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Trabalho Comercio Exterior

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1. INTRODUÇÃO
O comércio internacional ou comércio exterior é a troca de bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territórios. Na maioria dos países, ele representa uma grande parcela do PIB. Daí, sua vital importância para qualquer país. Para o Brasil, não poderia ser diferente. O comércio internacional está presente em grande parte da história da humanidade (ver rota da seda), mas a sua importância econômica, social e política se tornou crescente nos últimos séculos. O avanço industrial, dos transportes, o processo de globalização, o surgimento das corporações multinacionais, o outsourcing, tudo isso causou grande impacto no incremento deste comércio. O aumento do comércio internacional pode ser relacionado com o fenômeno da globalização.
Tradicionalmente o comércio é regulamentado através de tratados bilaterais entre as nações. Durante os séculos de crença no mercantilismo a maioria das nações mantinham altas tarifas e muitas restrições ao comércio internacional. No século 19, especialmente no Reino Unido, a crença no livre comércio tornou-se um paradigma e este pensamento tem dominado as nações ocidentais desde então. Nos anos seguintes à segunda guerra mundial, tratados multilaterais como o GATT e a OMC tentaram criar estruturas regulatórias de alcance mundial.
A história demonstra que durante as recessões econômicas, surgem pressões para o aumento de tarifas de importação, com o intuito de proteger a produção doméstica. A grande depressão observada em outubro de 1929 nos EUA levou ao colapso o comércio internacional, fazendo com que a crise se aprofundasse, consideravelmente. 
Diante deste cenário sombrio, anos depois surge o tratado de Bretton Woods que deu origem à Liga das Nações, que posteriomente originou a Organização das Nações Unidas - ONU, e consequentemente a Organização Mundial do Comércio - OMC, que rege o comércio entre os Estados parte.
2. RISCOS ECONOMICOS E POLÍTICOS
Neste contexto, podemos derivar a análise à existência de riscos que podem ser divididos em dois grandes grupos:
Riscos econômicos:
Insolvência do comprador/importador;
Atraso no pagamento - a falha do comprador em pagar o total em até
seis meses;
Flutuações cambiais;
Relacionados à soberania econômica.
Riscos políticos:
De cancelamento ou não renovação de licenças de
exportação ou importação;
Relacionados a conflitos armados;
Expropriação ou confisco por companhias importadoras;
De imposição de um banimento de algum bem após o embarque;
De transferência: A imposição de controle de transferência de valores pelo país importador devido a crises de liquidez;
Relacionados à soberania política.
Mas tudo isto, só faz sentido quando analisado sob a ótica econômico-financeira, pois os países que integram a ONU, consequentemente integram também a OMC e por conseguinte, aderem às regulamentações estabelecidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI); e por isso, adotam a estrutura do Balanço de Pagamentos que é um instrumento da contabilidade nacional referente à descrição das relações comerciais de um país com o resto do mundo. Nele, são registrados todo o dinheiro que entra (oriundo da venda de produtos nacionais ao exterior, ou simplesmente, exportações) e sai (importações)de produtos, serviços, capital financeiro, bem como transferências comerciais.
3. O COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
O Comércio Exterior Brasileiro: O Brasil é a 6ª maior economia mundial, de acordo com os critérios de Produto Interno Bruto diretamente convertido a dólares americanos , e está entre as 10 maiores economias mundiais em critérios de "Paridade do poder de compra" , sendo a maior da América Latina, e está na 84ª posição no ranking do IDH (Índice de desenvolvimento humano).
O primeiro produto que moveu a economia do Brasil foi o Pau-Brasil no período logo após o descobrimento e mais tarde, com a divisão do Brasil em Capitanias Hereditárias passou a ser o açúcar a principal atividade, e que perdurou por quase todo o período de colônia, vindo a ser substituído como principal atividade pelo ouro da região de Minas Gerais em meados do Sec. XVII. Já independente, um novo ciclo econômico surgiu, agora com ocafé. Esse momento foi fundamental para o desenvolvimento do Estado de São Paulo, que acabou por tornar-se o mais rico do país.
http://www.foccus.adm.br/a-importacircncia-do-comeacutercio-internacional-para-o-brasil.html
O Comércio Exterior Brasileiro despontou a partir de 2003 como uma oportunidade para o futuro econômico da Nação.
Grandes mudanças ocorrem no Brasil desde então : o Real "esqueceu" de procurar seu ponto de equilíbrio exportador - em cenário de contínua queda do Dólar no mundo, e o agronegócio teve fases de altas e baixas, enquanto que minério de ferro e petróleo davam saltos de crescimento nas vendas. 
Porém, muito pela frente ainda dependerá da renovação tecnológica que o País apresentará ao mundo nos próximos anos. Veja os INDICADORES ECONÔMICOS do Brasil. Para chegar-se a um modelo de renovação, ou mesmo, revolução tecnológica, passando por forte evolução em Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico com Inovação (PD&I), e seus resultados nas esferas de emprego civil e militar, é necessário que a Economia do País seja antes conduzida de modo estável e realmente profissional, com planejamento a longo prazo, além da duração de um, dois ou três governos de mentalidades opostas. 
Como exemplo, ainda aguarda-se em 2007 do Governo Federal políticas industrial e de serviços abrangentes, amparadas pelo investimento em áreas sociais, com uma
política exterior engajada na promoção comercial, na abertura de mercados e em investimentos de longo prazo.
O Brasil deve buscar fortalecer os laços de amizade com aqueles que possam, sobretudo, impulsionar a expansão de seu ''espaço da prosperidade''.
Aposta-se hoje na expansão do Mercosul para um Mercado da América do Sul, e em acordos bilaterais e multilaterais com China, Índia, Associação do Sudeste Asiático, Rússia, África do Sul e África, e Grupo de 22 Países do Oriente Médio.
Mas nunca deve-se deixar para trás mercados ricos como os EUA e a União Européia (UE), que merecerão novos e gigantescos esforços comerciais. 
Foram adiadas as negociações para o acordo com a UE e a ALCA sumiu do mapa de vez desde 2005. Mas esses acordos eram focados pelo lado brasileiro no agronegócio e na ideologia política, o que foi um erro crasso de estratégia. 
Enquanto isso, a indústria poderia vender-lhes dezenas de bilhões de Dólares a mais, anualmente, mesmo sem qualquer acordo. E isso acontece sabendo-se que quase 70 % dos produtos industriais entram nos EUA com alíquota zero. 
No Brasil, os responsáveis pelo Governo e por sua política externa dão-se ao luxo de não considerar o mercado americano para as nossa indústrias como uma prioridade básica. 
De fato, o Brasil vem perdendo espaço no mercado consumidor dos EUA e UE, para onde as exportações têm crescido significativamente menos do que as vendas de outros já nem tão emergentes, como as agora poderosas China e Índia (acima de 20 %). 
Só em 2005, as exportações brasileiras para americanos e europeus cresceram, respectivamente, 12 % e 10 %, bem abaixo do ritmo das vendas totais do País, que aumentaram 23 %. 
Os chineses aprenderam o que os americanos querem há 25 anos. Em 1985, exportavam US$ 7 bilhões ao ano para lá. Já em 2005, venderam para os EUA o equivalente a US$ 243,4 bilhões, quase 35 vezes mais. 
Entre 2002 e 2005, o peso dos EUA e da UE na pauta brasileira de exportações recuou quase 10 pontos percentuais. Em 2002, ambos compravam 51 % dos produtos exportados pelo Brasil, percentual que caiu para 41,6 % em 2005.
O País precisa lançar-se ao mundo de forma inédita e audaz, guiado pelo Presidente e investindo no potencial de sua aeronave FAB-01 para dezenas de grandes viagens pelos vários continentes. 
Deveria até mesmo levar junto grandes comitivas com centenas de empresários (cada um pagando os seus custos) em 2 futuros EMB-190 da Presidênciaou do MDIC.
Deveriam ser criados Centros Comerciais Brasileiros nos EUA, UE e Ásia, para exposições fixas, que também seriam itinerantes pelas grandes cidades das regiões. Esses Centros seriam uma evolução sobre os atuais Centros de Distribuição de Produtos. 
O País tem hoje 5 (cinco) Centros de Distribuição de Produtos pelo mundo, em Miami, Lisboa, Frankfurt, Dubai e Varsóvia, este inaugurado em janeiro de 2007. Se na Europa já há 3 (três) Centros, nos EUA não há nada mais que Miami, o que é irrisório.
Somente 4 (qautro) grandes Centros Comerciais : na Flórida - Miami, em Chicago, em Nova York e na rica Califórnia - Los Angeles, serviriam de apoio a feiras e exposições em todos os 50 estados americanos. Só para este
mercado, dois aparelhos EMB-190 (até mesmo com parte dos custos em troca de fazer-se propaganda da Embraer) poderiam ficar à disposição do MDIC. 
O retorno seria a forte multiplicação de exportações para esses mercados em poucos anos e os investimentos se pagariam várias e várias vezes por décadas à frente.
4. DESTINO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS EM 2005
POR REGIÃO %
UNIÃO EUROPÉIA 23,8 
EUA 21,7
ÁSIA 14,0
AMÉRICA LATINA 12,0
MERCOSUL 9,8 
ÁFRICA 4,9
ORIENTE MÉDIO 3,6
EUROPA ORIENTAL 2,5
OUTROS 7,7
Fonte : MDIC
O País deve lutar em todos os cantos para incrementar suas exportações, tanto de mercadorias como de serviços, substituir importações plausíveis até ganharem escala e também virarem exportações e, por último e mais
importante, perseguir novas oportunidades de desenvolvimento de negócios, em novas áreas do País, sempre com criatividade e inovação.
Substituições de importações são vitais nas áreas de petróleo, gás natural, química e eletroeletrônica, que apresentam déficit comercial conjunto de quase US$ 10 bilhões ao ano, desnecessariamente. Serviços externos também são importantes para a evolução do Comércio Exterior, pois possuem alto valor
agregado e implantam maquinários que se utilizam de produtos e suprimentos nacionais.
Novas oportunidades surgem a todo instante, como a descoberta de gás natural na Bacia de Santos, chamada de "Bolívia do Litoral Paulista", que quase triplicou as reservas nacionais de gás para 700 bilhões de m3 (250+450). 
E uma das grandes oportunidades das próximas décadas chama-se MERCADO DE CARBONO com seus "CRÉDITOS DE CARBONO". Com eles, o Brasil produzirá e venderá biocombustíveis e veículos ao mundo, além de levar adiante extensos projetos de reflorestamento, a fim de conter o aquecimento global. 
Será possível produzir biodiesel em larga escala a partir da mamona plantada no semi-árido nordestino e até exportar US$ 7 bilhões ao ano de álcool anidro para o Japão, sendo esse apenas o início de um longo caminho, pois em 2007, os EUA entraram no circuito em busca de ETANOL.
BIOCOMBUSTÍVEIS como o álcool e o biodiesel representarão ao Brasil um saldo comercial superior a US$ 100 bilhões em 2015, para que sejam atingidas as crescentes metas de redução de emissões de carbono, que aquecem o Planeta.
Com a área plantada atingindo 250 milhões de hectares, a produção de grãos chegará a inimagináveis 600 MILHÕES DE TONELADAS anuais de alimentos em alguns anos. 
Já o cultivo de 170 mh no Nordeste e na Amazônia deverá render, aproximadamente, incríveis 13,8 BILHÕES DE TONELADAS de cana e plantas oleaginosas que, beneficiados, responderão com 544 BILHÕES DE LITROS de BIOCOMBUSTÍVEIS ao ano.
Serão 3,43 bilhões de barris anuais de biocombustíveis, ou uma gigantesca produção diária de 9,4 milhões de barris equivalentes ao petróleo para exportação, só que já prontos para o consumo e muito mais valorizados pela difícil guerra da humanidade contra o aquecimento global.
http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/a-importancia-do-brasil-no-comercio-exterior/35420/
	
5. A PETROBRÁS 
A Petrobras é a quarta maior empresa de petróleo da América, e, ainda assim, precisamos importar bastante desse óleo lá de fora. Os Estados Unidos, que são os maiores produtores de soja do mundo, vivem comprando as nossas sacas. E por mais que a gente produza feijão, ele nunca é o suficiente para a demanda do brasileiro.
Quando o assunto é o comércio exterior no Brasil, as coisas costumam ser um pouco mais complicadas do que parecem. E, para te ajudar a entender um pouco mais sobre esse vai e vem de importações e exportações, fizemos um pequeno apanhado sobre o assunto. Confira:
5.1 As exportações
Além de ajudar no aquecimento da economia, as exportações são de suma importância para o aprimoramento dos produtos que levamos lá para fora. Por isso é tão importante ficar de olho nos números que mostram o quanto nós temos vendido para outros países.
5.2 No que o Brasil vai bem
 A soja
2,43 bilhões de dólares. Esse foi o montante que o Brasil faturou com a soja somente no mês de julho de 2016, segundo o Ministério da Agricultura. Um número 24% maior do que o apresentado no mesmo período do ano passado.
Mas não foi só agora que o país fez bonito com a soja. Atrás apenas dos Estados Unidos, o Brasil é hoje o segundo maior exportador desse produto no mundo, tendo como principais compradores a China, a Holanda e a Espanha
O minério de ferro
Outro item que traz lucros na casa dos bilhões para o Brasil é o minério de ferro, responsável por injetar uma média de 5 bilhões de dólares a cada dois meses em nossa economia.
E aí é interessante perceber que, mesmo com a desaceleração da China, o país continua sendo o maior comprador do nosso minério, seguido pelo Japão, pela
Holanda e pela Coreia do Sul. Ou seja: os asiáticos costumam se dar muito bem com o Brasil quando o assunto é ferro.
O petróleo
Esse ponto é bastante interessante: quando olhamos para os números do comércio exterior no Brasil, percebemos que, só até a metade do ano, os Estados Unidos já tinham pagado cerca de meio bilhão de dólares pelo nosso petróleo. No entanto, esse petróleo não costuma ser usado nos carros dos norte-americanos.
Sim, é isso mesmo: na balança de exportações, o nosso petróleo vai até bem. No entanto, ele é de um tipo mais pesado, indicado para a produção de asfalto e combustível de máquinas — e é por isso que ele figura em duas partes aqui da nossa lista.
5.6 No que o Brasil vai mal
O petróleo
O problema da exportação do petróleo é que, como o nosso produto é denso, a extração de gasolina dele se torna mais cara — por isso, inviável para ser negociado lá fora contra grandes nomes como a Venezuela e a Arábia Saudita. Ou seja: até que vamos bem, mas poderíamos nos sair ainda melhor.
 Os automóveis
Argentina, México, Uruguai, Chile, Colômbia… Tudo quanto é país vizinho ou próximo do Brasil compra os carros feitos aqui, em grande parte por causa da logística simplificada em enviar os produtos para cada país. O problema é que não conseguimos ir muito longe. Fora da América do Sul e da América Central, apenas a Alemanha costuma comprar alguns de nossos carros.
Os sucos
Apesar de vendermos muita coisa para os Chineses, nós ainda não aproveitamos o mercado deles para negociar sucos e alguns tipos de frutas. Algo que ajudaria ainda mais os produtores brasileiros que teriam mais um mercado para lucrar
 As importações
Além de ser essencial para as negociações comerciais com outros países, a importação é extremamente importante para que um território consiga ter aquilo que ele não consegue produzir por conta própria (ou no volume necessário).
5.7 No que o Brasil vai bem
As peças para automóveis
Nós até mandamos alguns carros para a Alemanha, mas, em troca, eles mandam muitas peças mecânicas para a gente. Na verdade, é de lá que vem boa parte do que importamos no mundo do automobilismo. Algo que explica a confiança que nossos vizinhos têm em comprar nossos automóveis.
Os medicamentos
A coisa que nós mais importamos hoje em dia são medicamentos, principalmente de países como Suíça, Alemanha e Bélgica. E como o sistema de saúde do Brasil é do tipo público (ao contrário do queacontece nos Estados
Unidos, por exemplo), nada mais interessante do que investir na importação de bons materiais.
Os inseticidas, os formicidas e as herbicidas
Com o agronegócio movimentando bilhões de reais na economia, não é de se admirar que um dos maiores segmentos de importação do Brasil seja o de inseticidas, formicidas e herbicidas, principalmente os das empresas norte-americanas.
No que o Brasil vai mal
O feijão
De acordo com matéria do jornal Nexo, o Brasil produz cerca de 3 milhões de toneladas de feijão por ano, e esse número de fato é bem grande. O problema é que consumimos cerca de 3,5 milhões de toneladas. E aí, para dar conta desse meio
milhão a mais, acabamos importando o alimento, que é taxado nas alturas ao entrar no país.
O petróleo
Lembra que falamos que o nosso petróleo não é dos melhores para a produção de combustível? Pois esse detalhe faz com que tenhamos de importar cerca de ⅕ do petróleo usado no país, mesmo tendo uma das maiores empresas da área por aqui.
Os circuitos integrados e microconjuntos eletrônicos
Um dos tipos de produtos mais importados pelo Brasil é o de circuitos integrados e microconjuntos eletrônicos. Boa parte deles vinda da China, da Coreia do Sul e de Taiwan. No entanto, nós não conseguimos exportar produtos eletrônicos com a mesma intensidade que importamos, o que mostra claramente um problema dessa balança econômica.
O petróleo é uma das substâncias mais importantes do mundo que fazem um papel importante em algumas das maiores indústrias, como produtos químicos, no uso em veículos para transportes, geração de energia, na indústria petroquímica, dentre outras. A alta densidade de energia e fácil disponibilidade fizeram a humanidade quase totalmente dependente do petróleo. Quase todos os carros do mundo funcionam com base em gasolina, um derivado do petróleo bruto.
Apesar das novas correntes de pensamento sobre à queima do óleo levar à poluição maciça e efeito estufa, nada tem sido feito de fato para evitar o seu crescimento de uso dos substratos do petróleo. Todos os anos, milhares de milhões de barris de petróleo são queimados para alimentar carros e navios. Alguns países usam óleo para produzir energia elétrica, mas tal uso foi diminuindo com o aumento do preço do barril.
A dependência do petróleo maciço foi motivo de discussão de políticos por um longo tempo, mas pouco tem sido feito para reduzi-la. Enormes conglomerados industriais ainda alimentam a ideia do uso do produto, pois, sem ele, iriam à falência. Mas
mesmo que outros meios de conseguir energia sejam descobertos, o produto ainda atrai por suas vantagens. Mas, há desvantagens que devem ser levadas em conta.
6. As Vantagens do Petróleo
Alta Densidade de Energia – O petróleo tem uma das mais altas densidades de energia, o que significa que uma pequena quantidade do óleo pode produzir uma grande quantidade de energia. Isto o torna muito útil e a escolha preferida para uso como combustível em automóveis.
Fácil disponibilidade, Infra-estrutura de Transportes e Uso – O petróleo é amplamente distribuído em quase todas as partes do mundo. Também existe uma infra-estrutura para o transporte para outros lugares através de navios, oleodutos e navios petroleiros. Isto significa que o óleo está disponível em todo o mundo.
Crucial para uma ampla variedade de indústrias – além do transporte, o petróleo é um componente crítico em uma ampla variedade de outras indústrias. É difícil pensar em uma commodity que tem um enorme papel jogar fora toda a sua ampla variedade de produtos para uso no dia a dia, como plástico, vaselina, tecidos sintéticos e medicamentos apenas porque o petróleo não será mais usado.
Fácil de refinar – O petróleo não é muito difícil de refinar. O óleo está sendo extraído ao largo das costas nos mares e também areias betuminosas. O refino também é bastante antigo e amadurece em técnicas, podendo gerar mais produtos em pouco tempo.
Constante fonte de alimentação e confiabilidade – ao contrário da energia solar e eólica, o óleo pode produzir energia alta e altamente confiável. Motores de óleo são uma tecnologia madura e altamente confiável para trabalhar.
7. Desvantagens de Óleo
Emissões de Gases de Efeito Estufa – Uma das maiores
desvantagens de óleo é que ele libera dióxido de carbono, unido ao produto ao longo dos milhões de anos em sua formação por estar presente nos cadáveres de plantas e animais. Isso transfere o carbono da Terra ao Meio Ambiente, levando ao efeito do aquecimento global. Tratados globais falharam em colocar este assunto em pauta, embora cada país tente diminuir a poluição de alguma forma.
Poluição da Água e da Terra – Os derramamentos de óleo tem causado números incríveis de poluição maciça na água, pois enormes superpetroleiros do petróleo levam óleo e acidentes são comuns. Isso leva à morte de milhares de animais e peixes a cada ano, ao lado devastadores acidentes com o ecossistema do local em que o derramamento acontece. O derramamento de óleo BP causou bilhões de dólares em prejuízos e até hoje pequenos derramamentos de óleo continuam acontecendo.
O crescimento do terrorismo e da violência – O petróleo é perfurado em algumas das piores ditaduras, como a Arábia Saudita e em alguns países africanos conhecidos pela extrema violência com seus habitantes. O dinheiro dos barris do óleo vai diretamente para as mãos desses déspotas que acumularam trilhões de dólares.
Eles dão origem à violência e ao crescimento do terrorismo como este dinheiro do petróleo é usado para financiar essas organizações. Osama Bin Laden vem de uma das mais ricas famílias sauditas. No entanto, o poderoso dinheiro do petróleo também consegue suprimir as vozes de protesto.
Emissão de substâncias nocivas, como dióxido de enxofre, monóxido de carbono, Chuva Ácida  – O petróleo emite substâncias nocivas às plantas e diversas formas de vida na terra, como dióxido de enxofre, que causa riscos à saúde entre a população circundante e a conhecida e terrível Chuva Ácida. O uso de equipamento moderno reduziu a emissão dessas substâncias nocivas, mas ainda é muito prejudicial para os seres humanos
Conduz à produção de materiais muito perigosos e tóxicos durante a refinação. O plástico é uma das substâncias mais nocivas -. O petróleo existe graças à mistura de hidrocarbonetos com vestígios de enxofre e de outros compostos de refinação de petróleo, levando à produção de gases nocivos e sólidos como o monóxido de carbono e plástico.
http://meioambiente.culturamix.com/gestao-ambiental/vantagens-e-desvantagens-do-petroleo
8. Conclusão
8.1 A Importância da Petrobrás no Comercio Exterior
A importância da Petrobrás pro comercio exterior é que ela extrair o petróleo e os lucros vindo dela faz a economia do país crescer e o interesse econômico de outros países aumentar. Segundo o Jornal Econômico, A PETROBRÁS é uma empresa forte e responde por cerca de 10% do PIB brasileiro. A Função da Petrobrás é encarregada de organizar e controlar a produção de petróleo no Brasil. 
O petróleo surgiu no século XIX como uma fonte energética promissora e com grande potencial de aproveitamento, tornando-se um dos recursos mais importantes para o crescimento e desenvolvimento dos países.
Com uma distribuição irregular pelo mundo e o surgimento de grandes produtores, o óleo passou a ser um diferencial estratégico nas relações comerciais, dividindo o mundo entre países exportadores e importadores deste produto.
Com o desenvolvimento da indústria petrolífera ao redor no mundo e sua capacidade de promover transformações políticas e econômicas nas sociedades, o Brasil passou a olhar o petróleo como uma possibilidade a ser explorada. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo principal apresentar a trajetória da exploração do petróleo no Brasil e sua participação no comércio exterior no período de 2010 a 2015.
Os objetivos específicos elencados para o desenvolvimento desta pesquisa foram: apresentar um breve histórico da exploração e importância do petróleo no mundo,descrever o histórico da exploração e produção de petróleo no Brasil até o final do monopólio da Petrobras, destacar a descoberta do pré-sal e seu marco regulatório e identificar os principais países exportadores e importadores de petróleo do Brasil no período de 2010 a 2015. A metodologia utilizada foi a abordagem qualitativa e o meio técnico a bibliográfica, com fins descritivos.
Nos resultados é possível identificar o peso deste recurso na geopolítica mundial e o crescente potencial brasileiro como produtor de petróleo bruto. A trajetória mostra as diferentes fases da exploração e produção do petróleo no Brasil, a criação da Petrobras, a descoberta do pré-sal e as mudanças no seu marco regulatório. Além disso, a pesquisa analisa a relação do petróleo como uma commodity do Brasil no comércio exterior, identificando seus principais parceiros no comércio internacional.
A PETROBRÁS é grande geradora de empregos diretos. Ela, com suas subsidiárias e coligadas, forma o SISTEMA PETROBRÁS, com um efetivo de 86108 empregados.(PETROBRÁS – Relatório da Administração – 2013)
O número de empregos indiretos, vinculados à indústria do petróleo, é difícil de estimar com precisão mas, certamente, deve ser da ordem de milhões. Somente a atividade de revenda de combustíveis, exercida por pequenos e médios empresários brasileiros, em mais de 40 mil postos de serviço, mantém ativos mais de 400 mil trabalhadores.
 A indústria do petróleo no Brasil está fortemente vinculada ao setor sucroalcooleiro. As usinas e destilarias produzem álcool (etanol), anidro, que é misturado à gasolina e hidratado, usado diretamente em milhões de veículos. São mais de 400 usinas, 2,5 milhões de empregos diretos, 80 mil fornecedores, 600 milhões de toneladas de cana processadas por ano, com impactos em 600 municípios.
A PETROBRÁS lidera o esforço científico e tecnológico no Brasil. Mantém, na Ilha do Fundão, integrado com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, o maior Centro de Pesquisas e Desenvolvimento do Hemisfério Sul. Nele trabalham 1959 funcionários, dos quais 1788 são exclusivamente dedicados à pesquisa, desenvolvimento e engenharia básica. Em 2013 foram investidos R$ 2,4 bilhões em P&D.  Alem do extraordinário esforço direto, realizado pela empresa, em 2013 a Companhia conduziu projetos de pesquisa e desenvolvimento, em parceria com mais de 100 universidades e centros de pesquisas no Brasil e no exterior.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FOCCUS - A importância do comércio internacional para o brasil, 2013. [Internet] Disponível em : <http://www.foccus.adm.br/a-importacircncia-do-comeacutercio-internacional-para-o-brasil.html>. Acesso em : 10/07/2017
ADMINISTRADORES - A importância do Brasil no comércio exterior, 2009. [Internet] Disponível em : <http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/a-importancia-do-brasil-no-comercio-exterior/35420/l>. Acesso em : 10/07/2017
CULTURA MIX - Vantagens e Desvantagens do petróleo, 2013. [Internet] Disponível em : <http://meioambiente.culturamix.com/gestao-ambiental/vantagens-e-desvantagens-do-petroleo>. Acesso em : 10/07/2017

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