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* TÉCNICAS DE PURIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS CROMATOGRAFIA · Efetua a separação, identificação e quantificação de compostos orgânicos Separação – distribuição dos componentes da mistura em duas fases, que estão em contato Uma fase permanece estacionária, outra fase move-se através dela cada um dos componentes da mistura é seletivamente retido pela fase estacionária. * CROMATOGRAFIA Histórico M. TSWEET (1903): Separação de misturas de pigmentos vegetais em colunas recheadas com adsorventes sólidos e solventes variados. Cromatografia = kroma [cor] + graph [escrever] (grego) * CROMATOGRAFIA - Princípio Básico Separação de misturas por interação diferencial dos seus componentes entre uma FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou sólido) e uma FASE MÓVEL (líquido ou gás). * Classificação: a) Considerando a forma física do sistema de cromatografia (TIPO DE SUPORTE), define-se a técnica geral: · Cromatografia planar – A fase estacionária disposta sobre uma superfície plana. · Cromatografia em coluna - A fase estacionária colocada em tubo cilíndrico. * b) Considerando o estado físico da fase móvel: Cromatografia gasosa A fase móvel é um gás. Permite a separação de substâncias volatilizáveis. Cromatografia líquida A fase móvel é um líquido. Separa componentes (espécies iónicas, macromoléculas, constituintes termolábeis, …) de soluções líquidas. Cromatografia em Fluido supercrítico - A fase móvel é um fluido supercrítico. * c) Considerando a polaridade relativa das fases: Cromatografia gasosa – a fase móvel é um gás inerte e a separação ocorre devido as interações das moléculas da amostra com a fase estacionária. Cromatografia líquida – a polaridade de ambas as fases é importante: -Cromatografia líquida com fase normal quando a fase estacionária é mais polar que a fase móvel; Ex: Sílica, alumina, substâncias polares quimicamente ligadas, tendo como grupos funcionais cadeias com terminações do tipo ciano, diol, nitro , amino. Cromatografia com fase reversa quando se tem o inverso, ou seja, a fase móvel é mais polar e a fase estacionária é mais apolar. Ex:Substâncias polares quimicamente ligadas, tendo como grupos funcionais cadeias com terminações apolares (fenil e N-aquil – C18, C8 e C4). * Fase normal : Sílica – SiO2.xH2O Si-OH – grupo silanol * Fase reversa: Sílica de fase ligada Reação do grupo silanol: Com um álcool – forma éster silicato; Com organoclorossilano – forma ligação siloxano; Com cloreto de tionila, seguido de reação com organometálico – forma ligação silício –carbono (sílica diretamente ligada a um grupo carbônico) Si-OH + ROH SiOR + H2O Si-OH + RSiCl Si-O-SiR Si-OH + SiCl2 SiCl + HCl +SO2 SiCl + LiR Si-R + LiCl * * * d) Considerando o modo de separação Adsorção - interações electrostáticas e forças de Van Der Waals entre a fase estacionária (sólido) e os componentes a separar da fase móvel (líquido ou gás). Partição - diferenças de solubilidade dos componentes na fase estacionária (líquido) e na fase móvel (fluido). Troca Iônica - diferentes tendências dos componentes iónicos ou ionizados permutarem com íons da fase estacionária, que, assim, são deslocados para a fase móvel. Exclusão - separa os componentes segundo o tamanho efetivo das moléculas. Bioafinidade - ligação molecular específica e reversível entre o soluto e um ligante imobilizado na fase estacionária. * * * * * * * e) Objetivo da Separação - Analítica - Preparativa f) Composição da Fase Móvel - Isocrática (Composição constante) - Gradiente (Composição variável) * CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA - CCD - Separação dos componentes de uma mistura através da migração diferencial sobre uma camada delgada de adsorvente retido sobre uma superfície plana. Adsorção. Método prático e rápido · Placa cromatográfica/Escolha da fase móvel · Separação pela diferença de partição dos componentes químicos em duas fases: Fase estacionária (alumina – Al2O3 ou SiO2.xH20) e Fase móvel (solvente de eluição) · Câmara cromatográfica · Semeio da amostra na placa cromatográfica · Corrida do solvente (Solubilidade/Eluição) · Revelação do cromatograma / Rf * * CCD - exemplos Requerimento da amostra:: detectável no cromatograma solúvel na FM estável à luz, oxigênio, solvente, não ser volátil * Os adsorventes: Sílica (SiO2) – alto poder adsorvente – muito polar. Alumina (Al2O3) Terra diatomácea – Adsorvente neutro. Pouco usada. Para separações por partição. Adicionada à sílica para diminuir seu poder adsorvente. Celulose Poliamida – maior dificuldade em se aderir ao suporte * CROMATOGRAFIA EM COLUNA (ADSORÇÃO) - Usa-se uma coluna recheada com um sólido (fase estacionária) e uma fase móvel líquida. Adsorção - refere-se a um aumento da concentração do material (que está em excesso na fase móvel) entre as superfícies das fases móvel e estacionária · A Coluna · Escolha do Eluente – Em função da CCD, baixo ponto de ebulição, série eluotrópica; Monitoramento - CCD · Enchimento da Coluna · Eluição * Processo de adsorção na coluna: A atividade cromatográfica do sólido, tendo grupos polares, aumenta sobre substâncias polares; Ativação dos adsorventes: aquecimento para dessorção da água e de outros materiais adsorvidos. Escolha dos eluentes: Funções da fase móvel na cromatografia por adsorção: - Realizar sua função de solvente, solubilizando os componentes da amostra; - - Realizar o desenvolvimento dos componentes da mistura na coluna; - - Dessorver os componentes do adsorvente eluição. * CROMATOGRAFIA GASOSA SEPARAÇÃO DE COMPONENTES VAPORIZADOS; COMBINAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE PARTIÇÃO, ADSORÇÃO E VOLATILIDADE; PRINCÍPIOS DE SEPARAÇÃO: – MESMOS DE OUTROS TIPOS DE CROMATOGRAFIA _ DIFERENTE NA MECÂNICA COMO AS SEPARAÇÕES OCORREM. * CROMATOGRAFIA GASOSA Aplicabilidade Quais misturas podem ser separadas por CG ? Misturas cujos constituintes sejam VOLÁTEIS (=“evaporáveis”) Para uma substância qualquer poder ser “arrastada” por um fluxo de um gás ela deve ser dissolver - pelo menos parcialmente - nesse gás. DE FORMA GERAL: CG é aplicável para separação e análise de misturas cujos constituintes tenham PONTOS DE EBULIÇÃO de até 300oC e que sejam termicamente estáveis. * O Cromatógrafo a Gás 1 - Reservatório de Gás e Controles de Vazão / Pressão. 2 - Injetor (Vaporizador) de Amostra. 3 - Coluna Cromatográfica e Forno da Coluna. 4 - Detector. 5 - Eletrônica de Tratamento (Amplificação) de Sinal. 6 - Registro de Sinal (Registrador ou Computador). Observação: em vermelho: temperatura controlada * INSTRUMENTAÇÃO – Gás de arraste Fonte de gás de arraste em cilindro de alta pressão; Gases usados: Hélio, nitrogênio, hidrogênio ou argônio; Fatores de escolha: disponibilidade, pureza exigida, consumo, tipo de detector empregado; Reguladores de pressão/Medidores de vazão – controlam e monitoram o escoamento do gás; Cromatografia convencional – nitrogênio; * INSTRUMENTAÇÃO - Parâmetros de Injeção TEMPERATURA DO INJETOR - Deve ser suficientemente elevada para que a amostra vaporize-se imediatamente, mas sem decomposição. Regra Geral: Tinj = 50oC acima da temperatura de ebulição do componente menos volátil VOLUME INJETADO Depende do tipo de coluna e do estado físico da amostra Sólidos: convencionalmente se dissolve em um solvente adequado e injeta-se a solução * INSTRUMENTAÇÃO Microsseringas para Injeção LÍQUIDOS Capacidades típicas: 1 L, 5 L e 10 L * INSTRUMENTAÇÃO - Colunas - Fase estacionária Colunas – Material : sílica fundida, vidro pirex, aço inox, nylon, cobre. Cromatografia gás –sólido: Fase estacionária é um sólido: polímeros porosos, carvão grafitinizado, sílica, alumina. Cromatografia gás-liquido: Fase estacionária é um líquido: Líquidos poliméricos - polímeros de polietilenoglicol ou polissiloxano (silicones), não voláteis, Com recheio – colunas empacotadas ( 2 a 4 mm; comp =0,5 a 10m); Sem recheio – Filmes poliméricos – colunas capilares. – T até 450°C. ( 0,1 a 0,5 mm; comp = 5 a 100m); Suporte inerte – Terra diatomácea, Teflon * Para minimizar a perda de FE líquida por volatilização, normalmente ela é: * INSTRUMENTAÇÃO - Temperatura da Coluna Além da interação com a FE, o tempo que um analito demora para percorrer a coluna depende de sua PRESSÃO DE VAPOR (p0). ANALITO ELUI MAIS RAPIDA-MENTE (MENOR RETENÇÃO) * INSTRUMENTAÇÃO - Colunas: Definições Básicas EMPACOTADA = 3 a 6 mm L = 0,5 m a 5 m Recheada com sólido pulverizado (FE sólida ou FE líquida depositada sobre as partículas do recheio) CAPILAR = 0,1 a 0,5 mm L = 5 m a 100 m Paredes internas recobertas com um filme fino (fra-ção de m) de FE líquida ou sólida * INSTRUMENTAÇÃO - Temperatura da Coluna TEMPERATURA DA COLUNA CONTROLE CONFIÁVEL DA TEMPERATURA DA COLUNA É ESSENCIAL PARA OBTER BOA SEPARAÇÃO EM CG * INSTRUMENTAÇÃO - Programação Linear de Temperatura Misturas complexas (constituintes com volatilidades muito diferentes) separadas ISOTERMICAMENTE: * INSTRUMENTAÇÃO Programação Linear de Temperatura A temperatura do forno pode ser variada linearmente durante a separação: * FATORES QUE AFETAM A RESOLUÇÃO: Cromatograma ideal: Picos separados e simétricos; Temperatura da coluna: Programação da temperatura - Evita picos tardios, melhora a separação; T P° tR Tamanho da coluna: varia em função da(s) substância(s) a ser(em) analisada(s) Picos assimétricos; Colunas empacotadas - Pressão do gás de arraste; Colunas capilares - facilitam o fluxo; Fluxo de gás - Velocidade Dispersão (independe da interação) Volume da injeção - Volume Picos largos, picos assimétricos; Natureza da Fase estacionária sobreposição de picos. Ruído: linha de base; Pico detectado Mínimo: h = 2x ou + o ruído. * INSTRUMENTAÇÃO - Detectores Dispositivos que examinam continuamente o material eluído, gerando sinal quando da passagem de substâncias que não o gás de arraste Gráfico Sinal x Tempo = CROMATOGRAMA Idealmente: cada substância separada aparece como um PICO no cromatograma. * INSTRUMENTAÇÃO- Detectores Mais Importantes: * * Detector por ionização de chamas * DETECTORES Detector por Captura de Eletrons PRINCÍPIO Supressão de um fluxo de eletrons lentos (termais) causada pela sua absorção por espécies eletrofílicas * Registradores: Análise Qualitativa (Identificação) - A identificação pode ser feita comparando-se o tempo de retenção de um padrão com o da amostra. Análise Quantitativa - Após obtenção do cromatograma, faz-se a integração dos sinais, que tem por finalidade transformar a intensidade do sinal emitido pelo detector em uma medida relacionada com a quantidade da substância analisada na amostra. A integração dos sinais pode ser feita usando-se os seguintes métodos: Altura do Pico ou Área do Pico A = a x wb %A = área A x 100 2 área total * * ANÁLISE QUALITATIVA Tempos de Retenção Fixas as condições operacionais, o tempo de retenção ajustado de um analito é uma constante * ANÁLISE QUALITATIVA - ESPECTROMETRIA DE MASSAS 3 Os fragmentos iônicos formados são separados magneticamente de acordo com suas massas moleculares e contados: * ANÁLISE QUALITATIVA - Espectrômetro de Massas 1 Câmara de Ionização Eletrons gerados por um filamento aquecido bombardeam a amostra. Os fragmentos ionizados (carga +1) são repelidos pelo eletrodo positivo e conduzidos ao separador magnético. 2 Saída de Vácuo Todo o interior do EM deve estar sob alto vácuo (natm). 3 Separador Magnético A ação do campo magnético deixa apenas íons com determinada razão Massa / Carga atravessar esta área do equipamento. 4 Detector Uma válvula fotomultiplicadora ou um fotodiodo gera um sinal elétrico proporcional ao número de íons que incide sobre o elemento. * CH3OH + e CH3OH (m/e 32) + 2e CH3OH CH2OH+ (m/e 31) + H. CH3OH CH3+ (m/e15) + .OH CH2OH+ CHO+ (m/e 29) + H2 ANÁLISE QUALITATIVA - ESPECTROMETRIA DE MASSAS Fragmentações da molécula do metanol: * O Espectro de Massas m/z = 90 * * *
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