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murate et al[1]. por fisio obesidade 2005

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ATENÇÃO DIETÉTICA E ATIVIDADE FÍSICA NO TRATAMENTO DE PESSOAS 
OBESAS E/OU COM SOBREPESO 
 
COORDENADORA 
Profª Elenice Haruko Murate 
 
EQUIPE EXECUTORA 
Profª Suely T.S.P. Amorim, Prof Raul Von Der Heyde, Profª Maria Emilia Von Der 
Heyde, Maria Gisele Santos. Bolsistas de Extensão: Kellem Vincha, Alexandre Silva. 
Bolsistas de Extensão Voluntários: Thais Bordenowsky da Silva, Patrícia Blasco Silva, 
André Luis Zytkowski. 
 
AUTOR DO ARTIGO 
Profª Elenice Haruko Murate 
 
RESUMO 
A obesidade é considerada uma síndrome multifatorial na qual a genética, o 
metabolismo e o ambiente interagem assumindo diferentes quadros clínicos nas 
diversas realidades sócio-econômicas. Ela já é considerada um problema de saúde 
publica pelo rápido crescimento nas últimas décadas. Essa doença tem sido 
classificada como uma desordem primariamente de alta ingestão energética e redução 
do gasto calórico diário, conseqüência da vida moderna. 
O tratamento da obesidade ainda é discutível, pois muitos métodos falham à longo 
prazo, porém, sabe-se que é de importância para o sucesso a associação de uma 
reeducação alimentar com a atividade física regular, pois os benefícios adicionais 
obtidos com a inclusão de um programa de exercícios favorecem o controle metabólico, 
facilitando a manutenção do peso. 
 
Este projeto tem por finalidade promover o bem estar de discentes e servidores da 
Universidade Federal do Paraná, obesos e/ou com sobrepeso, através da normalização 
do peso e da composição corporal com atenção integral à saúde, propiciando a 
melhoria da qualidade de vida. 
 
INTRODUÇÃO 
A obesidade é um dos mais graves problemas de saúde pública e sua prevalência vem 
crescendo acentuadamente nas últimas décadas, inclusive nos países em 
desenvolvimento, o que levou a doença à condição de epidemia global. Apesar do 
avanço da ciência, os mecanismos etiopatogênicos, desconhecida em parte, estão 
relacionados com a composição corporal, gasto energético, fatores alimentares, 
culturais, psicosociais, hormônios implicados com o metabolismo do tecido adiposo etc. 
Por outro lado, a urbanização e a industrialização, acompanhadas de maior 
disponibilidade de alimentos e menor atividade física, contribuíram para a crescente 
prevalência da obesidade nas populações, que além de ser fator de risco 
cardiovascular independente, associa-se a uma série de outros, como a dislipidemia, a 
hipertensão arterial, o diabetes mellitus e a resistência à insulina (LERARIO, 2002). 
Por estar a obesidade aumentando no país, entendendo a seriedade do problema e 
sendo esta condição um fator de risco para patologias importantes decidiu-se realizar 
este projeto de atenção primária à saúde para a comunidade acadêmica da 
Universidade Federal do Paraná como um espaço para o exercício da integração do 
ensino, pesquisa e extensão. 
E desta forma, o planejamento do tratamento do sobrepeso/obesidade com orientação 
alimentar continuada e da regularidade da atividade física, propiciará um espaço fértil 
para o exercício e formação de profissionais saudáveis e uma contribuição para a 
melhoria da qualidade vida dos participantes, alunos e servidores da UFPR. 
 
OBJETIVO GERAL 
Promover o bem estar de indivíduos obesos (discentes e servidores) através da 
normalização do peso e da composição corporal com atenção integral à saúde, 
propiciando a melhoria da qualidade de vida. 
 
 
 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Identificar os fatores e causas que contribuem no aumento da prevalência e incidência 
da obesidade; 
Educar e motivar as pessoas para a importância de uma alimentação adequada, 
atividade física e saúde; 
Valorizar e identificar os ambientes e condições que favorecem e promovem a 
manutenção do peso saudável 
 
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
A obesidade emergiu como uma epidemia em países desenvolvidos durante as últimas 
décadas do século XX. No entanto, atualmente, atinge todos os níveis socioeconômicos 
e vem aumentando sua incidência também nos países em desenvolvimento 
(BERNARDI, 2005). 
No Brasil, as mudanças demográficas, sócio-econômicas e epidemiológicas ao longo 
do tempo permitiram que ocorresse a denominada transição nos padrões nutricionais, 
com a diminuição progressiva da desnutrição e o aumento da obesidade (PINHEIRO, 
2004). Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares 2003-2004, do Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são 38,8 milhões de pessoas com 20 anos 
ou mais de idade que estão acima do peso, o que significa 40,6% da população total do 
país; e dentro deste grupo, 10,5 milhões são obesos. A pesquisa também revelou que o 
problema se agrava com a idade, onde a faixa etária que vai dos 20 aos 44 anos 
concentra o maior número de homens com excesso de peso, e as mulheres 
predominam nas faixas posteriores (IBGE, 2004) indicando que os homens tendem a 
ganhar peso de forma mais rápida e as mulheres de forma mais lenta e em um espaço 
maior de tempo. Em termos regionais, o total de homens com excesso de peso é maior 
nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do que no Norte e Nordeste. E ainda, o 
problema afeta mais os homens das áreas urbanas do que das rurais. Entre mulheres, 
o excesso de peso difere menos entre as regiões, exceto no Nordeste. Ao contrário dos 
homens, há mais mulheres com esse problema nas áreas rurais do que nas urbanas 
 
 
(IBGE, 2004). Outra informação importante é em relação às pessoas obesas, problema 
caracterizado por IMC igual ou superior a 30. Assim, segundo a pesquisa, a obesidade 
afeta 8,9% dos homens adultos e 13,1% das mulheres adultas do País. E mais: os 
obesos representam cerca de 20% do total de homens e um terço do total de mulheres 
com excesso de peso. 
A obesidade é considerada uma doença integrante do grupo de Doenças Crônicas Não-
Transmissíveis (DCNT), as quais são de difícil conceituação, gerando aspectos 
polêmicos quanto à sua própria denominação, como doenças não-infecciosas, doenças 
crônico-degenerativas ou como doenças crônicas não-transmissíveis, sendo esta última 
a conceituação atualmente mais utilizada (PINHEIRO, 2004). 
Há diversas formas de conceituar e classificar a obesidade, primariamente pode ser um 
“acúmulo excessivo de tecido adiposo no organismo”, porém a grande dificuldade deste 
conceito básico é como medir esse tecido adiposo e como estabelecer o limiar a partir 
do qual um determinado indivíduo será rotulado como obeso. O Índice de Massa 
Corporal (IMC) definido pelo peso em quilogramas dividido pela altura em metros 
quadrados, uma medida de excelente correlação com a quantidade de gordura corporal 
e é largamente usado em estudos epidemiológicos e clínicos. Os valores considerados 
normais e a classificação da obesidade em graus progressivamente maiores de 
morbimortalidade são: indivíduo com IMC < 25kg.m-2 é considerado normal; a faixa 
entre 25 e 29,9kg.m-2 é denominada pré-obesidade ou sobrepeso, no qual os riscos de 
complicações são ainda baixos. A partir do IMC de 30kg.m-2, existe a obesidade 
propriamente dita e a morbidade e a mortalidade aumentam exponencialmente, sendo a 
obesidade com IMC ≥ 40kg.m-2 denominada obesidade grave ou mórbida, embora este 
último termo esteja em desuso (VASQUES, 2004). 
 
EPIDEMIOLOGIA DA OBESIDADE 
Laurenti (1990) define a Transição Epidemiológica como "uma evolução gradual dos 
problemas de saúde caracterizados por alta morbidade e mortalidade por doenças 
infecciosas que passa a se caracterizar predominantemente por doenças crônicas não-
transmissíveis". As variações comportamentais dos padrões de morbimortalidade e 
fecundidade determinam mudanças na estrutura populacional ao se processarem as 
 
 
alterações na maneira de adoecer emorrer (PINHEIRO, 2004). A Transição Nutricional 
é conceituada de um processo de modificações seqüenciais no padrão de nutrição e 
consumo, que acompanham mudanças econômicas, sociais e demográficas, e do perfil 
de saúde das populações 
No entanto, o processo de Transição Epidemiológica/Nutricional, ainda não se concluiu. 
Apesar do aumento significativo das causas de morte por DCNT, a prevalência de 
doenças infecciosas como causa ainda é significativa. Em países como o Brasil, com 
grande extensão territorial, significativo número de habitantes e diferenças 
socioeconômicas e culturais, a heterogeneidade destes processos é bastante visível e 
complexa. Pode-se dizer que "em média" o Brasil está no estágio intermediário da 
Transição (PINHEIRO, 2004). 
O processo de modernização e transição econômica observada na maioria dos países 
tem promovido alterações na industrialização da produção alimentícia, que colabora 
para o consumo de dietas ricas em proteína e gordura e baixa em carboidratos 
complexos. Atualmente, existe maior quantidade de alimentos disponíveis, enquanto a 
demanda energética da vida moderna tem caído drasticamente, ocasionando estilo de 
vida sedentário com transporte motorizado, equipamentos mecanizados que diminuem 
o esforço físico de homens e mulheres tanto no trabalho como em casa. Deste modo, o 
sedentarismo e os hábitos nutricionais parecem representar o principal fator de risco no 
desenvolvimento da obesidade mundial (PEREIRA, 2003). 
Isso se torna um problema de saúde pública, uma vez que as conseqüências da 
obesidade para a saúde são muitas, e variam do risco aumentado de morte prematura 
a graves doenças não letais, mas debilitantes e que afetam diretamente a qualidade de 
vida destes indivíduos (PEREIRA, 2003). 
 
TRATAMENTO DA OBESIDADE 
A obesidade é uma doença de difícil controle, com altos percentuais de insucessos 
terapêuticos e de recidivas, podendo apresentar sérias repercussões orgânicas e psico-
sociais, especialmente nas formas mais graves. Ainda se discute muito sobre o melhor 
tratamento, já que a maioria deles falha na manutenção da perda de peso em longo 
prazo (TROMBETTA, 2003). 
 
 
 
DIETA 
Um grande contribuidor para o tratamento é a reversão do balanço energético positivo, 
que ocorre quando o valor calórico ingerido é superior ao gasto, e pode ser 
conseqüência tanto de aumento na ingestão calórica, como redução no total calórico 
gasto, ou os dois fatores combinados. Com isso estudos já demonstraram a importância 
das dietas e dos exercícios de uma maneira individualizada ou combinados na redução 
do peso corporal (FRANCISCHI, 2000; PEREIRA, 2003). 
Está bem estabelecido que fatores genéticos têm influência no aumento dos casos de 
obesidade. No entanto, o aumento significativo nos últimos 20 anos dificilmente poderia 
ser explicado por mudanças genéticas que tenham ocorrido neste espaço de tempo. 
Sendo assim, os principais fatores envolvidos no desenvolvimento da obesidade têm 
sido relacionados com fatores ambientais, como ingestão alimentar inadequada e 
redução no gasto calórico diário (PEREIRA, 2003). 
Os indivíduos obesos apresentam uma tendência a consumirem maior quantidade de 
alimentos de alta densidade energética, principalmente com alto conteúdo de lipídios, e 
relativamente menor quantidade de alimentos de baixa densidade energética (alto 
conteúdo de água), comparados aos indivíduos não obesos, e este conteúdo de lipídios 
tem efeito na gordura corporal (ROSADO, 2001). 
Dietas hipocalóricas levam à redução da perda de peso com o tempo, em conseqüência 
de mudanças na composição corporal. Contudo, dietas que restringem severamente o 
consumo energético, bem como jejuns prolongados, são cientificamente indesejáveis e 
perigosos para a saúde, resultando em perdas de grandes quantidades de água, 
eletrólitos, minerais, glicogênio e outros tecidos isentos de gordura, com mínima 
redução de massa adiposa (FRANCISCHI, 2000). 
Um grande aliado nas dietas de redução de peso são as fibras alimentares que 
possuem importantes funções, tais como: redução na ingestão energética; aumento no 
tempo de esvaziamento gástrico; diminuição na secreção de insulina; aumento na 
sensação de saciedade; redução na digestibilidade; redução no gasto energético e 
aumento na excreção fecal (FRANCISCHI, 2000). 
 
 
 
EXERCÍCIO FÍSICO 
O exercício físico contribui para redução de peso através da criação de balanço 
energético negativo. Contudo, atingir altos gastos energéticos durante a atividade física 
requer a capacidade do indivíduo para se exercitar por longos períodos em altas 
intensidades, o que é possível para pessoas treinadas. Por esse motivo, a dieta isolada 
é mais eficiente para produzir déficit energético do que o exercício físico, entretanto, 
isto não significa que os exercícios tenham apenas um efeito marginal no processo de 
redução do peso corporal em longo prazo (FRANCISCHI, 2000). 
Ele minimiza os efeitos negativos da restrição energética, pois é capaz de reverter à 
queda na TMB (Taxa Metabólica Basal) durante um programa de redução de peso. 
Além disso, combinado à restrição energética promove redução no peso corporal, 
maximizando a perda de gordura e minimizando a perda de massa magra 
(FRANCISCHI, 2000). 
Outros aspectos de interesse são: o seu papel no reganho de peso, após programas de 
emagrecimento, nesse sentido, o exercício físico regular têm se mostrado 
extremamente eficiente (TROMBETTA, 2003). E a maior adesão à dieta, pessoas que 
praticam exercício aeróbio e fazem dieta seguem a dieta mais efetiva que pessoas que 
fazem exclusivamente dieta (FRANCISCHI, 2000). 
Resumindo, a perda de peso alcançada pela dieta isoladamente leva à melhoria de 
todo o quadro patológico associado à obesidade, porém, os benefícios adicionais 
obtidos com a inclusão de um programa de exercícios podem favorecer o controle 
metabólico, facilitando a manutenção da perda de peso (BERNARDI, 2005). 
 
MUDANÇA COMPORTAMENTAL 
Os problemas emocionais são geralmente percebidos como conseqüências da 
obesidade, a depressão e a ansiedade são os sintomas mais comuns. Pacientes 
obesos emocionalmente instáveis podem experienciar aumento na ansiedade e 
depressão quando fazem dietas, resultando no aumento do consumo de alimentos. Por 
isso, a mudança comportamental tem sido usada no tratamento da obesidade, através 
do auto-monitoramento, que consiste em auto-observação dos fatos, sentimentos, 
pensamentos e atitudes que ocorrem antes, durante e após as tentativas de manter um 
 
 
comportamento prudente ao alimentar-se e na prática de exercícios físicos. Segundo 
Atckinson et al. (1992), os componentes de um programa de mudança comportamental 
incluem: educação sobre a etiologia e a fisiopatologia da obesidade; educação 
alimentar, nutricional e novas técnicas dietéticas; educação através da fisiologia do 
exercício, estratégias, técnicas e monitoramento da atividade física; conhecimento de 
estratégias para evitar o ganho de gordura novamente; apoio familiar, social e 
acompanhamento de uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde (VARQUES, 
2004; FRANCISCHI, 2000). 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A importância da redução da obesidade para a saúde pública, o interesse social e os 
investimentos econômicos em alimentação e na qualidade de vida de pessoas obesas 
indicam que estudos rigorosos sobre a prevenção e o tratamento da obesidade são 
essenciais; 
Os estilos de vida saudáveis estão estreitamente relacionados com a satisfação integral 
das necessidades básicas através de alimentação adequada, suficiente e harmônica; a 
realização regular de atividades físicas é um auxílio importante para diminuir o pesocorporal e fator crítico para mantê-lo com sucesso. Por isso, é fundamental reestruturar 
as práticas cotidianas de saúde, empenhando-se no aumento do tempo de prática de 
atividade física, bem como a opção por alimentos menos ricos em gordura e menos 
energéticos; 
A perda de peso alcançada pela dieta isoladamente leva a melhoria de todo quadro 
patológico associado à obesidade, porém, os benefícios adicionais obtidos com a 
inclusão de um programa de exercícios podem favorecer o controle metabólico, 
facilitando a manutenção do peso. 
Há que se enfatizar que ao se lidar com o problema da obesidade é preciso atenção 
especial à criação de condições para promover mudanças nos hábitos alimentares e é 
preciso cautela no encaminhamento para atendimento psicológico, pois a necessidade 
não é generalizada. Ser gordo não significa ter problemas psicológicos; 
Como critério de ingresso neste projeto, foi considerado o IMC ≥ 27 kg/m2 como limite, 
apesar da recomendação da OMS como excesso de peso pelo IMC ≥ 25 kg/m2. 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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alimentar e obesidade. Rev. Nutr. Campinas, v.1, n. 18, p. 85-93, jan./fev. 2005 
CATANEO,C.;CARVALHO,A.M.P.;GALINDO,E.MC.Obesidade e aspectos psicológicos: 
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Crit., v. 18, n.1, p.39-46, jan./abr. 2005. 
FRANCISCHI, R.; PEREIRA, L.O;FREITAS, C.S. et al. Obesidade: atualização sobre 
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LERARIO, D.G;GIMENO, S.G; FRANCO, L.J. Excesso de peso e gordura abdominal 
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PEREIRA,LO; FRANCISCHI,R.P; LANCHA JR,A.H. Obesity: dietary Intake, sedentarism 
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PINHEIRO, A.R.O.; FREITAS, S.F.T.; CORSO, A. C.T. Uma abordagem epidemiológica 
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ROSADO, E.L.; MONTEIRO, J.B.R.. Obesidade e a substituição de macronutrientes da 
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TROMBETTA, I., C., Exercício físico e dieta hipocalórica para o paciente obeso: 
vantagens e desvantagens, Rev Bras Hipertens. v. 2, n.10, abril/junho 2003 
VASQUES, F.;MARTINS, F.C.; AZEVEDO, A P. Psychiatric aspects in the treatment of 
obesity. Rev. Psiquiatr. Clín., v. 31, n. 4, p.195-198, 2004. 
 
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