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O QUE É OSTEOPOROSE

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INTRODUÇÃO
A osteoporose é uma doença comum em nosso meio, incapacitante e de tratamento bastante dispendioso. Uma vez estabelecida, seu tratamento torna-se mais difícil, sendo a prevenção precoce o principal objetivo em saúde pública.Marcada por alta taxa de prevalência, a osteoporose gera algum tipo de fratura, a partir dos 50 anos, em aproximadamente 50% das mulheres e 13% dos homens. 
De acordo com a OMS, as fraturas de colo de fêmur levam pelo menos 20% dos pacientes ao óbito entreseis e 12 meses após a fratura, devido a complicações cirúrgicas e pós-operatórias freqüentes e a facilitação das complicações de co-morbidades frequentemente existentes nessa faixa etária. Estima-se que no ano de 2050 haja mais de 31,5 milhões de idososem toda a América Latina e Ásia, assim, com o aumento da expectativa de vida para esse século, a prevenção da osteoporose passa a ser de maior interesse e importância (1), e para que essa meta seja alcançada em maior escala, é necessária a conscientizaçãodo especialista que trata esta doença quanto à importância do tratamento e da prevenção da perda de massa óssea em qualquer paciente de qualquer sexo e todas as idades.
Desta forma, abordaremos a osteoporose, conhencendo seu conceito sintomas, causas, tratamento, entre outros.
O QUE É OSTEOPOROSE?
A osteoporose é a principal doença óssea metabólica e está fortemente relacionada com o avançar da idade, afetando mulheres numa proporção quatro vezes maior do que homens. É uma patologia pouco sintomática e os pacientes costumam ser diagnosticados em estágios avançados da doença, geralmente, após a ocorrência de alguma fratura. Ainda não existe uma cura definitiva para a osteoporose, mas os tratamentos existentes são eficientes no retardamento de sua progressão e no controle das dores.
A osteoporose é uma doença que causa o enfraquecimento da estrutura óssea, deixando-a vulnerável aos impactos ocorridos durante o cotidiano, levando à degeneração e a perda gradual da densidade do osso. Sua ocorrência está intimamente ligada à perda de cálcio ou à falta de vitamina D no organismo.
CAUSAS
Os ossos do corpo humano estão em constante processo de renovação: células velhas são destruídas e substituídas por novas, para manter o bom funcionamento do sistema musculoesquelético. Essa remodelação recebe o nome de reabsorção óssea e, geralmente, há um equilíbrio entre o que é destruído e o que é gerado pelo organismo.
Entretanto, em algumas pessoas, esse processo ocorre de forma debilitada e o corpo entra num processo degenerativo, onde há maior perda de massa óssea do que o organismo é capaz de produzir para evitar danos. Com isso, há o desenvolvimento da osteoporose, que causa o aumento da porosidade do osso e faz com que ele fique mais frágil e suscetível a fraturas.
Conforme o avançar da idade, também há um aumento do processo degenerativo e, por isso, os idosos são alvos fáceis dessa doença. Mulheres após a menopausa também são vulneráveis da osteoporose.
A principal causa da osteoporose é a perda de massa óssea. Ela pode ocorrer por:
Degeneração natural: resultado da idade avançada;
Mau funcionamento do organismo: ele pode não estar realizando um processo correto de reabsorção óssea;
Deficiência de cálcio: o cálcio é um mineral essencial para a formação do osso. Pessoas que não ingerem a quantidade diária recomendada de cálcio têm maiores chances de desenvolver a osteoporose, pois o corpo não está recebendo a matéria necessária para o seu bom funcionamento;
Falta de vitamina D: essa vitamina auxilia na absorção de cálcio pelo organismo e, quando consumida em pouca quantidade, prejudica na formação do osso. A principal fonte de vitamina D é o sol e, por isso, é recomendado que qualquer pessoa se exponha diariamente por, no mínimo, 15 minutos à luz solar (antes das 10h da manhã ou após as 16h da tarde);
Menopausa: Após a menopausa, as mulheres têm uma drástica diminuição dos níveis de estrogênio no organismo. Esse hormônio, dentre outra funções, é responsável por retardar a reabsorção óssea e fixar o cálcio no osso, e, quando as mulheres interrompem o ciclo menstrual, o sistema esquelético fica mais vulnerável. Além disso, as mulheres possuem ossos mais finos e fracos do que os homens;
Histórico familiar: A osteoporose não é uma doença hereditária, entretanto um dos fatores genéticos que determina a boa absorção de vitamina D pelo organismo é transmitido de pai para filho e pode determinar o desenvolvimento da doença, pois o corpo terá maior dificuldade para utilizar o cálcio consumido. Por essa razão, é importante ficar atento quanto aos casos de osteoporose na família.
Sedentarismo: Pessoas que não tem bons hábitos alimentares e não praticam atividades físicas com frequência possuem um sistema musculoesquelético mais debilitado, pois seu processo de formação foi prejudicado;
Má alimentação: O baixo consumo de vitaminas e mineiras, principalmente o cálcio e vitamina D, é fator determinante para a osteoporose;
Tabagismo e alcoolismo: essas substâncias prejudicam o estoque de cálcio no corpo humano e no funcionamento das células construtoras dos ossos.
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS 
A osteoporose é uma doença pouco sintomática e seu diagnóstico, geralmente, é feito após a ocorrência de uma lesão ou fratura de algum osso, onde a doença já está em estágios avançados. Por essa razão, é importante ficar atento quantos aos fatores de risco para começar o tratamento o mais rapidamente possível.
Entretanto, alguns sinais podem indicar que a osteoporose está se desenvolvendo, como:
Dor e sensibilidade nos ossos e nas articulações;
Dor lombar e no pescoço, por causa de lesões na coluna;
As lesões na coluna também podem causar a curvatura da postura e deixar os ombros “caídos”;
Diminuição da estatura, por causa dos danos aos ossos;
COMPLICAÇÕES
Limitação do estilo de vida Atividade Física
A osteoporose pode ser incapacitante e limitar a sua habilidade de ser fisicamente ativo. A falta ou a redução da atividade física pode causar ganho de peso e aumentar o risco de outros quadros clínicos, como doença cardíaca e diabetes.
Dor
As fraturas causadas por osteoporose podem ser severamente dolorosas e debilitantes. As fraturas da coluna podem resultar em perda de altura e encurvamento.
Internação hospitalar
Apesar de algumas pessoas que padecem de osteoporose sofrerem uma fratura e não a sentirem nem notarem, outras fraturas são dolorosas e suficientemente sérias para justificar uma internação hospitalar. Segundo a Fundação Nacional de Osteoporose dos EUA (National Osteoporosis Foundation - FON), cerca de 293.000 americanos com 45 anos ou mais foram hospitalizados com uma fratura do colo femoral, um tipo comum de fratura do quadril, em 2005.
Óbito
As fraturas do quadril e as fraturas vertebrais (coluna) em pessoas maduras e em idosos estão ligadas a um risco aumentado de óbito. De acordo com a Fundação Nacional de Osteoporose dos EUA, 20% das pessoas maduras que têm fratura de quadril morrem no prazo de um ano, devido aos problemas relativos ao osso quebrado propriamente dito ou à cirurgia reparadora.
Fraturas
As fraturas e suas complicações são relevantes seqüelas clínicas da osteoporose; quase todas as fraturas em idosos são devidas, em parte, à baixa densidade óssea. Podem ocorrer em qualquer osso, porém mais frequentemente acometem os ossos do quadril, coluna, punho e costelas.
Pessoas com qualquer um desses fatores têm um risco maior de fratura, independentemente da massa óssea. A ausência de qualquer desses elementos de risco diminui o risco de fratura por fragilidade do osso. Todos locais de fraturas, como falanges, corpos vertebrais e ossos longos parecem ter a mesma chance para novas fraturas osteoporóticas .
Fratura de quadril 
Uma média de 24% dos pacientes com fraturas de quadril e com mais de 50 anos de idade morrem dentro de um ano após a fratura; 25% dospacientes com fratura do quadril requerem cuidados especiais por longo prazo e somente um terço recupera inteiramente o nível de independência de antes da fratura.
A freqüência de fraturas de quadril é de 2 a 3 vezes maior nas mulheres do que nos homens, porém a mortalidade após uma fratura de quadril é cerca de duas vezes maior nos homens do que nas mulheres.
A dor, limitação física e mudança no estilo de vida associadas às fraturas do quadril e das vértebras podem causar sintomas psicológicos, como depressão, ansiedade, medo ou até mesmo ira, que também atrapalham a recuperação.
Fraturas da Coluna
As fraturas vertebrais podem causar complicações importantes, como dor residual, diminuição da altura dos corpos vertebrais e cifose.
Múltiplas fraturas torácicas podem resultar em doença pulmonar crônica; fraturas de vértebras da coluna lombar podem alterar a anatomia do abdomen e levar à obstipação, dor e distensão abdominal, redução do apetite e sensação de saciedade precoce.
Segundo Boden 2, 27% das mulheres com mais de 65 anos têm alguma fraturas vertebral; cerca de 33% seriam devidas à quedas, entre 10 a 20% ocorreriam ao levantar um peso e por volta de 50% seriam espontâneas.
As radiografias para estudo de uma fratura vertebral devem ser realizadas nas incidências ântero-posterior e perfil, com o paciente em pé; se existe diminuição da altura da coluna anterior de um corpo vertebral maior que 50% ou qualquer diminuição da altura da coluna posterior, está indicada uma avaliação por tomografia.
Na presença de déficit neurológico deve-se realizar tomografia ou ressonância magnética para avaliação dos elementos neurológicos; na suspeita de fratura patológica deve-se realizar uma ressonância magnética.
A maioria das fraturas vertebrais são estáveis, portanto não necessitam de estabilização cirúrgica 11. Eventualmente pode ser utilizada uma órtese temporária para redução do espasmo muscular e dor , entretanto o uso acima de T8 é difícil. Deve-se evitar repouso no leito porque pode produzir perda semanal de 1% da massa óssea.
A cifoplastia é um novo procedimento indicado para fraturas vertebrais agudas ou sub-agudas causadas por compressão. Um balão é introduzido na vértebra fraturada que é, em seguida, preenchida com metilmetacrilato.
Fraturas de Ossos Longos
Se a fratura for estável, com indicação de tratamento não cirúrgico, deve-se evitar repouso prolongado, já que podem ocorrer complicações como pneumonia, insuficiência cardíaca congestiva, doença tromboembólica, úlceras de decúbito e deterioração músculo-esquelética.
A imobilização gessada deve ser bem acolchoada por causa da má qualidade da pele que em geral os idosos apresentam, especialmente na presença de neuropatia ou doenças vasculares.
A maioria das fraturas dos ossos longos são melhores tratadas com estabilização cirúrgica precoce que proporcione rápido apoio dos membros inferiores ou restabelecimento funcional dos membros superiores.
CONCLUSÃO
A prevenção e o tratamento podem envolver o emprego de recursos que procuram evitar a perda do tecido ósseo. Para as pessoas que tendem a desenvolver a osteoporose ou estão no início da doença, principalmente as mulheres acima dos 50 anos, os exercícios físicos que envolvem força são indicados.
A promoção de saúde, a identificação das pessoas em risco e o reconhecimento de problemas associados à osteoporose formam a base para o cuidado. 
Sem dúvidas nenhuma o profissional da enfermagem deve primeiramente saber prestar orientações a população quanto às medidas preventivas para que a pessoa não apresente o quadro de osteoporose (acessar prevenção da osteoporose). 
REFERÊNCIAS
BRANDÃO, Laecy Corado; SANTANA, Tatiane Gomes; CASTRO, Jurema Batista de Souza. Assitência de Enfermagem ao Paciente Idoso com Osteoporose. [S.l], 2009. Disponível em: <http://www.webartigos.com/articles/25938/1/ASSISTENCIA-DE-ENFERMAGEM-AO-PACIENTE-IDOSO-COM-OSTEOPOROSE/pagina1.html>. Acesso em: 01.11.2017.
https://pt.healthline.com/health/complicacoes-da-osteoporose
https://www.mdsaude.com/2009/09/osteoporose.html
Osteoporose. http://www.pessemdor.com.br/dores/diagnostico-de-dores/osteoporose/

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