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POLÍMEROS E MATERIAIS COMPÓSITOS E NANOESTRUTURADOS Aula 5 - 18/10/2017 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA CURSO DE BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA MATÉRIA: CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS PROFESSOR: LUIS VENANCIO PROGRAMA DA DISCIPLINA 1. Introdução a Ciência e Tecnologia dos Materiais. 2. Estrutura dos materiais: arranjos atômicos e iônicos. 3. Fundamentos de cristalografia. 4. Imperfeições em sólidos cristalinos. 5. Diagrama de fases 6. Polímeros, materiais compósitos e nano estruturados. 7. Propriedades dos materiais. 8. Seleção de materiais. DATA DESCRIÇÃO 06-Sep Introdução a Ciência e Tecnologia dos Materiais 13-Sep Estrutura dos Materiais: Arranjos atômicos e Iônicos 15-Sep Estrutura dos Materiais: Arranjos atômicos e Iônicos 20-Sep Fundamentos de Cristalografia 22-Sep Exercícios 27-Sep Exercícios 29-Sep Avaliação 1 04-Oct Cancelada 06-Oct Imperfeições em Sólidos Cristalinos 11-Oct Diagramas de Fases 13-Oct Ponto facultativo 18-Oct Polímeros, Materiais Compósitos e Nanoestruturados 25-Oct Exercícios 27-Oct Exercícios 01-Nov Avaliação 2 03-Nov Propriedades dos Materiais 08-Nov Fratura, Fadiga e Fluência 10-Nov Cerâmicas 17-Nov Seleção de Materiais 22-Nov Seleção de Materiais 24-Nov Seleção de Materiais 29-Nov Seleção de Materiais 01-Dec Avaliação 3 06-Dec Revisão 13-Dec Reposição 15-Dec Revisão 20-Dec Final 22-Dec Revisão CONSIDERAÇÕES INICIAIS • Parte das atribuições do engenheiro é a otimização do custo de produção de um determinado produto. • Nesta otimização, diversos materiais e processos competem entre si e o volume de produção desejado desempenha um papel fundamental nas escolhas. • Com o custo da energia cada vez mais alto, o uso parcimonioso deste recurso, deixou de ser apenas uma preocupação ambiental para se tornar um fator crucial nas decisões estratégicas INTRODUÇÃO • Celuloide criada em 1868 por Hyatt e a baquelite em 1909 por Baekeland foram os primeiros. • Hoje existem mais de 30 famílias distintas de plásticos. • A densidade ≈ 1,4 e a resistência varia de 7 a 550 Mpa. • Custo baixo por moldagem ou conformação. • Alguns combinam transparência com alta resistência. • A maioria é baseada em resinas sintéticas com C como elemento central. FABRICAÇÃO DOS PLÁSTICOS – PRODUÇÃO DAS RESINAS Compostos insaturados Pressão, temperatura e catalizadores Molécula longa Polimerização TIPOS DE POLIMERIZAÇÃO •Polimerização pode ser aditiva •Polimerização condensada •Co-polimerização PROPRIEDADES • Termoplásticos são caracterizados pelas longas moléculas entrelaçadas. • Dentro das moléculas, ligações químicas. • Entre moléculas, ligações secundárias que são soltas pelo calor. • Termofixos ou termoestáveis possuem longas moléculas com ligações químicas. • Mais fortes, mais duros, melhor resistência ao calor e menor custo. • A resina plástica é misturada a outros componentes para fazer volume ou acrescentar características. • MOLDAGEM POR COMPRESSÃO • MOLDAGEM POR TRANSFERÊNCIA • MOLDAGEM POR INJEÇÃO • FUNDIÇÃO • EXTRUSÃO • LAMINAÇÃO • CONFORMAÇÃO DE CHAPAS • USINAGEM FABRICAÇÃO DOS PLÁSTICOS – DAR FORMA E NOS TERMOFIXOS, POLIMERIZAR MOLDAGEM POR COMPRESSÃO • Em geral, utilizam-se prensas de 14 a 55 Mpa. • Utilizada para a maioria das peças termofixas e algumas termoplásticas de grande porte. • Em geral é preparado um tablete comprimido a frio, aquecido e colocado no molde afim de acelerar o processo. MOLDAGEM POR TRANSFERÊNCIA • O material aquecido é forçado através de um canal de descida, distribuição e orifício de entrada. • Permite obter seções finas e encaixes. MOLDAGEM POR INJEÇÃO • Meio mais utilizado para termoplásticos. • Utiliza pressões de 34 a 340 Mpa. • Suporta alta produção automatizada. FUNDIÇÃO • Método de baixa produtividade. • Usado em ornamentos, joias, matrizes, êmbolos e gabaritos. • Termofixos são estufados para completar a polimerização. EXTRUSÃO • Processo de baixo custo e alta produtividade. • Utilizado frequentemente de forma contínua com termoplásticos para a produção de tubos, conexões, filmes e chapas. • Termofixos também são extrudados lentamente para permitir a polimerização. LAMINAÇÃO • Laminados de alta pressão em formas, produzem materiais de acabamento tipo fórmica. • Moldagem de plásticos reforçados com fibras ou mantas. CONFORMAÇÃO DE CHAPAS • Chapas finas são conformadas por termo- compressão, utilizando prensas, a vácuo em matrizes ou por sopro contra matrizes. USINAGEM • São maus condutores de calor, termoplásticos amolecem. • Alguns contem cargas abrasivas. • São usada ferramentas com ângulo de corte obtuso. EVOLUÇÃO Figura copiada do material do Prof. Arlindo Silva do Instituto Superior Técnico da Universidade de Portugal COMPÓSITOS OU MATERIAIS COMPÓSITOS •Dois ou mais materiais (ou fases). •Propriedades buscadas: rigidez, resistência mecânica, peso, desempenho em altas temperaturas, resistência a corrosão, dureza ou condutividade. FUNÇÃO DOS COMPONENTES - REFORÇO •Dureza •Resistência a tração • Tenacidade •Rigidez •Carga •Manutenção das fibras na orientação apropriada •Proteção contra abrasão e efeitos ambientais • Transferência e distribuição das tensões FUNÇÃO DOS COMPONENTES - MATRIZ MATERIAIS COMPÓSITOS Conhecendo vários tipos de materiais compósitos e a dependência de suas características em relação à: 1. Quantidades relativas 2. Geometria e distribuição 3. Propriedades das fases constituintes 4. Adesão interfacial É possível projetar materiais possuindo combinações de propriedades melhores do que as encontradas em ligas metálicas, cerâmicas e polímeros isoladamente. Matriz Cerâmica Polimérica Termofixa Termoplástica Carbono e Grafite Metálica FIBRAS UTILIZADAS COMO REFORÇO • Vidro-E • Vidro-S • Carbono (Grafita) • Para-aramida (Kevlar®) • Vantagens: baixo custo e alta resistência a tração. • Desvantagens: baixo módulo de elasticidade e baixa resistência à fadiga. FIBRAS DE CARBONO VANTAGENS: • Baixa massa específica • Alto módulo de elasticidade (200 a 700GPa) • Maior resistência à umidade e a muito ácidos e solventes DESVANTAGENS: • Alto custo APLICAÇÕES: • Indústria de equipamentos esportivos automobilística e aeroespacial. FIBRA DE POLI (ARAMIDA) VANTAGENS: • Baixa massa específica • Alta tenacidade • Ductibilidade • Alta resistência mecânica DESVANTAGENS: • Baixa resistência a compressão APLICAÇÕES: • Cordas, proteção balística, carcaça de mísseis, substituição do amianto em freios. EXEMPLOS DE MATERIAIS COMPÓSITOS • Concreto armado: compósito de agregado grosso (brita) e agregado fino (areia) em cimento com reforço em aço. • Madeira: fibras de celulose fortes e flexíveis em uma matriz rígida de lignina. • Fibras de vidro com resina • Fibras de carbono em • Compósitos estruturais • Osso: mineral cerâmico de hidroxiapatita forte e quebradiço imerso em polímero – colágeno – tipo de proteína. MATERIAIS COMPÓSITOS NA INDÚSTRIA AEROESPACIAL Os materiais compósitos possuem vantagens e desvantagens para emprego na aviação. Destacamos, em especial, a grande vantagem de redução de peso que podem proporcionar, que pode chegar a diminuir em mais de 25% o peso estruturalde uma aeronave. Acrescentaríamos a isso o fato de os materiais compósitos não serem sujeitos à corrosão (um cuidado especial deve ser tomado na interface entre a fibra de carbono e os metais, pois tende a ocorrer aí um tipo de oxidação chamado de oxidação galvânica. Por isso, frequentemente, se usa sempre uma camada leve de fibra de vidro em toda interface entre carbono e metal). Além disso, os materiais compostos são significativamente mais resistentes à fadiga que os metais. Também sua conformação é muito maior e simples, o que permite a construção de formas aerodinamicamente mais eficientes e complexas. • Entretanto, a resistência a altas temperaturas das matrizes típicas é precária, e num caso extremo de incêndio em voo, a aeronave, ou seus componentes em materiais compósitos, literalmente derreteria. • Outra dificuldade reside nas juntas, conexões e encaixes, onde o uso de parafusos ou arrebites é precário. Medidas especiais para solucionar o problema implicam em um aumento no peso do componente. A fixação de uma asa que seja estruturalmente feita em materiais compósitos pode ser muito complexa. MATERIAIS COMPÓSITOS NA INDÚSTRIA AEROESPACIAL MATERIAIS COMPÓSITOS • Reparos e a manutenção de componentes podem ser muito mais difíceis, complexos e caros. A menos que uma estrutura seja toda construída em partes (o que implicaria em inúmeras conexões e juntas, e consequentemente, um aumento no peso final), na maioria das vezes a única forma de se reparar um dano em uma componente é através da substituição de todo o componente. • Se uma asa é feita inteira em peça única e sofre um dano em seu bordo de ataque por causa de uma colisão com um pássaro, por exemplo, é até possível fazer um reparo local, mas as técnicas envolvidas em tal reparo serão significativamente complexas. Impactos em geral tendem a provocar delaminações internas que só podem ser detectadas com métodos sofisticados de ultrassom. • Os materiais compósitos vieram para ficar. Seu emprego em grande escala na grande indústria ainda está amadurecendo. O avanço tecnológico promete materiais cada dia mais sofisticados. Materiais inteligentes onde sensores embutidos entre as fibras são usados para detectar e restaurar rachaduras estão em desenvolvimento. • Por outro lado, a extensão e a viabilidade da aplicação em cada projeto deve ser definida através de um estudo comparativo entre as diversas soluções. Aquelas que oferecerem os melhores compromissos entre desempenho, segurança e custo serão as melhores opções. Baker, Alan; Composite Materials for Aircraft Structures. Second Edition. Reston, Virginia, 2004; Callister, William D. Cencia e Engenharia de Materiais. Seventh Edition. John Wiley & Sons Inc. New York, USA, 2007. • Video TV Cultura https://www.youtube.com/watch?v=myr_nMOFOiw • Material Programa de Nanotecnologia Programa de Nanotecologia 2012.pdf • Apresentação Fontinha – Portugal Materiais Nanoestruturados_FONTINHA.pdf
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