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TRAJETO/ CANAL DE PARTO: Estende-se do útero até a fenda vulvar, formato de J Contém 3 estreitos anulares: orifício cervical/ diafragma pélvico/fenda vulvovaginal. -É constituído por estrutura dura e mais resistente (ossos/articulações/ligamentos )= bacia obstétrica e por estrutura flexível DIAFRAGMA PÉLVICO E UROGENITAL) = BACIA MOLE 1- BACIA MOLE: segmento inferior do útero, colo do útero, vagina e região vulvoperineal. #DIAFRAGMA PÉLVICO: -M. elevador do ânus (formado por: m pubococcige, m. puboretal, m. ileococcigeo) -M. Isquiococcígeo (ou só coccígeo) #DIAFRAGMA UROGENITAL -m. transverso profundo do períneo -m. esfíncter da uretra -m isquiocarvernoso -m. bulbocavernoso -m. transverso superficial do períneo DISTOCIAS DO TRAJETO MOLE: - ANOMALIAS VULVARES: atresia, rigidez vulvovaginal, hematomas e trombos, lesões e tumores inflamatórios, condiloma acuminado, cistos -ANOMALIAS VAGINAIS: atresia, septos, constricção, cisto de ducto de Gartner, cistocele e retocele, neoplasias, contração tetânica do elevador do ânus -ANOMALIAS CERVICAIS: atresia, estenose, carcinoma de colo uterino - ANOMALIAS UTERINAS E TUMORES PRÉVIOS: anteflexao/retroflexão uterina exagerada, miomas uterinos, tumores ovarinos, bexiga distendida, rim pélvico. 2- BACIA OBSTÉTRICA É constituída por 8 ossos : 2 ílios+2 ísqui0 +2 pubes = osso ilíaco; o sacro e o cóccix. Os ossos unem-se pelas articulações : sínfise púbica ( união dos 2 pubes) , sinostoses sacroilíacas ( unem os ossos ilíacos ao sacro) e sacrococcígea (articula o cóccix com o sacro) Por ação hormonal , essas articulações tornam-se mais frouxas durante a gestação. - Estreitos da bacia ou planos da bacia são as regiões que podem dificultar a passagem do feto 1- estreito superior - divide a bacia em grande e pequena ; delimitado anteriormente pelo pube, lateralmente pela linha terminal e posteriormente pelo promontório e pela asa do sacro #a pequena bacia ( escavação pélvica); pelve verdadeira/pelve obstétrica está localizada abaixo do estreito superior e representa o canal ósseo por onde passa o feto durante o parto. ESTREITO SUPERIOR = 3 DIAMETROS E 3 CONJUGATAS # DIÂMETRO TRANSVERSO: Linha inominada ou termina de um lado a outro – 13CM # DIÂMETRO OBLÍQUO DIREITO E ESQUERDO: MEDE 12,5CM E SE ESTENDE DA EMINÊNCIA ÍLEOPECTÍNEA À ARTICULAÇÃO SACRO ILÍACA OPOSTA # DIÂMETRO ANTEROPOSTERIOR : Do promontório à sínfise púbica 10,5cm # Conjugado verdadeiro (obstétrico): mede 10,5 CM E VAI DO PROMOTÓRIO A FACE INTERNA DA SÍNFISE PÚBICA - espaço real da cabeça fetal # CONJUGADO ANATÔMICO: MEDE 11CM E VAI DO PROMOTÓRIO ATÉ O BORDO SUPERIOR DA SÍNFISE PÚBICA # CONJUGADO DIAGONAL : MEDE 12CM E VAI DO BORDO INFERIOR DA SÍNFISE PÚBICA AO PROMOTÓRIO ( CONJUGADO OBSTETRICO < 1,5CM QUE O CONJUGADO DIAGONAL 2- estreito médio : é formado pela bora inferior do osso púbico e espinha ciática. #DIAMETRO ANTERO-POSTERIOR: Ao nível das espinhas ciáticas- 12CM #DIAMETRO TRANVERSO ou BIESPINHA CIATICA: menor diâmetro da pelve e mede 10cm. 3- estreito inferior: ANT:borda inf do osso púbico, LAT: m. sacroiliaco POST: m isquiococcigeo. #Diametro Bi-isquiatico/ bituberoso: 11cm. Determinado pelas tuberosidades isquiaticas # conjugata exitus está na direção anteroposterior, mede 9,0 a 9,5cm e vai da borda inferior da sínfise púbica a ponta do cóccix; no desprendimento fetal aumenta 2,0cm com a retropulsão cóccica- 11cm. TIPOS DE BACIA # GINECOIDE ANTROPOIDE ANDROIDE PLATIPELOIDE Comentarios 50%- pelve feminina, melhor prognostico 25%(bacia dos gorilas). Maior incidência de variedades posteriores/distocias no est sup 20%. Masculina. Pior tiopo. Aumenta OBLW POST e distocias crescente cm a o progressão da apresentação. Mais distocias!!! 5%- Achatada. Pequeno diamentro ANT-POST e AMPLO TRANVERSO. Insinuações tranversas Estreito SUP Arredondado ELIPTICO e ALONGADO no sentido AntPost TRIANGULAR OVALADA Paredes pélvicas NÃO paralelas Paralelas CONVERGENTES DIVERGENTE Espinhas ciaticas NÃO proeminentes NÃO proeminentes MUITO proemintes Proeminete DIAMETRO BI-ISQUIATICO Grande Menor Reduzido Grande PLANOS DA BACIA terceiro de Hodge equivale ao zero de DeLee. Você tem que gravar isso!!! PELVIMETRIA INTERNA : PELO TOQUE VAGINAL; É UMA IMPORTANTE ETAPA DO EXAME FÍSICO DA GESTANTE, POIS É CAPAZ DE FORNECER INFORMAÇÕES SOBRE O PROGNÓSTICO DA VIA DE PARTO. AS PRINCIPAIS MEDIDAS SÃO: 1. ÂNGULO SUBPÚBICO =/> 90º (ARCADA PÚBICA) ; NA BACIA GINECÓIDE É UM ÂNGULO DE 90º OU MAIS / NA BACIA ANDROIDE É UM ÂNGULO AGUDO (<90º). QUANTO MAIOR O ÂNGULO MELHOR O PROGNÓSTICO DO PARTO 2. ESPINHAS CIÁTICAS :PROEMINÊNCIAS COM 10,5 CM DE DISTÂNCIA 3. CONJUGATA EXITUS :MOBILIDADE DO CÓCCIX (9,5 A 11CM ) 4. CONJUGADO DIAGONAL : PROMOTÓRIO NÃO ATINGÍVEL,SUGERE MEDIDA ADEQUADA (>12CM/11,5) – lembrar que conjugada obstétrica será menos 1,5cm PELVIMETRIA EXTERNA: EALIZADA COM PELVÍMETROS ; abandonada Estática fetal e Estudo da Bacia Estática fetal é a relação do feto com a bacia e o útero maternos. 1-ATITUDE – é relação entre as diversas partes fetais entre si. # atitude fisiológica: flexão da coluna para diante/ cabeça levemente fletida e as coxas fletidas sobre a bacia. # ovoide (polos cefálico e pélvico) # gestação a termo: feto +/- 50cm ocupando um espaço de 30 cm. No trabalho de parto , retificação do feto/ cilindro. A quantidade de líquido amniótico influi sobre o grau de flexão. Menos líquido = ovóide mais acentuado 2-SITUAÇÃO FETAL: – é a relação entre o maior eixo uterino e o maior eixo fetal. # longitudinal : ambos os eixos coincidem ( 99,5% das gestações) # transversal : é exceção ( 0,5% das gestações) fatores predisponentes: multiparidade/polidrâmnio/placentação anômala/anomalia uterina/miomas submucosos/malformações fetais 3-APRESENTAÇÃO FETAL: É a região fetal que ocupa a área do estreito superior e nela vai se insinuar. A apresentação só se tornara definitiva no último ou penúltimo mês de gestação. Na situação longitudinal distinguem-se a apresentação dos pólos cefálico e pélvico. Definida por volta de 32 semana. Pode ser: CEFALICA, PELVICA OU CORMICA. *CEFALICA: Três teorias explicam a predominância da apresentação cefálica : gravitação, acomodação e correção cefálica fletida = o mento se aproxima do esterno. cefálica defletida = o mento se afasta do esternoClassificação da deflexão 1º grau (parcial flexão) = apresentação da fontanela bregmática 2º grau ( parcial deflexão) = apresentação da fronte 3º grau ( deflexão máxima) = pescoço distendido e o dorso fetal se encosta no polo cefálico : apresentação de face *PÉLVICA: 3,5% das gestações fatores predisponentes: malformações fetais ou uterinas/gemelaridade /prematuridade/ anencefalia ou hidrocefalia/tumores uterinos /vícios pélvicos/brevidade do cordão / inserção anômala da placenta. completa = coxas fletidas sobre o abdome e pernas fletidas sobre as coxas. incompleta (agripina ou nádegas);pélvica simples: os membros rebatidos sobre a parede anterior do tronco Pelvica incompleta variedade pés ou joelho . *CORMICA 0.,5% das gestações POSIÇÃO: trata-se da relação do dorso fetal com o lado direito ou esquerdo materno. A posição mais comum no final da gestação é a esquerda Variedade de posição – é a relação entre o ponto de referência da apresentação fetal e o ponto de referência da bacia materna Os diâmetros e as circunferências do polo cefálico são importantes no momento do parto , pois, com os diâmetros da bacia, determinam os fenômenos que acontecem durante o trabalho de parto. - os diâmetros mais importantes do polo cefálico são: biparietal (9,5 cm ) submentobregmático ( smb = 9,5 cm) - face na apresentação subocciptobregmatico (sob = 9,5 cm) – menor- apresentação fletida occiptomentoniano (om=13/13,5 cm)- maior – fronte naapresentação occiptofrontal ( of = 12cm) – bregma na apresentação EIXO LATERO LATERAL -SINCLITISMO: encaixamento do polo cefálico fetal com a sutura sagital com a mesma distancia entre a sínfise púbica e o promontório sacral. -ASSINCLITISMO: encaixamento da cabeça fetal com a sutura fetal desnivelada em relação ao plano superior. É observado uma inclinação lateral *Assinclitismo ANT/ obliquidade de Nagele: ocorre quando a sutura sagital fetal esta próxima ao sacro e o parietal anterior ocupa a maior parte dos estreitos da pelve *Assinclitismo POST/ obliquidade de Litzmann: ocorre quando a sutura sagital se aproxima do pube e é o parietal posterior que ocupa a grande baxia MANOBRA DE LEOPOLD-ZWEIFEL 1. Primeiro Tempo: Exploração do Fundo Uterino. Delimitamos o fundo do útero, ambas as mãos deprimindo-o. Na maioria dos casos, sente-se aí o pólo pélvico, com a característica de ser mais volumoso, superfície irregular, menos rigido. No caso de aí estar o pólo cefálico verificaremos corpo de superfície regular, resistente. 2. Segundo Tempo: Exploração do Dorso Fetal. Procuramos deslizar as mãos, do fundo uterino, em direção ao pólo inferior do órgão, cuidando de sentir o dorso fetal e as pequenas partes ou membros, de um ou outro lado do útero. A região dorsal do feto, apresenta-se como superfície resistente e contínua. 3. Terceiro Tempo: Exploração da Mobilidade. Visa a exploração da mobilidade do pólo que se apresenta em relação ao estreito superior, se procura apreender o pólo, entre o polegar e o médio da mão direita, imprimindo-lhe movimento de lateralidade que indicam o grau de penetração na apresentação na bacia. Quando ela está alto e móvel esse pólo balança de um lado para o outro. 4. Quarto Tempo: Exploração da Escava. Exploramos a escava em último lugar. Aí o pólo cefálico é frequentemente encontrado. O examinador volta suas costas para a cabeça da paciente, colocando as mãos sobre as fossas ilíacas.
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