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SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

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SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
RADIOLOGIA:
Radiografia contrastada: uretra
Ultrassonografia e ressonância: todo o resto do sistema
No ultrassom dos testículos (são homogêneos) deve-se usar um transdutor de alta frequência. As áreas visíveis são: mediastino testicular (área triangular), rede testicular e a cabeça do epidídimo, que esta situada no polo superior do testículo.
A próstata esta situada entre o reto e a bexiga e é dividida em zonas: 
Cápsula cirúrgica Zona central: região fibromuscular
Zona transicional: por onde passa a uretra 
Zona periférica: circundam as duas áreas, é o local de maior incidência de neoplasia maligna.
Cápsula prostática (área de hipersinal)
O melhor método para analisar a próstata é a ressonância magnética. 
Obs: numa prostectomia apenas se retira a cápsula cirúrgica, que a zona central, deixando a cápsula prostática, que deixa o paciente sujeito a ter uma neoplasia maligna.
Num paciente prostática há a irregularidade da bexiga.
A ultrassonografia transabdominal ou transretal necessita de um reforço acústico, melhor meio para isso é deixando a bexiga cheia.
A ressonância magnética necessita de uma bombina para aumentar o sinal da região de interesse.
O efeito Doppler avalia o fluxo sanguíneo.
ANATOMIA E FISIOLOGIA:
Os órgãos são: testículos, epidídimo, canal deferente, ampola (dilatação do canal deferente) para onde deságua a vesícula seminal, ducto ejaculatório (por dentro da próstata), que se une à uretra prostática, em seguida a uretra membranácea e por fim a uretra esponjosa.
Os testículos são formados por cerca de 900 túbulos seminíferos, É nele que o espermatozoide é produzido, dentro da parede do túbulo seminífero. Existe toda aquela divisão meiótica e mitótica na parede, então o espermatozoide é jogado a luz do túbulo seminífero, já é um espermatozoide formado, pode não estar com 100% com seu grau de maturação, porque ele segue para o epidídimo e durante todo o caminho existe a maturação e aperfeiçoamento, mas ele já está totalmente formado. Esses espermatozoides convergem então até a rede testicular e essa rede traz os espermatozoides até o epidídimo.
O epidídimo é o local de armazenamento e nutrição do espermatozoide. Até o momento da ejaculação, quando então por movimento peristáltico há a passagem de todo esse material pelo ducto deferente. 
Existe um ducto deferente proveniente de cada testículo. Eles se juntam e se anastomosam numa região mais dilatada, que é chamada de ampola. Nessa ampola também deságua o líquido da vesícula seminal e então todo esse conteúdo (espermatozoides + liq. Vesícula seminal) seguem para o ducto ejaculatório.
O ducto ejaculatório passa por dentro da próstata. 
E logo após é a uretra prostática, todo o conteúdo ejaculatório passa então para a uretra membranácea.
Obs: por que o individuo não consegue urinar e ejacular ao mesmo tempo?
 Existe uma reação esfinctérica na saída da bexiga, controlada pelo sistema nervoso, que forma uma barreira através de um músculo, permitindo a passagem de apenas um dos líquidos. A passagem da urina é ativada pelo sistema nervoso parassimpático, já a passagem da ejaculação é ativada pelo sistema nervoso simpático. 
As glândulas prostáticas e bulbouretrais produzem uma secreção deixando o sêmen alcalino, protegendo os espermatozoides da acidez vaginal. 
Quando a próstata esta aumentada ela causa uma constrição na uretra prostática, dificultando a passagem da urina.
Nas paredes dos túbulos seminíferos são encontradas células de Leyding, ela é responsável pela produção de testosterona.
 Já as células de Sertoli, são grandes células situadas no túbulo, que garantem a sustentação e são as principais formadoras da barreira hematotesticular, alem de garantir a nutrição do espermatozoide.
O espermatozoide possui três regiões: a cabeça, o colo e a cauda.
A avaliação do sêmen se da através do espermograma, ele é avaliado através do volume, a quantidade de espermatozoides, a vitalidade, a motilidade e o pH. Com relação ao volume ejaculatório deve-se ter de 2,5 a 5ml. Quanto a concentração de espermatozoides deve-se ter numa ejaculação de 60 a 120 milhões de espermatozoides por cm³.
Com relação a regulação hormonal, deve-se saber que o hipotálamo produz o GnRh (hormônio liberador de gonadotrofina), que estimula a hipófise a produzir LH e FSH. 
A princípio o LH é produzido pelo próprio hipotálamo, mas ele fica armazenado na hipófise e o GnRh comanda a secreção desse LH.
O FSH comanda as Células de Sertoli, que iniciam a espermatogênese. 
O LH irá atuar nas células intersticiais de Leydig fazendo com que essas produzam testosterona. A testosterona por sua vez vai atuar na maturação dos espermatozoides e nos caracteres sexuais secundários masculinos.
A testosterona tem uma ação inibitória na pituitária e no hipotálamo, assim também como as células de sertoli produzem um hormônio denominado inibina, que inibe a hipófise. 
O hipotálamo estimula as células da pituitária através de GnRh, e quando a pituitária é estimulada ela aumenta a produção de LH e FSH.

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