art. 4º [...] IV – educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo (BRASIL, 1990b). E o Procon? Corretas: praticamente o óbvio ululante; seria absolutamente inadmissível que o fornecedor apresentasse informações incorretas. Claras: a norma pretende evitar o uso de linguagem técnica ou inacessível. Exemplo: bulas de remédios. Precisas: a lei impede o uso de termos vagos e/ou ambíguos. Por exemplo: bancos informando que o cliente tem dez dias para usar o cheque especial sem que lhe cobrem os juros correspondentes, mas não informando que, se o uso superar o dia 10, os juros do período anterior serão somados e cobrados. Ostensivas: dirige-se especificamente àquelas informações impressas em letras miúdas, difíceis de serem lidas. A informação ou cláusula impressa dessa forma não tem validade alguma. Apresentação das informações ao Consumidor São direitos básicos do consumidor: a) O acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aos necessitados. b) A modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações proporcionais, porém onerosas. c) A revisão dos contratos, em razão de fatos supervenientes imprevisíveis. d) A inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação e quando for o consumidor hipossuficiente. e) A proteção contra a publicidade comercial e propaganda política, sejam elas enganosas ou abusivas. Interatividade Resposta São direitos básicos do consumidor: a) O acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aos necessitados. b) A modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações proporcionais, porém onerosas. c) A revisão dos contratos, em razão de fatos supervenientes imprevisíveis. d) A inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação e quando for o consumidor hipossuficiente. e) A proteção contra a publicidade comercial e propaganda política, sejam elas enganosas ou abusivas. São cláusulas notoriamente desfavoráveis ao consumidor, parte mais fraca da relação. Cláusula de não indenizar: é nula a cláusula que contenha óbice ao dever legal de indenizar. A proibição atinge qualquer cláusula que tenha por objetivo exonerar, impossibilitar ou atenuar a responsabilidade do fornecedor. Cláusula de renúncia ou disposição de direitos. Cláusula de limitação da indenização do consumidor. Cláusula que impeça o reembolso da quantia paga pelo consumidor etc. Cláusulas Abusivas Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/salgueir o-neve-inverno-%C3%A1rvore- 4887000/ Compra e venda à prestação: seja de móveis, seja de imóveis, a lei veda cláusula que estipule a perda total dos valores pagos pelo consumidor em caso de resolução do contrato por inadimplência. É permitida, contudo, a estipulação de pena ao consumidor pelo inadimplemento contratual, desde que essa pena seja equitativa. Contratos de adesão: são contratos cujas cláusulas tenham sido estabelecidas de forma unilateral e prévia pelo fornecedor, sem que o consumidor pudesse discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. O consumidor somente estará obrigado ao cumprimentodo contrato se tiver tido a oportunidade de conhecer previamente o conteúdo de suas cláusulas. O consumidor somente estará obrigado ao cumprimento de uma determinada cláusula se sua redação não dificultar a compreensão do sentido dos direitos das partes. As cláusulas contratuais serão sempre interpretadas da maneira mais favorável ao consumidor. Cláusulas Abusivas A Loja do Bico Doce fez uma liquidação de seus produtos para queimar estoque, sendo produtos novos e sem qualquer vício. Porém colocou uma enorme placa avisando que tudo o que fosse adquirido pelo preço promocional não teria qualquer tipo de troca. Diante dessa situação, é correto afirmar que: a) A Bico Doce agiu corretamente, pois é direito básico do consumidor ser informado claramente de seus direitos e, fazendo isso, não precisará realizar qualquer tipo de troca dos produtos adquiridos em promoção. b) A Bico Doce está desobrigada a realizar a troca, mesmo que por vício no produto comprado em promoção, tendo em vista que compete a ela escolher como pretende reparar eventual problema apresentado nos produtos por si comercializados. c) Caso o produto em promoção apresente algum vício, a loja deverá proceder à troca se assim escolher o consumidor, independentemente de ter colocado a placa informando que assim não agiria, respeitando-se o prazo de sanação, se for o caso, tendo em vista que a vontade do fornecedor não se sobrepõe ao texto da lei. Interatividade d) Caso haja algum vício nos produtos vendidos em promoção, somente o fabricante deverá ser responsabilizado, uma vez que a Loja do Bico Doce já se eximiu de sua responsabilidade ao informar ao consumidor da impossibilidade da troca dos produtos. e) No caso em tela, a prática realizada pela Loja do Bico Doce é abusiva, uma vez que ela tem o dever de realizar trocas dos produtos, sempre que desejar o consumidor, seja em razão de vícios, seja por arrependimento do consumidor. Interatividade A Loja do Bico Doce fez uma liquidação de seus produtos para queimar estoque, sendo produtos novos e sem qualquer vício. Porém colocou uma enorme placa avisando que tudo o que fosse adquirido pelo preço promocional não teria qualquer tipo de troca. Diante dessa situação, é correto afirmar que: c) Caso o produto em promoção apresente algum vício, a loja deverá proceder à troca se assim escolher o consumidor, independentemente de ter colocado a placa informando que assim não agiria, respeitando-se o prazo de sanação, se for o caso, tendo em vista que a vontade do fornecedor não se sobrepõe ao texto da lei. Resposta A Loja do Bico Doce fez uma liquidação de seus produtos, para queimar estoque, sendo produtos novos e sem qualquer vício. Porém colocou uma enorme placa avisando que tudo o que fosse adquirido pelo preço promocional não teria qualquer tipo de troca. Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. § 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: I. A substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; II. A restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; III. O abatimento proporcional do preço. Resposta – Art. 18 do CDC § 2° Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor. § 3° O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1° deste artigo sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial. § 4° Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1° deste artigo, e não sendo possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos incisos II e III do § 1° deste artigo. § 5° No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor. ATÉ A PRÓXIMA! Profa. MSc. Priscilla Silvestrin UNIDADE III Instituições de Direito Capítulo 7 – Direito Administrativo: Atos administrativos Administração pública direta e indireta Princípios da Administração Pública Atributos dos atos administrativos Capítulo 8 – Direito de Empresa: Conceitos históricos do Direito de Comércio Tipos societários Falência e recuperação judicial Exercícios interativos Agenda – Unidade III Administração Pública UNIÃO ESTADOS DISTRITO FEDERAL MUNICÍPIOS Autarquia – serviço autônomo: Bacen, Anatel Empresa pública – pessoa jurídica de direito privado (capital exclusivamente público) – BNDES e Correios Fundação pública – PJ Direito Privado – IBGE Sociedade de economia mista – S/A de capital aberto. + 50% das ordinárias sejam do Estado D IR E T A IN D IR E T A Fonte: adaptado de: livro-texto Princípios constitucionais da Administração Pública O agente público só pode fazer o que a legislação expressamente determinar. Igualdade de tratamento entre todos os administrados com supremacia do interesse público. A ato praticado é considerado ilegal quando não for moralmente aceitável. Todos os atos devem ser publicados para que a população dele saiba e o controle. Agir com presteza, perfeição, buscando sempre o melhor resultado com o menor custo. Legalidade Impessoalidade Moralidade Publicidade Eficiência Fonte: adaptado de: livro-texto O fazer na Administração Pública – agentes públicos Servidores públicos: todos aqueles que mantêm com o Poder Público relação de trabalho, de natureza profissional e caráter não eventual, sob vínculo de dependência. Agentes públicos: todas as pessoas físicas ou jurídicas que, sob qualquer liame jurídico e, algumas vezes, sem ele, prestam serviços à Administração Pública. Agentes políticos: presidente e vice, governadores e vices, ministros de Estado. Fonte: adaptado de: livro-texto A respeito dos princípios administrativos, assinale a alternativa correta. a) O princípio da pessoalidade afasta a obrigação da Administração conferir tratamento não igualitário para os desiguais. b) A invocação do bem comum ou do interesse público abstrato legitima a atuação do gestor público em desconformidade com a boa-fé, tornando-a parte do princípio da moralidade. c) O princípio da eficiência vai além do critério econômico, que consiste em se obter os fins com os melhores meios. d) Em função do princípio da legalidade, o contrato firmado entre a Administração e o particular não pode ser fonte de direitos e obrigações. e) O princípio da legalidade significa que toda e qualquer conduta do gestor público deve ter base lei formal, sendo proibida postura administrativa que se funde exclusivamente em norma constitucional. Interatividade A respeito dos princípios administrativos, assinale a alternativa correta. a) O princípio da pessoalidade afasta a obrigação da Administração conferir tratamento não igualitário para os desiguais. b) A invocação do bem comum ou dointeresse público abstrato legitima a atuação do gestor público em desconformidade com a boa-fé, tornando-a parte do princípio da moralidade. c) O princípio da eficiência vai além do critério econômico, que consiste em se obter os fins com os melhores meios. d) Em função do princípio da legalidade, o contrato firmado entre a Administração e o particular não pode ser fonte de direitos e obrigações. e) O princípio da legalidade significa que toda e qualquer conduta do gestor público deve ter base lei formal, sendo proibida postura administrativa que se funde exclusivamente em norma constitucional. Resposta São três os atributos ou as características do ato administrativo Presunção de legitimidade ImperatividadeAutoexecutoriedade Fonte: adaptado de: livro-texto Poderes-deveres do administrador público Dever de eficiência Dever de probidade Dever de prestar contas Poder- dever de agir Fonte: adaptado de: livro-texto Requisitos do ato administrativo Agente capaz Objeto lícito Forma prescrita ou não defesa em lei Legalidade Moralidade Finalidade de atender ao interesse público e aos objetivos da lei Publicidade Competência do agente Motivação dada pela lei ou justificada pelo agente Fonte: adaptado de: livro-texto As cláusulas exorbitantes nos contratos administrativos também são um claro exemplo de supremacia do interesse público. Elas provocam o desnivelamento da relação contratual, tornam a bilateralidade quase uma unilateralidade em favor da administração, em razão da desigualdade jurídica que a cerca. Obviamente, os particulares sabem disso e estão cientes de que, com a assinatura consensual do contrato administrativo, acham-se presos à supremacia do interesse público sobre o privado, traduzida nas cláusulas exorbitantes. Cláusulas exorbitantes Fonte: https://pixabay.com/pt/phot os/le%C3%A3o-predador- juba-gato-grande-3317670/ O agente público tem o dever de licitar! Licitações ESPÉCIES DE LICITAÇÃO CONCORRÊNCIA PÚBLICA Contratos grandes LEI 8.666/93 TOMADA DE PREÇOS Contratos médios LEI 8.666/93 CONVITE Contratos pequenos LEI 8.666/93 CONCURSO Trabalhos técnicos, científicos ou artísticos LEI 8.666/93 LEILÃO Venda de bens móveis inservíveis ou produtos apreendidos LEI 8.666/93 PREGÃO Bens e serviços comuns LEI 10.520/02 Fonte: adaptado de: livro-texto A respeito de contratos administrativos, licitações e bens públicos, julgue as assertivas a seguir e a relação proposta entre elas: I. A dispensa é permitida tão somente para aqueles casos elencados no artigo 24 da Lei Geral de Licitações, a Lei n. 8.666/93. PORQUE II. A legislação enumerou, taxativamente, 35 possibilidades de dispensa de licitação. Assinale a alternativa correta: a) As duas assertivas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. b) A primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa. c) As duas assertivas são falsas. d) A primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira. e) As duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. Interatividade A respeito de contratos administrativos, licitações e bens públicos, julgue as assertivas a seguir e a relação proposta entre elas: I. A dispensa é permitida tão somente para aqueles casos elencados no artigo 24 da Lei Geral de Licitações, a Lei n. 8.666/93. PORQUE II. A legislação enumerou, taxativamente, 35 possibilidades de dispensa de licitação. Assinale a alternativa correta: a) As duas assertivas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. b) A primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa. c) As duas assertivas são falsas. d) A primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira. e) As duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. Resposta Trocas entre os seres humanos. Teoria dos Atos de Comércio. Evolução para a Teoria Italiana. Organização do Direito Empresarial. Direito de empresa Teoria da Empresa Teoria Geral do Direito Societário Reorganização e extinção Empresário individual Sociedade empresária Sociedades (personificação) Agentes societários Classificação das sociedades Transformação Dissolução Fonte: adaptado de: livro-texto “Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa” (BRASIL, 2002a). O empresário Fonte: https://pixabay.com/pt/ph otos/analytics- computador- contrata%C3%A7%C3% A3o-de-2697949/ Atividade econômica organizada Fonte: adaptado de: livro-texto Trabalho • Mão de obra: • Empregados, prestadores de serviços, proprietários e sócios. Capital • Recursos financeiros: • Estrutura da empresa, prédio, instalações, equipamentos. Terra • Insumos: • Matéria-prima, água, energia elétrica, entre outros. Tecnologia • Recursos intelectuais: • Forma de utilização dos recursos. Know-how. Tabela 1 – Tipos empresariais MEI, empresário individual e sociedade limitada Fonte: adaptado de: livro-texto Microempreendedor Individual (MEI) Enquadramento/ faturamento anual Nº de titulares Regime tributário Observações R$ 81 mil Um titular Simples Nacional A pessoa física que se coloca como titular responde de forma ilimitada pelos débitos do negócio. Os patrimônios da empresa e do empresário se misturam. Empresário Individual (EI) Enquadramento/faturamento anual Nº de titulares Regime tributário Observações ME EPP Empresa normal Até R$ 360 mil Até R$ 4.8 milhões Por opção ou por faturamento superior a R$ 4.8 milhões Um titular Simples Nacional, Lucro Presumido, Lucro Real A pessoa física que se coloca como titular responde de forma ilimitada pelos débitos do negócio. Os patrimônios da empresa e do empresário se misturam. Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) Enquadramento/faturamento anual Nº de titulares Regime tributário Observações ME EPP Empresa normal Até R$ 360 mil Até R$ 4.8 milhões Por opção ou por faturamento superior a R$ 4.8 milhões Um titular Simples Nacional, Lucro Presumido, Lucro Real O empresário responde sobre o valor do capital social da empresa. Capital social mínimo de 100x o salário mínimo vigente. Sociedade Limitada (Ltda.) Enquadramento/faturamento anual Nº de titulares Regime tributário Observações ME EPP Empresa normal Até R$ 360 mil Até R$ 4.8 milhões Por opção ou por faturamento superior a R$ 4.8 milhões Dois ou mais sócios Simples Nacional, Lucro Presumido, Lucro Real O empresário responde sobre o valor do capital social da empresa. Não há limite mínimo para o capital social. Tipos societários Fonte: adaptado de: livro-texto Sociedades personificadas Sociedades não personificadas Simples Empresária Comum Em conta de participação Comandita simples AnônimaLimitada Nome coletivo Comandita por ações Profissionais liberais Capital aberto Capital fechado Cooperativa Limitada Nome coletivo Comandita simples Numere a coluna da direita de acordo com sua correspondência com a coluna da esquerda. A sequência correta da coluna da esquerda é: a) 1 – 3 – 4 – 2 – 5. b) 1 – 2 – 3 – 4 – 5. c) 5 – 4 – 3 – 2 – 1. d) 3 – 4 – 5 – 1 – 2. e) 3 – 5 – 4 – 2 – 1. Interatividade ( ) Estatuto 1 – Empresa titulada por uma pessoa física. ( ) Contrato social 2 – Pessoa legalizada que trabalha por conta própria. ( ) Eireli 3 – Sociedade anônima. ( ) Microempreendedor individual 4 – Capital social mínimo de 100 salários-mínimos. ( ) Empresário individual 5 – Sociedade Ltda. Numere a coluna da direita de acordo com sua correspondência com a coluna da esquerda.A sequência correta da coluna da esquerda é: a) 1 – 3 – 4 – 2 – 5. b) 1 – 2 – 3 – 4 – 5. c) 5 – 4 – 3 – 2 – 1. d) 3 – 4 – 5 – 1 – 2. e) 3 – 5 – 4 – 2 – 1. Resposta ( 3 ) Estatuto 1 – Empresa titulada por uma pessoa física. ( 5 ) Contrato social 2 – Pessoa legalizada que trabalha por conta própria. ( 4 ) Eireli 3 – Sociedade anônima. ( 2 ) Microempreendedor individual 4 – Capital social mínimo de 100 salários-mínimos. ( 1 ) Empresário individual 5 – Sociedade Ltda. A sociedade anônima capta, por meio de investimentos, os recursos das pessoas. É o que se chama de ação. Sociedade anônima Fonte: adaptado de: livro-texto Assembleia geral Assembleia geral ordinária Assembleia geral extraordinária Assembleias especiais Conselho de Administração Diretoria Conselho Fiscal Outros órgãos consultivos As ações são valores mobiliários representativos de unidade do capital social de uma sociedade anônima, que conferem aos seus titulares um complexo de direitos e deveres. Classificam-se as ações segundo três critérios distintos: espécie, classe e forma. Ordinárias: dão direitos que a lei reserva ao acionista comum. São ações de emissão obrigatória. Todas as sociedades anônimas têm. Preferenciais: complexo de direitos diferenciado, como a prioridade na distribuição de dividendos ou no reembolso do capital, com ou sem prêmio etc. Em regra, não dão direito a voto. De fruição: atribuídas aos acionistas cujas ações foram totalmente amortizadas. As ações A incorporação é a operação em que uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e as obrigações. Fusão é a operação em que se unem duas ou mais sociedades para formar uma sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e as obrigações. A cisão é a operação em que a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão. A dissolução representa o fim da sociedade, o seu término. A liquidação é o conjunto de atos destinados a realizar o ativo, pagar o passivo e dividir o saldo remanescente entre os acionistas, em um fim, fase ou período em que são concluídos os negócios pendentes da sociedade. Transformação societária e liquidação societária A legislação relativa às sociedades anônimas determina que se extingue a companhia: pelo encerramento da liquidação, ou seja, quando forem encerradas as fases de dissolução e liquidação da companhia; pela incorporação ou fusão e pela cisão com versão de todo o patrimônio em outras sociedades. Extinção das sociedades A falência é a execução concursal do empresário devedor, que pode ser requerida quando o empresário é devedor de valores superiores ao seu patrimônio. É uma execução concursal porque há um concurso, ou seja, mais de uma pessoa concorre na execução dos bens da empresa ou do empresário que está devendo. É necessário, para que seja caracterizada a falência, que os valores da dívida superem o patrimônio empresarial, que é o mesmo que insolvência. A diferença básica entre a recuperação judicial e a extrajudicial é que, na primeira, todo o processamento ocorre por meio de uma ação judicial proposta pela empresa, sem a anuência ou participação prévia dos credores. Já na recuperação extrajudicial, a empresa e os credores, que podem ter os seus créditos incluídos, promovem uma negociação prévia que, posteriormente, é homologada pelo Poder Judiciário. Falência e recuperação judicial Instituto jurídico que implica a extinção de duas ou mais sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e nas obrigações, denomina-se: a) Cisão. b) Fusão. c) Falência. d) Incorporação. e) Transformação. Interatividade Instituto jurídico que implica a extinção de duas ou mais sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e nas obrigações, denomina-se: a) Cisão. b) Fusão. c) Falência. d) Incorporação. e) Transformação. Resposta ATÉ A PRÓXIMA! 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