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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA – UNIR NÚCLEO DE TECNOLOGIA - NT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL - DECIV Weversom Puxu Nogueira 201520990 RELATÓRIO DE ENSAIOS DE MECÂNICA DOS SOLOS II Porto Velho Outubro 2017 Weversom Puxu Nogueira RELATÓRIO DE ENSAIOS DE MECÂNICA DOS SOLOS II Trabalho acadêmico apresentado como nota parcial para a matéria de Mecânica dos Solos, do curso de Engenharia civil da Universidade Federal de Rondônia. Docente: Marcelo Rambo. PORTO VELHO –RO 2017 SUMÁRIO Introdução e Objetivos do Relatório Coleta e Destorroamento do solo Prática de Ensaio Ensaio de Casagrande – Limite de Liquidez Ensaio de Casagrande – Limite de Plasticidade Conclusão Referências Bibliográficas INTRODUÇÃO O solo foram formados há milhões de anos, resultado da fragmentação de rochas ocasionada por processos de modificação química das mesmas, além dos desgastes ocasionados por processos erosivos a partir da ação do calor, dos ventos, das águas das chuvas e de microrganismos. O solo é uma fina camada que cobre as rochas , apresentando processo de formação independente da intervenção humana, o seu estudo e o entendimento de seu comportamento dependem de uma série de conceitos desenvolvidos em ramos afins de conhecimento. A mecânica dos solos é um estudo do comportamento de engenharia do solo quando este é usado ou como material de construção ou como material de fundação. OBJETIVO A partir das aulas ministradas em sala pelo docente: Marcelo Augusto Rambo, na matéria de mecânica dos solos I, os alunos deslocaram-se até o Laboratório de Engenharia Civil para o a realização de ensaios e análise dos solos. No laboratório teve-se o auxílio do Laboratorista Arione. O desígno desde relatório é explanar a cerca dos ensaios: Limite de Liquidez e Limite de Plasticidade. COLETA E DESTORROAMENTO DO SOLO Iniciamos as atividades com a coleta do solo no dia 08 de setembro de 2017, foi realizada a coleta do solo argiloso atrás do bloco de Engenharia Elétrica, onde. Coletamos cerca de 40kg de material. A partir desse material, separamos uma porcentagem do material e foi colocada na estufa a 60° por 24 horas, após esse tempo foi realizada a pesagem constatando 4250kg de material.Posteriomento foi iniciado o processo de estorroamento. Destorroamos o material com o auxilio do almofariz e a da Mao de grau e realizamos a medição dôo maior grão para identificar a quantidade de amostra de solo que seria utilizada nos ensaios. Constatamos que o maior grão tinha 7,7mm, por tabela devemos utilizar 2 kg de material no ensaio de LL e LP. PRÁTICA DE ENSAIOS MASSA DO SOLO PARA ENSAIOS (g) Massa Bruta Úmida (g) Tara (g) Massa do solo úmido (g) Massa do pedregulho seco (g) Massa do solo Miúdo úmido (g) Fator de correção (fc) Massa do solo miúdo seco (g) Massa total seca (g) ENSAIOS DE CASAGRANDE O comportamento dos solos finos ou coesivos irá depender de sua composição mineralógica, da sua umidade, de sua estrutura e do seu grau de saturação. Em particular, a umidade dos solos finos tem sido considerada como uma importante indicação do seu comportamento desde o início da mecânica dos solos. Um solo argiloso pode se apresentar em um estado líquido, plástico, semi−sólido ou sólido, a depender de sua umidade. A este estado físico do solo dá−se o nome de consistência. Os limites inferiores e superiores de valor de umidade para cada estado do solo são denominados de limites de consistência. Realizaram-se dois ensaios para a determinação dos limites consistência dos solos: liquidez e plasticidade. Limite de Liquidez Referencial Teórico É definido como a umidade abaixo da qual o solo se comporta como material plástico; é a umidade de transição entre os estados líquido e plástico do solo. Experimentalmente corresponde ao teor de umidade com que o solo fecha certa ranhura sob o impacto de 25 golpes do aparelho de Casagrande. Onde são feitas varias tentativa, com diferentes níveis de umidade, onde a ranhura se fecha com diferentes números de golpes. Material Utilizado Bandeja Retangular Almofariz Balança de Precisão modelo BL-2200 AS-B1 Balança normal Peneira n° 40 Peneira n° 10 Escova de Aço Espátula Mão de Grau Cinzel Aparelho de Casagrande Estufa Cápsulas Metálicas Água Calibre cônico com haste Quarteador - Metodologia Foi iniciada a separação do solo para a realização do ensaio de limite de liquidez no dia 8 de setembro, terça-feira, após o material ter ficado na estufa a 110° por 24hrs. Foi passado na peneira n° 50 (300um) o equivalente de 300g de material argiloso. Após isso, foi esperado a amostra secar ao ar e foi divididas em amostras de 100g e colocadas em capsulas de porcelana onde será iniciado o ensaio. Com o material no almofariz, acrescentar água em pequenas porções ate atingir a homogeneidade. Para iniciar os procedimentos do ensaio, primeiramente verificamos o estado e a calibração do aparelho de Casagrande. Com o aparelho de Casagrande calibrado, transferir parte da pasta para a concha metálica do aparelho Casagrande e moldando-o até que não exista ar entre suas partículas. Com o cinzel, divide-se a massa em duas partes para que haja uma abertura central. Após este passo, iniciar os golpes na concha com o auxílio da manivela. Quando uma pequena parcela do solo for transferida para a hachura entre as partes, interromper o ensaio para a determinação do teor de umidade. Após todo processo foi transferido a amostra de volta ao recipiente. Este processo foi repetido mais duas vezes com a intenção de encontrar o gráfico do limite de liquidez. Os dados dos ensaios realizados se encontram na planilha 01 - Apresentação dos Resultados LIMITE DE LIQUIDEZ DETERMINAÇÃO 1 2 3 3 5 CÁPSULA M3-1 F5 M5 Z2 L2 MASSA SOLO ÚMIDO + CÁPSULA (g) 13,64 12,63 12,18 11,36 8,12 MASSA SOLO SECO + CÁPSULA (g) 12,05 11,12 10,65 9,98 6,94 MASSA DE CÁPSULA (g) 8,83 8,23 7,77 7,13 4,76 MASSA DA ÁGUA (g) 1,59 1,51 1,53 1,38 1,18 MASSA SOLO SECO (g) 3,22 2,89 2,88 2,85 2,18 TEOR DE UMIDADE (%) 13,20% 13,58% 14,37% 13,83% 17,00% NÚMERO DE GOLPES 35 30 25 23 15 LIMITE DE LIQUIDEZ 13,81% 13,91% 14,37% 13,68% 15,95% MÉDIA LIMITE DE LIQUIDEZ (%) 14,34% PLANILHA 01. A partir dos dados do número de golpes, pode-se determinar o gráfico para a determinação do limite de liquidez. - Limite de Plasticidade Referencial Teórico E uma propriedade dos solos, na qual consiste na maior ou menor capacidade de ser moldado, em certas condições de umidade sem que ocorra variação de volume. Importante propriedade da argila. Esse comportamento plástico tem como base de suas características o gráfico tensão – deformação. Um corpo é elástico quando após ter ficado um tempo descansando volta ao seu estado inicial, e plástico quando não retorna. 2. Material Utilizado Placa de Vidro Esmerilhada Cápsulas Metálicas Estufa Espátula Metálica Água Gabarito Balança de Precisão 1. Metodologia Reutilizando o material restante no almofariz do ensaio de liquidez, confecciona-se uma pequena bola da amostra que seja rolada sobre a placa de vidro com uma pressão necessária, com as mãos, para se tornar cilíndrica, com a finalidade de perda de umidade para a placa. Depois desse procedimento, o material deve ser levado à estufa. LIMITE DE PLASTICIDADE DETERMINAÇÃO 1 2 3 CÁPSULA Z2 F3 F4 MASSA SOLO ÚMIDO + CÁPSULA (g) 8,78 7,12 8,11 MASSA SOLO SECO + CÁPSULA (g) 8,21 6,59 7,52 MASSA DE CÁPSULA (g) 6,26 4,69 5,8 MASSA DA ÁGUA (g) 0,57 0,53 0,59 MASSA SOLO SECO(g) 1,95 1,9 1,72 TEOR DE UMIDADE (%) 6,94% 8,04% 7,85% NÚMERO DE GOLPES 35 30 25 MÉDIA LIMITE DE PLASTICIDADE 7,61% Planilha 02 – Resultados do ensaio de limite de plasticidade Com a determinaçãodos limites de consistência, pode-se determinar o índice de plasticidade do solo, sendo mesmo de : IP = LL – LP IP = 6,73% Processo de transformação da massa em cilindro LIMITE DE LIQUIDEZ Processo de batidas
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