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ANTIGUIDADE ORIENTAL

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APOL
Questão 1/10
Leia o texto a seguir:
 
A reconfiguração na área da História na contemporaneidade se funda, entre outras questões, em discussões sobre o método utilizado para se produzir os conhecimentos. 
MOURA, Aline de Almeida. O Historiador na escrita da História: uma análise da ego-história. Anais do II Encontro de Pesquisas Históricas – PUC-RS, 2015.
 
Agora, com a ajuda do livro-base e das aulas em vídeo, leia o texto a seguir e suas proposições.
A partir do século XX, a História não poderia se pautar apenas em relatos de personagens e feitos notáveis, também não podia mais se referir a milagres, revelações ou profecias. Para tanto, a História:
I. Teve que abrir mão da sua autenticidade acadêmica
II. Teve que abrir mão dos meios retóricos e estilísticos em seus relatos
III. Teve que aumentar sua base empírica e teórica de conhecimento
IV. Teve que aumentar sua base narrativa e ficcional
As alternativas corretas são: 
 
	
	A
	I e II
	
	B
	I e III
	
	C
	I e IV
	
	D
	II e III
A História não poderia mais (...) se prestar ao enaltecimento sem base empírica. (...) Dessa forma, teve que abrir mão dos meios retóricos e estilísticos em seus relatos. P. 35
	
	E
	III e IV
Questão 2/10
Leia os textos a seguir:
“A história universal, a história do que o homem completou no mundo é, na realidade, a história dos grandes homens que trabalharam na Terra. Eles foram os condutores, os modeladores, os padrões e, num largo sentido, os criadores de tudo o que a massa geral dos homens procurou fazer ou atingir. E a alma da história da humanidade pode ser considerada como sendo a história desses grandes homens.”
CARLYLE, T. Os heróis e o culto dos heróis. São Paulo: Cultura Moderna, s/d, p. 9. 
“O estabelecimento das ideias de ‘historia social’ e da ‘história de baixo para cima’, com a incorporação de movimentos e formas de expressão populares como parte ativa do processo histórico.”
THOMPSON, E. P. As peculiaridades dos ingleses e outros artigos. Campinas: Editora da Unicamp, 2012, p. 30.
Carlyle e Thompson mostram duas visões sobre os sujeitos da história.
Com base nos seus estudos em sala de aula e no livro-base, assinale a alternativa que indica quais visões eles representam.
	
	A
	Carlyle representa a História Tradicional e Thompson a História Social Inglesa.
“Por meio dessa perspectiva, um fato, para ser histórico, deveria necessariamente ter significado político (...). Além da historiografia francesa, devemos salientar também a importância da História Social Inglesa – que é de inspiração marxista, mas não está limitada a essa corrente teórica.” (pp. 49-52).
	
	B
	Thompson representa a Escola de Annales e Carlyle a História rankeana.
	
	C
	Carlyle representa a História Social Inglesa e Thompson a História Tradicional.
	
	D
	Carlyle representa a História Tradicional e Thompson a micro-história.
	
	E
	Thompson representa a História Social Inglesa e Carlyle a Escola de Annales.
 
Questão 3/10
Leia o texto a seguir:
 
« Akhenaton oferecia aos seus súditos a crença na adoracão ao disco solar, fonte u´nica da vida, criador de toda humanidade, que recusava o caos (ideologicamente necessário para monarquia), a escuridão, a morte, assim como todo rico panteão politeísta »
(CHAPOT, Gisela. O SENHOR DA ORDENAC¸A~O: Um estudo da relação entre o faraó Akhenaton e as oferendas divinas e funerárias durante a Reforma de Amarna (1353- 1335 a.C.) . Dissertação de mestrado. Niterói, 2007)
Sobre o reinado de Akhenaton, é correto afirmar :
	
	A
	Houve uma revolução religiosa no Egito, na qual o culto a quase todos os deuses do panteão foi proibido.
Você acertou!
o reinado de Akhenaton é marcado pela instituição do culto ao deus Aton e pela rejeição aos tradicionais deuses do panteão egípcio, sendo conhecido também como período amarniano por conta da nova capital que mandou construir longe de Tebas, a cidade de Amarna. P. 28.
	
	B
	Instituiu-se o culto a um único deus, Aton, uma divindade lunar, descaracterizando o politeísmo de outrora.
	
	C
	A capital mudou de Tebas para Mênfis, principal cidade durante o Reino Antigo.
	
	D
	Situa-se no período da história egípcia conhecido como Reino Médio.
	
	E
	A denominação « período akhetoniano » é a designação mais frequente para nos referirmos a esse momento da história egipcia.
Questão 4/10
Leia o texto a seguir: 
“Necessitamos de um currículo centrado no desenvolvimento, na construção, na experiência da igualdade e da democracia, pois neste sentido avaliação é o ato de subsidiar a construção de resultados satisfatórios.”
LUCKESI, C. “Entrevista sobre Avaliação da Aprendizagem, concedida ao Jornal do Brasil e publicada no dia 21/07/2000”. Disponibilizada no site www.luckesi.com.br. Acesso em: 11/10/2015.
O ensino de História na pedagogia que superou os moldes tradicionais compreende a avaliação como um processo. 
Tendo em vista os conteúdos do livro-base, analise as alternativas a seguir que elaboram as características da avaliação vista como processual.
I. Questões em que existem o certo e o errado são o cerne das avaliações.
II. O professor abole os conceitos e as medições formais de aprendizagem.
III. O aluno reelabora o conteúdo estudado e desenvolve a capacidade de exprimi-los.
IV. Atividades em grupo favorecem a maior atenção dos alunos sobre o tema e entre si.
 
São corretas as afirmativas:
	
	A
	I e II.
	
	B
	III e IV.
Você acertou!
“Estes, [os alunos] nas atividades em grupo, estão constantemente avaliando a si mesmos, seus colegas e os resultados das tarefas que estão executando. (...) Assim, o aluno ao responder uma questão da prova, por exemplo, não está somente reproduzindo conteúdos que lhe foram inculcados, ele está também reelaborando esses conteúdos e aprendendo a expressá-los. É evidente que o professor não pode deixar de atribuir notas a seus alunos, ou seja, medir quantitativamente a qualidade do aprendizado” (p. 91).
	
	C
	I e III.
	
	D
	II e IV.
	
	E
	I, III e IV.
Questão 5/10
Leia o texto a seguir:
 
O nome “período intermediário” é utilizado pelos egiptólogos para se referir a períodos de enfraquecimento do poder centralizado em oposição aos “reinos”, que comportariam uma forte unidade política
(JOÃO, Maria Thereza David. Estado e elites locais no Egito do final do III milênio a.C. Tese de Doutorado, 2015, p. 27)
 
A história política do Egito é dividida em três grandes períodos, sendo a sequência temporal correta:
	
	A
	Reino Antigo, Reino Novo e Reino Médio.
	
	B
	Monarquia, República e Império.
	
	C
	Reino Médio, Reino Novo e Reino Antigo.
	
	D
	Império, República e Monarquia.
	
	E
	Reino Antigo, Reino Médio e Reino Novo.
Você acertou!
os períodos intermediários, tanto quanto as fases denominadas “reinos”, fazem parte da história política egípcia e é necessário desfazer a imagem de imutabilidade que normalmente caracteriza a história dessa sociedade. P. 23
Questão 6/10
Leia o texto a seguir: 
“A formação dos estudantes em história inclui o ensino de historiografia ou epistemologia que, através de diferentes abordagens, visa suscitar um olhar crítico sobre o que se faz quando se pretende fazer história.”
PROST, Antoine. Doze lições sobre a história. Trad. Guilherme João de Freitas Teixeira. Belo Horizonte: Autêntica, 2008, p. 7.
Como aponta Prost, a reflexão acerca do fazer História e de suas correntes está na formação dos professores de história e historiadores. A partir dessa colocação e dos conteúdos aprendidos, considere as seguintes assertivas:
 
I. O questionamento epistemológico da História possui uma tradição de longa duração, pois que desde a Antiguidade os historiadores se debruçam acerca de questionamentos teóricos e metodológicos acerca de sua disciplina.
II. A Nova História Cultural surge em meados do século XX e questionando as exigências quantitativas da Escola de Annales procura construir uma história que enfatiza novosobjetos e metodologias, focando no cotidiano e recuperando a narrativa de vida.
III. A Escola de Annales se estabelece como uma continuidade com a proposta historiográfica de Ranke, pois em ambas as perspectivas o que se enfatiza é o acontecimento e prevalece o domínio do político.
IV. A História Tradicional, tendo como um de seus expoentes o historiador alemão Leopold Von Ranke, teve papel decisivo na constituição da História enquanto disciplina acadêmica, pois desenvolveu um método considerado científico e objetivo.
 
Agora assinale a alternativa que aponta as assertivas verdadeiras:
	
	A
	I, III.
	
	B
	II e III.
	
	C
	II e IV.
Sobre a II: “Nas últimas décadas, desenvolveu-se bastante uma outra vertente dos estudos históricos, a chamada História Cultural. Muitos historiadores têm se voltado para a História do cotidiano das pessoas que viveram no passado, ou têm empreendido trabalhos de micro-história (...). Ao invés de ocuparem-se com regiões muito vastas durante longos períodos de tempo, tais historiadores preferem estudar pequenas comunidades. Com objetos menos extensos, a pesquisa acaba ganhando em termos de profundidade. Temas antes tidos como não históricos – como boemia, prostituição, leitura, religiosidade etc. – passaram a ocupar o primeiro plano no trabalho de diversos pesquisadores.” (p. 53-54)
Sobre a IV: A concepção de História e de pesquisa histórica desenvolvida no século XIX representou um passo decisivo para que essas áreas do conhecimento humano deixassem de ser um gênero literário e se firmasse como disciplina acadêmica. Vale ressaltar que o modelo inaugurado por Ranke estabelecia uma metodologia rigorosa, o que garantia uma maior objetividade dos resultados da pesquisa.” (pp. 48-49)
	
	D
	I, II e IV.
	
	E
	II, III, IV.
Questão 7/10
Leia o texto a seguir:
“Três traços caracterizam o objeto da história. Ele é humano, o que significa que inclusive os historiadores aparentemente indiferentes aos homens são levados até eles por vias transversas. Ele é coletivo (...). Para que um homem, isoladamente, suscite o interesse da história, é necessário que ele seja, como se diz, representativo, isto é, representativo de um grande número de outros homens. (...) Por último, o objeto da história é concreto: os historiadores têm desconfiança em relação aos termos abstratos; eles desejam ver, ouvir e sentir.”
PROST, Antoine. Doze lições sobre a história. Trad. Guilherme João de Freitas Teixeira. Belo Horizonte: Autêntica, 2008, p. 136.
Segundo a análise de Prost, o objeto da história é concreto e está situado no espaço e no tempo. Essa análise dialoga com uma historiografia conhecida e estudada no livro-base. Assinale a alternativa que melhor a representa:
	
	A
	Escola de Annales.
Você acertou!
“A influência da escola de Annales foi bastante forte, ocasionando uma renovação dos estudos históricos em quase todo o mundo. Um fato qualquer já não precisava mais estar ligado à política para ser historicamente relevante. Isso foi possível, em grande parte, graças ao conceito de estrutura. (...)
Durante muito tempo, especialmente nas décadas de 1960 e 1970, escrever uma História inovadora significava privilegiar os aspectos quantitativos utilizando estatísticas para perceber variações em grandes intervalos de tempo, ou dar mais atenção à estrutura econômica da sociedade estudada.” (48-49/52-53)”
	
	B
	Concepção de Heródoto.
	
	C
	História Positivista.
	
	D
	Concepção Voltaireana.
	
	E
	História Tradicional.
Questão 8/10
Leia o texto a seguir:
No desenvolvimento da atividade em sala de aula, iniciamos (...) tratando das fontes históricas — com ênfase nas múltiplas possibilidades documentais.
 
DAMASCENO, Ana Maria; MERCADO, Luiz Paulo; ABREU, Nitecy Gonçalves de. Formando o professor pesquisador do Ensino Médio. Maceió, EDUFAL, 2007. p. 37.
 
Agora, apoiando-se no livro-base e também nas aulas gravadas, indique, com V para Verdadeiro e F para Falso, fontes que podem ser utilizadas em sala de aula.
( ) Imagens de histórias em quadrinhos
( ) Panfletos ou anúncios publicitários
( ) Jogos de futebol da rodada
( ) Letras de música
Agora assinale a alternativa correta:
	
	A
	V, V, V, F
	
	B
	V, V, F, F
	
	C
	F, V, F, V
	
	D
	F, F, F, F
	
	E
	V, V, F, V
Você acertou!
a ampliação do conceito de fontes históricas que podem ser trabalhadas pelos alunos: documentos o?ciais; textos de época e atuais; mapas; gravuras; imagens de histórias em quadrinhos; poemas; letras de música; literatura; manifestos; relatos de viajantes; pan?etos; caricaturas; pinturas; fotos; reportagens e matérias veiculadas por rádio e televisão; depoimentos provenientes da pesquisa levada a efeito pela chamada História oral, etc. O importante é que se alerte para a necessidade de as fontes receberem um tratamento adequado, de acordo com sua natureza p. 73
Questão 9/10
Todos os especialistas estão de acordo que o livro didático é a ferramenta mais importante do ensino de história.
RÜSEN, Jorn. Jörn Rusen e o ensino de História. Curitiba: UFPR, 2011. p. 48
 
Com o livro-base e as aulas gravadas o professor-pesquisador, escolha as proposições corretas referente às imagens contidas no livro didático de História:
I. Elas possuem apenas caráter figurativo
II. Elas representam fidedignamente pessoas ou locais
III. As imagens necessitam de investigação por parte do professor
IV. As imagens têm conotação política e histórica, portanto é dever do professor estuda-las.
 
Agora, assinale as alternativas corretas.
	
	A
	I e II
	
	B
	I e III
	
	C
	I e IV
	
	D
	II e III
	
	E
	III e IV
As imagens contidas nos livros de História são ilustrações que, longe de ter caráter puramente decorativo, acabam por sugerir representações fidedignas e literais. Dessa maneira, você deve encarar o processo de crítica e interpretação do livro também com as imagens ali contidas. p. 181
Questão 10/10
Leia o texto a seguir:
 
« E´ durante o governo de Seti I que o impe´rio egi´pcio se consolida territorialmente. A manutenc¸a~o do mesmo sera´ feita por seu filho Ramse´s II. Diversas batalhas na Nu´bia e ao nordeste do pai´s aumentaram consideravelmente o tamanho do Egito e facilitaram a entrada de riquezas, principalmente ouro e pedras preciosas da Nu´bia (muito mais esta´vel que o territo´rio nordeste da Si´ria-Palestina). Aumentaram no nordeste as trocas comerciais e a entrada de estrangeiros. Estas sera~o consolidadas durante o reinado de seu filho ».
(ZULLI, Patrícia. O CONTO DOS DOIS IRMA~OS E A LITERATURA NO PERI´ODO DOS RAMSE´S: UMA ANA´LISE LITERA´RIA. Dissertação de Mestrado. Niterói, 2012).
O período de prosperidade egípcio mencionado no texto é conhecido como:
	
	A
	Período Amarniano.
O período governado por vários reis conhecidos pelo nome de Ramsés foi um dos mais prósperos do Egito, marcando pelo florescimento cultural e material dessa sociedade. p. 30.
	
	B
	Período Raméssida.
	
	C
	Período Helenístico.
	
	D
	Período Intermediário.
	
	E
	Período Saíta.
OBJETIVA
Questão 1/10
Leia a citação a seguir:
“Heródoto, historiador grego que viveu no século V a.C, tem uma célebre frase em que afirma ser o Egito uma dádiva, um presente do Nilo”.
PINSKY, Jaime. As primeiras Civilizações. São Paulo: Contexto, 2011. p. 87
A respeito da importância dos rios Nilo, Tigre e Eufrates para a economia do Egito e da Mesopotâmia, é correto afirmar que:
	
	A
	Suas cheias, por serem imprevisíveis, tornavam o solo pouco fecundo e, por isso, prejudicavam a agricultura.
	
	B
	A função principal desses rios era a navegabilidade, a qual ajudava a integrar o território.
	
	C
	A partir das cheias periódicas, o solo ao redor desses rios se tornava fértil e isso possibilitou o exercício da agricultura nessas sociedades.
Você acertou!
Apesar da importância dos rios Nilo, Tigre e Eufrates, por conta de suas cheias, sua mera existência não garantia o desenvolvimento das sociedades que se estabeleceramno seu entorno, sendo necessário o trabalho humano no aproveitamento dos recursos desses rios. p. 47
	
	D
	As cheias desses rios eram consideradas castigos dos deuses.
	
	E
	A mera existência de rios como o Nilo, o Tigre e Eufrates foi suficiente para que sociedades se estabelecessem no seu entorno e se desenvolvessem.
Questão 2/10
Leia o trecho a seguir:
“O pensamento egípcio antigo era bastante preciso. Para eles, existia uma unidade em deus, uma unidade no universo e uma unidade no ser humano. Ao lado da unidade, existia uma variedade de manifestações do Homem quanto do universo quanto da criação.”
CAMPOS, Kleber. Egito: raízes perdidas da sabedoria cristã. São Paulo: Baraúna, 2014. p. 58
Os egípcios compreendiam o ser como uma junção de aspectos corpóreos e não corpóreos, isto é, uma unidade. Com base no livro, faça a correta correspondência entre os aspectos que compunham o ser, para os egípcios, e sua definição:
 
ka
ba
coração (ib)
nome (ren)
sombra
 
(  ) pode ser traduzido como princípio de sustento
(  ) para os egípcios, era a sede da inteligência
(  ) era parte indissociável do corpo
(  ) significa “princípio de mobilidade”
(  ) apagá-lo de uma inscrição significaria aniquilar a existência de uma pessoa
 
Agora, marque a sequência correta:
	
	A
	3, 2, 5, 1, 4.
	
	B
	1, 3, 5, 2, 4.
Você acertou!
Páginas 86 e 87. A multiplicidade de aspectos do ser pode ser encarada em termos corpóreos, como o nome, o coração e sombra, e não corpóreos, como o ka e o ba, que representam sustento e mobilidade, respectivamente.
	
	C
	5, 4, 3, 2, 1.
	
	D
	5, 1, 2, 4, 3.
	
	E
	3, 4, 5, 2, 1.
Questão 3/10
Leia a citação a seguir, retirada da Bíblia :
Disseram, pois, os seus discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo.
Mas Jesus dizia isto da sua morte; eles, porém, cuidavam que falava do repouso do sono
João 11:12,13
                                                     
Para os hebreus, a morte é análoga ao sono. Na antiga Mesopotâmia, uma importante analogia feita com relação à morte é comparando-a:
	
	A
	Ao dia e a luz.
	
	B
	À raiz e à semente.
Para os antigos mesopotâmicos, a morte era análoga à raiz e a semente, para eles símbolos de permanência. P. 96.
	
	C
	À chuva e ao orvalho.
	
	D
	À vegetação e à fertilidade.
	
	E
	Ao caos e à escuridão.
Questão 4/10
Leia a citação a seguir, a respeito da economia na antiga Mesopotâmia :
A circulação de bens se dá no interior de uma rede de relações sociais ou política e o universo do econômico não é provido de uma autonomia, nem prática nem conceitual. A economia seria, assim, incrustada no social, ao contrário do que ocorre sob o regime capitalista, em que ela imporia sua lógica às demais dimensões da vida
(REDE, Marcelo. Família e Patrimônio na Antiga Mesopotâmia. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007. p. 27)
A partir da citação de Marcelo Rede e do livro da disciplina, é possível concluir que, para o autor:
	
	A
	Devemos compreender as economias antigas da mesma maneira como compreendemos os sistemas capitalistas, dadas suas semelhanças.
	
	B
	A economia é uma instância autônoma, regida por leis próprias e sem relação com o social.
	
	C
	A economia não existe sozinha, mas somente articulada de forma inseparável a outros elementos, próprios da sociedade a que pertence.
Seguindo as discussões entre formalistas e substantivistas,  Rede postula que não é possível nos basearmos nas regras próprias do sistema capitalista se quisermos estudar as economias antigas, as quais devem ser compreendidas em suas especificidades. P. 57.
	
	D
	O funcionamento das economias antigas é regido por leis de oferta e procura, à semelhança das economias modernas.
	
	E
	O universo do econômico, em sociedades antigas, é inacessível a nós em virtude das grandes diferenças em relação ao modelo capitalista.
Questão 5/10
“ (...) toda ordem social é vista como uma extensão da unidade doméstica dos governantes – e, em última instância, da unidade doméstica do deus”
(SCHLOEN, David J. The house of the father as fact and symbol. Patrimonialism in Ugarit and the Ancient Near East. Studies in the archaeology and history of the Levant , Winona Lake: Einsenbrauns, v.2, 2000. p. 115)
O  excerto define um modelo teórico, baseado nas relações pessoas e pode ser usado para explicar o funcionamento de burocracias antigas, como a egípcia.O modelo teórico resumido na citação é definido como:
	
	A
	Modelo Sistêmico.
	
	B
	Patrimonial Household Model.
Você acertou!
O PHM, como é definido, se pauta em um modelo de administração que segue o padrão da relação pessoal. P. 19.
	
	C
	Concepção materialista de Estado.
	
	D
	Burocracia moderna.
	
	E
	Modelo centro-periferia.
Questão 6/10
Leia a citação a seguir, sobre o termo “religião”:
“Quando se usa o termo, evoca-se um conceito que pertence essencialmente ao mundo cultural (…) ocidental »
ENCICLOPÉDIA EINAUDI. Imprensa Nacional, v.12. p. 107.
O termo religião, no Ocidente, vem influenciado por:
	
	A
	Elementos da cultura protestante, presentes na cultura de países como os Estados Unidos.
	
	B
	Percepções decorrentes das religiões pré-colombianas e absorvidas em nosso imaginário cultural.
	
	C
	Críticas da filosofia racionalista, cujo maior expoente é René Descartes.
	
	D
	Ideias advindas do mundo judaico-cristão, fortemente enraizadas em nossa cultura.
Você acertou!
O conceito de religião que possuímos hoje pressupõe a existência de diversos elementos, como uma nítida separação entre sagrado e profano, que são referentes ao quadro cultural judaico-cristão, inexistentes em sociedades do Antigo Oriente Próximo. P. 78
	
	E
	Manifestações oriundas do credo africano, que se misturaram à cultura cristã, especialmente no Brasil.
Questão 7/10
Leia a citação a seguir:
« A agricultura era complementada pela pecuária. A criação dos animais podia ser feita nas próprias aldeias, em pequena escala (não era raro os animais habitarem nas casas, junto com as fann1ias). Mas os grandes rebanhos eram freqüentemente levados para longe, em busca de pastagens »
(REDE, Marcelo. A Mesopotâmia. Saraiva, 1997. p. 17)
A respeito da utilização de animais na antiga Mesopotâmia, conforme o livro da disciplina, marque a única alternativa correta:
	
	A
	O principal gado cultivado na Mesopotâmia era o bovino, suplantando inclusive a criação de ovelhas e caprinos.
	
	B
	Ovelhas e cabras eram cultivados no Egito para puxar carroças e arados sendo, portanto, indispensáveis nas atividades agrícolas.
	
	C
	Os porcos não eram cultivados na Mesopotâmia pois não eram consumidos em virtude de normas religiosas de pureza ritual.
	
	D
	Os cavalos eram utilizados especialmente para puxar carroças, junto aos asnos.
	
	E
	O gado bovino, além de ser usado na agricultura, fornecia carne e leite para alimentação.
Você acertou!
Diversos animais eram cultivados na Mesopotâmia e, além de serem utilizados nas atividades agrícolas, também eram usados para produzir roupas e também na alimentação. Os antigos mesopotâmicos não conheciam os cavalos. p. 57.
Questão 8/10
Leia o trecho a seguir:
“A centralização administrativa supõe uma máquina eficiente que faça com que as ordens emanadas do faraó cheguem a todo reino. A própria palavra “faraó” significa “casa grande”, sede da administração, de onde tudo emana e para onde  tudo converge.”
PINSKY, Jaime. As primeiras Civilizações. São Paulo: Contexto, 2011. p. 99
 Diversos ofícios compunham a “máquina eficiente” de administração  do Estado faraônico, conforme explicado no livro-base.
 
Enumere, na ordem sequencial, cada função e sua respectiva descrição:
 
Faraó
Vizir
Escribas
Nomarcas
Sacerdotes
 
( ) responsáveis pela condução dos cultos e pela administração dos templos
( ) considerado uma divindade, era a cabeça do Estado egípcio.
( )  sua função assemelhava-se a dos atuais primeiros-ministros
( ) governantes das provínciasegípcias
( ) principais encarregados dos negócios burocráticos
 
Agora, marque a sequência correta:
	
	A
	3, 2, 5, 1, 4
	
	B
	4, 2, 3, 1, 5
	
	C
	5, 4, 3, 2, 1
	
	D
	5, 1, 2, 4, 3
Você acertou!
O faraó contava com uma rede de apoio e necessitava constantemente estabelecer alianças em nome da governabilidade. Faraó - considerado uma divindade, era a cabeça do Estado egípcio. Vizir - sua função assemelhava-se a dos atuais primeiros-ministros; escribas principais encarregados dos negócios burocráticos; nomarcas eram os governantes das províncias egípcias; e os sacerdotes eram responsáveis pela condução dos cultos e pela administração dos templos. pp. 22-24.
	
	E
	2, 4, 5, 3, 1
Questão 9/10
Leia a citação a seguir :
« Os ex-votos não são simples artefatos, mas a parte material sobrevivente de um ato de devoção. Rituais e preces provavelmente acompanhavam a oferta do ex-voto, sendo um elemento significativo do ato devocional que não deixou traços »
(BIELESCHI, Simone. Auxiliares para o renascimento: estátuas funerárias de Osíris e Ptah-Sokar-Osíris da coleção do Museu Nacional/UFRJ. In. : Semna – Estudos de Egiptologia / Antonio Brancaglion Jr., Thais Rocha da Silva, Rennan de Souza Lemos, Raizza Teixeira dos Santos (orgs.). – Rio de Janeiro: Seshat – Laboratório de Egiptologia do Museu Nacional, 2014)
Sobre os ex-votos no Antigo Egito é possivel afirmar que:
	
	A
	Eram uma forte expressão da religiosidade popular, assim como o era o uso de amuletos apotropaicos.
Os ex-votos eram oferendas depositadas por pessoas comuns aos deuses, para que pudessem alcançar a realização de um pedido. P. 85.
	
	B
	Eram oferendas destinadas aos deuses na forma de alimentos, que objetivavam a concessão de algum pedido.
	
	C
	A maioria provém dos cemitérios de elite, sendo relativamente poucos aqueles pertencentes a pessoas de outros estratos sociais.
	
	D
	Referem-se a uma tipo de religiosidade muito particular, que tinha como objetivo contestar os tradicionais cânones.
	
	E
	Objetivavam oferecer proteção, sendo uma das formas mais correntes de ex-voto o uso do amuleto conhecido como Olho de Hórus.
Questão 10/10
Observe a imagem a seguir:
Disponível em : http://www.gazetaprawna.pl/forum/viewtopic.php?f=6&t=49477&p=347342 
Acesso 19/11
A imagem reproduz uma cena de uma famosa tumba egípcia, pertencente a Sennedjem. Esta cena nos permite compreender o que, sobre a economia no Antigo Egito? Assinale a alternativa correta.
	
	A
	Os animais sofriam maus-tratos constantes, como se observa através do chicote na mão do homem.
	
	B
	Os camponeses viviam em péssimas condições de vida, pois não poderiam adquirir nem mesmo roupas que cobrissem o corpo todo.
	
	C
	Havia uma integração entre agricultura e pecuária, pois animais eram usados para puxar o arado.
Você acertou!
Ao lado de sua esposa, Sennedjem se utiliza dos bovinos para puxar o arado, demonstrando a união entre agricultura e pecuária. P. 63.
	
	D
	O uso de animais era prejudicial à agricultura pois pisavam nas áreas de cultivo, destruindo as plantações.
	
	E
	Só homens trabalhavam no campo e as mulheres estava excluídas do trabalho agrícola.
Simulado
Questão 1/2 - Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação:
“A ‘igualdade’ jurídica e a exigência de garantias jurídicas contra a arbitrariedade requerem a ‘objetividade’ racional formal da administração, em oposição ao livre-arbítrio e a` graça da antiga dominação patrimonial”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: WEBER, Max. Economia e Sociedade. Fundamentos da Sociologia Compreensiva. v.2. Brasília: Editora da UnB, 1999. p. 216. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre o conceito de burocracia nas sociedades antigas, assinale a alternativa correta:
	
	A
	O atual conceito de burocracia, embora pensado para formações estatais da época moderna e contemporânea, também dá conta de explicar diversas características da administração dos Estados da época antiga.
	
	B
	Um importante conceito usado para explicar o funcionamento das sociedades antigas é o de burocracia patrimonial, de Max Weber, por meio do qual se afirmava que a racionalidade era o princípio estruturante da administração no mundo antigo.
	
	C
	O funcionamento da administração nas sociedades do Antigo Oriente Próximo estruturava-se, em grande medida, nos laços pessoais e sua dependência deles, o que não exclui, contudo, a existência de elementos de racionalidade administrativa.
	
	D
	Para Max Weber e os defensores do modelo patrimonial de administração no mundo antigo, os elementos de racionalidade presentes nas burocracias do Antigo Oriente Próximo aproximam essa realidade daquela existente nos Estados contemporâneos.
	
	E
	No mundo antigo, havia uma nítida separação entre público e privado, o que conferia um caráter de impessoalidade à administração existente nessa época, diferentemente do mundo atual, no qual os interesses privados se mesclam aos interesses públicos.
Questão 2/2 - Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O debate acerca da economia antiga assumiu nos dias atuais proporções diferentes daquelas do final do século XIX, quando Eduard Meyer e Karl Bu¨cher tornaram-se os protagonistas de um fervoroso embate na Alemanha, conhecido como o debate do oikos. Hoje o debate foi enriquecido e alargado com nova documentação textual e arqueológica, tomando uma nova dimensão, mas nem por isso deixou de ser inflamado e relevante [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARVALHO, Alexandre Galvão. A economia antiga e o antigo oriente-próximo: a Mesopotâmia no seio do debate entre substantivistas, neomarxistas e formalistas. Anais eletrônicos  do VI Encontro Estadual de História ANPUH-BA. Ilhéus, 2013. v. 1. s. p. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre as lógicas de organização econômico-sociais existentes no Antigo Oriente Próximo, relacione corretamente os modelos às suas respectivas características:
1. Lógica palacial-aldeã
2. Lógica da grande economia familiar ou individual
3. Lógica da pequena economia familiar ou individual
4. Lógica escravista
(1 ) Também conhecida como lógica tributário-aldeã, articula o modo de produção doméstico e o modo de produção palatino. Sua origem é decorrente da urbanização.
( 4) Apesar de existente, não baseava as relações de produção nas sociedades próximo-orientais.
( 3) Pode ser verificada nos casos de camponeses e lavradores dotados de certa autonomia econômica.
( 2) Surge em decorrência da existência de interesses privados no interior das relações comerciais, beneficiando setores da classe dominante.
Agora, marque a sequência correta:
	
	A
	2 – 1 – 4 – 3
	
	B
	3 – 2 – 1 – 4
	
	C
	1 – 3 – 4 – 2
	
	D
	1 – 4 – 3 – 2
	
	E
	3 – 1 – 4 – 2
Questão 1/2 - Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“[...] à semelhança da noção de sagrado, a nossa noção de religião está viciada por um quadro cultural de origem e revela-se como inadequada cada vez que enfrenta o inquérito a áreas não ocidentais ou não ocidentalizadas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ENCICLOPÉDIA EINAUDI. Imprensa Nacional, v. 12. p. 107. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre o estudo da religião na Antiguidade Oriental, analise as seguintes asserções:
I. O conceito de religião usado atualmente no mundo ocidental é insuficiente para explicar as manifestações religiosas dos egípcios e mesopotâmicos.
PORQUE
II. Nossa compreensão presente sobre o que é religião está fortemente associada à compreensão específica da realidade judaico-cristã. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
	
	A
	As asserçõesI e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
	
	B
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
	
	C
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	D
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	
	E
	As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 2/2 - Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O estudo dos sistemas antigos de irrigação pela Arqueologia é difícil. A agricultura irrigada nunca cessou no país da Antiguidade aos nossos dias, o que significa que os consertos e sucessivas construções novas de diques e canais destroem os traços de sistemas mais velhos”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 2004, p. 6. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a relação entre geografia e sociedade no Antigo Oriente Próximo, assinale a alternativa correta:
	
	A
	Em virtude da fertilidade trazida pelas cheias Nilo, que cortava o Egito no sentido norte-sul, é possível afirmar que foi a presença desse recurso natural a grande responsável pelo estabelecimento de populações humanas nesse território.
	
	B
	O historiador Heródoto, em uma de suas viagens, descreveu que o “Egito é uma dádiva do Nilo”, mas é preciso ponderar essa afirmação, porque ela não considera a importância de outros rios, como o Tigre e o Eufrates, para essa civilização.
	
	C
	A região onde se encontram os rios Nilo, Tigre e Eufrates é conhecida como Crescente Fértil em virtude da alta taxa de natalidade existente na região, tornando-a muito populosa.
	
	D
	As cheias dos rios Tigre e Eufrates tiveram, se comparadas às do rio Nilo, menos importância para o estabelecimento de população nas regiões desse entorno, em virtude da grande violência com que subiam suas águas.
	
	E
	Crescente Fértil é uma região marcada pela grande aridez dos desertos, como aqueles que circundam o território egípcio, o que tornou a prática da agricultura extremamente difícil e escassa.
Questão 1/2 - Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O estudioso de História Antiga de hoje tem de aceitar o fato de que seu arsenal inclui tipos qualitativamente diferentes de testemunhos, que amiúde parecem mutuamente contraditórios ou, no mínimo, não inter-relacionados”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FINLEY, Moses. História Antiga. Testemunhos e modelos. São Paulo: Martins Fontes, 1999. p. 9. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre as fontes históricas e a História Antiga, assinale a única alternativa correta:
	
	A
	Ao historiador do mundo antigo, cabe reconstruir a História objetivamente, ou seja, exatamente como aconteceu, sem a influência de suas convicções pessoais.
	
	B
	Ao analisar a realidade do mundo antigo, o historiador se debruça sobre as fontes históricas, privilegiando o estudo dos registros escritos por serem os mais confiáveis.
	
	C
	Em virtude do distanciamento temporal, as fontes sobre as sociedades antigas são escassas, impedindo o historiador de realizar um estudo confiável sobre esse passado.
	
	D
	O historiador do mundo antigo tem à sua disposição uma variedade de testemunhos históricos, que incluem documentos escritos, material arqueológico e fontes visuais.
	
	E
	O trabalho do historiador do mundo antigo possui limites, pois as fontes disponíveis, como os textos religiosos, mostram apenas elemento da imaginação desses povos.
Questão 2/2 - Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“Foram bastante frequentes, no passado, as interpretações das estruturas econômico-sociais do Egito faraônico que apelavam para conceitos como os de escravismo, feudalismo ou mesmo capitalismo, todos anacrônicos ou inadequados às realidades específicas da vida às margens do Nilo [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 2004. p. 101. 
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a economia no Antigo Egito, assinale a alternativa correta:
	
	A
	A economia do Antigo Egito respondia às leis da economia de mercado, como as de oferta e de demanda, típicas de economias de capitalismo primitivo.
	
	B
	Segundo alguns egiptólogos, a economia egípcia funcionava a partir de mecanismos de redistribuição e reciprocidade, distanciando-se da lógica das economias capitalistas.
	
	C
	O aspecto redistributivo da economia egípcia restringe-se às suas estruturas internas e não é válido para explicar o contexto econômico das relações internacionais.
	
	D
	O funcionamento da economia egípcia era pautado em critérios de impessoalidade, especialmente no contexto das relações comerciais com governantes de outros reinos.
	
	E
	Os debates acerca do funcionamento da economia do Antigo Egito reconhecem o aspecto altamente monetizado das trocas comerciais existentes nessa sociedade.
Questão 1/2 - Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“[...] os estudos econômico-sociais estão muito mal distribuídos no tempo e no espaço: conhecemos muito melhor, por exemplo, as estruturas econômico-sociais mesopotâmicas e egípcias do que as da Síria ou do reino hitita; e, se tomarmos o caso da Baixa Mesopotâmia, conhecemos melhor o período da terceira dinastia de Ur e a época paleobabilônica [...] do que o período cassita” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. Sete olhares sobre a Antiguidade. Brasília: Editora da UnB, 1994. p. 43. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a economia mesopotâmica, assinale a alternativa correta:
	
	A
	Os debates sobre a natureza da economia mesopotâmica têm forte influência da teoria “templo-estado”, desenvolvida no início do século XX e que, até hoje, possui grande aceitação no meio acadêmico.
	
	B
	Um ponto comum a todos os debates sobre a natureza da economia mesopotâmica existentes no século XX é o reconhecimento do caráter centralizador desse tipo de economia.
	
	C
	É possível resumir os debates sobre a economia na antiga Mesopotâmia em duas correntes, substantivistas e formalistas, que divergem quanto à possibilidade de aplicação das lógicas existentes nas economias modernas às realidades antigas.
	
	D
	Os representantes da Escola de Leningrado defendiam que a economia da antiga Mesopotâmia era controlada por grandes instituições, como os templos e palácios, os quais eram responsáveis pelo monopólio da terra.
	
	E
	O marxismo exerceu grande influência nos estudos sobre o funcionamento da economia na Mesopotâmia, especialmente por introduzir a noção de oferta e demanda como essencial à compreensão dessa realidade.
Questão 2/2 - Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O ‘Bom Deus’, como o faraó passa a ser chamado, convocava pessoalmente autoridades para ocupar ofícios régios (frequentemente membros de sua própria família), supervisionava sua educação e treinamento, concedia terras e outras posses durante suas vidas e bancava integralmente seu funeral e oferendas mortuárias ”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HAYES, William. The Scepter of Egypt. A Background for the Study of the Egyptian Antiquities in The Metropolitan Museum of Art. From the Earliest Times to the End of the Middle Kingdom. Tradução realizada para esta avaliação. v.1. Nova York: MET Publications, 1978. p. 33. 
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre monarquiafaraônica, analise as assertivas e marque V para as asserções verdadeiras e F para as falsas:
(  ) O faraó controlava, diretamente, todas as atividades existentes no Egito, sendo o único responsável pela administração do reino.
(  ) Para os egípcios, os faraós eram deuses encarnados e, por isso, existiam cultos religiosos para reverenciar a figura de seus governantes.
(   ) Teocracia é o conceito que melhor define, segundo os debates atuais, o modelo político existente no Egito.
(  ) Embora enxergassem seu governante como um deus, não escapava aos egípcios a percepção da natureza humana dos faraós. 
Agora, marque a sequência correta:
	
	A
	F – V – F – V
	
	B
	F – V – V – V
	
	C
	V – V – F – F
	
	D
	V – V – F – V
	
	E
	V – V – V – F
Questão 1/2 - Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“Tudo que o homem diz ou escreve, tudo que fabrica, tudo o que toca pode e deve informar sobre ele”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BLOCH, Marc. Apologia da Histo´ria. Ou o oficio do historiador. Traduc¸a~o Andre´ Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. p. 79. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a História Antiga e suas fontes, relacione cada tipo de fonte à sua característica correspondente:
1. Fontes arqueológicas
2. Fontes escritas
3. Fontes visuais
( ) Referem-se a artefatos mas, também, aos biofatos e aos ecofatos, que são vestígios da apropriação da natureza pelos seres humanos.
( ) Podem ser enquadradas na denominação de cultura material, ou seja, o segmento do meio físico apropriado pelos seres humanos.
( ) Seu estudo leva em consideração o chamado “potencial cognitivo” da fonte, averiguando sua significação histórica, social e antropológica, entre outros aspectos.
( ) Devem ser analisadas tendo em vista a chamada crítica “interna” e “externa” do documento.
( ) Durante muito tempo, foram tidas como as únicas fontes confiáveis para estudo. 
Agora, marque a sequência correta:
	
	A
	1 – 3 – 3 – 2 – 2
	
	B
	1 – 1 – 3 – 2 – 2
	
	C
	3 – 3 – 2 – 2 – 1
	
	D
	2 – 3 – 3 – 2 – 1
	
	E
	1 – 1 – 3 – 2 – 1
Questão 2/2 - Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“E´ corrente a afirmação de que os egípcios eram um povo ‘obcecado’ com a morte, dada a grande quantidade de monumentos funerários que sobreviveram até´ os dias de hoje e o grande empenho, por parte dos egípcios, na sina do po´s-morte”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JOÃO, Maria Thereza David. Dos Textos das Pirâmides aos Textos dos Sarcófagos: a “democratização” da imortalidade como um processo sócio-político. Dissertação de Mestrado. Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Universidade Federal Fluminense, 2008, p. 68. 
Considerando a afirmação e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre as concepções egípcias acerca da morte, assinale a alternativa correta:
	
	A
	A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte deve ser ponderada, pois, embora os egípcios dessem grande atenção à questão da vida após a morte, esse não era o único aspecto de suas crenças religiosas.
	
	B
	A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte é correta, pois os egípcios possuíam interesse exacerbado nas questões relativas à morte – prova disso é a enorme quantidade de monumentos funerários legados por essa civilização.
	
	C
	A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte é equivocada, pois sabemos muito pouco a respeito das concepções egípcias sobre a morte, visto que os registros funerários que chegaram aos dias de hoje são pouco abundantes.
	
	D
	É possível concluir que os egípcios possuíam uma relação obsessiva com a morte e, para evitar esse destino, construíam monumentos funerários.
	
	E
	A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte nos leva a compreender que o medo que os egípcios possuíam em relação à morte gerava uma relação obsessiva com essa condição, que obscurecia outros aspectos das práticas religiosas nessa sociedade.
Questão 1/2 - Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“A invasão estrangeira e a guerra civil se abateram sobre o Egito. [...] a situação do Egito, nessa época, era trágica. O povo aproveitava a anarquia existente para cumprir o que foi denominado de ‘revolução social’. Os nobres foram despojados pela plebe; o terror reinava em todas as partes, nenhuma pessoa ousava empreender iniciativas, os camponeses não cultivavam a terra e era inútil que houvesse as cheias do Nilo, pois ninguém trabalhava e a fome se agregava aos males precedentes”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DRIOTON, E.; VANDIER, J. Historia de Egipto. Buenos Aires: Eudeba, 1964. p. 183. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental, sobre a história política egípcia, analise as assertivas e marque V para as asserções verdadeiras e F para as falsas:
(  ) A citação se refere ao contexto do Primeiro Período Intermediário e tem clara influência do documento egípcio conhecido como Admoestações de Ipu-Ur, no qual se retrata uma situação calamitosa no Egito.
(  ) O período mencionado na citação é o Segundo Período Intermediário, momento no qual o Egito foi invadido pelos persas, os quais trouxeram medo, mortes e violência à terra do Egito, até serem finalmente expulsos desse território.
(  ) A situação mencionada na citação remete àquela existente no final do Reino Antigo, em que fatores de diversas naturezas levaram à fragmentação do poder e à desagregação da monarquia.
(  )O quadro calamitoso descrito na citação só foi revertido com a ascensão de Mentuhotep II ao trono, o qual reunificou o Egito, devolvendo a estabilidade política. 
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 50.0
	
	A
	V – F – V – V
Você acertou!
As afirmações I e III são verdadeiras, pois “Com o fim do reino Antigo o Egito passou por um período turbulento conhecido como Primeiro Período Intermediário. As causas que levaram à decadência do Reino Antigo são muitas [...]. Um documento egípcio chamado Admoestações de Ipu-Ur, datado do Primeiro Período Intermediário, ajuda a entender de forma mais clara o que se passava durante esse momento” (livro-base, p. 25). A afirmação IV é verdadeira, pois “a situação só foi revertida após inúmeras disputas entre governantes provenientes das cidades de Tebas e Heracleópolis pelo poder. O tebano Mentuhotep II, ao vencer os rivais heracleopolitanos, retomou o poder centralizado e reunificou o território egípcio [...]” (p. 26). A afirmativa II é falsa, pois a citação faz referência ao Primeiro Período Intermediário, e não ao Segundo.
	
	B
	F – V – F – F
	
	C
	F – F – V – V
	
	D
	V – F – V – F
	
	E
	V – F – F – V
Questão 2/2 - Antiguidade Oriental
Atente para a seguinte citação: 
“Depois que a realeza desceu dos céus, ela se estabeleceu em Eridug. Em Eridug, Alulim se tornou rei; ele governou por 28.800 anos” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PINSKY, Jaime. 100 Textos de História Antiga. São Paulo: Contexto, 2003. p. 43. 
Tendo em vista a citação, retirada de um antigo documento sumério, e de acordo com os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a história política na Antiga Mesopotâmia, analise as seguintes asserções, assinalando V para as afirmações verdadeiras e F para as falsas:
( ) O texto sumério se refere ao processo de unificação da Mesopotâmia em torno de um reino unificado comandado por Alulim, primeiro rei mesopotâmico.
( ) O modelo de cidade-Estado existente na Mesopotâmia era muito semelhante ao modelo clássico existente na Grécia Antiga.
( ) A fonte nos ajuda a compreender a percepção que os antigos sumérios possuíam sobre a realeza: para eles, um presente divino.
( ) Durantea época suméria, não havia um Estado unificado na região da Mesopotâmia e, sim, o modelo de cidades-Estado. 
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	V – V – V – V
	
	B
	V – V – V – F
	
	C
	F – V – V – F
	
	D
	F – F – V – V
A afirmativa I é falsa e a IV, verdadeira: “Diferentemente do Egito, que desde cedo se caracterizou pela existência de um reino unificado, na Mesopotâmia a história foi outra. Uma das principais características da política mesopotâmica é que nela se deu a formação de cidades-Estado independentes” (livro-base, p. 32). A afirmação II é falsa: “Devemos, contudo, perceber que o modelo de cidade-Estado existente na Mesopotâmia difere do modelo clássico existente na Grécia Antiga” (p. 32). A afirmativa III é verdadeira: “Para os mesopotâmicos, a realeza era vista como uma forma natural de governo, e isso pode ser confirmado se pegarmos um documento conhecido como Lista Real Suméria, no qual se diz que ‘a realeza desceu dos céus’” (p. 33).
	
	E
	F – V – V – F
Questão 1/5 - Antiguidade Oriental
Leia a citação a seguir: 
“A mão de obra escrava não foi dominante, e o sistema econômico mesopotâmico nunca chegou a ser escravista, como ocorreria, mais tarde, na Grécia e em Roma”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REDE, Marcelo. A Mesopotâmia. Rio de Janeiro: Saraiva, 1997. p. 22. 
A partir da leitura do fragmento e dos conteúdos estudados no livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a escravidão na antiga Mesopotâmia, analise as afirmativas:
I. Os escravos eram a base das relações de produção na Mesopotâmia.
II. A escravidão, na Mesopotâmia, era baseada em critérios étnicos.
III. Prisioneiros de guerra poderiam se tornar escravos na antiga Mesopotâmia.
IV. A escravidão por dívidas era bastante comum na antiga Mesopotâmia. 
São corretas apenas as afirmativas:
	
	A
	I e II
	
	B
	I, II e III
	
	C
	II, III e IV
	
	D
	III e IV
	
	E
	I, III e IV
Questão 2/5 - Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“A circulação de bens se dá no interior de uma rede de relações sociais ou políticas e o universo do econômico não é provido de uma autonomia, nem prática nem conceitual. A economia seria, assim, incrustada no social, ao contrário do que ocorre sob o regime capitalista, em que ela imporia sua lógica às demais dimensões da vida”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REDE, Marcelo. Família e Patrimônio na Antiga Mesopotâmia. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007. p. 27. 
A partir da citação e do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental, assinale a única alternativa correta a respeito do estudo das economias antigas:
	A	
Devemos compreender as economias antigas da mesma maneira como compreendemos os sistemas capitalistas, dadas as suas semelhanças.
	B	
A economia é uma instância autônoma, ou seja, autodeterminada, sem relação com o social.
	C	
A economia não existe sozinha, mas somente articulada de forma inseparável a outros elementos, próprios da sociedade a que pertence.
	D	
De acordo com os substantivistas, o funcionamento das economias antigas é regido por leis de oferta e procura, à semelhança das economias modernas.
	E	
O universo do econômico, em sociedades antigas, é inacessível a nós em virtude das grandes diferenças em relação ao modelo capitalista.
Questão 3/5 - Antiguidade Oriental
Observe a imagem a seguir:
 
Após esta avaliação, caso queira acessar a imagem, ela está disponível em: <http://www.mesopotamiangods.com/winged-gods-who-first-appeared-on-earth/>. Acesso em 11 set. 2017. 
Na imagem, vê-se Gibil, um deus que representa a deificação do fogo na Antiga Mesopotâmia. A partir da imagem e dos conteúdos estudados no livro-base Tópicos de História Antiga Oriental, é possível afirmar que o exemplo de Gibil mostra uma importante característica dos deuses mesopotâmicos, corretamente expressa no conceito de:
	A	
Antropozoomorfismo, ou seja, os deuses eram representados como uma mistura entre homens e animais.
	B	
Teocentrismo, ou seja, a percepção de que o deus Gibil é o fundamento de todo o mundo.
	C	
Personificação de forças naturais, ou seja, a associação existente entre os deuses e elementos da natureza.
	D	
Filosofia, ou seja, a reflexão existente sobre o mundo, os homens e a natureza por meio da razão.
	E	
Eterno retorno, ou seja, a noção cíclica de tempo que, como o fogo, ardia, queimava e extinguia-se para posteriormente se reconstruir.
Questão 4/5 - Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O passado das civilizações nada mais é que a história dos empréstimos que elas fizeram umas às outras ao longo dos séculos [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BRAUDEL, Fernand. Gramática das Civilizações. São Paulo: Martins Fontes, 1989. p. 29. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental, sobre os intercâmbios culturais realizados entre as sociedades do Antigo Oriente Próximo, assinale a alternativa correta:
	A	
Um exemplo dessas trocas pode ser percebido no texto das Admoestações de Ipu-Ur, documento egípcio cuja influência é percebida em mitos mesopotâmicos.
	B	
O mito do Dilúvio Sumério, que possui semelhanças com a narrativa bíblica do Gênesis, é possivelmente um exemplo de como as concepções culturais e um povo influenciavam outras sociedades.
	C	
A adoção, pelos gregos antigos, do modelo de monarquia faraônica originário do Antigo Egito, é um exemplo que ilustra os intercâmbios culturais entre os povos da Antiguidade.
	D	
A Epopeia de Gilgamesh, que serviu como base para a construção de toda a mitologia judaico-cristã, é o exemplo mais claro e ilustrativo das trocas culturais processadas no contexto do Antigo Oriente Próximo.
	E	
A concepção da vida após a morte dos antigos egípcios, inspirada nos mitos sumérios e acadianos, configura-se em um exemplo bastante concreto relativo aos intercâmbios culturais no mundo antigo.
Questão 5/5 - Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“A Arqueologia é uma ciência autônoma ou uma disciplina ‘auxiliar’ da História?”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JORGE, Vitor Oliveira. Arqueologia e História: algumas reflexões prévias. Revista da Faculdade de Letras, Porto, 1990, p. 367. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental a respeito da relação entre História e Arqueologia, analise as afirmativas e, em seguida, assinale V para as asserções verdadeiras e F para as falsas :
( ) Os registros arqueológicos só devem ser utilizados no caso de não existirem documentos escritos para o contexto estudado.
( ) Dependendo do que deseja saber, o pesquisador selecionará, entre as fontes arqueológicas e históricas, as que melhor ajudarão a esclarecer seus questionamentos.
( ) Inexiste uma hierarquia entre Arqueologia e História, sendo errôneo, portanto, definir a primeira como “auxiliar” da segunda.
( ) O historiador deve priorizar os registros escritos, cuja análise é complementada com o estudo de material arqueológico. 
Agora, assinale a alternativa que contém a sequência correta:
	A	
V – V – V – V
	B	
V – V – F – V
	C	
F – V – V – V
	D	
F – V – V – F
	E	
F – V – F – V
Questão 1/5 - Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“Em um processo cujas origens encontramos no alvorecer do Neolítico, a sociedade protourbana mesopotâmica emergia como uma organização política complexa, hierárquica, em que a noção de controle era o paradigma da coesão social”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GROF, Gabriel. Práticas administrativas em Uruk entre 3500 e 2900 a.C. Dissertação (Mestrado). São Paulo, USP, 2013, p. 5. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História AntigaOriental sobre as primeiras formas de organização política na antiga Mesopotâmia, assinale a alternativa correta:
	A	
Os primeiros a se estabelecerem no território mesopotâmico foram os sumérios que, desde o início da sua história, instituíram um governo unificado como sistema político.
	B	
O primeiro período da história política da Mesopotâmia é marcado pela existência de cidades-Estado independentes, cujos governantes eram divinizados, detentores do poder político, militar e econômico.
	C	
Durante o primeiro período sumério, é possível observar a existência de uma intensa rede de relações internacionais com outros reinos da Antiguidade, como o Egito.
	D	
A constituição do sistema político da Mesopotâmia guarda semelhanças com o processo de mesma natureza ocorrido no Egito, especialmente no que diz respeito à existência de um rei que administrava todo o território.
	E	
Os templos exerciam, nesse primeiro momento, papel muito reduzido na vida politica da Mesopotâmia, a qual estava concentrada nos palácios, tendo em vista o papel central desempenhado pelos monarcas do período.
Questão 2/5 - Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“Os ex-votos não são simples artefatos, mas a parte material sobrevivente de um ato de devoção. Rituais e preces provavelmente acompanhavam a oferta do ex-voto, sendo um elemento significativo do ato devocional que não deixou traços”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BIELESCHI, Simone. Auxiliares para o renascimento: estátuas funerárias de Osíris e Ptah-Sokar-Osíris da coleção do Museu Nacional/UFRJ. In: BRANCAGLION, Jr. [et. al] (Org.). Semna – Estudos de Egiptologia. Rio de Janeiro: Seshat – Laboratório de Egiptologia do Museu Nacional, 2014, p. 13. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a religião popular no Antigo Egito, analise as seguintes asserções:
I. Uma prática comum no Antigo Egito era o depósito de ex-votos para as divindades nos templos.
PORQUE
II. Sem o depósito de ex-votos, os egípcios acreditavam que os deuses iriam impor o mal sobre toda a civilização. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
	A	
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
	B	
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
	C	
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	D	
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	E	
As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 4/5 - Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“Uma importante função do governo era a localização e coleta dos recursos necessários para sustentar a Corte e seus projetos [...]. A segunda maior área do governo era a administração do Direito e da justiça, uma obrigação cuja justificativa encontrava-se no conceito egípcio de maat”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KEMP, Barry. From Old Kingdom to Second Intermediate Period. In.: KEMP, Barry; TRIGGER, Bruce; O’CONNOR, David; LLOYD, David. Ancient Egypt: a Social History. Cambridge: Cambridge University Press, 1983. p. 82, 83. 
Tendo em vista a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre o conceito egípcio de maat, analise as afirmações:
I. Maat era uma espécie de rede de forças que regia o mundo, a qual era bastante frágil e precisava ser constantemente reassegurada por meio de rituais.
II. O conceito de maat é oposto ao conceito de isfet, que representa o caos.
III. Os egípcios acreditavam que o faraó era o responsável dos deuses por manter maat, ou seja, a ordem, no mundo terreno.
IV. O conceito de maat era personificado por meio de uma deusa alada de mesmo nome. 
São corretas as afirmativas:
	A	I, II e III
	B	I, III e IV
	C	I, II e IV
	D	II, III e IV
	E	I, II, III e IV.
Questão 5/5 - Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O reinado do farao´ Akhenaton foi marcado por uma se´rie de mudanc¸as promovidas internamente, as quais constitui´ram um dos eventos mais pole^micos da histo´ria farao^nica. Fosse no a^mbito poli´tico, arti´stico, cultural ou religioso, quase todos os aspectos da sociedade egi´pcia passaram por abalos significativos no episo´dio que ficou conhecido como Reforma de Amarna”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHAPOT, Gisela. Akhenaton e a construc¸a~o de uma cosmologia positiva durante a Reforma de Amarna (1353-1335 a.C.). <http://www.ufrrj.br/graduacao/prodocencia/publicacoes/praticas-discursivas/artigos/akhenaton.pdf>. Acesso em 11 set. 2017. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre o reinado do faraó egípcio Akhenaton, analise as afirmativas:
I. O período no qual Akhenaton governou o Egito recebe o nome de Período Raméssida e uma das características do seu governo foi a ênfase dada ao deus Aton.
II. Akhenaton foi alvo de diversas perseguições religiosas por parte daqueles que pretendiam realizar uma revolução religiosa no Egito e proibir o culto de diversos deuses do panteão.
III. Uma nova cidade, Tel-el-Amarna, foi criada para ser a capital durante o reinado de Akhenaton, substituindo a então capital, Tebas.
IV. O reinado de Akhenaton foi bastante controverso e a Egiptologia ainda debate os motivos que o teriam feito instituir o culto único ao deus Aton. 
São corretas as afirmativas:
	
	A
	I e II
	
	B
	II, III e IV
	
	C
	I, II e IV
	
	D
	II e IV
	
	E
	III e IV
Questão 3/5 - Antiguidade Oriental
Observe a imagem a seguir:
 
Após esta avaliação, caso queira ler acessar a imagem, ela está disponível em: <http://www.gettyimages.pt/fotos/túmulo-de-sennedjem?excludenudity=true&sort=mostpopular&mediatype=photography&phrase=túmulo%20de%20sennedjem>. Acesso em 11 set. 2017. 
A imagem reproduz uma cena de uma famosa tumba egípcia, pertencente a Sennedjem. A partir da leitura do livro Tópicos de História Antiga Oriental e da interpretação da imagem, é possível afirmar, sobre a economia no Antigo Egito, que:
	A	
Os animais sofriam maus-tratos constantes, como se observa pelo chicote na mão do homem.
	B	
Os camponeses viviam em péssimas condições de vida, pois não poderiam adquirir nem mesmo roupas que cobrissem o corpo todo
	C	
Havia uma integração entre agricultura e pecuária, pois animais eram usados para puxar o arado.
	D	
O uso de animais era prejudicial à agricultura, pois eles pisavam nas áreas de cultivo, destruindo as plantações.
	E	
Só homens trabalhavam no campo e as mulheres estava excluídas do trabalho agrícola.