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RELATÓRIO DA VIAGEM TÉCNICA AO LITORAL DO PARANÁ NA DISCIPLINA DE ECOLOGIA.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS BILÓGICAS
RELATÓRIO DA VIAGEM TÉCNICA AO LITORAL DO PARANÁ NA DISCIPLINA DE ECOLOGIA.
Adriane Barreto Gôngora
Aline Amenencia de Souza
Rayane Dias Mariano
MARINGÁ 
2016
INTRODUÇÃO
A mata atlântica é uma das mais importantes florestas tropicais do mundo, e por ser um floresta com uma megadiversidade e com elevado nível de ameaça ecológica, pode ser considerada prioridade em termos de conservação. Os Campos Gerais do é uma região fito-geográfica localizada no sul do Brasil principalmente no Estado do Paraná, sendo também chamado de Campos Gerais do Paraná, possuindo campos limpos, matas de galerias, ou capões isolados de floresta ombrófila mista.
No mês de junho de 2016 entre os dias 20 à 22, a nossa turma do quinto ano de ciências biológicas da Universidade Estadual de Maringá realizou uma viagem técnica à aos biomas localizados no litoral do estado do Paraná. Essa viagem técnica teve como objetivos: conhecer os ecossistemas brasileiros presentes no Estado do Paraná, estabelecer a relação da teoria que aprendemos em sala de aula com as observações realizadas no decorrer da viagem, observar e discutir em conjunto as características bióticas e abióticas, interferências e alterações antrópicas dos ecossistemas visitados. 
Como moramos no interior do estado é muito difícil realizar estudos e pesquisas localizados nesses biomas, ainda mais quando se trata de aulas de campos, então acabamos que durante o curso de Biologia nos aprofundamos mais na parte teórica encontrada nas literaturas científicas no que diz respeito a esses biomas. É por isso que a viagem técnica na disciplina de Ecologia é feita. Tiramos proveito dela para associar e correlacionar o que estudamos na teoria em sala de aula com as observações presenciais feitas nesses biomas. Durante a viagem visitamos o Mangue, Restinga, Dunas e Marismas. O conhecimento presencial desses biomas são relevantes para nossa formação, pois um dos nossos vários objetivos na graduação é criar meios e estratégias de preservação do ambiente e tudo que se encontra nele, incluindo indispensavelmente a preservação dos organismos vivos. O conhecimento teórico, presencial e prático dos biomas nos permite conhecer mais profundo a importância, riquezas e carências presentes neles, aumentando consequentemente nossa visão ecológica/ambiental sobre a vivencia e sobrevivência dos biomas, principalmente os que se encontra mais próximos a nós, que são os localizados no estado do Paraná. 
DESCRIÇÃO E RELATOS DA VIAGEM TÉCNICA DE ECOLOGIA
1º parada Dia 20/07/2016:
Serra do cadeado
Na parada da Serra do Cadeado, observamos uma grande área com vegetação fragmentada. Foi explicado pelos professores que nós encontrávamos no terceiro planalto, também chamado de Planalto Basáltico ou de Guarapuava, constitui a mais extensa das unidades de relevo do Paraná, ocupando dois terços de superfície do estado, localizado nas terras situadas a oeste da escarpa da Esperança.
Constituído por uma sucessão de derrames (empilhados) de basalto, este planalto domina toda a metade ocidental do estado.  Seus solos, cuja origem vem dos produtos da decomposição do basalto, formam a chamada “terra roxa”, que se encontra no norte e oeste do estado. Terceiro Planalto consiste no derrame de rochas eruptivas – basaltos, diabásios, meláfiros e aos depósitos de arenitos da era Mesozoica.
Nessa área a vegetação original (Floresta Tropical e Mata das Araucárias) quase não existe mais. Em seu lugar são encontradas plantações, pastos, vários fragmentos da vegetação original e alguns artificiais. As principais cidades são Maringá, Foz do Iguaçu e Guarapuava. Por isso vimos à vegetação desse relevo tão fragmentada, por esse motivo, o professor também explicou a teoria de biogeografia de ilha, pois os fragmentos tende a ser explicado por essa teoria para entendermos a sua biodiversidade de fauna e flora em seus fragmentos que podem vim a ver naturais ou artificiais (plantação).
Na teoria de biogeografia de ilhas explicam-se as condições físicas, a variedade de recursos, os predadores, a variabilidade ambiental e, talvez, outros fatores podem afetar o ponto de equilíbrio entre espécies.  Vimos ao observar a paisagem que realmente existia uma variedade de ilhas com:  muita variação de suas áreas e densidades, e,  de vegetação; na maioria  ilhas muito densas e grandes;  e ilhas penas e pouco densas.  Na teoria de biogeografia de ilhas as áreas maiores apresentam um número maior de espécies (relação área/espécie).
O tamanho da ilha e o grau de isolamento exercem papéis importantes, assim como número de espécies na ilha é definido pelo balanço de imigração e extinção, por isso o professor citou a importância dos corredores para maior migração de espécies entre as ilhas. Entende-se então que nas ilhas grandes deverão possuir mais espécies do que as ilhas pequenas. O número de espécies de uma ilha deverá diminuir com o seu grau de seu isolamento. Nessa parada da serra do cadeado vimos o como é importante entender o tipo de vegetação e como ele se comporta quando se encontra em um menor tamanho ( fragmentado), saber qual é sua a vegetação que á compõe ate mesmo para fazer uma reserva dessa vegetação e aplicabilidades dos corredores nesses fragmentos.
2º parada Dia 20/07/2016: 
Remanescentes de Floresta Ombrófila Mista (2º planalto).
Não ocorreu devido à chuva e a neblina. 
3º parada Dia 20/07/2016: 
Antonina: marismas e transição mangue/marisma.
4º parada Dia 21/07/2016
Zonação em costão rochoso; fauna marinha associada aos bancos de algas.
Esta parada aconteceu na praia da região de Matinhos/Caiobá (Figura), onde a previsão feita pelo professor conforme o horário seria de nível mais baixo da maré, mas não foi isso que encontramos, pois a maré se encontrava alta, diferente da semana anterior relatada pelo professor.  
 
Figura: praia de Matinhos/Caiobá em maré alta. 
Nessa praia é encontrada um grande costão rochoso (Figura) onde se pode encontrar vários organismos que vivemos encrustados/fixados ou não nele. Esse costão apresentava um Padrão de Zonação. Os organizamos que se fixam neles se estabelecem em faixas bastante distintas normalmente perpendiculares a superfície do mar (de acordo com a profundidade/nível do mar no costão). Alguns autores definiram o padrão de zonação dividindo em zonas de acordo com a distribuição dos organismos e o nível da maré, tais distribuição são: supra litoral, meso litoral e infra litoral. 
Pode-se encontrar diversos organismos formando essas variadas faixas, como as Cracas, Bivalves, algas (micro e macro), oligoquetas, poliquetas e etc (Figuras). Mas com a variação no nível da maré esses organismos acabam tendo que enfrentar essas mudanças no ambiente, principalmente os que estão encrustados/fixos (geralmente sésseis), pois enfrentam fatores abióticos em condições estressantes, como: a maré baixa significa que animais encontrados na região superior do costão rochoso sofrerão com a falta de água, consequentemente falta de alimento que na maioria das vezes é trazido pela água da maré, e altas temperaturas. Da mesma forma que animais que se encontram na região inferior do costão devem passar por estresse de salinidade, mas podem estar adaptados a essas variações, já que são mudanças físicas que acontecem diariamente. Mas também é observado uma aumento na biodiversidade da faixa mais baixa do costão quando a maré está alta. 
Figura: Cracas encrustadas no costão. 
Figura: Costão rochoso. 
As faixas mais inferiores (infra litoral) do costão é influenciada principalmente pelas interações biológicas, como competição, predação e herbívora). A figura () mostra macro algas que vivem nessas faixas inferiores do costão. Nesse ambiente também ocorre competição intraespecífica por espaço entre organismos sésseis de comunidade em costões. O conceito de espécie-chave foi definido através de experimentos feitos nos costõesrochosos, definida pelo autor como as espécies que são capazes de grande alteração nas comunidades quando suas populações são aumentadas ou reduzidas, mostrando um efeito ou mudança na cadeira trófica desse local. Na viagem o professor explica a competição, falando do mexilhão do gênero Mytilus (Figura), por que quando é retirado o predador desse bivalve ele acabava dominando no costão e tornava alguns recursos limitados. 
Figura: Macro algas na faixa inferior do costão rochoso.
Figura: Bivalve do gênero Mitylus.
5º parada Dia 21/07/2016:
Matinhos/Parque Estadual do Rio da Onça
6º parada Dia 21/07/2016
Vegetação de manguezal, dunas e restinga (sucessão ecológica)
Uma das últimas paradas aconteceu em Pontal do Sul no Parque Natural Municipal do Manguezal do rio Perequê. Nesse local é encontrado um manguezal que possui uma grande importância ecológica no local em que se encontra, sendo um ecossistema que requer proteção e cuidado pois nele ocorre várias interações e manutenções biológicas. Durante o ano existe um período no mangue que há um aumento no número de peixes habitando temporariamente esse ecossistema (não só peixes, mas também moluscos, crustáceos etc.) pois o mangue é um dos locais que os peixes fazem proveito de seu espaço para desovar seus ovos, e isso se deve principalmente pela abundância de alimento, temperatura ideais e entre outras razões. Os mangues são considerados filtros naturais de poluentes, suas raízes funcionam como filtros de retenção de sedimento, a lama promove a fixação e a inertização de partículas contaminantes, como os metais pesados. Tendo um papel importante da filtração desses metais, pois estes podem reagir com o sulfato e formar o H2S, conhecido como ácido sulfúrico. 
Os organismos que vivem nos mangues possuem adaptações para viverem nesse ambiente, já que o mangue é uma transição de águas oceânicas com água doce. Observamos no mangue do parque algumas adaptações apresentadas pela vegetação presente ali. Tais adaptações são mecanismos de controle de concentração de sal em seus tecidos (osmorregulação) que expulsam o sal para o exterior através das glândulas de sal (Figura) contidas em suas folhas; adaptação ao substrato lamacento que antes acreditava-se ser raízes aéreas como escora, mas recentemente através de uma análise anatômica das células dessas estruturas descobriu-se que na verdade é um caule modificado e não raízes
Caminhando na região da distância entre o mangue e o mar observamos a vegetação que lá se encontra. Por essa observação é possível perceber o regresso no nível da maré. Quanto mais próximo ao mar conseguimos observar que a vegetação é menor em tamanho, com pouca diversidade (pouco número de espécies, principalmente vegetais), são mais “novas”, ou seja uma vegetação primária que forma o que chamamos de Restinga (Figura). 
 
Figura: Glândulas de sal encontrados na folha de plantas do manguezal. 
Figura: Restinga do litoral do Paraná. 
A restinga possui um solo arenoso (Figura) derivado da sedimentação onde encontramos diversas comunidades que estão sob influência marinha. E com o aumento da distância do mar vemos uma mudança constantes dessa vegetação com aumento no número de espécies, tamanho etc. Com o tempo (vários ou milhares de anos) vai ocorrendo uma sucessão ecológica, tanto biológico, quanto não biológico. O número de espécies aumenta em consequência do aumento da matéria orgânica que se acumula no solo, e também pelo aumento na variedade de nutrientes no solo. Vale lembrar que o mangue é um local que acontece uma constante ciclagem de nutrientes. 
Figura: Solo arenoso presente na restinga.
CONCLUSÃO

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