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AULA PARALISIA CEREBRAL

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17/05/2017
1
Paralisia Cerebral 
Profª Ms. Nidiany Medeiros
Paralisia cerebral
Desordem primaria do movimento
permanente mas variável
Patologia musculoesquelética secundária
progressiva
Desordens do crescimento: diferença entre
crescimento ósseo e muscular 
contraturas
Fatores etiológicos
• Pré-natais: responsáveis por 11% das causas
definidas. Mal-formações congênitas e nas
infecções por STORCHA
• Perinatais: 30% dos portadore de PC.
História comprovada de anóxia perinatal
• Pós- natais: 7% dos PC. Meningites, lesões
traumáticas e tumorais
3
Quadro clínico 
4
QUANTO AO TIPO CLÍNICO:
1. PC Espástico
2. PC Discinético
3. PC Atáxico
4. PC Misto
Quadro clínico 
5
QUANTO A DISTRIBUIÇÃO TOPOGRÁFICA DO
COMPROMETIMENTO:
• Forma Tetraparética
• Forma Diparética
• Forma Hemiparética
Classificação de acordo com as 
partes do corpo afetadas
17/05/2017
2
Outras manifestações neurológicas
• Alterações oculares e visuais
• Déficit cognitivo
• Distúrbios da fala e da linguagem
• Dificuldades da alimentação
• Distúrbios corticais superiores- apraxia, agnosia, afasia, atenção e
memória
• Convulsões
7
Prognóstico e metas da 
reabilitação
• Fatores contribuintes:
- Grau de comprometimento
- Presença de distúrbios associados
PROGNÓSTICO DE INDEPENDÊNCIA:
- Grau de comprometimento motor de MMSS
- Alteração cognitiva, déficts visuais
- Alterações corticais superiores
8
Prognóstico e metas da 
reabilitação
PROGNÓSTICO DE COMUNICAÇÃO:
- Integridade dos órgãos fono-articulatórios
- Comprometimento mental e presença de afasias
PROGNÓSTICO ESCOLAR:
- Capacidade de aprendizado
- Alterações visuais
- Funções corticais- atenção e memória
- Grau de comprometimento motor
9
PROGNÓSTICO DE MARCHA
ESTÁ VINCULADO A:
AQUISIÇÃO DO CONTROLE DE TRONCO
PRESENÇA DE REFLEXOS PRIMITIVOS
GRAU DE COMPROMETIMENTO MOTOR
FUNCIONALIDADE DOS MEMBROS SUPERIORES
CONDIÇÕES COGNITIVAS
10
Prognóstico e metas da 
reabilitação
PROGNÓSTICO DE MARCHA (PC ESPÁSTICO):
- Bom prognóstico de marcha sem auxílio:
Controle de cervical antes de 1 ano e de tronco sentado antes dos 2
anos
- Bom prognóstico de marcha com auxílio:
Controle de cervical entre 1 e 2 anos e de tronco sentado de 2 a 3 
anos
- Prognóstico reservado para marcha funcional:
Controle de cervical depois de 2 anos e de tronco sentado depois dos 
3 anos
11
Prognóstico e metas da 
reabilitação
PROGNÓSTICO DE MARCHA (PC DISCINÉTICO):
- Adquirem etapas motoras mais tardio, estacionam e evoluem
- Fator de “E” de Tardieu
PROGNÓSTICO DE MARCHA (PC ATÁXICO):
- Etapas motoras mais tardias
- Comprometimento do equilíbrio e falta de reações de proteção-
fator limitante
12
17/05/2017
3
Gross motor function 
Classification System(GMFCS)
Títulos gerais para cada nível:
• Nível 1: sem limitações
• Nível 2: com limitações
• Nível 3: anda usando um aditamento manual de
mobilidade
• Nível 4: auto-mobilidade com limitações- mobilidade
motorizada
• Nível 5: transportado em cadeiras de rodas manual
13
Aplicação do GMFM em pacientes 
com PC
• Gross motor function measure
• Instrumento padronizado que mensura
a mudança na função motora grossa
sobre o aspecto quantitativo
• Dimensão A: DEITAR E ROLAR- 17
itens
• Dimensão B: SENTAR- 20 itens
• Dimensão C: ENGATINHAR E
AJOELHAR- 14 itens
• Dimensão D: EM PÉ- 13 itens
• Dimensão E: ANDAR, CORRER e
pular- 24 itens
15
0- não inicia
1- inicia
2- completa parcialmente
3- completa
Fisioterapia na paralisia cerebral
• Príncipios para atendimento:
- Sequência do desenvolvimento normal
- Adequação do tônus
- Padrões de movimento
- Fortalecimento muscular
- Movimentos ativos
- Aferência e eferência
- Facilitação
- Prevenção de deformidades
16
Tratamento 
• Não existe um protocolo básico
• Método neuroevolutivo- conceito bobath
• Métodos associados (kabat, integração sensorial, RPG,
entre outros)
• Mãos ferramentas terapêuticas poderosas
• Ser criterioso quanto ao uso de materiais
17
Alongamentos
 Previne:
 Contraturas musculares;
 Deformidades;
 Alterações osteoarticulares.
 Deformidades no quadril  luxação e
subluxação
17/05/2017
4
ESPASTICIDADE NA PC
• MEDICAÇÕES
• TOXINA BOTULÍNICA
• RIZOTOMIA ÓRTESES NA NEUROLOGIA
Profa. Nidiany Medeiros
Funções das órteses de MMII
▫ Corrigir e/ou prevenir deformidades
▫ Prover base de suporte
▫ Facilitar treino em atividades motoras
▫ Aumentar a eficiência da marcha
 Pré-requisitos da marcha normal (*)
▫ Perfil do paciente/objetivo da órtese
Órteses
• Reavaliação frequente – alterar ao longo do 
período de acompanhamento
• Profilaxia das deformidades
• Na indicação: princípios de uso da órtese
• Fins funcionais: certificar-se de que os objetivos 
estão sendo atingidos – necessidade/retirada
• Exame físico/deformidades 
Talas de lona
• Posicionamento
• Auxilia no ortostatismo e outras atividades
Palmilhas
• Deformidades não estruturadas
▫ Reeq musc, congruência e estabilidade 
articular. 
▫ DNPM normal – torções/rotações - Formação 
do arco plantar.
• Deformidades estruturadas
▫ Conforto, alívio de queixas álgicas, evitar a 
progressão de deformidades.
(*) Alterações de sensibilidade; garra artelhos
17/05/2017
5
Órtese supramaleolar 
• Instabilidade pé e tornozelo
▫ Atáxico, Atetóide, Hipotônico
• Polipropileno
• Pouco efeito mensurável, porém parece não 
diminuir a ADM de tornozelo no plano 
sagital.
AFO = ankle foot orthoses = órtese
suro-podálica
• Funções: 
▫ Posicionar pé no CI
▫ Estabilidade medio-lateral no apoio
 Tiras anti-varo; anti-valgo
▫ Promover liberação do pé no balanço
(Lehmann, 1979)
Órtese Suropodálica Fixa
•Tiras anti-varo/anti-valgo – MM tornozelo
neutro;
• Posicionar o pé para o CI/evitar equino no BM e
BT age como dorsiflexores;
•Perda da estratégia do tornozelo (desuso da musc.
da perna);
• Contra-ind: deformidade estruturada
tornozelo/joelho
Órtese Suropodálica Articulada
• Órtese dinâmica;
• Evitar equino no BM/BT
• Posicionar pé no CI 
•A criança tem que ter força no 
quadriceps, glúteo e triceps.
17/05/2017
6
Órtese Suropodálica Articulada
• Promover padrão de 
marcha e outras atividades 
mais funcionais;
•Mobilidade + 
Estabilidade articular
• marcha crouch
•Limita a dorsiflexão a 90º; 
• Permite a flexão plantar;
• Realiza a função do tríceps sural na 
posição ortostática;
Órtese de Reação ao Solo
•Objetivo: auxiliar a extensão dos 
joelhos durante o apoio/impedir 
DF ↑
•Desloca o CG posteriormente
(necessidade de meio auxiliar)
. Apoio na tuberosidade da tíbia
Órtese de Reação ao Solo
Sling (“Twister”) (Kendall, 1995)
• Usado em crianças com rotações de leves a 
moderadas associado a outros aparatos – casos 
neurológicos (?)
• “Artelhos para dentro”
▫ RI quadril  patelas e pés RI + pronação dos pés
• Artelhos para fora”
▫ Resultado de RE de todo o MI (quadril + torção 
tibial externa (TTE).

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