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DIVISÃO PYRRHOPHYTA = DINOPHYTA PYRRHÓS (gr. cor de fogo) DINOFLAGELADOS (gr. dino= rodopiar) Unicelulares biflagelados (desiguais com batimentos independentes) Os flagelos dos dinoflagelados estão localizados no interior de dois sulcos: um rodeia a célula como uma cintura, enquanto outro é perpendicular ao primeiro. Por esse motivo, o seu batimento provoca um movimento circular da célula, como o de um pião. No entanto, existem espécies imóveis (sem flagelos) http://www.youtube.com/watch?v=Tl0I- LKTm-s clorofilas a e c, geralmente mascaradas por carotenóides como a peridinina, semelhante à fucoxantina. os cloroplastos resultam de algas crisófitas, o u o u t r a s a l g a s , i n g e r i d a s p e l o d i n o f l a g e l a d o e q u e c o n s e g u i r a m estabelecer uma simbiose estável. Muitos são fotossintéticos; ½ não possuem aparato fotossintético (saprofíticos ou até parasitas); Substância de reserva é o amido. Muito abundante e alta produtividade no plâncton marinho - 90%; Podem conter tecas (placas celulósicas) l o c a l i z a d a s a b a i x o d a m e m b r a n a plasmática Gymnodinium catenatum. Desenho esquemático de uma pequena colônia mostrando cloroplasto (Cl), núcleo (N), cíngulo (C), sulco (S) e flagelos (F). A migração na água pode at ingir velocidades entre 75 a 370 f.un/s, ou seja, 20 a 30 metros em 24 horas. associações simbióticas com esponjas, c n i d á r i o s, t u n i c a d o s, c e f a l ó p o d e s, gastrópodes, platelmintes e mesmo outros protistas. Estes dinoflagelados simbiontes não apresentam teca e têm a forma de células esféricas douradas - zooxantelas. responsáveis pela proliferação dos recifes de coral em águas tropicais, pobres em nutrientes. Os tecidos do coral podem conter até 30000 dinoflagelados/mm3, principalmente no interior da cavidade gastrovascular. Neste caso, em vez de amido o dinoflagelado produz glicerol, usado diretamente pelo coral. Dado que os dinoflagelados simbiontes são fotossintéticos, estes corais apenas vivem em águas rasas (até 60 metros de profundidade). Muitas das formas estranhas dos corais resultam de um esforço para expor mais eficientemente à luz todos os seus simbiontes. Os dinoflagelados dividem-se quase sempre assexuadamente por bipartição cada célula filha recebe um dos flagelos e parte da teca, reconstruindo, poste- riormente e de forma altamente complexa, as zonas em falta reprodução sexuada, com formação de um zigoto de parede espessa e inerte, que aguarda condições mais propícias. Ciclo de vida. 1-Fusão binária, 2- Reprodução sexual, 3-Planozigoto, 4- Hypnozigoto, 5-Planomeiose. parede celular dividida vertical- mente em duas metades (valvas) sem cíngulo 2 flagelos no ápice da célula Considerada mais primitiva Prorocentrum sp. células móveis com muitas placas na ornamentação, epiteca e hipoteca. http://www.youtube.com/watch? v=ddVkjF9N3IU http://www.youtube.com/watch? v=vGYs6HC2il8 Noctiluca sp. Dinoflagelado sem cloroplasto fagotrófico Maior dinoflagelado conhecido 245 a 860 μm tentáculo A luz produzida é oriunda da energia libera da em uma reação química exergônica; A LUCIFERASE (oxigenase) oxida a LUCIFERINA liberando fótons Composto responsável pela biolumi- nescência – LUCIFERINA. Nos dinoflagelados é um composto tetrapirrólico luciferina + O2 fóton luciferase http://www.youtube.com/watch? v=3UZpcsV33xE http://www.youtube.com/watch? v=kgdUGEVl02w Florações massivas de microalgas, número excessivo de células de algas (blooms) Pode ser um fenômeno esporádico ou sazonal Ocorrem em zonas costeiras ou em águas interiores Relacionado com alta concentração de nutrientes Modificações das correntes marinhas Diferenças na temperatura Mudanças de salinidade e ph Carreamento de nutrientes pelas chuvas paredes celulares são altamente resistentes e possuem materiais similares a esporolenina das plantas superiores. GRANDE INCIDÊNCIA DE MARÉ VERMELHA CAUSADA POR DINOFLAGELADOS As toxinas são produzidas por vários grupos de algas que matam aves, mamíferos, peixes A biomagnificação pode causar doenças em humanos Principais gêneros de Dinoflagelados que produzem toxinas: Gymnodinium, Ceratium, Alexandrium, Prorocentrum O envenenamento paralizante pode ser diagnosticado prontamente pela presença de sintomas patogênicos que usualmente aparecem dentro de 30 minutos. Uma sensação formigante dos lábios, gengivas, língua e face é sentida inicialmente e gradualmente se espalha para o pescoço, braços, ponta dos dedos. No estágio terminal da doença, fraqueza motora e progressiva e paralisia tornam-se mais severas e a morte ocorre como resultado de paralisia respiratória geralmente dentro de 12 horas. As chances são boas para pacientes que sobrevivem às 12 primeiras horas. Nenhum antídoto específico é conhecido, embora fluídos alcalinos tais como solução de bicarbonato de sódio é útil devido a toxina ser instável em meios alcalinos. C i g u a t o x i n a – c i g u a t e r r a envenenamento resultante de carne contaminada de peixes tropicais Sintomas gastrointestinais, neurológi- cos e cardiovasculares; Problemas documentados: paralisia e morte.
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