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A religião Egípcia

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A religião Egípcia 
As ideias e práticas religiosas nasceram do temor e da insegurança humanos diante de uma realidade aterrorizante e inexplicável: inundações, incêndios, tempestades e todos os demais desastres impostos ao Homem pela Natureza, cujas causas eram desconhecidas, levaram a consciência humana a buscar explicações e a promover cultos como forma de afastar os malefícios e os danos causados à Humanidade por um ambiente permanentemente mutável e perigoso. Em todas as religiões, há o conceito de que, na origem dos tempos, prevalecia o caos que, por um ato divino, transformou-se em ordem. Impotente para controlar a natureza, já que não dispunha de meios técnicos sofisticados, o homem primitivo recorria aos mitos e à magia para aquietar sua insegurança. Num primeiro momento, as práticas religiosas cultuavam os animais e as forças da natureza. O símbolo material desse período foi o totem*. Progressivamente, com o avanço do conhecimento e da técnica, o que permitia maior controle sobre os fenômenos naturais, o homem foi desacreditando desses "deuses naturais", passando a criar divindades transcendentais**. Agora, os deuses, que criaram e regulavam a vida humana, passaram a habitar regiões além do universo terreno. No imaginário humano, legiões de deuses povoavam infernos e paraísos idealizados.

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