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Apostila de Instalações Elétricas (Pt. 2)

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ENGENHARIA CIVIL 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
PROF° RAED 
 
 
AULAS 9, 10, 11 e 12 
1 
2 
PROTEÇÃO EM INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS PREDIAIS 
3 
Terminologias 
4 
Proteção Contra Sobrecorrentes 
DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS 
São dispositivos que garantem, simultaneamente, a manobra e a 
proteção contra sobrecorrentes de sobrecarga e contra correntes de 
curto-circuito. 
 
Numa instalação elétrica residencial, comercial ou industrial, o 
importante é garantir as condições ideais de funcionamento do 
sistema sob quaisquer condições de operação, protegendo os 
equipamentos e a rede elétrica de acidentes provocados por alteração 
da corrente elétrica. 
Europeu (DIN) Americano (NEMA) 
5 
Três funções básicas 
• Abrir e fechar os circuitos (manobras). 
• Proteger os condutores ou mesmo os aparelhos, contra sobrecarga 
por meio do seu dispositivo térmico. 
• Proteger o condutor contra curto-circuito por meio do seu 
dispositivo magnético. 
 
Vantagem 
Permite o religamento sem a necessidade de substituição de 
componentes. 
 
Característica do disjuntor 
Caso o defeito na rede persistir no momento do religamento, o 
disjuntor desliga novamente. Ele não deve ser manobrado até que se 
elimine o problema do circuito. 
6 
Características dos Disjuntores 
 
Números de polos 
• Monopolares ou unipolares 
• Bipolares 
• Tripolares 
 
Quanto a tensão de operação 
• Disjuntores de baixa tensão (tensão nominal até 1000V). 
 - Disjuntores em caixa moldada 
 - Disjuntores abertos 
 
• Disjuntores de alta tensão (acima de 1000V) 
 - Vácuo 
 - Ar comprimido 
 - Óleo 
 - SF6 (hexafluoreto de enxofre) 
 - Pequeno volume de óleo (PVO) 
 
7 
Em instalações elétricas prediais de baixa tensão, são mais utilizados 
os disjuntores termomagnéticos em caixa moldada. Tornando-o 
compacto e robusto, servindo para abrigar e suportar seus 
componentes. Os materiais utilizados na fabricação da caixa 
moldada, são por exemplo: poliéster, poliamida. 
 
Os disjuntores termomagnéticos são montados em quadros de 
distribuição (QD) ou quadros de luz (QL). 
 
Os disjuntores podem ser monofásicos, bifásicos ou trifásicos. 
 
Cuidado: nunca utilize dois ou três disjuntores monopolares em 
circuitos bifásicos ou trifásicos, respectivamente, pois em caso de 
sobrecarga ou curto-circuito corre-se o risco de somente uma das 
fases ser desligada; utilizando-se disjuntores bipolares ou tripolares 
em circuitos bifásicos ou trifásicos, respectivamente, em caso de 
sobrecarga ou curto-circuito, as 2 ou 3 fases serão desligadas 
simultaneamente. 
8 
Partes componentes do disjuntor termomagnético 
9 
Dimensionamento de Disjuntores 
 
A NBR 5410:2004 estabelece condições que devem ser cumpridas para 
que haja uma perfeita coordenação entre os condutores vivos de um 
circuito e o dispositivo que os protege contra correntes de sobrecarga 
e contra curtos-circuitos. 
 
Proteção contra sobrecarga 
A NBR 5410:2004, item 5.3.4, diz que “devem ser previstos dispositivos 
de proteção para interromper toda corrente de sobrecarga nos 
condutores dos circuitos antes que ela possa provocar um 
aquecimento prejudicial à isolação, aos terminais ou às vizinhanças 
das linhas. 
10 
 a) IP  In  IZ b) I2  1,45 IZ 
 
11 
12 
Condições de atuação contra sobrecarga 
13 
Tabelas de Capacidade dos 
Disjuntores Termomagnéticos 
14 
Tabelas de Capacidade dos 
Disjuntores Termomagnéticos 
15 
Tabelas de Capacidade dos 
Disjuntores Termomagnéticos 
16 
Curvas de Atuação e Características I2t 
(Integral de Joule) 
17 
Curvas de Atuação e Características I2t 
(Integral de Joule) 
18 
Curvas de Atuação e Características I2t 
(Integral de Joule) 
19 
Curvas Características de Disparo – Disjuntores Siemens 
Notas: 1) Corrente convencional de não atuação (Int). 
 2) Corrente convencional de atuação (It). 
20 
Curvas Características de Disparo – Disjuntores Siemens 
Notas: 1) Corrente convencional de não atuação (Int) 
 2) Corrente convencional de atuação (It) 
21 
A norma de proteção estabelece que os 
disjuntores de curva B devem atuar para 
correntes de curto-circuito entre três e cinco 
vezes a corrente nominal. Enquanto isso, os de 
curva C atuam entre cinco e dez vezes a 
corrente nominal e, por fim, os disjuntores de 
curva D devem responder para correntes entre 
dez e vinte vezes a corrente nominal. 
 
Os disjuntores de curva B são indicados para 
cargas resistivas com pequena corrente de 
partida, como é o caso de aquecedores elétricos, 
fornos elétricos e lâmpadas incandescentes. Já 
os de curva C são indicados para cargas de 
média corrente de partida, como motores 
elétricos, lâmpadas fluorescentes e máquinas de 
lavar roupas. Por fim, os disjuntores de curva D 
são indicados para cargas com grande corrente 
de partida, a exemplo de transformadores BT/BT 
(baixa tensão). 
CURVAS DE DISPAROS DE DISJUNTORES 
22 
Exemplos de Dimensionamento de Disjuntores 
Para o dimensionamento do disjuntor vamos retornar aos exemplos 
dados no dimensionamento dos condutores, lembrando que os 
disjuntores devem ser dimensionados em função da capacidade máxima 
admissível pelos condutores. 
23 
24 
25 
26 
Resposta Final: 
Disjuntor termomagnético bipolar de 30A. 
2 # 4 + PE 4mm2 
 
 
 
 
 
 
Observação: 
Caso fosse utilizado o condutor de 2,5mm2 , calculado anteriormente no 
item 2 (determinação da seção do condutor pelo critério da queda de 
tensão), a inequação não satisfaz. Portanto, o condutor também não é 
adequado. 
IP  In  IZ 
24,5A  28,16A  24A 
24,5A  30A  24A 
27 
28 
29 
Resposta Final: 
Disjuntor termomagnético unipolar de 20A. 
1 # 2,5 (2,5) + PE 2,5 mm2 
30 
1. Pelo Critério da Capacidade de Corrente 
• Circuito 2, IP = 15,7A ... 24A ... Seção do condutor 2,5 mm
2 
• Circuito 3, IP = 14,2A ... 24A ... Seção do condutor 2,5 mm
2 
 
2. Pelo Critério da Queda de Tensão 
• Circuito 2, ... 24A ... Seção do condutor 2,5 mm2 
• Circuito 3, ... 24A ... Seção do condutor 2,5 mm2 
 
3. Escolha do Disjuntor 
• FCT – Tabela 10.14 do condutor 30°C 
• FCA – Tabela 10.16 – dois circuitos no interior do eletroduto. 
• In – Tabela 12.4 
• IC – Tabela 10.10 – coluna 6 (B1, 2cc) 
 
31 
a) Com ventilação 
Circuito 2 
IZ = IC x FCT x FCA IP  In  IZ 
IZ = 24 x 1,0 x 0,8 15,7A  15,7A  19,2A 
IZ = 19,2A 15,7A  20A  19,2A 
 
A inequação não satisfaz. Passamos para seção do condutor 4mm2 . ... IC = 32A ... 
 
IZ = IC x FCT x FCA IP  In  IZ 
IZ = 32 x 1,0 x 0,8 15,7A  15,7A  25,6A 
IZ = 25,6A 15,7A  20A  25,6A 
 
Resposta Final: Disjuntor termomagnético unipolar de 20A. 
 1 # 4 (4) + PE 4 mm2 
Circuito 3 
IZ = IC x FCT x FCA IP  In  IZ 
IZ = 24 x 1,0 x 0,8 14,2A  14,2A  19,2A 
IZ = 19,2A 14,2A  15A  19,2A 
 
A inequação é plenamente atendida. 
 
Resposta Final: Disjuntor termomagnético unipolar de 15A. 
 1 # 2,5 (2,5) + PE 2,5 mm2 
32 
b) Sem ventilação 
• FCT = 1,0 - Tabela 10.14 – temperatura do condutor 30°C. 
• FCT = 0,87 - Tabela 10.14 – temperatura no quadro 40°C. 
• In – Tabela 12.4 
• IC – Tabela 10.10 – coluna 6 (B1, 2cc) 
 
Circuito 2 
 
 
 
 
IZ = IC x FCT x FCA IP  In  IZ 
IZ = 32 x 1,0 x 0,8 15,7A  18,05A  25,6A 
IZ = 25,6A 15,7A  20A  25,6A 
 
A inequação é plenamenteatendida. 
 
Resposta Final: Disjuntor termomagnético unipolar de 20A. 
 1 # 4 (4) + PE 4 mm2 
33 
Circuito 3 
 
 
 
IZ = IC x FCT x FCA IP  In  IZ 
IZ = 24 x 1,0 x 0,8 14,2A  16,32A  19,2A 
IZ = 19,2A 14,2A  20A  19,2A 
 
A inequação não é atendida. Devemos aumentar a seção dos condutores para: 
S = 4mm2 , IC = 32A 
 
IZ = IC x FCT x FCA IP  In  IZ 
IZ = 32 x 1,0 x 0,8 14,2A  16,32A  25,6A 
IZ = 25,6A 14,2A  20A  25,6A 
 
A inequação é plenamente atendida. 
 
Resposta Final: Disjuntor termomagnético unipolar de 20A. 
 1 # 4 (4) + PE 4 mm2 
 
Conclusão: Os condutores dimensionados, anteriormente, para o circuito 2 e 3, foram de 
2,5mm2. Porém, esses condutores devem ser substituídos por condutores de seção 
4mm2, para a condição em que o QD não tenha ventilação. 
A
FCT
I
I Pdisjuntor 32,16
87,0
2,14

34 
Fusíveis 
 
Introdução 
Características Elétricas 
35 
Tipos de Fusível 
• Segundo a tensão de alimentação: baixa tensão ou alta tensão. 
• Segundo a característica de desligamento: efeito rápido ou efeito retardado. 
Fusível de Baixa Tensão 
36 
Diazed (continuação) 
37 
Diazed (continuação) 
Curva Característica Tempo x Corrente 
38 
39 
NH (continuação) 
40 
NH (continuação) 
41 
NH (continuação) 
42 
43 
44 
EXERCÍCIO 
Um técnico eletricista precisa dimensionar o fusível de proteção de um 
motor de indução monofásico de 2,2 kVA/220 V, que demora 5 segundos 
para partir. Considere que a corrente de partida é constante e seis vezes 
maior do que a nominal. Sabendo-se que o fusível não pode fundir-se 
durante a partida da máquina, o valor de corrente, em ampères (A), 
escolhido para o dispositivo de proteção, deve ser de: 
45 
É um dispositivo constituído de um disjuntor termomagnético acoplado a um 
outro dispositivo: o diferencial residual. Sendo assim, ele conjuga as duas 
funções: 
Pode-se dizer então que: 
Disjuntor diferencial residual é um 
dispositivo que protege: 
• Os condutores do circuito 
contra sobrecarga e curto-
circuito e; 
• As pessoas contra choques 
elétricos. 
Disjuntor Diferencial Residual (DR) 
46 
Interruptor Diferencial Residual (IDR) 
É um dispositivo composto de um interruptor acoplado a um outro 
dispositivo: o diferencial residual. 
Pode-se dizer então que: 
Interruptor diferencial residual 
é um dispositivo que: 
• Liga e desliga, manualmente, 
o circuito e protege as 
pessoas contra choques 
elétricos. 
47 
O Interruptor diferencial tem como função principal proteger as pessoas ou o 
patrimônio contra faltas à terra, evitando 
• choques elétricos (proteção às pessoas); 
• incêndios (proteção ao patrimônio). 
IDR - Continuação 
O IDR não substitui um 
disjuntor, pois ele não protege 
contra sobrecargas ou curto-
circuitos. Para estas proteções, 
devem-se utilizar os 
disjuntores termomagnéticos 
instalados antes do IDR. 
48 
Sensibilidade (In) do IDR 
A sensibilidade do interruptor varia de 30mA a 500mA e deve ser 
dimensionada com cuidado, pois existem perdas para terra inerentes à 
própria qualidade da instalação. 
Proteção contra contato direto (30mA) 
Contato direto com perdas energizadas pode ocasionar fuga de corrente 
elétrica, através do corpo humano, para terra. 
 
Proteção contra contato indireto (100mA a 300mA) 
No caso de uma falta interna em algum equipamento ou falha na isolação, 
peças de metal podem tornar-se “vivas” (energizadas). 
 
Proteção contra incêndio (500mA) 
Correntes para terra com este valor podem gerar arcos / faíscas e provocar 
incêndios. 
 
49 
Princípio de Funcionamento do IDR 
O DR funciona com um sensor que mede as correntes que entram e saem no 
circuito (fig. 1). As duas correntes são de mesmo valor, porém de direções 
contrárias em relação à carga. 
Se a corrente que entra na carga for chamada de +I e a que sai de -I , a soma 
das duas correntes é igual a zero (fig. 2). 
A soma só não será igual a zero se houver corrente fluindo para a terra (fig. 3), 
como no caso de um choque elétrico. 
50 
Instalação do IDR 
O IDR deve estar instalado em série com os disjuntores de um quadro de 
distribuição. Em geral, ele é colocado depois do disjuntor principal e antes dos 
disjuntores de distribuição. 
 
Para facilitar a detecção do defeito, aconselha-se proteger cada aparelho com 
dispositivo diferencial. Caso isto não seja viável, deve-se separar por grupos 
que possuam características semelhantes. 
 
Exemplo: circuito de tomadas, circuito de iluminação, etc. 
 
Recomendações 
• Todos os condutores do circuito têm que obrigatoriamente passar pelo DR. 
• O condutor de proteção nunca poderá passar pelo interruptor diferencial. 
• O neutro não poderá ser aterrado após ter passado pelo interruptor. 
51 
Exemplo de Desenho Esquemático de QD 
A NBR 5410 também prevê a 
possibilidade de optar pela 
instalação de disjuntor ou 
interruptor DR na proteção geral. 
52 
Opção de Utilização de IDR na Proteção Geral 
No caso de instalação de IDR na proteção geral, a proteção de todos os 
circuitos terminais pode ser feita com disjuntor termomagnético. 
 
A sua instalação é necessariamente no quadro de distribuição e deve ser 
precedida de proteção geral contra sobrecorrente e curto-circuito. 
 
Esta solução pode, em alguns casos, apresentar o inconveniente de o IDR 
disparar com mais frequência, uma vez que ele “sente” todas as correntes de 
fuga naturais da instalação. 
53 
54 
Recomendações e exigências da NBR 5410 
 
A NBR 5410 exige a utilização de proteção diferencial residual (disjuntor ou 
interruptor) de alta sensibilidade em circuitos terminais que sirvam a: 
 
•pontos de tomadas de corrente de uso geral e específico e pontos de 
iluminação em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, 
garagens e, no geral, a todo local interno molhado em uso normal ou sujeitos 
a lavagens; 
•pontos de tomadas de corrente em áreas externas; 
•pontos de tomadas de corrente que, embora instalados em áreas internas, 
possam alimentar equipamentos de uso em áreas externas; 
•pontos situados em locais contendo banheira ou chuveiro. 
 
Nota: Embora os circuitos não relacionados acima possam ser protegidos 
apenas por disjuntores termomagnéticos, dependendo da realização de 
alguns cálculos, é mais seguro e recomendável realizar a proteção contra 
choques elétricos de todos os circuitos através do emprego de dispositivo 
DR. 
55 
Os dispositivos vistos anteriormente têm em 
comum o dispositivo diferencial (DR). 
Sua função: proteger as pessoas contra choques 
elétricos provocados por contato direto ou indireto. 
56 
57 
58 
59 
Circuito Elétrico 
 
É o conjunto de equipamentos e condutores elétricos (fios ou cabos), ligados 
ao mesmo dispositivo de proteção. 
 
Em uma instalação elétrica predial, encontramos dois tipos de circuitos: o de 
distribuição e os circuitos terminais. 
60 
Liga o quadro do medidor ao quadro de distribuição. 
CIRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO 
61 
Exemplo de circuito de distribuição trifásico protegido por disjuntor 
termomagnético 
62 
Este é um exemplo 
de quadro de 
distribuição para 
fornecimento 
trifásico. 
63 
CIRCUITOS TERMINAIS 
NOTA: Em todos 
os exemplos a 
seguir, será 
admitido que a 
tensão entre fase 
e neutro é 127V e 
entre fases é 
220V. 
Os circuitos terminais partem do quadro de distribuição e alimentam 
diretamente lâmpadas, tomadas de uso gerale tomadas de uso específico. 
64 
PREVISÃO DE CARGAS E DIVISÃO 
DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
Terminologias 
 
Carga Instalada 
Somatório das potências nominais de todos os equipamentos elétricos e de 
iluminação existentes em uma instalação, expressa em quilowatts (kW). 
 
Demanda 
Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema 
elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade 
consumidora, durante um intervalo de tempo especificado, expressa em 
quilowatts (kW) e quilovolt-ampèr reativo (kvar), respectivamente. 
 
Fator de Demanda 
É a relação entre a demanda máxima num intervalo de tempo especificado e a 
carga instalada na unidade consumidora. 
65 
A NBR 5410 – Instalações Elétricas em Baixa Tensão, baseada na norma 
internacional IEC 60364, é a norma aplicada aos circuitos elétricos alimentados 
sob tensão nominal igual ou inferior a 1.000 V em corrente alternada, com 
frequências inferiores a 400 Hz, ou a 1.500 V em corrente contínua. 
´ 
É necessário considerar, ainda, as normas definidas pelas concessionárias de 
energia para o projeto e execução de instalações elétricas. 
 
Além da NBR 5410, está sendo considerada a Regulamentação da LIGHT, 
denominada RECON-BT ENTRADAS INDIVIDUAIS E COLETIVAS – 
Regulamentação para fornecimento de energia elétrica a consumidores em 
Baixa Tensão. 
 
A Regulamentação citada tem por finalidade fixar as condições mínimas para 
projeto e execução de instalações de entradas individuais e coletivas nas 
atividades residencial e não residencial, com fornecimento de energia elétrica 
em tensão secundária de distribuição na área de concessão da Light Serviços 
de Eletricidade S.A. 
 
Levantamento das Potências 
O levantamento das potências é feito mediante uma previsão das potências 
(cargas) mínimas de iluminação e tomadas a serem instaladas, possibilitando, 
assim, determinar a potência total prevista para a instalação elétrica. 
66 
FATOR DE DIVERSIDADE 
 
É a relação entre a soma das demandas máximas individuais e a 
demanda máxima do conjunto. 
 
EXEMPLO: 
Há um conjunto com 100 unidades, cada qual com demanda de 4kW. 
Medida a carga na entrada do conjunto (quadro geral), constatou-se 
ser de 200kW a demanda. Determine o fator de diversidade. 
67 
1 – Condições para se estabelecer a quantidade mínima 
de pontos de luz. 
• Prever pelo menos um ponto de luz no teto, comandado por um interruptor 
de parede. 
• Arandelas no banheiro devem estar distantes, no mínimo, 60cm do limite 
do box. 
 
2 – Condições para se estabelecer a potência mínima de 
iluminação. 
A carga de iluminação é feita em função da área do cômodo da residência. 
• Para área igual ou inferior a 6m2 atribuir um mínimo de 100VA. 
• Para área superior a 6m2 atribuir um mínimo de 100VA para os primeiros 
6m2 acrescido de 60VA para cada aumento de 4m2 inteiros. 
 
NOTA: A NBR 5410 não estabelece critérios para iluminação de áreas externas 
em residências, ficando a decisão por conta do projetista e do cliente. 
Recomendações da NBR 5410 para o 
levantamento da carga de iluminação 
68 
Recomendações da NBR 5410 para o 
levantamento da carga de tomadas 
Tomadas de Uso Geral (TUG’s) 
Não se destinam à ligação de equipamentos específicos e nelas são sempre 
ligados aparelhos móveis ou portáteis. 
69 
1 – Condições para se estabelecer a quantidade mínima de 
tomadas de uso geral (TUG’s). 
O número de pontos de tomada deve ser determinado em função da destinação 
do local e dos equipamentos elétricos que podem ser aí utilizados, 
observando-se no mínimo os seguintes critérios: 
(a) em banheiros, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada, próximo 
ao lavatório; 
(b) em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, cozinha-área de 
serviço, lavanderias e locais análogos, deve ser previsto no mínimo um ponto 
de tomada para cada 3,5m, ou fração, de perímetro, sendo que acima da 
bancada da pia devem ser previstas no mínimo duas tomadas de corrente, no 
mesmo ponto ou em pontos distintos; 
(c) em varandas, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada; 
 
NOTA: Admite-se que o ponto de tomada não seja instalado na própria varanda, 
mas próximo ao seu acesso, quando a varanda, por razões construtivas, não 
comportar o ponto de tomada, quando sua área for inferior a 2m² ou, ainda, 
quando sua profundidade for inferior a 0,80m. 
 
(d) em salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto de 
tomada para cada 5m, ou fração, de perímetro, devendo esses pontos ser 
espaçados tão uniformemente quanto possível; 
70 
(e) em cada um dos demais cômodos e dependências de habitação devem ser previstos 
pelo menos: 
• um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for igual ou inferior a 
2,25m². Admite-se que esse ponto seja posicionado externamente ao cômodo ou 
dependência, a até 0,80m no máximo de sua porta de acesso; 
• um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for superior a 2,25m² e 
igual ou inferior a 6m² ; 
• um ponto de tomada para cada 5m, ou fração, de perímetro, se a área do cômodo ou 
dependência for superior a 6m² devendo esses pontos ser espaçados tão 
uniformemente quanto possível. 
 
OBSERVAÇÃO: Em diversas aplicações, é recomendável prever uma quantidade de 
tomadas de uso geral maior do que o mínimo calculado, evitando-se, assim, o emprego 
de extensões e benjamins (tês) que, além de desperdiçarem energia podem comprometer 
a segurança da instalação. 
 
2 – Condições para se estabelecer a potência mínima de tomadas de 
uso geral (TUG’s). 
Banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais 
semelhantes. 
• Atribuir no mínimo 600VA por tomada, até 3 tomadas. 
• Atribuir 100VA para os excedentes. 
 
Demais cômodos ou dependências. 
• Atribuir no mínimo 100VA por tomada. 
71 
São destinadas à ligação de equipamentos fixos e estacionários, como é o 
caso de: 
Tomadas de Uso Específico (TUE’s) 
3 – Condições para se estabelecer a quantidade de 
tomadas de uso específico (TUE’s). 
A quantidade de TUE’s é estabelecida de acordo com o número de aparelhos 
de utilização que sabidamente vão estar fixos em uma dada posição no 
ambiente. 
72 
NOTA: Quando usamos o termo “tomada” de uso específico, não 
necessariamente queremos dizer que a ligação do equipamento à instalação 
elétrica irá utilizar uma tomada. Em alguns casos, como por exemplo: a ligação 
dos aquecedores elétricos de água ao ponto de utilização deve ser direta, sem 
uso de tomadas de corrente. Nestes casos, podem ser utilizados conectores 
apropriados. 
4 – Condições para se estabelecer a potência de tomadas 
de uso específico (TUE’s). 
• Atribuir a potência nominal do equipamento a ser alimentado. 
73 
RESUMO 
74 
A planta ao lado servirá 
de exemplo para o 
desenvolvimento do 
projeto de instalações 
elétricas prediais. 
75 
Preencher o quadro, prevendo a carga de iluminação 
da planta predial utilizada no exemplo 
Dependência Dimensões área (m2) Potência de iluminação (VA) 
sala 
copa 
cozinha 
dormitório 1 
dormitório 2 
banheiro 
área de serviço 
hall 
área externa 
76 
Preencher o quadro, prevendo a carga de iluminação 
da planta predial utilizada no exemplo 
Dependência Dimensões área (m2) Potência de iluminação (VA) 
sala 
copa 
cozinha 
dormitório 1 
dormitório 2 
banheiro 
área de serviço 
hall 
área externa 
77 
Prevendo a carga de iluminação da planta predial 
utilizada no exemplo, temos: 
Dependência Dimensões área (m2) Potência de iluminação (VA) 
sala 
copa 
cozinha 
dormitório 1dormitório 2 
banheiro 
área de serviço 
hall 
área externa 
78 
Estabelecer a quantidade mínima de tomadas de uso geral e específico 
Dependência 
Dimensões Quantidade mínima 
(m2) Perímetro (m) TUG's TUE's 
sala 9,91 
copa 9,45 
cozinha 11,43 
dormitório 1 11,05 
dormitório 2 10,71 
banheiro 4,14 
área de serviço 5,95 
hall 1,80 
área externa - 
79 
Estabelecer a quantidade mínima de tomadas de uso geral e específico 
Dependência 
Dimensões Quantidade mínima 
(m2) Perímetro (m) TUG's TUE's 
sala 
copa 
cozinha 
dormitório 1 
dormitório 2 
banheiro 
área de serviço 
hall 
área externa - - 
80 
Estabelecer a quantidade mínima de tomadas de uso geral e específico 
Dependência 
Dimensões Quantidade mínima 
(m2) Perímetro (m) TUG's TUE's 
sala 
copa 
cozinha 
dormitório 1 
dormitório 2 
banheiro 
área de serviço 
hall 
área externa 
81 
Estabelecida a quantidade mínima de tomadas de uso geral e específico 
Dependência 
Dimensões Quantidade mínima 
(m2) Perímetro (m) TUG's TUE's 
sala 
copa 
cozinha 
dormitório 1 
dormitório 2 
banheiro 
área de serviço 
hall 
área externa 
82 
Área 
(m2)
Perímetro 
(m)
TUG's TUE's TUG's TUE's
sala
copa
cozinha
dormitório 1
dormitório 2
banheiro
área de serviço
hall
área externa
Dependência
Dimensões Quantidade mínima Previsão de carga
83 
Dependência 
Dimensões 
Potência de 
iluminação (VA) 
TUG's TUE’s 
Área (m2) Perímetro (m) Quantidade Potência (VA) Discriminação Potência (W) 
sala 
copa 
cozinha 
dormitório 1 
dormitório 2 
banheiro 
área de serviço 
hall 
área externa 
TOTAL 
84 
Dependência 
Dimensões 
Potência de 
iluminação (VA) 
TUG's TUE’s 
Área (m2) Perímetro (m) Quantidade Potência (VA) Discriminação Potência (W) 
sala 
copa 
cozinha 
dormitório 1 
dormitório 2 
banheiro 
área de serviço 
hall 
área externa 
TOTAL 
85 
SIMBOLOGIA GRÁFICA 
Sabendo as quantidades de pontos de luz, pontos de tomadas e o tipo de 
fornecimento, o projetista pode dar início ao desenho do projeto elétrico na planta 
predial, utilizando-se de uma simbologia gráfica que consta na NBR 5444 / 1989 – 
Símbolos gráficos para instalações prediais. 
Sabendo-se como as ligações elétricas são feitas, podem-se então representá-las 
graficamente na planta, devendo sempre: 
• representar os condutores que passam dentro de cada eletroduto, através da 
simbologia própria; 
• identificar a que circuitos pertencem. 
POR QUÊ A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA FIAÇÃO DEVE SER FEITA? 
A representação gráfica da fiação é feita para que, ao consultar a planta, se saiba 
quantos e quais condutores estão passando dentro de cada eletroduto, bem como a 
que circuito pertencem. 
RECOMENDAÇÕES 
Na prática, não se recomenda instalar mais do que 6 ou 7 condutores por eletroduto, 
visando facilitar a enfiação e/ou retirada dos mesmos, além de evitar a aplicação de 
fatores de correções por agrupamento muito perigosos. 
86 
N° Tipo
Quantidade x 
potência (VA)
Total 
(VA)
Tipo
N° de 
pólos
Corrente 
nominal (A)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
Seção dos 
condutores 
(mm2)
ProteçãoCircuito
Tensão 
(V)
Local
Potência
Corrente 
(A)
N° de 
circuitos 
agrupados
QUADRO RESUMO 
87 
TABELA 1 - CARGA MÍNIMA E FATORES DE DEMANDA PARA 
INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS DE USO GERAL 
NOTA: Instalações em que, pela sua natureza, a carga seja utilizada 
simultaneamente, deverão ser consideradas com fator de demanda de 100%. 
88 
TABELA 2 - FATORES DE DEMANDA PARA APARELHOS DE 
AQUECIMENTO 
89 
TABELA 3 - FATORES DE DEMANDA PARA APARELHOS DE AR 
CONDICIONADO TIPO JANELA, SPLIT E FAN-COIL (UTILIZAÇÃO 
RESIDENCIAL) 
90 
TABELA 4 - FATORES DE DEMANDA PARA EQUIPAMENTOS DE AR 
CONDICIONADO CENTRAL, SELF CONTAINER E SIMILARES 
91 
TABELA 5A – CONVERSÃO DE CV PARA kVA 
92 
TABELA 5B – FATOR DE DEMANDA X N° DE MOTORES 
OBSERVAÇÃO: Motores classificados como “RESERVA” não devem ser 
computados nos cálculos, tanto de carga instalada, quanto de demanda. 
93 
EXEMPLO DE APLICAÇÃO DE CÁLCULO DE DEMANDA DE MOTORES 
1) Verificação da demanda para 4 motores trifásicos de 5 cv, 1 motor trifásico de 
3 cv, 1 motor trifásico de 2 cv, 1 motor trifásico de 1 cv, totalizando 7 motores. 
94 
EXEMPLO DE APLICAÇÃO DE CÁLCULO DE DEMANDA DE MOTORES 
1) Verificação da demanda para 4 motores trifásicos de 5 cv, 1 motor trifásico de 
3 cv, 1 motor trifásico de 2 cv, 1 motor trifásico de 1 cv, totalizando 7 motores. 
95 
Atenção especial deve ser dada aos casos de demanda entre motores diferentes, 
mas com diferença de potência entre eles acentuadamente elevada. 
2) Verificação da demanda para 1 (um) motor de 50 cv + 1 (um) motor de 5 cv, 
onde nesse caso se a condição demandada for menor que a potência do maior 
motor, deve prevalecer como demanda total a potência do maior motor, ou seja, a 
inequação a seguir deve ser atendida: 
 
 
 
 
Onde: 
N (maior motor) = Potência do maior motor. 
D (condição demandada) = Demanda em função das Tabelas 5A e 5B. 
Logo, para o exemplo em questão, temos: 
D = (48,73 + 6,02) x 0,75 = 41,06 kVA. Portanto, neste caso, como a condição 
demandada foi inferior a potência do maior motor, devemos considerar a potência 
do maior motor como a demanda total. Logo, a demanda total a ser considerada é: 
N (maior motor) > D (condição demandada) 
D = 48,73 kVA 
96 
TABELA 9 - POTÊNCIAS MÉDIAS DE APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS 
97 
TABELA 10A 
98 
TABELA 10B 
99 
TABELA 12 – DIMENSIONAMENTO DE POSTES DE CONCRETO 
100 
TABELA 13 – CAPACIDADE MÍNIMA DE INTERRUPÇÃO SIMÉTRICA 
DOS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO GERAL DE ENTRADA 
101 
TABELA 14 – OCUPAÇÃO MÁXIMA DE ELETRODUTOS COM 
CONDUTORES UNIPOLARES ISOLADOS EM PVC 70° C 
102 
TABELA 14 – OCUPAÇÃO MÁXIMA DE ELETRODUTOS COM 
CONDUTORES UNIPOLARES ISOLADOS EM PVC 70° C (CONTINUAÇÃO) 
103 
DETERMINAÇÃO DA CARGA INSTALADA 
A carga instalada é determinada a partir do somatório das potências nominais 
dos aparelhos, dos equipamentos elétricos e das lâmpadas existentes nas 
instalações. 
 
No caso de não disponibilidade das potências nominais dos equipamentos e 
aparelhos eletrodomésticos, recomenda-se a utilização da Tabela 9, que fornece 
as potências médias, aproximadas, dos principais equipamentos e aparelhos. 
 
No cálculo para determinação da carga instalada, não devem ser computadas as 
potências de aparelhos de reserva. 
 
Para determinação da potência de motores em kVA, considerar os valores 
nominais de placa informados pelo fabricante. Quando não for possível essa 
verificação, considerar os valores das Tabelas 5A e 5B. 
104 
EXEMPLO DE DETERMINAÇÃO DE CARGA INSTALADA 
Unidade consumidora residencial (220/127 V). 
Carga Instalada total em “kVA” = 12,28 kVA 
105 
Para efeito de atendimento das condições definidas na Resolução nº 414 / 2010 da 
ANEEL, demais resoluções e legislações atinentes, a carga instalada em kVA 
(CI kVA), deve ser expressa em kW (CI kW), considerando a expressão: 
(CI kW) = CI kVA x 0,92 
 
Onde 0,92 é o fator de potência médio que o consumidor pode admitir em suas 
instalações sem estar sujeito a multas, conforme Resolução nº 414 / 2010 da 
ANEEL. 
 
Carga instalada total em “kW” = CI (kW) = 12,28 kVA x 0,92 = 11,3 kW 
106 
EXPRESSÃO PARA CÁLCULO DA DEMANDA 
O dimensionamento de circuitos individuais deve ser feito a partir da demanda 
calculada através da seguinteexpressão: 
 
D (kVA) = d 1 + d 2 + d 3 + d 4 + d 5 
 
Onde: 
d1 (kVA) = demanda de iluminação e tomadas, calculada com base nos fatores de demanda da 
Tabela 1, considerando-se o fator de potência igual a 1,0. 
 
d2 (kVA) = demanda de aparelhos para aquecimento de água (chuveiros, aquecedores, 
torneiras, etc) calculada conforme Tabela 2, considerando o fator de potência igual a 1,0. 
 
d3 (kVA) = demanda de aparelhos de ar condicionado tipo janela e similares (split, fan-coil), 
calculada conforme Tabela 3. 
 
d4 (kVA) = demanda de unidades centrais de condicionamento de ar e similares (self 
container), calculada a partir das respectivas correntes máximas e demais dados de placa 
fornecidos pelos fabricantes, aplicando os fatores de demanda da Tabela 4. 
 
d5 (kVA) = demanda de motores elétricos e máquinas de solda tipo motor-gerador, calculada 
conforme Tabelas 5A e 5B. 
107 
Exemplo de Cálculo de Demanda 
 
Residência isolada, área útil de 300m², com fornecimento de energia através de 
ramal de ligação independente em tensão 220/127 V. 
 
- Características da Carga Instalada: 
• Iluminação e Tomadas 6,0 kVA 
• Chuveiros elétricos 3 x 4,4 kVA 
• Torneiras elétricas 2 x 2,5 kVA 
• Aparelhos de ar condicionado 2 x 1 CV 
 2 x 3/4 CV 
• Motores monofásicos 1 x 1 CV 
 1 x 1/2 CV 
 2 x 1/4 CV (1 reserva) 
 
• Sauna 9,0 kVA 
108 
Solução: 
 
(a) Determinação da carga instalada. 
109 
(b) Avaliação das demandas (kVA) 
-Iluminação e tomadas (Tabela 1) 
 
 
 
 
-Aparelhos de aquecimento (Tabela 2) 
 
 
 
-Aparelhos de ar condicionado tipo janela (Tabela 3A) 
 
110 
-Motores (Tabelas 5A e 5B) 
 
 
 
 
(c) Determinação da demanda total da instalação 
111 
112 
 
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