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Instituições de Direito - Slides de Aula

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Profa. Ma. Priscilla Silvestrin
UNIDADE I
Instituições de Direito
Capítulo 1
 Para quê serve o Direito? 
 Como o Direito se organiza? 
 O que é lei e qual a sua função? 
 Como a lei é elaborada e qual lei seguir? 
Capítulo 2 
 O que é uma Constituição Federal? Qual a sua função no ordenamento jurídico?
 Como as Constituições são classificadas? 
 Constituição Federal do Brasil. 
 Princípios fundamentais, direitos e garantias. 
 Organização da Constituição.
 Exercícios – Interatividade. 
Agenda – Unidade I 
 Dis + Rectum = muito reto, justo, significa o que é muito justo. Pode-se dizer que o Direito 
é um complexo de normas destinado à solução de conflitos, realizando-se, desta forma, 
a justiça. 
Conceito de Direito 
Fonte: https://267557-830227-
raikfcquaxqncofqfm.stackpathdns.com/wp-
content/uploads/2018/08/curiosidades-
surpreendentes-sobre-o-filme-naufrago-667x400.jpg
Norma
Faculdade
Justiça ou 
justo 
Ciência 
 Sociedade é impulso 
associativo natural e da 
cooperação da vontade 
humana (Dalmo Dalari).
 Revelação divina.
 Lei do Talião – Mesopotâmia. 
 Grécia antiga. 
 Sócrates – “Só sei que nada sei.” Maiêutica: processo de 
reflexão e descoberta dos próprios valores. O melhor modo 
para as pessoas viverem era se concentrando no próprio 
desenvolvimento ao invés de buscar a riqueza material. 
“Ninguém faz o mal voluntariamente, mas por ignorância, 
pois a sabedoria e a virtude são inseparáveis.”
Juízo hipotético-condicional – conduta – sanção 
Fonte: https://image.freepik.com/vetores-
gratis/estilo-de-mascote-de-poseidon_9645-587.jpg
 Aristóteles: silogismos – premissas dedutíveis. 
 Platão – o ser humano pode se libertar da condição de 
escuridão, que o aprisiona, por meio da luz da verdade. 
 Direito Romano: Justiniano e o Corpus Iuris Civilis. Contrato 
(vontade); família (pater família); relação com as coisas 
(posse, propriedade). 
 Direito objetivo: conjunto de normas jurídicas, de cumprimento obrigatório, em vigor em 
determinado momento e em determinado ordenamento jurídico. São normas de direito 
objetivo a Constituição, o Código Civil, os contratos e os atos administrativos.
 Direito subjetivo: faculdade conferida pelo Estado ao cidadão para, consubstanciado na lei 
e provando legítimo interesse, exercer sua pretensão em juízo. Permissão dada pela norma 
jurídica para o exercício de uma pretensão; direito de ação assegurado pela ordem pública. 
Capacidade que o homem tem de agir em defesa de seus interesses, invocando o 
cumprimento de normas jurídicas existentes, sempre que, de alguma forma, essas 
regras jurídicas estiverem em conformidade com sua pretensão.
Objetivo e Subjetivo 
Direito objetivo
• Conjunto de regras.
• Leis e códigos.
Direito subjetivo
• Faculdade do sujeito.
• Invocar em defesa de 
seus interesses.
Moral
 Conjunto de práticas, de costumes, 
de usos, de padrões de conduta 
em determinado segmento social. 
 Cada povo, cada época, cada setor 
da sociedade possui seu próprio padrão, 
sua própria moral.
 Fundada na esfera íntima, visa o bem 
individual. Não prescreve coação. 
Direito e Moral 
Direito 
 Busca o “bem” social.
 Espera orientar a conduta para 
concretizar valores sociais, sendo 
o maior deles a Justiça.
 Dotada de bilateralidade, 
atributividade e coercibilidade.
 Imperatividade – Tributos ao Estado 
(observação de uma norma jurídica), 
sob pena de sofrer as consequências 
impostas por este.
Sobre o Direito, as sociedades e a forma de exercício, analise as afirmativas a seguir 
e a relação proposta entre elas: 
I. As sociedades se organizam por meio de regras válidas perante os grupos que tendem a 
uma cooperação mútua, podendo ser exercidos os direitos por meio do Direito Subjetivo.
PORQUE 
II. O Direito Subjetivo é de cumprimento obrigatório por toda a sociedade e é expresso por 
meio da legislação. 
a) As duas assertivas são verdadeiras e a segunda não justifica 
a primeira.
b) A primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa.
c) As duas assertivas são falsas.
d) A primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira.
e) As duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica 
a primeira.
Interatividade
Sobre o Direito, as sociedades e a forma de exercício, analise as afirmativas a seguir 
e a relação proposta entre elas: 
I. As sociedades se organizam por meio de regras válidas perante os grupos que tendem a 
uma cooperação mútua, podendo ser exercidos os direitos por meio do Direito Subjetivo.
PORQUE 
II. O Direito Subjetivo é de cumprimento obrigatório por toda a sociedade e é expresso por 
meio da legislação. 
a) As duas assertivas são verdadeiras e a segunda não justifica 
a primeira.
b) A primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa.
c) As duas assertivas são falsas.
d) A primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira.
e) As duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica 
a primeira.
Resposta
Ramos do Direito 
Direito privado 
(interesses das pessoas)
Direito público
(interesses da sociedade)
Interno
Interno
Externo
Direito civil
Direito comercial
Direito do trabalho
Direito previdenciário
Direito do consumidor
Direito ambiental
...
Direito internacional 
público
Direito constitucional
Direito administrativo
Direito tributário
Direito processual
Direito eleitoral
Direito militar
...
Civil
Penal
Fonte: Adaptado do livro-texto.
Fontes do Direito 
Fonte: Adaptado do livro-texto.
Fontes formais do Direito
(i)
Leis
(ii)
Doutrina
(iii)
Jurisprudência
(iv)
Contratos
São as normas jurídicas 
produzidas pelo Estado, 
através do Poder 
Legislativo (Federal, 
Estadual e Municipal)
São resultados dos estudos e 
pesquisas dos juristas, que são 
publicados para auxiliar a 
criação e interpretação das leis
É o estabelecimento de um 
entendimento pelos tribunais e 
seus juízes através de reiteradas 
interceptações acerca de uma 
determinada matéria
Funcionam como leis entre 
as partes, pois foram 
pactuadas livremente, desde 
que dentro dos limites legais
Poder 
Legislativo Juristas
Tribunais 
e Juízes
As partes 
(particulares)
Fontes do Direito 
Fonte: Adaptado do livro-texto.
Fontes formais do Direito
(v)
Analogia
(vi)
Costumes
(vii)
Princípios 
gerais de direito
Quando se aplica para um caso concreto 
outra norma jurídica prevista para outra 
situação, porém semelhante àquela
São certas situações hábitos, 
comportamentos, práticas e exercícios
reiteradamente praticados pelo grupo social
São as grandes ideias que sustentam o 
Direito, ou seja, dão base, coerência e coesão 
ao Direito Positivo
Fontes subsidiárias do direito
em caso de omissões na lei
Expressos
Formais
Iniciativa
Quórum
Promulgação 
Circunstanciais
Intervenção 
federal
Estado de 
defesa
Estado de sítio
Materiais –
cláusulas 
pétreas
Implícitos
Limites legislativos 
Fonte: Adaptado do livro-texto.
Julgue os itens a seguir em V para as sentenças verdadeiras e F para as sentenças falsas:
 ( ) O direito constitucional é classificado como ramo do direito privado, tendo reconhecida, 
pela doutrina majoritária, sua autonomia didática em relação a outros ramos do direito.
 ( ) O direito internacional público regulamenta as relações entre os particulares estrangeiros 
e o Estado. 
 ( ) A jurisprudência não é considerada fonte do direito, pois ela decorre da interpretação 
judicial e não do Poder Legislativo. 
Assinale a alternativa que contém a sequência correta: 
a) V, V e V 
b) F, F e F
c) V, F e V 
d) F, V e F 
e) F, F e V 
Interatividade
Julgue os itens a seguir em V para as sentenças verdadeiras e F para as sentenças falsas:
 (F) O direito constitucional é classificado como ramo do direito privado, tendo reconhecida, 
pela doutrina majoritária, sua autonomia didática em relação a outros ramos do direito.
 (F) O direito internacional público regulamenta as relações entre os particulares estrangeirose o Estado. 
 (F) A jurisprudência não é considerada fonte do direito, pois ela decorre da interpretação 
judicial e não do Poder Legislativo. 
Assinale a alternativa que contém a sequência correta: 
a) V, V e V 
b) F, F e F
c) V, F e V 
d) F, V e F 
e) F, F e V 
Resposta
 A norma fundamental é a principal lei, a lei maior de um país; é a sua constituição federal. 
Portanto, o direito constitucional é o ramo do direito público que estuda a organização 
político-administrativa do Estado, que se expressa através da sua principal lei, denominada 
Constituição Federal. 
 A Constituição Federal de 1988 se epicentra na prevalência da soberania popular, do povo 
como destinatário final da administração pública, seu funcionamento e serviços.
Direito Constitucional 
Fonte: https://www.sindipetroprsc.org.br/site/index.php/noticias/item/2849-tunel-do-tempo-25-01-
1984-comicio-da-se-foi-a-largada-da-campanha-das-diretas-ja
• Promulgada (popular)
• Outorgada
Quanto à 
origem
• Escrita
• Não escrita (costumeira)
Quanto à 
forma
• Rígida
• Flexível 
Quanto à 
estabilidade
• Sintéticas
• Analíticas
Quanto à 
extensão
Classificação das constituições e controle de constitucionalidade
Controle de 
constitu-
cionalidade
Preventivo 
Repressivo 
Difuso
Concentrado 
Por omissão 
legislativa 
Forma Federativa
 Entes capazes de legislar: União, Estado e Municípios.
A forma de governo é republicana. 
 Mandato outorgado pelo povo soberano,
tem tempo de duração.
Sistema presidencialista 
 Chefe de Estado e de governo. Representa o Estado
brasileiro junto aos Estados estrangeiros, comanda as
Forças Armadas e possui competência para tomar
decisões administrativas internas. 
Organização do Estado 
Fonte: http://www.iarte.ufu.br/conteudo/2018/06/brasao-da-republica
Preâmbulo
Título I – Princípios fundamentais
Título II – Direitos e garantias fundamentais
 Capítulo I – Direitos e Deveres Individuais 
e Coletivos
 Capítulo II – Direitos Sociais
 Capítulo III – Da nacionalidade
 Capítulo IV – Dos Direitos Políticos
 Capítulo V – Dos Partidos Políticos
Organização da Constituição Federal 
Título III – Da organização do Estado 
 Capítulo I – Da Organização Político-
Administrativa
 Capítulo II – Da União 
 Capítulo III – Dos Estados Federados
 Capítulo IV – Dos Municípios
 Capítulo V – Do Distrito Federal e dos 
Territórios
 Seção I – Do Distrito Federal
 Seção II – Dos Territórios
 Capítulo VI – Da Intervenção
 Capítulo VII – Da Administração Pública
 Seção I – Disposições Gerais
 Seção II – Dos Servidores Públicos
 Seção III – Dos Militares dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Territórios
 Seção IV – Das Regiões
Assinale a alternativa que contém a correta classificação da Constituição Federal de 1988:
a) Quanto à origem é outorgada porque foi definida de forma popular. 
b) Quanto à forma é costumeira ou consuetudinária. 
c) Quanto à estabilidade é rígida e, segundo alguns autores, super rígida. 
d) Quanto à extensão é sintética, pois seu conteúdo se restringe aos princípios. 
e) Quanto à estabilidade é flexível, pois permite alteração. 
Interatividade
Assinale a alternativa que contém a correta classificação da Constituição Federal de 1988:
a) Quanto à origem é outorgada porque foi definida de forma popular. 
b) Quanto à forma é costumeira ou consuetudinária. 
c) Quanto à estabilidade é rígida e, segundo alguns autores, super rígida. 
d) Quanto à extensão é sintética, pois seu conteúdo se restringe aos princípios. 
e) Quanto à estabilidade é flexível, pois permite alteração. 
Resposta
Título IV – Da organização dos poderes
 Capítulo I – Do Poder Legislativo
 Seção I – Do Congresso Nacional
 Seção II – Das Atribuições do 
Congresso Nacional 
 Seção III – Da Câmara dos Deputados
 Seção IV – Do Senado Federal
 Seção V – Dos Deputados e dos Senadores
 Seção VI – Das Reuniões
 Seção VII – Das Comissões
 Seção VIII – Do Processo Legislativo 
Organização da Constituição Federal 
 Subseção I – Disposição Geral 
 Subseção II – Da Emenda à Constituição 
 Subseção III – Das Leis
 Seção IX – Da Fiscalização Contábil, 
Financeira e Orçamentária
 Capítulo II – Do Poder Executivo
 Seção I – Do Presidente e Do Vice-Presidente 
da República
 Seção II – Das Atribuições do Presidente da 
República
 Seção III – Da Responsabilidade do Presidente 
da República
 Seção IV – Dos Ministros de Estado 
 Seção V – Do Conselho da República 
e do Conselho de Defesa Nacional
 Subseção I – Do Conselho da República
 Subseção II – Do Conselho de 
Defesa Nacional 
Capítulo III – Do Poder Judiciário 
 Seção I – Disposições Gerais
 Seção II – Do Supremo Tribunal Federal 
 Seção III – Do Superior Tribunal de Justiça
 Seção IV – Dos Tribunais Regionais 
Federais e dos Juízes Federais
 Seção V – Do Tribunal Superior do 
Trabalho, dos Tribunais Regionais do 
Trabalho e dos Juízes do Trabalho 
Organização da Constituição Federal 
 Seção VI – Dos Tribunais e Juízes Eleitorais
 Seção VII – Dos Tribunais e Juízes Militares
 Seção VIII – Dos Tribunais e Juízes 
dos Estados 
Capítulo IV –
Das Funções Essenciais à Justiça 
 Seção I – Do Ministério Público 
 Seção II – Da Advocacia Pública
 Seção III – Da Advocacia
 Seção IV – Da Defensoria Pública
Fonte: https://pixabay.com/pt/vectors/justi%C3%A7a-
balan%C3%A7as-direito-selo-2747368/
Título V – Da Defesa do Estado e das 
instituições democráticas
 Capítulo I – Do Estado de Defesa e do 
Estado de Sítio
 Seção I – Do Estado de Defesa
 Seção II – Do Estado de Sítio 
 Seção III – Disposições Gerais
 Capítulo II – Das Forças Armadas
 Capítulo III – Da Segurança Pública
Organização da Constituição Federal 
Título VI – Da tributação e do orçamento 
 Capítulo I – Do Sistema Tributário Nacional 
 Seção I – Dos Princípios Gerais
 Seção II – Dos Limites do Poder de Tributar
 Seção III – Dos Impostos da União 
 Seção IV – Dos Impostos dos Estados e do 
Distrito Federal 
 Seção V – Dos Impostos dos Municípios
 Seção VI – Da Repartição das 
Receitas Tributárias
 Capítulo II – Das Finanças Públicas
 Seção I – Normas Gerais 
 Seção II – Dos Orçamentos
Título VII – Da ordem econômica 
e financeira
 Capítulo I – Dos Princípios Gerais 
da Atividade Econômica
 Capítulo II – Da Política Urbana
 Capítulo III – Da Política Agrícola 
e Fundiária e da Reforma Agrária
 Capítulo IV – Do Sistema 
Financeiro Nacional 
Organização da Constituição Federal 
Título VIII – Da ordem social 
 Capítulo I – Disposição Geral 
 Capítulo II – Da Seguridade Social 
 Seção I – Disposições Gerais
 Seção II – Da Saúde
 Seção III – Da Previdência Social 
 Seção IV – Da Assistência Social 
 Capítulo III – Da Educação, da Cultura e do Desporto
 Seção I – Da Educação 
 Seção II – Da Cultura
 Seção III – Do Desporto 
 Capítulo IV – Da Ciência, Tecnologia e Inovação 
 Capítulo V – Da Comunicação Social 
 Capítulo VI – Do Meio Ambiente
 Capítulo VII – Da Família, da Criança, do 
Adolescente, do Jovem e do Idoso
 Capítulo VIII – Dos Índios
 Nas disposições gerais da Constituição, existem diversos artigos que tratam de temas 
variados. Entre esses temas, merecem destaque as orientações para os dez anos da 
criação de um novo Estado na Federação, atribuição constitucional específica ao Ministério 
da Fazenda para fiscalizar o comércio exterior.
 A finalidade do ADCT é estabelecer regras de transição entre o antigo ordenamento jurídico 
e o novo, instituído pela manifestação do poder constituinte originário, providenciando 
a cadência e a concatenação do antigo e do novo direito edificado.
 Não existem limitações aos poderes constituintes originários 
e de reforma em inserir outros dispositivos junto ao ADCT, 
porém, segundo o entendimento do STF, tais dispositivos 
não podem sofrer controle de constitucionalidade, uma vez 
que não possuem força normativa.
Disposiçõesconstitucionais gerais e ADCT 
Sobre a organização dos poderes, tributação, orçamento e ADCT, assinale 
a alternativa incorreta. 
a) O artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) prevê o direito dos 
remanescentes das comunidades dos quilombos de ver reconhecida pelo Estado a sua 
propriedade sobre as terras por eles histórica e tradicionalmente ocupadas. 
b) Pelo poder constituinte de reforma, assim como pelo poder constituinte originário, podem 
ser inseridas normas no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), 
admitindo-se, em ambas as hipóteses, a incidência do controle de constitucionalidade.
c) Estado de Defesa e Estado de Sítio representam medidas 
extraordinárias previstas pela Constituição Federal, buscando 
restabelecer ou garantir a continuidade da normalidade 
constitucional ameaçada.
Interatividade
d) A definição dos princípios de atuação do Ministério Público abarcam defender a ordem 
jurídica, defender o regime democrático, defender os interesses sociais e defender os 
interesses individuais indisponíveis.
e) Ao dispor sobre a reforma agrária, a Constituição da República autoriza a União a 
promover a desapropriação e estabelece que a função social da propriedade rural 
deve ser cumprida mediante a observância de determinados requisitos.
Interatividade
Sobre a organização dos poderes, tributação, orçamento e ADCT, assinale 
alternativa incorreta. 
b) Pelo poder constituinte de reforma, assim como pelo poder constituinte originário, podem 
ser inseridas normas no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), 
admitindo-se, em ambas as hipóteses, a incidência do controle de constitucionalidade.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!
Profa. MSc. Priscilla Silvestrin
UNIDADE II
Instituições de Direito
 Capítulo 1
 O que é e qual a história do Direito Civil no Brasil?
 O que são atos jurídicos? 
 Quais atos são nulos e quais atos são anuláveis?
 Capítulo 2 
 Código de Defesa do Consumidor
 Conceito de Consumidor
 Conceito de Fornecedor 
 Exercícios – Interatividade 
Agenda – Unidade II 
Ordenações 
Afonsinas 
(1447)
Ordenações 
Manuelinas 
(1521) 
Ordenações 
Filipinas 
(1604)
Direito Civil – História 
Organização do Código Civil Brasileiro
Figura 13 – Estrutura Geral do 
Código Civil Brasileiro
Código Civil 
brasileiro
Parte 
Geral
Livro I Das 
Pessoas
Livro II 
Dos Bens
Livro III Dos 
Fatos 
Jurídicos
Livro I Do 
Direito das 
Obrigações
Livro II Do 
Direito de 
Empresas
Livro III 
Do Direito 
das Coisas
Parte 
Especial
Parte Final ou Das 
disposições Finais e 
transitórias
Livro IV
Do Direito 
de Famílias
Livro V Do 
Direito das 
Sucessões
Trata dos 
aconteci-
mentos 
naturais ou 
humanos 
que são 
passíveis 
de gerar 
efeitos/ 
conse-
quências 
no plano 
jurídico
Rege as 
relações 
jurídicas 
que têm 
por objeto 
as 
prestações 
de uma 
pessoa 
(devedora) 
em favor 
de uma 
outra 
(credora)
Pessoas 
naturais ou 
físicas são 
os seres 
humanos. 
Para o 
Direito, todos 
os seres 
humanos 
são capazes 
de gozar de 
direitos e 
contrair 
obrigações 
na esfera 
privada
Trata dos 
valores 
materiais e 
imateriais e 
recebem a 
denomi-
nação de 
Bens. São 
geralmente 
os objetos 
das 
relações 
jurídicas. 
Podem ser 
fungíveis e 
infungíveis, 
divisíveis, 
consumí-
veis e 
inconsu-
míveis, 
ainda 
singulares 
e coletivos
Disciplina 
as 
relações 
comerciais 
e 
estabelece 
os direitos 
e 
obrigações 
das 
empresas 
e dos 
empresá-
rios
Regula a 
relação de 
poder das 
pessoas 
sobre os 
bens, bem 
como as 
formas de 
sua 
utilização
Estabelece 
as normas 
jurídicas 
que 
estruturam, 
organizam 
e protegem 
as famílias. 
Portanto, 
trata das 
obrigações 
e dos 
direitos que 
decorrem 
das 
relações e 
do convívio 
familiar
Reúne o 
conjunto 
de normas 
jurídicas 
que regem 
as formas 
e 
condições 
de transfe-
rência 
patrimonial 
após a sua 
morte, para 
os seus 
herdeiros, 
em função 
da lei ou 
de 
eventual 
testamento
P
la
n
o
 d
a
 
E
x
is
tê
n
c
ia Agente
Objeto
Forma 
Vontade P
la
n
o
 d
a
 v
a
lid
a
d
e Agente capaz
Objeto lícito
Forma prescrita 
ou não defesa 
em lei
Livre, consciente 
e voluntária
P
la
n
o
 d
a
 e
fi
c
á
c
ia
condição
termo
encargo
Escala ponteana – Negócios Jurídicos
No dolo
• ou conduta dolosa, existe uma 
vontade livre e consciente do 
agente em provocar o resultado. O 
agente tem intenção de prejudicar 
direito de outrem. Assim, a conduta 
nasce ilícita e é intencional. 
Na culpa
• existe vontade de praticar o ato 
(tanto que o faz), mas não há 
intenção de provocar o resultado 
maléfico e prejudicial, ou seja, 
quer a conduta, mas não o 
resultado que dela decorre. Assim, 
a conduta nasce lícita e é 
tencional. 
Diferença entre dolo e culpa
Sobre o Direito Civil, assinale a alternativa correta:
a) A responsabilidade contratual decorre do adimplemento da obrigação prevista no contrato, 
ou seja, não houve qualquer violação da norma contratual fixada pelas partes.
b) O plano da eficácia compreende condição, termo ou encargo. 
c) As ordenações Manuelinas não fizeram parte do ordenamento jurídico brasileiro, pois o 
príncipe regente era Dom Felipe, da coroa Espanhola. 
d) O Direito Civil não compreende mais o Direito Comercial, 
pois ambos os ramos foram separados no Código de 2002. 
e) A responsabilidade civil depende da conduta dolosa do 
agente. 
Interatividade
Resposta 
Sobre o Direito Civil, assinale a alternativa correta:
a) A responsabilidade contratual decorre do adimplemento da obrigação prevista no contrato, 
ou seja, não houve qualquer violação da norma contratual fixada pelas partes.
b) O plano da eficácia compreende condição, termo ou encargo. 
c) As ordenações Manuelinas não fizeram parte do ordenamento jurídico brasileiro, pois o 
príncipe regente era Dom Felipe, da coroa Espanhola. 
d) O Direito Civil não compreende mais o Direito Comercial, 
pois ambos os ramos foram separados no Código de 2002. 
e) A responsabilidade civil depende da conduta dolosa do 
agente. 
Plano da Validade dos atos jurídicos
• agente absolutamente incapaz
• objeto ilícito
• não estiver revestido da forma 
que a lei determinar
• A lei proibir expressamente a 
sua prática
Atos 
nulos
• incapacidade relativa do agente
• erro
• dolo
• coação
• estado de perigo
• lesão ou fraude contra credores
Atos 
anuláveis
 Conduta – que pode ser positiva ou negativa, ou seja, fazer ou deixar de fazer algo. 
 Dano – que significa a lesão ao bem jurídico tutelado.
 Nexo de causalidade – que é a relação entre a conduta do agente e o resultado danoso. 
 Responsabilidade Civil – Contratual.
 Responsabilidade Civil – Extracontratual – Aquiliana.
Responsabilidade Civil
 Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts.186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a 
repará-lo.
 Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos 
casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do 
dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem (BRASIL. 2002).
Responsabilidade subjetiva: 
 Negligência: é a falta de cuidado necessário. 
 Imprudência: o agente assume um risco desnecessário.
 Imperícia: é a ausência de habilidade técnica daquele que 
pratica o ato, mas que, em tese, deveria ter.
Responsabilidade Civil Subjetiva
 Responsabilidade civil objetiva é uma espécie de responsabilidade no qual a ação dolosa ou 
culposa é irrelevante juridicamente. 
 Apenas é necessário comprovar o nexo de causalidade entre o dano e a conduta do agente 
para que surja o dever de indenizar. 
 A responsabilidade pode ser cível, criminal e administrativa. 
 Uma não exclui outra, tampouco uma acarreta 
necessariamente outra. 
 Um ilícito (ou conduta) pode perfazer, alternativa ou 
cumulativamente, mais de uma categoria de ilícito. 
ResponsabilidadeCivil Objetiva – Tipos de responsabilidade
João, de 17 anos, contratou com Maria o aluguel de uma mesa de som e os serviços de buffet
para a comemoração do aniversário de seu primo, Raul. Após o evento, Maria foi receber o 
dinheiro combinado. 
Sobre o fato narrado, é possível concluir que: 
a) O ato jurídico praticado por João é nulo, pois ele não completou 18 anos. 
b) O ato jurídico é anulável, pois não houve prejuízo a João e ele é relativamente capaz. 
c) O ato jurídico é inexistente, pois quem deve pagar pelos 
serviços é Raul. 
d) O ato jurídico importa em responsabilidade aquiliana, por 
parte de Maria. 
e) O ato jurídico é perfeito, sem nenhuma hipótese de 
nulidade. 
Interatividade
Resposta
João, de 17 anos, contratou com Maria o aluguel de uma mesa de som e os serviços de buffet
para a comemoração do aniversário de seu primo, Raul. Após o evento, Maria foi receber o 
dinheiro combinado. 
Sobre o fato narrado, é possível concluir que: 
a) O ato jurídico praticado por João é nulo, pois ele não completou 18 anos. 
b) O ato jurídico é anulável, pois não houve prejuízo a João e ele é relativamente capaz. 
c) O ato jurídico é inexistente, pois quem deve pagar pelos 
serviços é Raul. 
d) O ato jurídico importa em responsabilidade aquiliana, por 
parte de Maria. 
e) O ato jurídico é perfeito, sem nenhuma hipótese de 
nulidade. 
Defesa do Consumidor
Direito à segurança ou 
proteção contra a 
comercialização de produtos 
perigosos à saúde e à vida;
Direito à informação, incluindo 
os aspectos gerais da 
propaganda e o da 
obrigatoriedade do fornecimento 
de informações sobre os 
produtos e sua utilização;
Direito à opção, no combate 
aos monopólios e oligopólios e 
na defesa da concorrência e da 
competitividade como fatores 
favoráveis ao consumidor;
Direito a ser ouvido na 
elaboração das políticas 
públicas que sejam de seu 
interesse.Declaração dos 
Direitos do 
Consumidor
CONSUMIDOR FORNECEDOR
Adquirente 
de um 
produto ou 
serviço
Vendedor 
de um 
produto ou 
serviço
Transações comerciais
Empresa 
fornecedora 
para fabricação 
de móveis
Marcenaria 
(fabricante de 
móveis)
Móveis 
industrializados
Embalagem
Madeira Verniz
Cola Dobradiças 
Figura 17 – Fornecedor–consumidor–bem 
Ferramentas
Atacado – revenda
Móveis 
industrializados
Móveis 
industrializados
Venda de matéria-prima Comércio de varejo
Loja de varejo 
(vendedor de 
móveis)
Consumidor 
(pessoa que 
compra móveis 
para uso na sua 
residência ou 
empresa)
Aplicação do direito comum 
Código Civil brasileiro 
Aplicação Código 
de Defesa do 
Consumidor
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(1) (2) (3)
 Política Nacional de Consumo
 Art. 4º. A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das 
necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção 
de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a 
transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios [...] 
(BRASIL, 1990). 
Política Nacional de Consumo e Direitos Básicos do Consumidor
 Direitos básicos do consumidor são aqueles “interesses mínimos” que visam reequilibrar 
uma relação desigual na relação consumerista, conferindo direitos aos consumidores e 
impondo deveres aos fornecedores.
 Os direitos básicos são tratados no Artigo 6º do Código de Defesa do Consumidor, porém os 
direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou 
convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna 
ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem 
como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e equidade.
 Direitos básicos do consumidor
 Segundo o enunciado do art. 6º do CDC:
 Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
 I – a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos 
provocados por práticas no fornecimento de produtos e 
serviços considerados perigosos ou nocivos (BRASIL, 
1990b).
Direitos básicos do consumidor
 O Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor − Procon dos estados é uma autarquia 
responsável pela defesa da cidadania e direitos do consumidor.
 Art. 4º [...]
 IV – educação e informação de fornecedores e 
consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, 
com vistas à melhoria do mercado de consumo 
(BRASIL, 1990b).
E o Procon? 
 Corretas: praticamente o óbvio ululante; seria absolutamente inadmissível que o fornecedor 
apresentasse informações incorretas.
 Claras: a norma pretende evitar o uso de linguagem técnica ou inacessível. Exemplo: bulas 
de remédios.
 Precisas: a lei impede o uso de termos vagos e/ou ambíguos. Por exemplo: bancos 
informando que o cliente tem dez dias para usar o cheque especial sem que lhe cobrem os 
juros correspondentes, mas não informando que, se o uso superar o dia 10, os juros do 
período anterior serão somados e cobrados.
 Ostensivas: dirige-se especificamente àquelas 
informações impressas em letras miúdas, difíceis de 
serem lidas. A informação ou cláusula impressa dessa 
forma não tem validade alguma. 
Apresentação das informações ao Consumidor
São direitos básicos do consumidor:
a) O acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de 
danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção 
jurídica, administrativa e técnica aos necessitados.
b) A modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações proporcionais, porém 
onerosas.
c) A revisão dos contratos, em razão de fatos supervenientes imprevisíveis.
d) A inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, 
quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação e quando 
for o consumidor hipossuficiente.
e) A proteção contra a publicidade comercial e propaganda 
política, sejam elas enganosas ou abusivas.
Interatividade 
Resposta 
São direitos básicos do consumidor:
a) O acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de 
danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção 
jurídica, administrativa e técnica aos necessitados.
b) A modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações proporcionais, porém 
onerosas.
c) A revisão dos contratos, em razão de fatos supervenientes imprevisíveis.
d) A inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, 
quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação e quando 
for o consumidor hipossuficiente.
e) A proteção contra a publicidade comercial e propaganda 
política, sejam elas enganosas ou abusivas.
 São cláusulas notoriamente desfavoráveis ao consumidor, parte mais fraca da relação.
 Cláusula de não indenizar: é nula a cláusula que contenha óbice ao dever legal de indenizar. 
A proibição atinge qualquer cláusula que tenha por objetivo exonerar, impossibilitar ou 
atenuar a responsabilidade do fornecedor. 
 Cláusula de renúncia ou disposição de direitos.
 Cláusula de limitação da indenização do consumidor.
 Cláusula que impeça o reembolso da quantia paga 
pelo consumidor etc.
Cláusulas Abusivas 
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/photos/salgueir
o-neve-inverno-%C3%A1rvore-
4887000/
 Compra e venda à prestação: seja de móveis, seja de imóveis, a lei veda cláusula que 
estipule a perda total dos valores pagos pelo consumidor em caso de resolução do contrato 
por inadimplência. É permitida, contudo, a estipulação de pena ao consumidor pelo 
inadimplemento contratual, desde que essa pena seja equitativa.
 Contratos de adesão: são contratos cujas cláusulas tenham sido estabelecidas de forma 
unilateral e prévia pelo fornecedor, sem que o consumidor pudesse discutir ou modificar 
substancialmente seu conteúdo. 
 O consumidor somente estará obrigado ao cumprimentodo contrato se tiver tido a 
oportunidade de conhecer previamente o conteúdo de suas cláusulas.
 O consumidor somente estará obrigado ao cumprimento de 
uma determinada cláusula se sua redação não dificultar a 
compreensão do sentido dos direitos das partes.
 As cláusulas contratuais serão sempre interpretadas da 
maneira mais favorável ao consumidor.
Cláusulas Abusivas 
A Loja do Bico Doce fez uma liquidação de seus produtos para queimar estoque, sendo 
produtos novos e sem qualquer vício. Porém colocou uma enorme placa avisando que tudo o 
que fosse adquirido pelo preço promocional não teria qualquer tipo de troca.
Diante dessa situação, é correto afirmar que:
a) A Bico Doce agiu corretamente, pois é direito básico do consumidor ser informado 
claramente de seus direitos e, fazendo isso, não precisará realizar qualquer tipo de troca 
dos produtos adquiridos em promoção.
b) A Bico Doce está desobrigada a realizar a troca, mesmo que por vício no produto comprado 
em promoção, tendo em vista que compete a ela escolher como pretende reparar eventual 
problema apresentado nos produtos por si comercializados.
c) Caso o produto em promoção apresente algum vício, a loja 
deverá proceder à troca se assim escolher o consumidor, 
independentemente de ter colocado a placa informando que 
assim não agiria, respeitando-se o prazo de sanação, se for 
o caso, tendo em vista que a vontade do fornecedor não se 
sobrepõe ao texto da lei.
Interatividade 
d) Caso haja algum vício nos produtos vendidos em promoção, somente o fabricante deverá 
ser responsabilizado, uma vez que a Loja do Bico Doce já se eximiu de sua 
responsabilidade ao informar ao consumidor da impossibilidade da troca dos produtos.
e) No caso em tela, a prática realizada pela Loja do Bico Doce é abusiva, uma vez que ela 
tem o dever de realizar trocas dos produtos, sempre que desejar o consumidor, seja em 
razão de vícios, seja por arrependimento do consumidor.
Interatividade
A Loja do Bico Doce fez uma liquidação de seus produtos para queimar estoque, sendo 
produtos novos e sem qualquer vício. Porém colocou uma enorme placa avisando que tudo o 
que fosse adquirido pelo preço promocional não teria qualquer tipo de troca.
Diante dessa situação, é correto afirmar que:
c) Caso o produto em promoção apresente algum vício, a loja deverá proceder à troca se 
assim escolher o consumidor, independentemente de ter colocado a placa informando que 
assim não agiria, respeitando-se o prazo de sanação, se for o caso, tendo em vista que a 
vontade do fornecedor não se sobrepõe ao texto da lei.
Resposta
 A Loja do Bico Doce fez uma liquidação de seus produtos, para queimar estoque, sendo 
produtos novos e sem qualquer vício. Porém colocou uma enorme placa avisando que tudo o 
que fosse adquirido pelo preço promocional não teria qualquer tipo de troca.
 Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem 
solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou 
inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por 
aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da 
embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de 
sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, 
pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
I. A substituição do produto por outro da mesma espécie, em 
perfeitas condições de uso;
II. A restituição imediata da quantia paga, monetariamente 
atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
III. O abatimento proporcional do preço.
Resposta – Art. 18 do CDC
 § 2° Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo 
anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos 
de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de 
manifestação expressa do consumidor.
 § 3° O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1° deste artigo sempre 
que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a 
qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial.
 § 4° Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do 
§ 1° deste artigo, e não sendo possível a substituição do bem, 
poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou 
modelo diversos, mediante complementação ou restituição de 
eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos 
incisos II e III do § 1° deste artigo.
 § 5° No caso de fornecimento de produtos in natura, será 
responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, 
exceto quando identificado claramente seu produtor.
ATÉ A PRÓXIMA!
Profa. MSc. Priscilla Silvestrin
UNIDADE III
Instituições de Direito
Capítulo 7 – Direito Administrativo:
 Atos administrativos
 Administração pública direta e indireta
 Princípios da Administração Pública 
 Atributos dos atos administrativos 
Capítulo 8 – Direito de Empresa:
 Conceitos históricos do Direito de Comércio 
 Tipos societários
 Falência e recuperação judicial
 Exercícios interativos
Agenda – Unidade III
Administração Pública 
 UNIÃO
 ESTADOS
 DISTRITO FEDERAL
 MUNICÍPIOS
 Autarquia – serviço 
autônomo: Bacen, Anatel
 Empresa pública –
pessoa jurídica de direito 
privado (capital 
exclusivamente público) –
BNDES e Correios
 Fundação pública –
PJ Direito Privado – IBGE
 Sociedade de economia 
mista – S/A de capital 
aberto. + 50% das 
ordinárias sejam 
do Estado
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Fonte: adaptado de: livro-texto
Princípios constitucionais da Administração Pública 
O agente público só pode fazer o que a legislação 
expressamente determinar.
Igualdade de tratamento entre todos os 
administrados com supremacia do interesse 
público.
A ato praticado é considerado ilegal quando não 
for moralmente aceitável.
Todos os atos devem ser publicados para que a 
população dele saiba e o controle.
Agir com presteza, perfeição, buscando sempre o 
melhor resultado com o menor custo.
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
Fonte: adaptado de: livro-texto
O fazer na Administração Pública – agentes públicos 
Servidores públicos: todos 
aqueles que mantêm com o Poder 
Público relação de trabalho, 
de natureza profissional e caráter 
não eventual, sob vínculo
de dependência.
Agentes públicos: todas as 
pessoas físicas ou jurídicas que, 
sob qualquer liame jurídico e, 
algumas vezes, sem ele, prestam 
serviços à Administração Pública.
Agentes políticos: presidente
e vice, governadores e vices, 
ministros de Estado.
Fonte: adaptado de: livro-texto
 A respeito dos princípios administrativos, assinale a alternativa correta.
a) O princípio da pessoalidade afasta a obrigação da Administração conferir tratamento 
não igualitário para os desiguais.
b) A invocação do bem comum ou do interesse público abstrato legitima a atuação do gestor 
público em desconformidade com a boa-fé, tornando-a parte do princípio da moralidade.
c) O princípio da eficiência vai além do critério econômico, que consiste em se obter os fins 
com os melhores meios.
d) Em função do princípio da legalidade, o contrato firmado entre a Administração 
e o particular não pode ser fonte de direitos e obrigações.
e) O princípio da legalidade significa que toda e qualquer 
conduta do gestor público deve ter base lei formal, sendo 
proibida postura administrativa que se funde exclusivamente 
em norma constitucional.
Interatividade 
 A respeito dos princípios administrativos, assinale a alternativa correta.
a) O princípio da pessoalidade afasta a obrigação da Administração conferir tratamento 
não igualitário para os desiguais.
b) A invocação do bem comum ou dointeresse público abstrato legitima a atuação do gestor 
público em desconformidade com a boa-fé, tornando-a parte do princípio da moralidade.
c) O princípio da eficiência vai além do critério econômico, que consiste em se obter os fins 
com os melhores meios.
d) Em função do princípio da legalidade, o contrato firmado entre a Administração 
e o particular não pode ser fonte de direitos e obrigações.
e) O princípio da legalidade significa que toda e qualquer 
conduta do gestor público deve ter base lei formal, sendo 
proibida postura administrativa que se funde exclusivamente 
em norma constitucional.
Resposta
São três os atributos ou as características do ato administrativo
Presunção 
de legitimidade
ImperatividadeAutoexecutoriedade
Fonte: adaptado de: livro-texto
Poderes-deveres do administrador público 
Dever de 
eficiência
Dever de 
probidade
Dever de 
prestar 
contas
Poder-
dever 
de agir
Fonte: adaptado de: livro-texto
Requisitos do ato administrativo 
Agente 
capaz
Objeto 
lícito
Forma 
prescrita 
ou não 
defesa 
em lei
Legalidade
Moralidade
Finalidade 
de atender 
ao interesse 
público e aos 
objetivos 
da lei
Publicidade
Competência 
do agente
Motivação 
dada pela lei 
ou justificada 
pelo agente
Fonte: adaptado de: livro-texto
 As cláusulas exorbitantes nos contratos administrativos também são um claro exemplo de 
supremacia do interesse público. Elas provocam o desnivelamento da relação contratual, 
tornam a bilateralidade quase uma unilateralidade em favor da administração, em razão da 
desigualdade jurídica que a cerca. Obviamente, os particulares sabem disso e estão cientes 
de que, com a assinatura consensual do contrato administrativo, acham-se presos à 
supremacia do interesse público sobre o privado, traduzida nas cláusulas exorbitantes.
Cláusulas exorbitantes 
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/phot
os/le%C3%A3o-predador-
juba-gato-grande-3317670/
 O agente público 
tem o dever de licitar!
Licitações
ESPÉCIES 
DE LICITAÇÃO
CONCORRÊNCIA 
PÚBLICA
Contratos grandes LEI 8.666/93
TOMADA DE 
PREÇOS
Contratos médios LEI 8.666/93
CONVITE Contratos pequenos LEI 8.666/93
CONCURSO
Trabalhos técnicos, 
científicos 
ou artísticos
LEI 8.666/93
LEILÃO
Venda de bens móveis 
inservíveis ou 
produtos apreendidos
LEI 8.666/93
PREGÃO
Bens e serviços 
comuns
LEI 10.520/02
Fonte: adaptado 
de: livro-texto
A respeito de contratos administrativos, licitações e bens públicos, julgue as assertivas a seguir 
e a relação proposta entre elas:
I. A dispensa é permitida tão somente para aqueles casos elencados no artigo 24 da Lei Geral 
de Licitações, a Lei n. 8.666/93.
PORQUE
II. A legislação enumerou, taxativamente, 35 possibilidades de dispensa de licitação. 
Assinale a alternativa correta: 
a) As duas assertivas são verdadeiras e a segunda 
não justifica a primeira.
b) A primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa.
c) As duas assertivas são falsas.
d) A primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira.
e) As duas assertivas são verdadeiras e a segunda 
justifica a primeira.
Interatividade
A respeito de contratos administrativos, licitações e bens públicos, julgue as assertivas a seguir 
e a relação proposta entre elas:
I. A dispensa é permitida tão somente para aqueles casos elencados no artigo 24 da Lei Geral 
de Licitações, a Lei n. 8.666/93.
PORQUE
II. A legislação enumerou, taxativamente, 35 possibilidades de dispensa de licitação. 
Assinale a alternativa correta: 
a) As duas assertivas são verdadeiras e a segunda 
não justifica a primeira.
b) A primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa.
c) As duas assertivas são falsas.
d) A primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira.
e) As duas assertivas são verdadeiras e a segunda 
justifica a primeira.
Resposta
 Trocas entre os seres humanos. 
 Teoria dos Atos de Comércio. 
 Evolução para a Teoria Italiana. 
 Organização do Direito Empresarial.
Direito de empresa 
Teoria da 
Empresa
Teoria Geral 
do Direito 
Societário
Reorganização 
e extinção
Empresário 
individual
Sociedade 
empresária
Sociedades
(personificação)
Agentes 
societários
Classificação
das sociedades
Transformação
Dissolução
Fonte: adaptado de: livro-texto
 “Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica 
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
 Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, 
de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares 
ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento 
de empresa” (BRASIL, 2002a).
O empresário 
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/ph
otos/analytics-
computador-
contrata%C3%A7%C3%
A3o-de-2697949/
Atividade econômica organizada
Fonte: adaptado de: livro-texto
Trabalho
• Mão de obra:
• Empregados, prestadores de serviços, proprietários 
e sócios.
Capital
• Recursos financeiros:
• Estrutura da empresa, prédio, instalações, 
equipamentos.
Terra
• Insumos:
• Matéria-prima, água, energia elétrica, entre outros.
Tecnologia
• Recursos intelectuais:
• Forma de utilização dos recursos. Know-how.
 Tabela 1 –
Tipos empresariais
MEI, empresário individual e sociedade limitada 
Fonte: adaptado de: livro-texto
Microempreendedor Individual (MEI)
Enquadramento/ faturamento anual Nº de titulares Regime tributário Observações
R$ 81 mil Um titular Simples Nacional
A pessoa física que se coloca como titular 
responde de forma ilimitada pelos débitos 
do negócio. Os patrimônios da empresa 
e do empresário se misturam.
Empresário Individual (EI)
Enquadramento/faturamento anual
Nº de titulares Regime tributário Observações
ME EPP Empresa normal
Até
R$ 360 mil
Até
R$ 4.8 milhões
Por opção ou por
faturamento superior
a R$ 4.8 milhões
Um titular
Simples Nacional,
Lucro Presumido,
Lucro Real
A pessoa física que se coloca 
como titular responde de forma 
ilimitada pelos débitos 
do negócio. Os patrimônios 
da empresa e do empresário 
se misturam.
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli)
Enquadramento/faturamento anual
Nº de titulares Regime tributário Observações
ME EPP Empresa normal
Até
R$ 360 mil
Até
R$ 4.8 milhões
Por opção ou por
faturamento superior
a R$ 4.8 milhões
Um titular
Simples Nacional,
Lucro Presumido,
Lucro Real
O empresário responde sobre 
o valor do capital social 
da empresa. Capital social 
mínimo de 100x o salário
mínimo vigente.
Sociedade Limitada (Ltda.)
Enquadramento/faturamento anual
Nº de titulares Regime tributário Observações
ME EPP Empresa normal
Até
R$ 360 mil
Até
R$ 4.8 milhões
Por opção ou por
faturamento superior
a R$ 4.8 milhões
Dois ou mais
sócios
Simples Nacional,
Lucro Presumido,
Lucro Real
O empresário responde sobre 
o valor do capital social 
da empresa. Não há limite
mínimo para o capital social.
Tipos societários 
Fonte: adaptado de: livro-texto
Sociedades 
personificadas
Sociedades não 
personificadas
Simples Empresária Comum
Em conta de 
participação
Comandita
simples
AnônimaLimitada
Nome 
coletivo
Comandita 
por ações
Profissionais 
liberais
Capital 
aberto
Capital 
fechado
Cooperativa
Limitada
Nome 
coletivo
Comandita
simples
 Numere a coluna da direita de acordo com sua correspondência com a coluna da esquerda.
A sequência correta da coluna da esquerda é:
a) 1 – 3 – 4 – 2 – 5.
b) 1 – 2 – 3 – 4 – 5.
c) 5 – 4 – 3 – 2 – 1.
d) 3 – 4 – 5 – 1 – 2.
e) 3 – 5 – 4 – 2 – 1.
Interatividade 
( ) Estatuto 1 – Empresa titulada por uma pessoa física.
( ) Contrato social 2 – Pessoa legalizada que trabalha por conta própria.
( ) Eireli 3 – Sociedade anônima.
( ) Microempreendedor individual 4 – Capital social mínimo de 100 salários-mínimos.
( ) Empresário individual 5 – Sociedade Ltda.
 Numere a coluna da direita de acordo com sua correspondência com a coluna da esquerda.A sequência correta da coluna da esquerda é:
a) 1 – 3 – 4 – 2 – 5.
b) 1 – 2 – 3 – 4 – 5.
c) 5 – 4 – 3 – 2 – 1.
d) 3 – 4 – 5 – 1 – 2.
e) 3 – 5 – 4 – 2 – 1.
Resposta
( 3 ) Estatuto 1 – Empresa titulada por uma pessoa física.
( 5 ) Contrato social 2 – Pessoa legalizada que trabalha por conta própria.
( 4 ) Eireli 3 – Sociedade anônima.
( 2 ) Microempreendedor individual 4 – Capital social mínimo de 100 salários-mínimos.
( 1 ) Empresário individual 5 – Sociedade Ltda.
 A sociedade anônima capta, por meio de investimentos, os recursos das pessoas. É o que se 
chama de ação.
Sociedade anônima 
Fonte: adaptado de: livro-texto
Assembleia 
geral
Assembleia 
geral ordinária
Assembleia 
geral 
extraordinária
Assembleias 
especiais
Conselho de
Administração
Diretoria
Conselho Fiscal
Outros órgãos
consultivos
 As ações são valores mobiliários representativos de unidade do capital social de uma 
sociedade anônima, que conferem aos seus titulares um complexo de direitos e deveres. 
Classificam-se as ações segundo três critérios distintos: espécie, classe e forma.
 Ordinárias: dão direitos que a lei reserva ao acionista comum. São ações de emissão 
obrigatória. Todas as sociedades anônimas têm.
 Preferenciais: complexo de direitos diferenciado, como a prioridade na distribuição 
de dividendos ou no reembolso do capital, com ou sem prêmio etc. Em regra, 
não dão direito a voto.
 De fruição: atribuídas aos acionistas cujas ações foram totalmente amortizadas.
As ações 
 A incorporação é a operação em que uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que 
lhes sucede em todos os direitos e as obrigações.
 Fusão é a operação em que se unem duas ou mais sociedades para formar uma sociedade 
nova, que lhes sucederá em todos os direitos e as obrigações.
 A cisão é a operação em que a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou 
mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia 
cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, 
se parcial a versão.
 A dissolução representa o fim da sociedade, o seu término.
 A liquidação é o conjunto de atos destinados a realizar o ativo, 
pagar o passivo e dividir o saldo remanescente entre os 
acionistas, em um fim, fase ou período em que são concluídos 
os negócios pendentes da sociedade.
Transformação societária e liquidação societária
A legislação relativa às sociedades anônimas determina que se extingue a companhia:
 pelo encerramento da liquidação, ou seja, quando forem encerradas as fases de dissolução 
e liquidação da companhia;
 pela incorporação ou fusão e pela cisão com versão de todo o patrimônio 
em outras sociedades.
Extinção das sociedades
 A falência é a execução concursal do empresário devedor, que pode ser requerida quando 
o empresário é devedor de valores superiores ao seu patrimônio. É uma execução concursal
porque há um concurso, ou seja, mais de uma pessoa concorre na execução dos bens 
da empresa ou do empresário que está devendo. É necessário, para que seja caracterizada 
a falência, que os valores da dívida superem o patrimônio empresarial, que é o mesmo 
que insolvência.
 A diferença básica entre a recuperação judicial e a extrajudicial 
é que, na primeira, todo o processamento ocorre por meio
de uma ação judicial proposta pela empresa, sem a anuência 
ou participação prévia dos credores. Já na recuperação 
extrajudicial, a empresa e os credores, que podem ter os seus 
créditos incluídos, promovem uma negociação prévia que, 
posteriormente, é homologada pelo Poder Judiciário.
Falência e recuperação judicial 
Instituto jurídico que implica a extinção de duas ou mais sociedades que se unem, para formar 
sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e nas obrigações, denomina-se:
a) Cisão.
b) Fusão.
c) Falência.
d) Incorporação.
e) Transformação.
Interatividade 
Instituto jurídico que implica a extinção de duas ou mais sociedades que se unem, para formar 
sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e nas obrigações, denomina-se:
a) Cisão.
b) Fusão.
c) Falência.
d) Incorporação.
e) Transformação.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!
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