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ESTUDOS DISCIPLINARES V TG - RESENHA CRÍTICA

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LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS 
ESTUDOS DISCIPLINARES V 
TG - RESENHA CRÍTICA 
VÍDEOCLIPE “O HOMEM QUE NÃO TINHA NADA” - PROJOTA 
�2
ANÁLISE DE VIDEOCLIPE 
Projota - “O homem que não tinha nada” 
 O rapper Projota, nascido José Tiago Sabino Pereira, teve infância pobre na 
periferia da cidade de São Paulo e retrata isso na maioria de suas músicas. Este 
tema recorrente nas canções de rap também está na canção, que teve participação 
especial de Negra Li, “O homem que não tinha nada”. Esta música tem um 
videoclipe dirigido por Lua Voigt. 
 Saber de sua infância facilita a compreensão de que este clipe representa 
verdadeiramente o artista de rap. Afinal, o clipe narra com imagens a letra da música 
que retrata a vida de um trabalhador e sua família pobre que vive na periferia de São 
Paulo. 
 Segundo Goodwin (1992): 
 o videoclipe serve para repensar as estratégias de 
 incorporação discursiva e de citação no 
 audiovisual, por meio da sinestesia, da evocação 
 imagética a partir da canção, da dança e da 
 estetização gráfica videográfica. 
E este videoclipe serve como reforço do significado da canção já que segue a 
narração da história de forma linear atribuindo todo um novo significado da história 
contada. 
 Já Kaplan (1987), lista cinco categorias para análise de videoclipe com base 
nos videos transmitidos pelo canal de televisão MTV, de 1984 a 1987. São essas: 
Romântico, Socialmente Consciente, Niilista, Clássico e Pós-modernista. 
 “O homem que não tinha nada” está inserido na categoria de videoclipe 
clássico devido a sua narração linear mas, principalmente, está inserido na categoria 
de Socialmente Consciente, afinal há um discurso social evidenciando a pobreza e a 
violência da cidade. 
 Por fim, o videoclipe consegue nos fazer estabelecer uma conexão 
sentimental com a história contada usando atores na cidade retratada nos aproxima 
dos problemas sociais que esta parcela da população lida todos os dias. 
�3
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA 
GOODWIN, Andrew. Dancing in the distraction factory – music television and 
popular culture. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1992 
KAPLAN, E. Ann. Rocking around the clock: Music Television, postmodernism 
and Consumer Culture. London: Methuen, 1987.

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