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Alterações Metabólicas nos Estados Absortivo, Jejum e Estresse Estado absortivo ou pós-prandial: É de 2 a 4 horas após uma refeição, pois quando comemos demoramos 2 horas para fazer a digestão, e só então entramos neste estado. Estado pós-absortivo (jejum): 4 a 12 horas após a refeição. Estado de jejum: -Inicial: 12 a 48 horas. -Prolongado: 2 a 10 dias. Inanição: Acima de 10 dias sem ingestão calórica. Estado de realimentação: Quando volto a comer após jejum. Na digestão estão presentes principalmente: Glicose, aminoácidos, gordura. Caem na veia porta. Estado Absortivo Quilomicron (transporta exógeno) Vasos linfático Ducto torácico Tecidos extra-hepaticos Quilomicrons remanescentes. - O GLUT 2 transporta glicose para dentro das células do fígado, ele não depende da insulina. - Quando a glicose entra, ela deve ser fosforilada, transformando-se em Glicose-6-Fosfato, fora piruvato Acetil-CoA Ciclo de Krebs. Controlado pela insulina. Os Produtos vão para: Tecido Adiposo: Oxidação dos Carboidratos (glicose) Glicogênese Pentose Fosfato Síntese de Proteínas Lipogênese Adipócitos (GLUT 4) Músculo: Glicogenólise. Por que para ter lipogênese preciso de via das pentoses? R: Via das Pentoses produz NADPH, que é preciso para formar ácidos graxos. Cérebro: Apenas oxida glicose. Depois da glicose ser fosforilada no fígado, ela terá uma parte oxidada para gerar ATP, via das pentoses, glicogênese, e o excesso vai para lipogênese. A parte que vai ao tecido adiposo é transformada em triglicerol, no músculo formara glicogênio. O tecido que capta mais tecido por massa é o cérebro. Alterações Metabólicas no Estado de Jejum Reservas de energia: Glicogênio no fígado. Gordura Glicogênio muscular Proteínas. Jejum Glicogenólise. Lipólise Oxidação de Ácidos Graxos Síntese de Corpos Cetônicos Corpos cetônicos são gerados no fígado quando há muita oxidação, eles podem ser usados como fonte de energia nos músculos. Gliconeogênese Proteólise (quebra dos músculos para gerar energia a partir de proteínas). Quando estou 12 horas de jejum o glicogênio do meu fígado acabou, então faço Gliconeogênese. Após 3 dias de jejum, o cérebro passa a usar corpos cetônicos. Como nosso corpo precisa produzir anticorpos que são proteínas, ele diminui a produção deles, pois precisa desviar para a Proteólise. Nos regimes hiperproteicos os aminoácidos terão de ser usados na Gliconeogenese e o tecido adiposo terá que ser quebrado, o que emagrece. Porém o cérebro sofrerá, causando tonturas e mal-estar, além do excesso de ureia. Fases EBB e FLOW da resposta endocrinometabólica ao trauma e à sepse. “EBB” – Refluxo: Adrenalina e glucagon, Hipotensao e Hiperglicemia. “FLOW”- Fluxo: Hipermetabolismo, hiperglicemia: resistência à insulina, gliconeogenese. Lipólise do tecido adiposo. Hipertrigliceredemia? (só na SEPSE) - Inibição da lipase lipoproteica - Lipogênese hepática - Proteólise (muito maior do que no jejum) Diferenças Metabólicas do Jejum para Trauma O paciente pode emagrecer e ter quadro de triglicérides alto, pois a Síntese de citocinas, Adrenalina, Glucagon, Cortisol e Insulina estimulam a lipogênese no fígado e lipólise no tecido adiposo. A gliconeogênese é muito maior do que no jejum, provoca hiperglicemia. A síntese de proteínas da fase aguda pelo fígado atuam na resposta inflamatória.
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