Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Questão 1/5 - Antiguidade Oriental Considere a seguinte citação: “O estudioso de História Antiga de hoje tem de aceitar o fato de que seu arsenal inclui tipos qualitativamente diferentes de testemunhos, que amiúde parecem mutuamente contraditórios ou, no mínimo, não inter-relacionados”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FINLEY, Moses. História Antiga. Testemunhos e modelos. São Paulo: Martins Fontes, 1999. p. 9. Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre as fontes históricas e a História Antiga, assinale a única alternativa correta: Nota: 0.0 A Ao historiador do mundo antigo, cabe reconstruir a História objetivamente, ou seja, exatamente como aconteceu, sem a influência de suas convicções pessoais. B Ao analisar a realidade do mundo antigo, o historiador se debruça sobre as fontes históricas, privilegiando o estudo dos registros escritos por serem os mais confiáveis. C Em virtude do distanciamento temporal, as fontes sobre as sociedades antigas são escassas, impedindo o historiador de realizar um estudo confiável sobre esse passado. D O historiador do mundo antigo tem à sua disposição uma variedade de testemunhos históricos, que incluem documentos escritos, material arqueológico e fontes visuais. “Nós, historiadores, não devemos nos ater unicamente aos documentos escritos, mas perceber que há múltiplos testemunhos do passado com os quais devemos trabalhar” (livro-base, p. 106). E O trabalho do historiador do mundo antigo possui limites, pois as fontes disponíveis, como os textos religiosos, mostram apenas elemento da imaginação desses povos. Questão 2/5 - Antiguidade Oriental Considere a seguinte citação: “O estudo dos sistemas antigos de irrigação pela Arqueologia é difícil. A agricultura irrigada nunca cessou no país da Antiguidade aos nossos dias, o que significa que os consertos e sucessivas construções novas de diques e canais destroem os traços de sistemas mais velhos”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 2004, p. 6. Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a relação entre geografia e sociedade no Antigo Oriente Próximo, assinale a alternativa correta: Nota: 20.0 A Em virtude da fertilidade trazida pelas cheias Nilo, que cortava o Egito no sentido norte-sul, é possível afirmar que foi a presença desse recurso natural a grande responsável pelo estabelecimento de populações humanas nesse território. Você acertou! “Assim como na terra dos faraós, a existência de estabelecimentos humanos complexos no Antigo Oriente Próximo só foi possível pelo aproveitamento humano dos recursos naturais. No caso da Mesopotâmia, a existência dos rios Tigre e Eufrates, e do Nilo, no Egito, deu contornos muito próprios ao tipo de sociedade que se desenvolveu nessas regiões” (livro-base, p. 46, 47). B O historiador Heródoto, em uma de suas viagens, descreveu que o “Egito é uma dádiva do Nilo”, mas é preciso ponderar essa afirmação, porque ela não considera a importância de outros rios, como o Tigre e o Eufrates, para essa civilização. C A região onde se encontram os rios Nilo, Tigre e Eufrates é conhecida como Crescente Fértil em virtude da alta taxa de natalidade existente na região, tornando-a muito populosa. D As cheias dos rios Tigre e Eufrates tiveram, se comparadas às do rio Nilo, menos importância para o estabelecimento de população nas regiões desse entorno, em virtude da grande violência com que subiam suas águas. E Crescente Fértil é uma região marcada pela grande aridez dos desertos, como aqueles que circundam o território egípcio, o que tornou a prática da agricultura extremamente difícil e escassa. Questão 3/5 - Antiguidade Oriental Considere a seguinte citação: “A ‘igualdade’ jurídica e a exigência de garantias jurídicas contra a arbitrariedade requerem a ‘objetividade’ racional formal da administração, em oposição ao livre-arbítrio e a` graça da antiga dominação patrimonial”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: WEBER, Max. Economia e Sociedade. Fundamentos da Sociologia Compreensiva. v.2. Brasília: Editora da UnB, 1999. p. 216. Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre o conceito de burocracia nas sociedades antigas, assinale a alternativa correta: Nota: 20.0 A O atual conceito de burocracia, embora pensado para formações estatais da época moderna e contemporânea, também dá conta de explicar diversas características da administração dos Estados da época antiga. B Um importante conceito usado para explicar o funcionamento das sociedades antigas é o de burocracia patrimonial, de Max Weber, por meio do qual se afirmava que a racionalidade era o princípio estruturante da administração no mundo antigo. C O funcionamento da administração nas sociedades do Antigo Oriente Próximo estruturava-se, em grande medida, nos laços pessoais e sua dependência deles, o que não exclui, contudo, a existência de elementos de racionalidade administrativa. Você acertou! “J. David Schloen [...], inspirado em Weber, atribui o funcionamento das sociedades do Antigo Oriente Próximo ao patrimonial household model (PHM). Segundo esse modelo, ‘toda a ordem social é vista como uma extensão da unidade doméstica do governante – e, em última instância, da unidade doméstica do deus’ [...] cuja administração segue o padrão da relação pessoal. Esse autor diz que a burocracia do Antigo Oriente Próximo não é racionalizada. O que valia nessas sociedades eram os laços pessoais de patronato e a sua dependência deles, e não da existência de uma burocracia dita impessoal. É preciso ponderar essa afirmação, pois, se as sociedades próximo-orientais eram realmente dependentes de relações como a do patronato, isso não exclui a existência de uma burocracia organizada nessa sociedade” (livro-base, p. 19). D Para Max Weber e os defensores do modelo patrimonial de administração no mundo antigo, os elementos de racionalidade presentes nas burocracias do Antigo Oriente Próximo aproximam essa realidade daquela existente nos Estados contemporâneos. E No mundo antigo, havia uma nítida separação entre público e privado, o que conferia um caráter de impessoalidade à administração existente nessa época, diferentemente do mundo atual, no qual os interesses privados se mesclam aos interesses públicos. Questão 4/5 - Antiguidade Oriental Considere a seguinte citação: “Tudo que o homem diz ou escreve, tudo que fabrica, tudo o que toca pode e deve informar sobre ele”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BLOCH, Marc. Apologia da Histo´ria. Ou o oficio do historiador. Traduc¸a~o Andre´ Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. p. 79. Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a História Antiga e suas fontes, relacione cada tipo de fonte à sua característica correspondente: 1. Fontes arqueológicas 2. Fontes escritas 3. Fontes visuais ( ) Referem-se a artefatos mas, também, aos biofatos e aos ecofatos, que são vestígios da apropriação da natureza pelos seres humanos. ( ) Podem ser enquadradas na denominação de cultura material, ou seja, o segmento do meio físico apropriado pelos seres humanos. ( ) Seu estudo leva em consideração o chamado “potencial cognitivo” da fonte, averiguando sua significação histórica, social e antropológica, entre outros aspectos. ( ) Devem ser analisadas tendo em vista a chamada crítica “interna” e “externa” do documento. ( ) Durante muito tempo, foram tidas como as únicas fontes confiáveis para estudo. Agora, marque a sequência correta: Nota: 20.0 A 1 – 3 – 3 – 2 – 2 B 1 – 1 – 3 – 2 – 2 Você acertou! 1. Fontes arqueológicas: “[...] o estudo da arqueologia não se restringe somente a artefatos e objetos, ou seja, a produtos do trabalho humano. Nessa totalidade, são incluídos também os chamados ecofatos – vestígios do meio ambiente – e os biofatos – vestígios de animais, desde que, contudo, estejam associados aos seres humanos ou, como diz Funari [...], ‘à apropriação da natureza pelo homem’. Em linhas gerais, podemos definir a arqueologia como o estudo da cultura material, sendo esta entendida como o segmento do meio físico apropriado pelo homem” (livro-base, p. 108). 2. Fontes escritas: “Da mesma maneira que acontece com os registros arqueológicos, as fontes visuais tenderam, por muito tempo, a serem vistas como inferiores aos documentos escritos [...]” (p. 112) e “Para avaliar o potencial de um documento escrito, os historiadores fazem o que é conhecido por crítica da fonte. Essa crítica consiste em duas etapas: externa e interna” (p. 116). 3. Fontes visuais: “Devemos perceber, igualmente, que a imagem demanda um modo próprio de análise – ou seja – não podemos analisar a fonte visual da mesma maneira com que analisamos a fonte documental. Nesse sentido, é necessário [...] começar por avaliar o chamado potencial cognitivo da imagem” (p. 115). C 3 – 3 – 2 – 2 – 1 D 2 – 3 – 3 – 2 – 1 E 1 – 1 – 3 – 2 – 1 Questão 5/5 - Antiguidade Oriental Considere a seguinte citação: “O debate acerca da economia antiga assumiu nos dias atuais proporções diferentes daquelas do final do século XIX, quando Eduard Meyer e Karl Bu¨cher tornaram-se os protagonistas de um fervoroso embate na Alemanha, conhecido como o debate do oikos. Hoje o debate foi enriquecido e alargado com nova documentação textual e arqueológica, tomando uma nova dimensão, mas nem por isso deixou de ser inflamado e relevante [...]”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARVALHO, Alexandre Galvão. A economia antiga e o antigo oriente-próximo: a Mesopotâmia no seio do debate entre substantivistas, neomarxistas e formalistas. Anais eletrônicos do VI Encontro Estadual de História ANPUH-BA. Ilhéus, 2013. v. 1. s. p. Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre as lógicas de organização econômico-sociais existentes no Antigo Oriente Próximo, relacione corretamente os modelos às suas respectivas características: 1. Lógica palacial-aldeã 2. Lógica da grande economia familiar ou individual 3. Lógica da pequena economia familiar ou individual 4. Lógica escravista ( ) Também conhecida como lógica tributário-aldeã, articula o modo de produção doméstico e o modo de produção palatino. Sua origem é decorrente da urbanização. ( ) Apesar de existente, não baseava as relações de produção nas sociedades próximo-orientais. ( ) Pode ser verificada nos casos de camponeses e lavradores dotados de certa autonomia econômica. ( ) Surge em decorrência da existência de interesses privados no interior das relações comerciais, beneficiando setores da classe dominante. Agora, marque a sequência correta: Nota: 20.0 A 2 – 1 – 4 – 3 B 3 – 2 – 1 – 4 C 1 – 3 – 4 – 2 D 1 – 4 – 3 – 2 Você acertou! “Segundo Cardoso [...], seriam quatro as lógicas de organização econômico-social existentes nas sociedades próximo-orientais [...]. A primeira delas, denominada lógica palacial-aldeã ou tributária-aldeã é aquela que articula os dois modos de produção propostos por Liverani. [...] A segunda lógica de organização econômico-social é a da grande economia familiar ou individual, que surgiu principalmente de interesses privados no comércio de longa distância. [...] Havia, ainda, a lógica da pequena economia familiar ou individual, que era própria de lavradores que conseguiam certa autonomia econômica [...]. A lógica escravista também era encontrada no Antigo Oriente Próximo, mas é preciso tomar cuidado e perceber que o escravo, nessas regiões, era muito diferente daquele existente nas sociedades romana e ateniense e daquele utilizado na colonização da América pelos portugueses. Em primeiro lugar, devemos ter em mente que os escravos não eram a base das relações de produção dessas sociedades” (livro-base, p. 52-54). E 3 – 1 – 4 – 2
Compartilhar