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04/11/2015 1 TRAÇADO DE REDES DE ABASTECIMENTO REDES RAMIFICADAS Áreas que apresentam desenvolvimento linear pronunciado e em que as ruas não se conectam entre si e no meio rural. Rede Ramificada em Área Rural 04/11/2015 2 Rede Ramificada em Área Urbana TRAÇADO DE REDES DE ABASTECIMENTO REDES EM GRADE REDES EM MALHA Típica de áreas com rua formando malhas viárias, permitindo que as tubulações se liguem entre si pelas suas extremidades Áreas muito estreitas ou com baixa densidade populacional em que os condutos principais são sensivelmente paralelos entre si, ligando-se em uma de suas extremidades 04/11/2015 3 Rede em Malha em Área Urbana Rede Mista em Área Urbana 04/11/2015 4 Rede Mista em Área Urbana Vazão específica e de distribuição em marcha Rede em malha Redes ramificadas e grade q = 150 L/hab.dia, K1 = 1,2, K2 = 1,5, densidade populacional = 24 hab/ha, qa = 0,075 L/s.ha q = 150 L/hab.dia, K1 = 1,2, K2 = 1,5, densidade populacional = 250 hab/ha, qa = 0,78 L/s.ha q = 150 L/hab.dia, P = 6.000 hab., K1 = 1,2, K2 = 1,5, L = 2500 m, qm = 0,0075 L/s.m 04/11/2015 5 Hidráulica de tubos perfurados Vazão fictícia Hidráulica de tubos perfurados 04/11/2015 6 Norma NBR12218 da ABNT Pressão estática máxima = 50 m (500 kPa) Pressão dinâmica mínima = 10 m (100 kPa) Diâmetro mínimo dos condutos da rede de distribuição = 50 mm Velocidade mínina para se evitar a corrosão interna e a deposição do material em suspensão = 0,6 m/s Velocidade máxima para se evitar efeitos dinâmicos nocivos à rede: A norma estabelece em 3,5 m/s Ideal Vmáx = 0,6 + 1,5D 04/11/2015 7 DIMENSIONAMENTO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA - Cálculo das redes ramificadas e grade Para o dimensionamento das redes ramificadas, admite-se que as vazões sejam uniformemente distribuídas ao longo das canalizações, denominadas de vazão de distribuição em marcha (qm). A fim de organizar a sequência dos cálculos, emprega-se de planilhas e do seguinte roteiro de: 1 - Para cada trecho da rede, faz-se sua identificação pela numeração dos pontos de alimentação de jusante para montante; 2 – Determinação em planta dos comprimentos de cada trecho que compõem a rede de distribuição; 3 – Determinação da vazão de jusante do ponto de abastecimento mais distante do reservatório; 4 - Determinação da vazão no trecho “i” por: qi = qm × Li, em que, Li = comprimento do trecho “i”; 5 – Determinação da vazão de montante no trecho “i” por: Qmi = Qji + qi, em que, Qm e Qi = vazões de montante e jusante no trecho “i”, respectivamente; 6- Determinação da vazão fictícia no trecho “i” por: Qf = (Qm + Qj)i / 2, 7 - Determinação do diâmetro do trecho “i” com base no critério da velocidade máxima (Quadro 2); 8 – Cálculo da perda de carga no trecho “i” (hf)i; 9 - Fixação da pressão mínima na rede no ponto mais desfavorável; 10 - Determinação em planta das cotas dos pontos de alimentação de jusante e montante de cada trecho; 11 – Determinação em cada trecho, partindo de jusante para montante da cota piezométrica por CPmontante = CPjusante + hf; 12 – Determinação da pressão disponível de montante: P = CPmontante – cota de montante. 04/11/2015 8 Trecho L Q (m3/s) D V e Re f hf cota (m) CP (m) pressão (m) (m) Qj qi Qm Qf (mm) (m/s) (mm) (m) montante jusante montante jusante montante jusante Trecho L Q (m3/s) D V C hf cota (m) CP (m) pressão (m) (m) Qj qi Qm Qf (mm) (m/s) (m) montante jusante montante jusante montante jusante 04/11/2015 9 - Cálculo das redes em malha (Método de Hardy-Cross) Nas redes malhadas admite-se que as vazões que saem da tubulação estejam concentradas nos nós, considerados centros de consumo das áreas atendidas pela rede de distribuição de água. Portanto, a vazão entre dois nós consecutivos da rede é uniforme. Antes de determinar as pressões na rede malhada, é necessário determinar a vazão em cada trecho da rede, fase essa denominada de equilíbrio do anel, cujo cálculo se fundamenta em dois princípios, ou seja: 1º Princípio: princípio da continuidade, em que a soma das vazões que afluem ao nó é igual à soma das vazões que dele saem. Para exemplificar este princípio, considere o nó A, junção dos trechos 1, 2 e 5, mostrados na figura abaixo. Considere como positivas as vazões que afluem ao nó A e negativas as que saem. Q = 0 Q1 – Q2 – Q5 - qa = 0 2º Princípio: princípio da conservação da energia, em que a soma das perdas de carga nos condutos que formam o anel é zero. Para tal, atribui-se à perda de carga no mesmo sentido da vazão e convenciona-se o sentido horário como positivo e negativo ao sentido anti- horário. Para exemplificar este princípio, considere a rede malhada formada pelo anel ABCD e pelos trechos 2, 3, 4 e 5, apresentados na figura abaixo. 04/11/2015 10 A determinação das vazões em cada trecho do anel é obtida pela aplicação dos princípios acima descritos e pelo emprego das equações de perda de carga, formando assim um sistema de equações não lineares, cuja solução é obtida por um processo iterativo. O método de cálculo mais utilizado na solução dos problemas envolvendo as redes malhadas é conhecido como método de Hardy-Cross. O fluxograma a seguir apresenta a sequência de cálculo do método de Hardy-Cross. Determinar as vazões e as pressões na rede de distribuição de água abaixo representada, sabendo-se que os tubos são de PVC (C = 150) e LRA = LBE = 500 m, LAB = LCD =600 m, LAD = LBC = 300 m. 04/11/2015 11 Trecho L (m) D (mm) Qo (L.s-1) hfo (mca) hfo/Qo Q1 (L.s-1) hf1 (mca) hf1/Q1 Q2 (L.s-1) hf2 (mca) hf2/Q2 Q3 (L.s-1) = = = DQ = DQ = DQ = TRECHO D L Q hf Cota CP Pressão montante jusante montante jusante montante Jusante (mm) (m) (L.s-1) (m) (m) (m) (m)
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