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RESUMO Direito Administrativo

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Organização administrativa 
- autarquia -sociedade de economia mista - empresas públicas 
Serviços públicos -Formas de remuneração 
Agentes públicos 
- Formas de investidura em cargos e empregos público e regime adotado (estatuário , celetista ).
- Entendimento jurisprudência acerca do direito de nomeação 
Jurisprudência diz que a pessoa tem direito a nomeação 
- Prazo de validade de concurso público 
- Estabilidade de ocupante de cargo público 
- perda de cargo de servidor estável (Hipóteses) 
- acumulação de cargos poderá usar “ VADE”
Organização administrativa ---- - Autarquia - Sociedade de economia mista - Empresas públicas ( Art. XXXVII , inciso XVIIII da CF , Art. 73 – parágrafo 2°) 
Administração Direta: conjunto de órgãos que integram as pessoas políticas do Estado (União, estados, Distrito Federal e municípios). 
Administração Indireta: conjunto de pessoas jurídica - entes administrativos (autarquias, empresas públicas,
sociedades de economia e mista e fundações). Os entes não podem legislar porem se alto organizam , Art. XXXVII , inciso XVIIII da CF ou seja art. 37 inciso 11 da CF – Entes que fazem parte da adm indiretas
É importante , desconcentração e descentralização são institutos que fazem patê da organização da administração 
Desconcentrar ocorre quando eu permaneço dentro da mesma pessoa , a atividade continua sendo prestada pela mesma pessoa jurídica desconcentra dentro da sua estrutura funcional, o serviço é prestado pela mesma pessoa. A Cf atribui a competência a uma pessoa jurídica e a mesma ( olhar no caderno 
Descentralizar quando eu vou delegar para outra pessoa prestar esse serviço , uma pessoa diversa , órgão e despersonalizado , não tem personalidade jurídica. A competência dos serviços continua com a mesma pessoa , entretanto , delega para outra pessoa. Ou seja o ente politico esta delegando funções publicas para outras pessoas 
Estudar bastante desconcentrar e descentralizar 
Autarquias- Somente pode ser criada por lei especifica ( por só pode tratar desse assunto , não pode tratar de outro) poderá ser criada autarquia, ela surge com a entrada em vigor da Lei , é pessoa de direito público.
A Lei que vai criar a autarquia depende de qual a autarquia se for Estadual , a lei será Estadual , se Autarquia Federal a lei também será Federal. Não existe (subordinação em razão da autonomia ) entre a autarquia e o ente politico que a criou , só existe uma vinculação ( fiscalização ) , uma equiparação.
 A CF fez a distribuição da competências para os entes porém os entes sabem que não podem dar conta do serviço , pois também há a questão da eficiência , segundo a CF alguns serviços não poderão ser delegados pois decorrem do próprio Estado só eles podem realizar , porém há outros que podem ser delegados.Se um serviço é titularidade de União e ela descentralize a uma autarquia , ela cria uma autarquia Federal , o titular é a União , ela faz uma supervisão 
Definição: pessoa jurídica de direito público prestadora de serviço público. Autonomia: administrativa e financeira.
A CF concedeu imunidade de impostos (imunidade tributária que tem finalidade de interesse maior ) pros entes que fazem parte da administração direta, o legislador constitucional visando a continuidade de prestação dos serviços , ele estende essa imunidade de imposto para as Autarquias os prestadores de serviços das autarquias (porque é em razão da natureza de serviços públicos), os patrimônios terão que ser vinculados as suas finalidades essenciais , e que decorrem dessa finalidade. 
Empresa pública faz parte da administração pública indireta mas não é pessoa jurídica de direito público , não é a lei que cria a empresa publica , a lei autoriza a sua instituição , o que a faz surgir é o registro dos atos constitutivos dessa empresa nos órgãos competentes. O seu ramo de atuação geralmente é o setor econômico. 
A imunidade não se estende ás empresas públicas Art. 173 – parágrafo 2° As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.
Art. 150 parágrafo 1 ° - Concede ás autarquias imunidade tributária 
§ 3º - As vedações do inciso VI, a, e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas (qual seja empresas públicas) ....
A união delegou para empresa pública de energia elétrica prestar esses serviços, ela goza de imunidade tributária? Essa empresa pública presta serviço público em caráter de monopólio sendo assim, a imunidade se estende. STF entende que “ Não há violação aos princípios da administração publica , e que haveria finalidade de prestar os serviços públicos”. 
AECT , (serviço postal) tem imudade de impostos .segundo a maioria decidiu que é revertido para os serviço público sendo assim , não fere a finalidade essencial que são os serviços públicos o dinheiro arrecadado se reverte para finalidade pública As empresas publicas trabalham com exploração de atividade econômica porem, poderá atuar em áreas de finalidade pública .
A imunidade esta atinente aos serviços públicos todo o patrimônio estará imune. Importante pagar tributo decorre do principio da solidariedade da justiça. 
Empresa Estatal – são as empresas públicas 100 DO CAPIATL É PUBLICO 
Empresas públicas
➢Pessoa jurídica de direito privado.
➢Criação autorizada por lei específica. Seu nascimento depende do registro dos atos constitutivos.
➢Todo capital é público.
➢Atuações: exercer atividades econômicas ou prestar serviços públicos.
Art. 150 da CF.- § 3º As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, (...).
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. § 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado. CF/88. Art. 21. Compete à União:X - manter o serviço postal (...);Exemplos:
•Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES;
•Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT;
•Caixa Econômica Federal – CEF;
•Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Emprapa;
•Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – Infraero.
Sociedades de economia mista
➢Pessoa jurídica de direito privado.
➢Criação autorizada por lei. Seu nascimento depende do registro dos atos constitutivos.
➢A maioria do capital é público.
➢Atuações: exercer atividades econômicas ou prestar serviços públicos. A área predominante é de atividades econômicas, mas isso não impede que ela possa prestar serviços públicos.
Exemplos:
▪Petrobras;▪Banco do Brasil; ▪Telebrás;▪Eletrobrás;▪Furnas.
Existem duas diferenças pertinentes entre empresa pública e sociedade de economia mista, a empresa pública tem todo capital público já na sociedade de economia mista tem a maioria do capital público, pois nas ações com direito a voto, a maioria deve der pública, (50+ 1), todavia, quando não se tratar de ações com direito á voto poderá ser a maioria privado. A segunda diferença é a forma societária nas empresas públicas a forma societária é livre, não tem obrigatoriedade já às sociedades de economia mista tem que ser S.A, existe obrigatoriedade.
As duas possuem aspectos iguais, por exemplo, são Pessoa jurídica de direito privado e o nascimento das duas dependem do registro dos atos constitutivos. 
Autarquias comuns ou autarquias ordinárias são autarquias que não possuem nenhum tipo de particularidade, regem todas as características das outras.
Agências reguladoras - são autarquias que possuem como objetivo a regulamentação, o controle e a fiscalização da execução dos serviços públicos transferidos aosetor privado.
Exemplos:
• Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel – Lei 9.427/96
• Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel – Lei 9.472/97
• Agência Nacional do Petróleo – ANP – Lei 9.478/97
• Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS – Lei 9.961/2000
• Agência Nacional de Águas – ANA – Lei 9.984/2000
• Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa – Lei 9.782/99
▪ Art. 241 da CF. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos (...), autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.
▪ Lei 11.107/2005. Art. 6o O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:
I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;
▪ Art. 41 do CC. São pessoas jurídicas de direito público interno:
IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;
Exemplo:
APO (Autoridade Pública Olímpica): consórcio público inter-federativo formado pelo governo federal, Estado e
Prefeitura do Rio de Janeiro. Criada pela Lei Federal nº 12.396, de 21 de março de 2011.
O objetivo da instituição é coordenar as ações governamentais para o planejamento e a entrega das obras e dos serviços necessários à realização dos Jogos.
Agencias reguladora, elas surgiram em momento especifico , nasceram com proposito de regular, estabelecer regulações para que aquelas entidades privadas que vão atuar prestando aqueles serviços que foram privatizados não fiquem livre, leve e solto porque o serviço continua sendo publico e de titularidade do poder público, o Estado ela também tem o papel de fiscalizar. Tem natureza de autarquia.
Art. 241 da CF autorizou que a União os Estados , o Distrito Federal e os municípios pudessem firmar o consorcio publico. O Consorcio público deriva de um contrato administrativo, em que há intenções dos entes em firmar esse consorcio público, mas depois ele se firma com a elaboração do contrato. Pode ser firmado pelos entes autorizando a gestão associada de serviços públicos 
Poderá ser pessoa jurídica de direito publico ou privado em sendo de direito publico será uma associação 
Autarquia fundacional 
Art 37, inciso XIX 
Não tem natureza de direito publico por a lei tem o papel de autorizar 
Pessoas jurídicas de direito privado, não nasce com a lei a, lei só autoriza neste caso, não é criada pela lei e sendo assim não tem natureza de autarquia,
 Autarquia Comum ou ordinária não propodito especifico 
Agências reguladoras - são autarquias , que o proposito é regular e fiscalizar o setor privado 
Autarquias constituídas nas formar de empresas publicas 
Autarquias corporativa são os conselhos nacionais 
Autarquia fundacional 
Fundações governamentais de direito privado
Art. 37 da CF.
XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;
Exemplo: Fundação Padre Anchieta, fundação
governamental do Estado de SP mantenedora da Rádio e TV Cultura.
(OAB FGV) O Estado XYZ pretende criar uma nova universidade estadual sob a forma de fundação pública. Considerando que é intenção do Estado atribuir personalidade jurídica de direito público a tal fundação, assinale a afirmativa correta.
A) Tal fundação há de ser criada com o registro de seus atos constitutivos, após a edição de lei ordinária autorizando sua instituição.
B) Tal fundação há de ser criada por lei ordinária específica.
C) Não é possível a criação de uma fundação pública com personalidade jurídica de direito público.
D) Tal fundação há de ser criada por lei complementar específica.
Assinale a opção que contenha a pessoa jurídica de direito público que pode se apresentar nas forma ordinária, de regime especial e fundacional.
a) Empresa pública.
b) Fundação pública.
c) Autarquia. 
d) Sociedade de economia mista.
Suponha que o Ministério do Turismo esteja planejando o estabelecimento de uma sociedade de economia mista, com a finalidade de administrar hotéis ao redor do Brasil. Discussões internas no âmbito ministerial foram travadas, com a finalidade de avaliar questões específicas daquele tipo de entidade da Administração Indireta. Logo abaixo, são trazidas algumas das conclusões derivadas desses debates, de sorte que deve ser assinalada a opção correta, no tocante às características da sociedade de economia mista.
a) A sua criação é efeito direto da lei, tornando-se desnecessário ato posterior.
b) A sociedade de economia mista, por ser entidade federal, possuiria personalidade jurídica de direito público.
c) A sociedade de economia mista não poderia ser sociedade anônima.
d) A sociedade de economia mista estaria sujeita à fiscalização (supervisão) por parte do ente político que autorizou, por meio de lei, sua criação.
(OAB FGV XIV) Os municípios “X”, “Y” e “Z”, necessitando estabelecer uma efetiva fiscalização sanitária das atividades desenvolvidas por particulares em uma feira de produtos agrícolas realizada na interseção territorial dos referidos entes, resolvem celebrar um consórcio público, com a criação de uma associação pública. A referida associação, de modo a atuar com eficiência no seu mister, resolve delegar à Empresa ABCD a instalação e operação de sistema de câmeras e monitoramento da entrada e saída dos produtos. Diante da situação acima apresentada, responda aos itens a seguir.
A) Pode a associação pública aplicar multas e demais sanções pelo descumprimento das normas sanitárias estabelecidas pelo referidos entes “X”, “Y” e “Z”? (Valor: 0,60) SIM 
B) É possível que a referida associação pública realize a delegação prevista para a empresa ABCD? (Valor: 0,65)
GABARITO COMENTADO
A) A resposta ao item A é afirmativa, pois a associação pública criada por meio de consórcio público, conforme Art. 1º, § 1º, da Lei n. 11.107/2005 c/c Art. 41 do Código Civil, possui personalidade jurídica de direito público e, portanto, admite que lhe seja outorgado o Poder de Polícia.
B) A resposta ao item B também é afirmativa, vez que estariam sendo delegados apenas os atos materiais do poder de polícia, sendo certo ainda que o Art. 4º, XI, c, da Lei n. 11.107/2005, admite a autorização da delegação dos serviços do consórcio.
Terceiro Setor: é composto por particulares (pessoas jurídicas de direito privado) que não integram a Administração Pública, mas com ela mantêm, por razões diversas e por maneiras diferenciadas, parceiras com intuito de preservar o interesse publico. Não possuem finalidade lucrativa.
1° Setor é o Estado, 2° Setor são as empresas que atuam na área econômica com fins lucrativos.
3° Setor - São as entidades que embora privadas não possuam finalidades lucrativas e atuam com parceria, em colaboração com o Estado. 
1° Serviços sociais autônomos 
A criação de cada uma delas foram autorizadas por lei, a lei autorizou , são entidades privadas, são os únicos que podem ser considerados entidades para estatais, atuam ao lado do Estado , muito embora não prestem serviços publico atuam exercendo atividades de interesse publico e estão relacionadas , ligadas aos sindicatos , determinadas categorias profissionais, todas elas começam com S , estão ligadas ao Sindicato .O que formalizam essas associações é um contrato de Gestão de parceria.
Diferenças entre Os e Ocips 
As OCIPS tem a lei que a regulamenta, são entidades privadas que atua nesse seguimento, (descrito no quadro) ela formaliza essa parceria entre as organizações sociais e o Estado por meio de um contrato de Gestão e a outorga desta qualificação, o titulo de organização social, essa qualificação, da entidade das organizações sociais é outorgada pelo Ministro do Estado, porém essa outorga é discricionária diferencia das Ocips que muito embora a lei regumenta essas OS. s venhadispor sob uma serie de exigências para que a entidade possa conseguir essa qualificação esse título de O.S, mesmo assim o ministro do Estado tem a discricionariedade , por critério de conveniência e oportunidade ele pode vir a não conferir essa outorga de titulo de O.S a essa entidade de titulo privado. O seu Rol de atuação é de Ensino, pesquisa, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente e saúde. Elas podem contratar por dispensa de licitação, apenas pros casos previstos no contrato de gestão recebem verba pública, podem utilizar bens públicos, o poder publica pode emprestar servidores públicos pra ela , ela é fiscalizada pelo poder publico a os tem que observar todos os principio da administração publica, é direito privado, mas, pode ser direcionado pelo direito público já que exerce funções em pró do Estado. 
Já as OCIPS, (Organização das Sociedades Civil de Interesse Público) , o rol de atuação dessas entidades é maior que o das O.S , o instrumento que formaliza, não é contrato de gestão e sim de termo de parceria , a outorga é vinculada , uma vez preenchidos os requisitos previstos na Lei , estabelece também um rol das entidades que não podem receber os títulos de ocips ,como por exemplo as organizações sociais . O ministro de Justiça é quem vai outorgar.
Se quebrados os requisitos poderá ser rompida a entidades, essas são chamadas clausulas exorbitantes. 
SERVIÇOS PÚBLICOS 
Todo aquele prestado pela administração ou por particulares, mediante regras de direito público previamente estabelecidas por ela, visando à preservação do interesse público. Sabemos que o serviço é público quando ele esta previsto na lei, 
Princípios ( copiar e colar ) 
Modicidade das tarifas : o valor exigido do usuário a título de remuneração pelo uso do serviço deve ser o mesmo possível. ( o preço tem que ser o menor possível para que todos ou a maior parte da população consiga pagar).
Continuidade: a prestação do serviço público não pode sofrer interrupção, devendo ser promovida de forma continua e sem intervalos. 
Art 6° da Lei 8987/95- Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:
motivada por razões de ordem técnica ou de seguranças das instalações ; e
por inadimplemento do usuário , considerando o interesse da coletividade.
Generalidade: a prestação do serviço público deve ser estendida á maior quantidade possível de usuários.
Controle: as condições de prestação do serviço público estão sujeitas a fiscalização por parte da própria administração e pela via Judicial. ( Há dois tipos de controle , o controle realizado pelo próprio poder público e o controle pelo poder judiciário com base no principio da inafastabilidade judicial). Art 5° inciso XXXV
A Cf tratar que quando o poder publico estabelece por meio de licitação um contrato, tenho duas partes o Estado e o particular, preciso ter um equilíbrio econômico desse contrato, 
Formas de Remuneração:
Tarifa ou preço público Quando o serviço público é delegado para entidade privada – pessoa jurídica de direito privado que ela esta ,o que ele vai cobrar do usuário para remunerar a prestação desse serviço público é chamado de tarifa e ela é disciplinado em contrato administrativo.
Taxa- não é a mesma coisa que tarifa por que taxa é tributo e tarifa não é , taxa é cobrada para remunerar a prestação de um serviço publico , é cobrada por um serviço publico prestado pelo próprio poder público, quando tiver pessoa jurídica de direito publico prestando um serviço publico eu estou cobrando para remunerar a prestação desse serviço publico estou diante da cobrança de uma taxa. 
Imposto – classificado como serviço geral , quando um ente presta é como um todo , ele não consegue enxergar individualizado a prestação dos serviços . voltar aqui 
Questões 
O direito administrativo, por intermédio da doutrina e da jurisprudência, ensina que, aos serviços públicos , aplica-se prioritária e especificamente o principio da 
Resposta B 
Continuidade, o qual indica que os serviços públicos não devem sofrer interrupção, ou seja, sua prestação deve ser continua para evitar que a paralização provoque colapso nas múltiplas atividades da cidade. 
A prestação do serviço público de fruição:
SERVIÇO FRUIÇÃO GERAL quando o Estado presta ele não consegue enxergar o individual ele enxerga a coletividade. Serviço geral não pode ser concedido, tem que ser prestado pelo próprio poder público , ele vai tirar do cofre publico não tem como ser custeado pela cobrança de taxa. Não tem como cobrar se não sabe pra quem esta sendo prestado , o serviço geral pode 
SERVIÇO INDIVIDUAL – ESPECIFICO – ULTICIDIO – quando o estado presta posso saber que pra ele que estou utilizando para saber quanto eu vou cobrar para oferecer esse serviço , a remuneração pode ser por meio de tarifa , quando o poder publico delega a entidade privada ou por meio de contrato de concessão , permissão ou autorização taxa é um espécie de tributo , ela só pode ser cobrada para custerar serviço publico que seja especifico( individual) e divisível ( consigo mensurar quanto o individuo ultitliza com a utilização do serviço) , para que ele possa cobrar O Estado pode saber com quem ele esta prestando. Pode ser custeado por meio de tarifa 
Taxa quem cobra é união Estdo, Distrito Federal e Municipios Art 145 , II 
Tarifa quem cobra são as entidade privadas quando o serviço é delegado 
Tributo estipulado por lei só se poder ser cobrado se previsto em lei 
A prestação do serviço público de fruição:
Resposta: 
b) individual pode ser concedida e custeada pela cobrança de tarifa.
O poder publico não tem como delegar a titularidade dele , só pode delegar a execução do serviço, o poder será exercido diretamente por nós ( ex: votação) 14: 00 ver qual o artigo 
2 ° fase OAB 
à luz dos princípios da continuidade e do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão de serviço público, é lícito o corte de luz realizado pela concessionária?
Sim, o corte é possível visto que, nos termos do art. 6º, § 3º, II, da Lei n. 8.987/95 não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção, após prévio aviso, quando houver inadimplemento do usuário (0,50). Isto porque não se pode olvidar que a remuneração do serviço público, prestado pela concessionária, advém como regra geral, da tarifa paga pelo usuário, tarifa esta que é parte essencial da manutenção do equilíbrio econômico-financeiro, garantido constitucionalmente pelo Art. 37, XXI da CF/88 (0,25).
Continuidade do serviço público: veda a interrupção na prestação dos serviços públicos. (art. 175, CF)
Atenção! Lei 8.987/95. Art. 6º. §3º. Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:
I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,
II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.
Responda a luz do principio da continuidade se é lícito o corte da luz , 
Continuidade: a prestação do serviço público não pode sofrer interrupção, devendo ser promovida de forma continua e sem intervalos. Ver artigo 
art. 37, XXI autorização para que os serviços possam ser concedido
.
Formas de investidura em cargos e empregos público e regime adotado (estatuário , celetista ).
- Entendimento jurisprudência acerca do direito de nomeação 
Jurisprudência diz que a pessoa tem direito a nomeação 
- Prazo de validade de concurso público 
- Estabilidade de ocupante de cargo público 
- perda de cargo de servidor estável (Hipóteses) 
- acumulação de cargos poderá usar “ VADE”
Agentes Públicos
Agentes públicos são todos aqueles que exercem função pública, ainda que em caráter temporário ou sem remuneração.
Espécies de Agentes Públicos
Agentes Políticos: exercem função pública de alta direção do Estado.
Ex.: parlamentares, chefes do Poder Executivo, Ministro de Estado e secretários.
 Servidores Públicos: compreendemos funcionários públicos (os que titularizam cargos públicos), empregados públicos (os que titularizam empregos públicos) e os contratados em caráter temporário, na forma do art. 37, IX,CF.
Funcionários públicos (estatutários) – são aqueles sujeitos a regime jurídico-administrativo, de caráter estatutário. São os titulares de cargos públicos de provimento efetivo e de provimento em comissão.
Empregados públicos (celetistas) – são os ocupantes de empregos públicos, sujeitos à regime jurídico contratual trabalhista.
Temporários (art. 37, IX, CF) – são os contratados por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.
Lei 8.745/93. Art. 2º Considera-se necessidade temporária de excepcional interesse público:
I - assistência a situações de calamidade pública;
II - assistência a emergências em saúde pública;
III - realização de recenseamentos e outras pesquisas de natureza estatística efetuadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;
IV - admissão de professor substituto e professor visitante;
V - admissão de professor e pesquisador visitante estrangeiro; (...)
Particulares em colaboração com a Administração –
Requisitados de serviços (agentes honoríficos): como mesários e jurados;
Gestores de negócios públicos: particulares que assumem espontaneamente função pública, em situações emergenciais, quando o Estado não está presente para proteger o interesse público. Ex.: socorrista de parturiente.
Delegatários: são particulares que recebem a incumbência de exercer determinada atividade, obra ou serviço público e o fazem em nome próprio, por sua conta e risco, sob fiscalização do poder delegante. Ex.: concessionários, permissionários.
Legitimidade e Forma de ingresso
Art. 37 da CF. (...)
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
(OAB FGV XXII) O Município Beta procedeu ao recadastramento de seus servidores efetivos e constatou que 6 (seis) bacharéis em contabilidade exerciam variados cargos na estrutura administrativa, todos providos mediante concurso público. Verificou também que existiam 10 (dez) cargos vagos de auditores fiscais de tributos, decorrentes de aposentadorias havidas nos últimos anos. O Município, considerando a necessidade de incrementar receitas, editou lei reorganizando sua estrutura funcional de modo a reenquadrar aqueles servidores como auditores fiscais de tributos. Com base na hipótese apresentada, acerca do provimento de cargo público, assinale a afirmativa correta.
A) A medida é inválida, porque o provimento originário de cargo efetivo em uma determinada carreira exige concurso público específico.
B) A medida é válida, porque os servidores reenquadrados são concursados, configurando-se na espécie mera transformação de cargos, expressamente prevista na CRFB/88.
C) A medida é inválida, porque o provimento de todo e qualquer cargo faz-se exclusivamente mediante concurso público.
D) A medida é válida, porque os servidores reenquadrados são concursados e não há aumento de despesa, uma vez que os cargos preenchidos já existiam.
Súmula 685 do STF. É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.
(OAB FGV XII – questão adaptada) José prestou concurso público federal mediante a realização de provas e de exame psicotécnico, etapa integrante do certame e previsto na legislação. Ele logrou aprovação e foi regularmente investido na vaga existente no Estado Alfa. Diante dessa situação hipotética, responda se José poderia ser submetido à realização de exame psicotécnico como etapa de concurso público, ciente de que o cargo exige equilíbrio emocional?
Padrão de Resposta- Sim. O exame psicotécnico pode constituir etapa de concurso público, desde que exista previsão em lei e no respectivo edital, na forma do Art. 37, inciso I, da CRFB/88 OU da Súmula Vinculante nº 44 do STF.
Prazo de validade do concurso
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;
IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira; (RMS 30.110/CE – STJ)
(OAB FGV 2010.2) A Administração de certo estado da federação abre concurso para preenchimento de 100 (cem) cargos de professores, conforme constante do Edital. Após as provas e as impugnações, vindo todos os incidentes a ser resolvidos, dá-se a classificação final, com sua homologação. Trinta dias após a referida homologação, a Administração nomeia os 10 (dez) primeiros aprovados, e contrata, temporariamente, 90 (noventa) candidatos aprovados. Teriam os noventa candidatos aprovados, em observância à ordem classificatória, direito subjetivo à nomeação? 
Espera-se que o examinando identifique o direito subjetivo à nomeação, que decorre da vinculação da Administração à necessidade de preenchimento das vagas que fundamentou a abertura do concurso, exceto se houver fato posterior que elimine essa necessidade.
Estabilidade
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
Tetos Remuneratórios – art. 37, XI, CF
O teto remuneratório geral aplicado as todas esferas federativas é a remuneração dos ministros do STF.
Tetos parciais no âmbito dos Estados e do DF:
I - Poder Executivo é o subsídio do Governador;
II - Poder Legislativo, o subsídio dos Deputados Estaduais e
Distritais; e
III - Poder Judiciário, o subsídio dos Desembargadores do TJ, limitado este a 90,25% da remuneração dos ministros
do STF.
Tetos parciais no âmbito dos Municípios: é o subsídio do Prefeito.
Acumulação de cargos, empregos e funções públicas
Em regra a cumulação é proibida (art. 37, XVI e XVII, CF), salvo nas seguintes hipóteses:
Art. 37, XVI, CF 
Dois cargos de professor;
Um de professor e outro técnico ou científico;
Dois cargos ou empregos privativos de profissionais da saúde
Acumulação de cargos, empregos e funções pública
Art. 95, parágrafo único, I, CF: Juiz de Direito e professor.
Art. 128, §5º, II, “d”, CF: Promotor de Justiça e professor.
(OAB FGV XXIII) O Estado Alfa, mediante a respectiva autorização legislativa, constituiu uma sociedade de economia mista para o desenvolvimento de certa atividade econômica de relevante interesse coletivo. Acerca do Regime de Pessoal de tal entidade, integrante da Administração Indireta, assinale a afirmativa correta.
A) Por se tratar de entidade administrativa que realiza atividade econômica, não será necessária a realização de concurso público para a admissão de pessoal, bastando processo seletivo simplificado, mediante análise de currículo.
B) É imprescindível a realização de concurso público para o provimento de cargos e empregos em tal entidade administrativa, certo que os servidores ou empregados regularmente nomeados poderão alcançar aestabilidade mediante o preenchimento dos requisitos estabelecidos na Constituição da República.
C) Deve ser realizado concurso público para a contratação de pessoal por tal entidade administrativa, e a remuneração a ser paga aos respectivos empregados não pode ultrapassar o teto remuneratório estabelecido na Constituição da República, caso sejam recebidos recursos do Estado Alfa para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral.
D) A entidade administrativa poderá optar entre o regime estatutário e o regime de emprego público para a admissão de pessoal, mas, em qualquer dos casos, deverá realizar concurso público para a seleção de pessoal.
Direito de associação sindical e o direito de greve dos servidores públicos
Art. 37 da CF. VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;
Obs.:
Art.142 da CF. § 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que
vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições:
IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;
Notícia do STF
Quarta-feira, 05 de abril de 2017
Plenário reafirma inconstitucionalidade de greve de policiais
Civis. Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou entendimento no sentido de que é inconstitucional o exercício do direito de greve por parte de policiais civis e demais servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública. A decisão foi tomada na manhã desta quarta-feira (5), no julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 654432, com repercussão geral reconhecida.
(OAB FGV XXII) O governador do estado Alfa, diante de grave crise financeira que assola as contas estaduais, elaborou numerosos projetos de lei para diminuir os gastos públicos e atender ao disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal. Dentre esses projetos encontram-se: i) corte de 25% (vinte e cinco por cento) dos cargos em comissão do Poder Executivo; ii) redução dos subsídios e vencimentos dos servidores públicos estáveis em 10% (dez por cento) de seu valor nominal. Com relação à constitucionalidade de tais projetos, assinale a afirmativa correta
A) Os projetos são constitucionais, porque cabe ao Estado zelar por suas finanças, à luz dos princípios aplicáveis à Administração Pública.
B) O projeto que determina o corte de cargos em comissão é inconstitucional, pois resultará na exoneração dos servidores que os ocupam.
C) O projeto que reduz diretamente os subsídios e vencimentos pagos aos servidores públicos é inconstitucional.
D) Os projetos são inconstitucionais, porque há direito adquirido à imutabilidade de regime jurídico dos servidores públicos.
Intervenção do Estado na Propriedade Privada
Art. 5º da CF- XXII - é garantido o direito de propriedade;
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;
Art. 170 da CF. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
II - propriedade privada; III - função social da propriedade;
Da Política Urbana
CF. Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.
§ 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal (*), do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
I - parcelamento ou edificação compulsórios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Estatuto da Cidade – lei 10.257/2001
Art. 5o Lei municipal específica para área incluída no plano diretor poderá determinar o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, devendo fixar as condições e os prazos para implementação da referida obrigação.
§ 1o Considera-se subutilizado o imóvel:
I – cujo aproveitamento seja inferior ao mínimo definido no plano diretor ou em legislação dele decorrente;
II – (VETADO)
§ 2o O proprietário será notificado pelo Poder Executivo municipal para o cumprimento da obrigação, devendo a notificação ser averbada no cartório de registro de imóveis.
§ 4o Os prazos a que se refere o caput não poderão ser inferiores a:
I - um ano, a partir da notificação, para que seja protocolado o projeto no órgão municipal competente;
II - dois anos, a partir da aprovação do projeto, para iniciar as obras do empreendimento.
Do IPTU progressivo no tempo
Art. 7o Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma do caput do art. 5o desta Lei, ou não sendo cumpridas as etapas previstas no § 5o do art. 5o desta Lei, o Município procederá à aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos.
§ 1o O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei específica a que se refere o caput do art. 5o
desta Lei e não excederá a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de quinze por cento.
§ 2o Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida em cinco anos, o Município manterá a
cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra a referida obrigação, garantida a prerrogativa prevista no art. 8o.
Art. 8º Decorridos cinco anos de cobrança do IPTU progressivo sem que o proprietário tenha cumprido a
obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública.

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