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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Angelique Emanuele de Araújo Oliveira Carlos Felipe Santiago de Carvalho Francisco Edinir do Nascimento Júnior Marlon Vieira Gomes Samara Lima de Araújo Sergio Murilo de Freitas Alecrim Vinícius Aragão Lucas Weversom Puxu Nogueira Relatório de laboratório de hidráulica: Associação de bombas PORTO VELHO 2017 Angelique Emanuele de Araújo Oliveira Carlos Felipe Santiago de Carvalho Francisco Edinir do Nascimento Júnior Marlon Vieira Gomes Samara Lima de Araújo Sergio Murilo de Freitas Alecrim Vinícius Aragão Lucas Weversom Puxu Nogueira Relatório de laboratório de hidráulica: Associação de bombas Trabalho acadêmico elaborado pelos discentes supracitados como requisito de obtenção de nota parcial para a disciplina de Hidráulica, ministrada pela Profª. Tatiane Checchia. PORTO VELHO 2017 INTRODUÇÃO Bombas são basicamente dispositivos que conferem energia a um determinado líquido, geralmente água, com intuito de causar movimento nesse fluido do local de captação até seu reservatório para posterior distribuição. Essa adição de energia é feita tomando energia mecânica de um eixo, de uma haste ou de um outro fluido: ar comprimido e vapor são os mais usuais. Essas transmissões de energia podem ser feitas de várias formas, sendo as mais usuais: aumento de pressão, aumento de velocidade ou aumento de elevação – ou qualquer combinação destas formas de energia. Como conseqüência, facilita-se o movimento do líquido. Em muito dos casos uma bomba não vai ter a capacidade de realizar o movimento desses liquido de forma satisfatória, nesse caso recorre-se a associação de bombas. Podem-se associar duas ou mais bombas numa mesma instalação em série ou em paralelo. A associação em série pode ser feita de duas formas: com a colocação de um rotor no mesmo eixo da bomba; colocação de duas ou mais bombas independentes interligadas. A associação em paralelo também pode ser feita de duas formas: colocação de um rotor de dupla sucção; e também com colocação de duas ou mais bombas independentes interligadas. A associação de bombas em série tem como principal função solucionar os problemas de alturas manométricas elevadas ou quando é necessário o desenvolvimento de grandes pressões. A associação em paralelo é utilizada para aumentar a vazão recalcada e possibilitar maior flexibilidade através da retirada ou inserção de unidades em funcionamento. OBJETIVOS O ensaio tem como objetivo principal determinar a relação entre a altura manométrica e a vazão utilizando bombas isoladas e então associadas: em serie e paralelo. METODOLOGIA EQUIPAMENTOS O equipamento usado para tal ensaio foi o HD36 para associação de bombas e manômetros digitais para aferir os dados. HD36 ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS PROCEDIMENTOS O ensaio iniciou –se com a bomba 1, foram abertos os registros 01, 03, 06 e foram fechados os registros 02, 05, 04 e 07. Foi ligada a bomba 1 com a rotação inicial padrão (5rpm), com o potenciômetro na posição 5 foi realizada a primeira leitura dos dados (manômetro 1; vacuometro; rotâmetro 1), fazendo as respectivas anotações na folha de teste. Posteriormente foram feitas leituras para rotações de 05, 10, 25, 35, 45, 55 e 60. Após isso, passou à bomba 2. Foram abertos os registros 02, 05, 07 e foram fechados os registros 01, 03, 04 e 06. Foi ligada a bomba 2 com a rotação inicial padrão (5rpm), com o potenciômetro na posição 5 foi realizada a primeira leitura dos dados (manômetro 2; vacuometro 2; rotâmetro 2), fazendo as respectivas anotações na folha de teste. Posteriormente foram feitas leituras para rotações de 05, 10, 25, 35, 45, 55 e 60. O terceiro procedimento foi a associação de bombas em série. Para isso foram abertos os registros 01, 04, 05 e 07 e foram fechados os registros 02, 03, e 06. Foram ligadas as bombas 1 e 2 com a rotação inicial padrão (5rpm), com o potenciômetro na posição 5 foi realizada a primeira leitura dos dados (manômetro 1, 2 e 3; vacuometro 1, e 2; rotâmetro 3), fazendo as respectivas anotações na folha de teste. Posteriormente foram feitas leituras para rotações de 05, 10, 25, 35, 45, 55 e 60. Por fim, foi feito o procedimento de associação em paralelo. Para isso foram abertos os registros 01, 02, 03, 05, 06 e 07 e foi fechado o registro 04. Foram ligadas as bombas 1 e 2 com a rotação inicial padrão (5rpm), com o potenciômetro na posição 5 foi realizada a primeira leitura dos dados (manômetro 1, 2 e 3; vacuometro 1 e 2; rotâmetro 3), fazendo as respectivas anotações na folha de teste. Posteriormente foram feitas leituras para rotações de 05, 10, 25, 35, 45, 55 e 60. RESULTADOS E DISCUSSÕES Os resultados encontrados através do ensaio de associação de bombas estão reunidos nas seguintes tabelas: BOMBA 01 Nº Manômetro Vacuômetro Rotação Vazão Kgf/Cm² mca mmHg mca Rpm L/h m³/h 1 0,02 0,2066 0 0 5 0 0 2 0,08 0,8264 0 0 10 0 0 3 0,29 2,9957 0 0 25 2300 2,3 4 0,45 4,6485 0 0 35 3700 3,7 5 0,66 6,8178 0 0 45 4900 4,9 6 0,91 9,4003 90 0,9 55 6000 6 7 1,041 10,75353 140 1,4 60 6600 6,6 BOMBA 02 Nº Manômetro Vacuômetro Rotação Vazão Kgf/Cm² mca mmHg mca Rpm L/h m³/h 1 0,04 0,4132 0 0 5 0 0 2 0,1 1,033 0 0 10 0 0 3 0,31 3,2023 0 0 25 2400 2,4 4 0,46 4,7518 0 0 35 3900 3,9 5 0,69 7,1277 0 0 45 5100 5,1 6 0,93 9,6069 108 1,08 55 6400 6,4 7 0,99 10,2267 170 1,7 60 7000 7 BOMBAS EM SERIE Nº Manômetro Vacuômetro Rotação Vazão Kgf/Cm² Kgf/Cm² Kgf/Cm² mca mca mca mmHg mmHg mca mca Rpm L/h m³/h 1 0,05 0,06 0,18 0,5165 0,6198 1,8594 0 0 0 0 5 0 0 2 0,1 0,17 0,18 1,033 1,7561 1,8594 0 0 0 0 10 0 0 3 0,19 0,4 0,21 1,9627 4,132 2,1693 0 0 0 0 25 2900 2,9 4 0,24 0,59 0,27 2,4792 6,0947 2,7891 0 0 0 0 35 4400 4,4 5 0,34 0,88 0,37 3,5122 9,0904 3,8221 80 0 0,8 0 45 5750 5,75 6 0,38 1,09 0,39 3,9254 11,2597 4,0287 210 0 2,1 0 55 7100 7,1 7 0,41 1,21 0,44 4,2353 12,4993 4,5452 270 0 2,7 0 60 7600 7,6 . BOMBAS EM PARALELO Nº Manômetro Vacuômetro Rotação Vazão Kgf/Cm² Kgf/Cm² Kgf/Cm² mca mca mca mmHg mmHg mca mca Rpm L/h m³/h 1 0,05 0,04 0,18 0,5165 0,4132 1,8594 0 0 0 0 5 0 0 2 0,1 0,09 0,18 1,033 0,9297 1,8594 0 0 0 0 10 0 0 3 0,31 0,31 0,21 3,2023 3,2023 2,1693 0 0 0 0 25 3200 3,2 4 0,5 0,5 0,34 5,165 5,165 3,5122 0 0 0 0 35 5400 5,4 5 0,74 0,74 0,5 7,6442 7,6442 5,165 85 98 0,85 0,98 45 7400 7,4 6 0,98 0,98 0,62 10,1234 10,1234 6,4046 240 260 2,4 2,6 55 9000 9 7 1,14 1,14 0,73 11,7762 11,7762 7,5409 310 320 3,1 3,2 60 9800 9,8 CONCLUSÕES O ensaio de associação de bombas permitiu determinar a relação entre a altura manométrica e a vazão utilizando bombas isoladas e então associadas: em serie e paralelo. Ao variar as associações da bomba, colocando-as em série, em paralelo ou de ambas as formas, é possível adequar um sistema de acordo com a necessidade que se deve atender. Mais precisamente, pode ser verificado que se existir a primordialidade de fornecer mais energia ao fluido do sistema, um sistema de bombas em série pode ser uma solução, uma vez que este sistema possui uma altura manométrica maior do que emum sistema isolado. Já se o objetivo for a obtenção de maiores vazões volumétricas processadas pelo sistema, um sistema de bombas em paralelo pode ser uma solução, uma vez que este sistema consegue processar uma quantidade de fluido maior do que em um sistema isolado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HIDRO DIDATICA. HD 36: Associação de bombas. Canoas, 2014. 7
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