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Nutrição mineral de plantas

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNANBUCO 
DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA 
Nutrição Mineral:
Cloro e zinco.
ALUNO: LUIZ EDUARDO SANTOS DE AMORIM 
DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 
PROFESSORA: ELCIDA LIMA
RECIFE
2017
Introdução:
 Uma planta necessita de uma série de nutrientes que são retirados em sua maioria do solo, uma vez que esses nutrientes tornem-se escassos, as funções fisiológicas da planta serão afetadas de acordo com a função que determinado mineral cumpria dentro do vegetal. Cada mineral é utilizado em um local diferente no organismo, de acordo com sua função específica e essencial. 
 Os minerais necessários para as plantas são comumente divididos em dois grupos: os micronutrientes e os macronutrientes.
 O presente trabalho tem o objetivo de apresentar fatos e processos sobre o tema: nutrição mineral de plantas, e de maneira mais aprofundada discutir acerca dos elementos químicos, cloro (Cl) e zinco (Zn).
Nutrição mineral 
 Nutrição mineral pode ser definida como o estudo dos processos de absorção, transporte e assimilação de íons pelas plantas, é o resultado de um maior interesse pela agricultura precisa e a produtividade das culturas, pois as altas produções dependem da fertilização com elementos minerais. O estudo das interações também busca o entendimento das relações iônicas sob condições naturais do solo, salinidade, acidez, presença de elementos tóxicos e etc. 
 Plantas crescem e se desenvolvem absorvendo água e elementos minerais do solo e dióxido de carbono (CO2) através das folhas. Uma série de elementos minerais são individualmente necessários e tem papeis essenciais à medida que o crescimento e o desenvolvimento somente ocorrerá se todos estão adequadamente disponíveis, e serão modificados ou cessarão se algum deles não for adequadamente suprido.
 A presença de um elemento em uma planta não significa por si só que ele tem um papel essencial na vida da mesma, solos contem inúmeros elementos químicos, a grande maioria dos elementos da tabela periódica podem ser encontrados no solo. Uma planta crescendo no solo poderia, consequentemente, conter pelo menos traços da maioria dos elementos, os essências para seu crescimento, assim com outros que são absorvidos porque os mecanismos de absorção não podem diferenciar completamente os essenciais de outros elementos. Desse forma devemos deixar claro os critérios pelo qual um elemento ou nutriente é classificado como essencial ou não.
 Elementos essências podem ser definidos como aqueles que possuem papel fisiológico especifico (estão presentes na composição de moléculas, estruturas celulares ou envolvidos no metabolismo da planta), ou como aqueles cujo a ausência impede a planta de concluir o seu ciclo de vida. 
 Os elementos essenciais são classificados em macro e micronutrientes de acordo com sua concentração relativa no tecido, com a quantidade/concentração requerida pela planta para seu desenvolvimento adequado, ou ainda de acordo com a sua concentração na solução do solo, desse forma macronutrientes são elementos cujo a concentração é maior do que 10ˉ⁶mol.Lˉ¹, e micronutrientes são elementos cuja a concentração é menor do que 10ˉ⁶mol.Lˉ¹. 
 A diferença entre as quantidades exigidas de macro e micronutrientes não significa que um macro seja mais importante que um micronutriente, pois cada nutriente possui funções reservadas para si, em que não cabe em nenhum caso a substituição de um por outro.
 Como já citado os macro e micronutrientes exercem funções especificas, as funções se classificam do seguinte modo: 
ESTRUTURAL: O elemento faz parte da molécula de um ou mais compostos orgânicos; exemplo, N aminoácidos e proteínas.
CONSTITUINTE DE ENZIMA: É um caso particular, refere-se a elementos geralmente metais ou elementos de transição como o Mo, que fazem parte do grupo prostético de enzimas e que são necessários para a atividade das mesmas, como Cu, Fe, Mn, Mo, Ni, Zn. 
ATIVADOR ENZIMÁTICO: Sem participar do grupo prostético o elemento, dissociável da fração protética da enzima, é necessário a atividade da mesma, como, Na+, K+, Rb+, Cs+, entre outros. 
ESQUEMA: As três funções que um elemento pode desempenhar.
Veja a seguir algumas das funções dos nutrientes encontrados nas plantas:
MACRONUTRIENTES
Carbono, oxigênio e hidrogênio: Componentes de compostos orgânicos.
Nitrogênio: Componente de proteínas, ácidos nucleicos, coenzimas e da clorofila.
Potássio: Relaciona-se com o processo de abertura e fechamento estomático e com a ativação de enzimas.
Cálcio: Participa, entre outras importantes funções, da regulação da membrana e de atividades enzimáticas.
Magnésio: Forma a molécula de clorofila.
Fósforo: Componente de compostos que armazenam energia (ATP e ADP) e dos ácidos nucleicos.
Enxofre: Componente de proteínas e da coenzima A.
MICRONUTRIENTES
Cloro: Participa de processos de osmose e balanço iônico.
Boro: Relaciona-se com a síntese de ácido nucleicos.
Ferro: Fundamental para a produção de clorofila.
Manganês: Fundamental para manter a integridade da membrana do cloroplasto e para liberar oxigênio no processo de fotossíntese.
Zinco: Componente de algumas enzimas.
Cobre: Componente de algumas enzimas.
Molibdênio: Utilizado pelo vegetal para a fixação do nitrogênio e a redução do nitrato.
 Cloro (Cl): Função relacionada com a fotossíntese, participando da fotólise da água. Este ânion está estreitamente relacionado com a osmo-regulação (regulação osmótica). A facilidade com que se move através das membranas, combinado com sua baixa reatividade bioquímica, são particularidades que o habilitam a fazer esta função. Junto com outros solutos (particularmente o K+) diminuem o potencial osmótico intracelular, regulando a hidratação e a turgência celular, condição que adquire importância na resposta da planta frente a um estresse hídrico temporário. Relacionado também a outros aspectos dependentes da turgência celular, como a atividade estomática. O cloro é reconhecido como um micronutriente essencial e existem evidências consideráveis que ocorrem efeitos benéficos com a presença de pequenas quantidades de cloro nos fertilizantes.  Pequenas quantidades aplicadas (23 a 34 Kg/ha) são benéficas ao crescimento e a um possível incremento na qualidade. Em folhas curadas a influência favorável do Cl tem sido atribuída ao melhoramento da relação de água na folha e a diminuição de danos causados por seca. Por outro lado, existem muito mais problemas pelo excesso de cloro do que por deficiência. A absorção excessiva de cloro reduz a qualidade, atrasa a maturação e afeta a combustibilidade, acreditando-se que o efeito do Cl na queima é devido ao aumento de substâncias higroscópicas na folha.
A essencialidade do cloro foi descoberta em experimentos com tomate. Os sintomas de deficiência de cloro são, na maioria das espécies, uma aparência azul-esverdeada e brilhante da folhas jovens. As folhas jovens murcham e ficam pendentes e bronzeadas, seguida de clorose e necrose. Também é observado afinamento e enfezamento das plantas, murcha e mudança de cor. Os sintomas de excesso são, bronzeamento, clorose, queima marginal das folhas mais velhas, queda das folhas pode ser prematura, a queima marginal pode ser acompanhada de encurvamento pra cima. 
 Zinco (Zn): Atua no crescimento das plantas pela sua participação na formação do ácido indol acético (AIA). É reconhecido como indispensável para a síntese do triptofano, que é o precursor do AIA.  Também é identificado em numerosas enzimas que atuam na respiração e outros processos enzimáticos vinculados ao metabolismo de carboidratos e proteínas. Está envolvido na transformação de hidratos de carbono e no consumo de açúcares que proporciona energia para a síntese de clorofila, como também na fosforilação da glicose e, através dela, na produção de amido. Cumpre um importante papel na regulaçãoda expressão genética (duplicação de DNA) e na formação e maturação da semente. Os sintomas clássicos de deficiência de zinco, na maioria das espécies, são “folha pequena” e “roseta”, ambos os sintomas resultam da dificuldade dos tecidos para crescer normalmente, em algumas espécies as folhas tornam-se cloróticas, mas em outras elas podem ser verde-escuras ou azul-esverdeadas. As folhas podem tornar-se torcidas e necróticas, o florescimento e frutificação são muito reduzidos. Os sintomas de excesso se zinco são, indução de carência de ferro, no caso de toxicidade por zinco as folhas apresentam pigmentação vermelha no pecíolo e nas nervuras, sendo comum também a clorose pela baixa concentração de Ferro.
Referências: 
Mavolta, E. (Eurípedes), Manual de nutrição de plantas. 
Epstein, Emanuel, 1916, Nutrição de plantas.

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