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QUESTÕES BEM DE FAMILIA TUTELA E CURATELA

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a) Antonio é proprietário de um único bem imóvel e é fiador em contrato de locação de um seu compadre. O locatário atrasou por 18 meses o pagamento do aluguel e o locador propôs ação de cobrança contra o fiador, ANTONIO. A sentença condenou Antonio ao pagamento de R$ 20.000,00. Antonio não pagou o valor e seu imóvel foi penhorado.
Pergunta - Antonio pode requerer o cancelamento da penhora alegando a impenhorabilidade do único bem que possui? Justifique a resposta com jurisprudência compatível ao teu entendimento. O referido bem é o único imóvel residencial do executado e serve-lhe de residência, sendo, portanto, impenhorável nos termos do art.1º da Lei8.009/90. 
b) Francisco deve R$ 50.000,00 para Manoel referente a nota promissória vencida há um mês. Manoel promove a execução do título e o devedor indica à penhora a casa e terreno onde reside com a família. Tomando conhecimento do fato, Maria, mulher de Francisco ingressa com pedido de declaração de impenhorabilidade do bem, alegando tratar-se de bem de família, local de residência dela, com o marido e filhos.
Pergunta - Como deve decidir o Juiz? Aceitando o pedido de impenhorabilidade ou não? Justifique a tua resposta com decisão jurisprudencial. Sim, Maria é meeira e como tal, pode pedir a impenhorabilidade, principalmente por seu único imóvel e residencia da família, art. 1 da Lei 8009/90
c) Dr. João é promotor de justiça e atua como custos legis em processo de interdição de Joana de Tal. O juiz da causa decide nomear João como Curador provisório da interdita, até que seja localizada outra pessoa para assumir o encargo. 
Pergunta - É possível que o Dr. João atue como curador da interdita? Fundamente a resposta com jurisprudência compatível com o teu entendimento. Não é possível, Interdição. Curador. Nomeação na pessoa representante do Ministério Público. Inadmissibilidade. Vedação pelo art. 129, IX, da Constituição da República. Art. 1.182, §§1º e 2º, do Código de Processo Civil não recepcionado pela Carta Magna. Necessidade de nomear-se advogado como curador especial do interditando 
d) os filhos de Aldo ingressaram com pedido de interdição contra si, alegando que este está dilapidando o patrimônio com negócios mas feitos e uso displicente do dinheiro obtido com estas vendas. Informaram que tais fatos iniciaram em maio de 2013. Requerem que seja decretada a interdição, e com ela sejam declarados nulos os negócios feitos pelo interditando Aldo, desde maio 2013.
Pergunta-se: d.1 ) Pode ser decretada a interdição com base nas alegações feitas pelos filhos de Aldo( ou de outra forma, o que foi dito pelos filhos pode ser motivo para interdição)?Sim, pode por ele ser pródigo “é aquele que, desordenadamente, gasta e destrói a sua fazenda, reduzindo-se à miséria por sua culpa.” 
Art. 1.782. A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração. 
d.2) se for declarada a interdição, seus efeitos podem retroagir a maio de 2013, anulando-se os negócios feitos por Aldo? art. 1.184 do CPC e do art. 1.773 do CC, a sentença de interdição produz efeitos desde logo, isto é, gera efeitos “ex nunc”. tendo como objetivo o princípio da segurança jurídica. E, sendo assim, os atos praticados pelo interditado após sua interdição são nulos de pleno direito; e, aqueles praticados anteriormente à sentença de interdição são anuláveis, pois para serem invalidados deve haver a comprovação, em ação própria, do estado de incapacidade à época em que praticados.

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