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Questão sobre a "hegemonia europeia"

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1) Razões para a hegemonia europeia em relação às outras civilizações, à 
partir do século XV. 
Primeiramente, a fragmentação da política europeia, ao primeiro olhar vista como 
negativa forçou os impérios se desenvolverem belicamente, junto com suas táticas 
de defesa e ataques contra seus inimigos. Todos estavam abertos para novas 
invenções de armas, defesa e etc., para ficar um passo à frente de seu vizinho ou 
inimigo; também estavam em busca de novas rotas e os monopólios pertencentes às 
burguesias locais de cada localidade, assim como artesãos, construtores, entre 
outros. 
Também podemos destacar o clima que estimulou o grande e pequeno comércio 
assim como a variação da produção agrícola. Estações do ano muito bem definidas 
facilitavam relações comerciais facilitando as encomendas de meses, anos de 
antecedência. 
Com muitas unidades políticas e com a dificuldade de somente um único rei 
dominar todo o continente, resultou em uma grande competição que fez com que os 
europeus expandissem suas fronteiras, navegando em novos oceanos, fazendo sua 
expansão marítima, estimulando a criação de novos navios, mais velozes, maiores e 
com maior capacidade de carga. Com mais navios, maiores e com maior poder de 
fogo, conseguiram garantir cada vez mais: um maior comércio e uma forte defesa do 
litoral. Já com o desenvolvimento de armas, conseguiam ir em busca de metais 
preciosos em locais “conquistados”, usando a força ou não. 
Concluímos então que a Europa tinha poucas desvantagens em relação aos outros 
impérios; os pesquisadores (militares, cartógrafos, inventores, etc.) eram 
estimulados a criar e modernizar. Com sua política dividida, economia diversificada 
pelo clima, necessidade de fazer importações para manter seu comércio interno e se 
adaptar para novas tecnologias, e que segundo Jones, Hale e Kennedy, “desenvolveu 
soluções que impérios muito maiores, mas petrificados em estruturas sociais rígidas, 
com fronteiras onerosas a defender, eram incapazes de criar e desenvolver” (Jones, 
1987: Hale, 2000; Kennedy, 1994).

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