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ACENTUAÇÃO GRÁFICA 1. (CESPE) “A vogal “i”, nas palavras “país” e “maniqueístas”, é acentuada porque está na sílaba tônica, formando um hiato com a vogal anterior. ” 2. (CESPE) O emprego do acento agudo nos vocábulos “país” e “aí” justifica-se pela mesma regra de acentuação gráfica. 3. (CESPE) As palavras “amazônico” e “viúva” acentuam-se de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica. 4. (CESPE) As palavras “últimas”, “trânsito”, “econômica” e “contribuírem” recebem acento gráfico por serem proparoxítonas 5. (CESPE) As palavras “tendência”, “comércio”, “sérios”, “negócios” e “estratégia”, constantes no texto, recebem acento gráfico pelo mesmo motivo. 6. (CESPE) Os vocábulos “políticas”, “desperdício” e “carcerária” recebem acento gráfico com base na mesma regra de acentuação. 7. (CESPE) A mesma regra justifica a acentuação dos vocábulos “amazônica” e “sustentável”. 8. (CESPE) As palavras “pública” e “órgãos” são acentuadas de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica. 9. (CESPE) A palavra “técnica” recebe acento gráfico pela mesma razão que o vocábulo “saúde”. 10. (ESAF) A palavra “estereótipos” é acentuada pela mesma regra gramatical que exige acento em “metáfora” e em “científica”. 11. (CESPE) São proparoxítonas, e por isso estão acentuadas, as seguintes palavras do texto: “eletrônico”, “básicos”, “típico”, “logística” e “táticas”. 12. (CESPE) A mesma regra de acentuação orienta a colocação do acento gráfico nos vocábulos “Pará”, “país”, “café” e “até”. 13. (CESPE) Observa-se que a palavra “ordem” não recebeu acento gráfico, assim como seu plural também não o receberia. Isso ocorre porque as palavras paroxítonas terminadas em -em/-ens não se acentuam, regra da qual a palavra hífens é exceção. 14. (CESPE) O emprego do acento gráfico nas palavras “fenômeno” e “próximo” atende à mesma regra de acentuação gráfica. 15. (CESPE) A mesma regra de acentuação gráfica se aplica aos vocábulos “homogênea”, “médio” e “bromélias”. 16. (CESPE) A palavra “cível” recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que determina o emprego de acento em “amável” e “útil”. 17. (CESPE) O emprego do acento gráfico nas palavras “metálica”, “acúmulo” e “imóveis” justifica-se com base na mesma regra de acentuação. 18. (CESPE) Os acentos gráficos das palavras “bioestatística” e “específicos” têm a mesma justificativa gramatical. 19. (CESPE) O emprego do acento em “Uberlândia” e “água” justifica-se com base na mesma regra ortográfica. 20. (CESPE) Os termos “série” e “história” acentuam-se em conformidade com a mesma regra ortográfica. 21. (CESPE) O emprego de acento gráfico em “água”, “distância” e “primário” justifica-se pela mesma regra de acentuação. 22. (CESPE) O emprego do acento gráfico em “indústria” e “rádio” justifica-se com base na mesma regra de acentuação. 23. (CESPE) O emprego do acento gráfico nos vocábulos “reúnem” e “fenômeno” justifica-se com base na mesma regra de acentuação. 24. (CESPE) O emprego do acento gráfico em “incluíram” e “número” justifica-se com base na mesma regra de acentuação. 25. (CESPE) A mesma regra de acentuação gráfica se aplica aos vocábulos “Brasília”, “cenário” e “próprio”. 2 26. (CESPE) Os acentos gráficos das palavras “países” e “políticas” têm a mesma justificativa gramatical. 27. (CESPE) O emprego do acento gráfico nos vocábulos “índice” e “período” justifica-se com base na mesma regra de acentuação gráfica. 28. (CESPE) As palavras “líquida”, “público”, “órgãos” e “episódicas” obedecem à mesma regra de acentuação gráfica. 29. (CESPE) As palavras “indivíduos” e “precárias” recebem acento gráfico com base em justificativas gramaticais diferentes. 30. (CESPE) A palavra “prejuízos” recebe acento gráfico porque todas as proparoxítonas devem ser acentuadas. 31. (CESPE) O emprego do acento gráfico nos vocábulos “próprio” e “decorrência” atende à mesma regra de acentuação gráfica. 32. (CESPE) Os vocábulos “juízes” e “país” são acentuados de acordo com regras de acentuação gráfica distintas. 33. (CESPE) Os vocábulos “Observatório”, “plenário”, “urgência” e “vigência” são acentuados em decorrência da mesma regra de acentuação gráfica. 34. (CESPE) As palavras “patrimônio” e “convivência” acentuam-se segundo a mesma regra ortográfica. 35. (CESPE) As palavras “conteúdos” e “inúteis” são acentuadas com base na mesma regra de acentuação gráfica. 36. (CESPE) O emprego do acento gráfico na palavra “arqueológica” e na palavra “áspera” justifica-se com base na mesma regra de acentuação. 37. (CESPE) Os vocábulos “assistência”, “potável” e “elétrica” são acentuados de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica. 38. (CESPE) Pela mesma regra de acentuação gráfica, justifica-se o acento gráfico nos vocábulos “países”, “possível” e “difícil”. 39. (CESPE) A ocorrência de hiato justifica o emprego do acento agudo nas vogais i e u nas palavras “construída” e “conteúdos”. 40. (CESPE) As palavras “providências” e “fortalecê-los” recebem acento gráfico com base em regras gramaticais diferentes. 41. (CESPE) Os acentos gráficos empregados em “Agência” e em “Saúde” têm a mesma justificativa. 42. (CESPE) A mesma regra de acentuação gráfica, justifica o emprego de acento gráfico nas palavras “construída” e “possíveis”. 43. (CESPE) No terceiro parágrafo, as palavras “Políticas”, “âmbito”, “década” e “cônjuges” recebem acento gráfico com base em diferentes regras gramaticais. 44. (CESPE) As palavras “transmissível” e “tecnológico” são acentuadas em decorrência de mesma regra gramatical. 45. (CESPE) As palavras “mídias”, “número” e “possível” são acentuadas de acordo com a mesma regra gramatical. 46. (CESPE) As palavras “pó”, “só” e “céu” são acentuadas de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica. 47. (CESPE) Os vocábulos “diálogo”, “possível”, “pronúncia” e “exigência” são acentuados de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica. 48. (CESPE) Os vocábulos "público" e "caótico" obedecem à mesma regra de acentuação gráfica. 49. (CESPE) “Mais verbas têm de se traduzir em mão de obra qualificada...”. A forma verbal “têm” recebe acento gráfico para indicar o plural. 50. (CESPE) A palavra “últimos” recebe acento gráfico por ser proparoxítona. Também é acentuada em decorrência da mesma regra a palavra: a) “saúde” b) “confiáveis” c) “relevância” d) “irreversível” e) “técnicas” À MEDIDA QUE X NA MEDIDA EM QUE 3 1. (ESAF) Avalie a correção da frase: O Estado que ganha impõe, na maioria dos casos, uma perda a algum ou alguns dos demais, à medida em que não se trata de um jogo de soma positiva. 2. (CESPE) “...esses dois conceitos perdem o contorno exato do seu significado, à medida que o trabalho de contaminação dos latino- americanos se afirma, se mostra mais e mais eficaz. ” A substituição da expressão “à medida que” por “na medida que” não implicaria prejuízo para o conteúdo semântico ou a correção gramatical do texto. 3. (CESPE) “Sua linguagem, sobre ser técnica, é científica, na medida em que as proposições descritivas que emite vêm carregadas da harmonia dos sistemas presididos pela lógica clássica”. As expressões “na medida em que” e “à medida em que” equivalem-se semanticamente e estão ambas corretas. 4. (ESAF) “À medida que a modernidade — ou a pós-modernidade — avança, novas facetas surgem”. Ao se substituir “À medida que” por “À medida em que”, preservam-se as relações semânticas originais do período. 5. (ESAF) Avalie a correção da frase: Isto significa que, à medida em que a educação e os padrões comportamentaisde homens e de mulheres se alteram, a divisão sexual do trabalho e as relações entre os gêneros podem mudar. 6. (CESPE) “À medida que o réu se familiariza com o jargão jurídico, passa a usá-lo também, seja para causar boa impressão pessoal, seja para alegar conhecimento das leis”. A expressão “À medida que” tem valor equivalente e por isso pode ser substituída, sem que se altere a correção gramatical do período, por qualquer uma das seguintes expressões: “À proporção que”, “Na proporção em que”, “Na medida em que”, “À medida em que”. 7. (FCC) Avalie se a substituição conserva o sentido e a correção: Apareciam as detestáveis hienas, “rindo” enquanto comiam os restos de algum pobre animal. (à medida em que devoravam os detritos) 8. (FCC) Avalie a correção da frase: Na medida que se infantilizam os eleitores, e se trata uma realidade em preto e branco para ser mais inteligível, promovemos uma simplificação sem qualquer dúvida. 9. (FCC) Avalie a correção da frase: Se não ocorresse tamanha abstenção dos valores da velhice, certamente os dotes da juventude seriam valorizados à medida em que fossem oportunos. 10. (CESPE) “Partilharia igualmente com ele a reflexão sobre a especificidade das condições históricas do país, na medida em que, já em “Os Sertões”, Euclides realizara um mapeamento de temas que se tornariam centrais na produção intelectual e artística do século XX”. A substituição da expressão “na medida em que” por “à medida que” não traria prejuízo para o sentido do período em questão. 11. (CESPE) “No ano passado, a produção industrial cresceu 6%, enquanto o emprego aumentou 2,2% e o total de horas pagas pela indústria aumentou 1,8%”. O termo “enquanto” pode, sem prejuízo para a correção gramatical e para as informações originais do período, ser substituído por qualquer um dos seguintes: “ao passo que”, “na medida que”, “conquanto”. 12. (FCC) Avalie a correção da frase: Remontando ao dia da criação do cavalo, o autor o humaniza, à medida em que essa frase do texto parece sair da Bíblia. 13. (CESPE) “A identificação das bases eleitorais de um candidato é relevante na medida em que para elas se direciona a maior parte da atividade desse candidato como político”. A substituição da expressão “na medida em que" por “uma vez que” manteria o sentido e a correção gramatical do texto. 14. (FGV) “Isso tem sua lógica, na medida em que essas sociedades se preocupam também com os custos, mas se acostumaram a lidar com dados sobre os quais quase nada é debatido por parte de nossos mandatários da esfera política”. Assinale a alternativa que poderia substituir a estrutura grifada, sem incorrer em alteração semântica. a) à proporção que b) já que c) à medida que d) conforme e) ao ponto em que 4 CRASE E ACENTO FACULTATIVO 1. (CESPE) “Eu esperava que as minhas primas Claudina e Rosa tomassem água benta, para conduzi-las à nossa casa, onde estavam hospedadas. ” No trecho “para conduzi-las à nossa casa”, o sinal indicativo de crase poderia ser retirado, sem prejuízo para a correção gramatical do período. 2. (CESPE) “Não conseguia dormir direito por não conseguir juntar dinheiro sequer para retornar à minha cidade e rever a família. ” O sinal indicativo de crase em ‘retornar à minha cidade’ é facultativo e a sua omissão preservaria os sentidos do texto e a correção das estruturas linguísticas. 3. (CESPE) A supressão do sinal indicativo de crase no trecho “Agrega, assim, compreensão do mundo à sua volta e tolerância a visões distintas” não prejudicaria o sentido do texto nem sua correção gramatical. 4. (ESAF) “Apesar de haver consenso quanto a sua necessidade, a discussão não avança”. Em “quanto a sua” o uso do sinal indicativo de crase é opcional. 5. (ESAF) “O que me impressionou, no livro que Viviane Forrester acaba de publicar, O horror econômico, foi a atualidade do título, descoberta do século passado, e o apoio que deu à sua tese uma referência de Pascal, que era um dos meus ídolos da literatura francesa. ” O acento indicador de crase em "apoio que deu à sua tese" é facultativo. 6. (CESPE) “Com uma mão envolta na dela e a outra apoiada sobre sua própria perna direita, na altura do joelho, ambos, à sua maneira, estão sonhando. ” O emprego do acento grave em “à sua maneira” é obrigatório. 7. (CESPE) “O rio Jucu, devido a sua potencialidade como fonte de geração de energia hidrelétrica, é estratégico para todas as atividades econômicas”. O trecho ‘devido a sua potencialidade’ ficaria incorreto se fosse colocado sinal indicativo de crase. 8. (CESPE) “O ápice da festa foi quando o coronel da Aeronáutica Zhai Zhigang vestiu o seu uniforme (made in China e ao preço de US$ 4,3 milhões), abriu as portas da nave e deu início à sua caminhada cósmica. ” No trecho “deu início à sua caminhada cósmica”, o emprego do acento grave indicativo de crase é obrigatório. 9. (CESPE) “Esmeralda se salvou, ou está se salvando, graças principalmente à sua vontade...”. Um acento grave indicativo de crase pode ser colocado no “a” da expressão “a sua vontade”, sem que se incorra em erro. 10. (ESAF) A competência tributária do Estado do Mato Grosso do Sul, disciplinada por este Código, compreende: impostos sobre operações relativas à circulação de mercadorias e à prestação de serviços, taxas, em razão do exercício de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição. Todos os sinais indicadores de crase empregados no texto são de uso obrigatório. 11. (ESAF) “Em grande parte das situações, a viabilidade econômica das estações de tratamento de esgotos (ETE) é reconhecidamente reduzida, em razão dos altos investimentos iniciais necessários à sua construção ”. O emprego do sinal indicativo de crase em “à sua construção” é opcional porque é opcional a presença de artigo definido singular feminino antes de “sua”. 12. (CESPE) “A ética é perene porque nos aponta o caminho da realização do ser humano em suas relações com os semelhantes e com o mundo à sua volta...”. O emprego do sinal indicativo de crase na expressão “mundo à sua volta” é obrigatório e está relacionado à presença da preposição “com” que antecede essa expressão. 13. (CESPE) “Mas não há como pensar que existimos previamente a nossas relações sociais”. A inserção do sinal indicativo de crase em “existimos previamente a nossas relações sociais” preservaria a correção gramatical e a coerência do texto, tornando determinado o termo “relações”. 14. (CESPE) “Se esse Leviatã mantiver hábitos regulares, agindo, portanto, segundo formas de ação previsíveis, acabaremos por aprender a conviver com ele, adaptando-nos a suas idiossincrasias e a seus padrões reativos. ” As relações sintático-semânticas do verbo 5 “adaptar”, no contexto em questão, permitem que o acento grave indicativo de crase seja empregado no “a” que antecede “suas idiossincrasias”, mas não no “a” que vem antes de “seus padrões”. 15. (ESAF) Julgue o trecho (correto ou errado): Além disso, em agosto o BC passou a considerar investimento direto, e não dívida, os empréstimos concedidos por multinacionais à suas filiais no Brasil. 16. (ESAF) Julgue o trecho (correto ou errado): Até a crise mundial de 1930, o país foi fiel ao livre-cambismo e seguiu uma trajetória de crescimento e modernização restrita as suas áreas exportadoras. 17. (ESAF) Julgue se ambos os períodos apresentam correção. O grão-sacerdote, em preces simples às suas divindades, está fazendo religião. O grão-sacerdote, em preces simples as suas divindades, está fazendo religião.18. (CESPE) Julgue o trecho (correto ou errado). O próprio noticiário da imprensa, do rádio ou da televisão, além de repousantes, atua quase como uma purgação das tensões inexprimidas. Denunciando o escândalo e acusando culpados, dão uma satisfação pelo menos imaginativa a nossa violência, as nossas reivindicações, a nossa necessidade de protestar. 19. (CESPE) Caso o sinal indicativo de crase nas ocorrências “aferrar-se à sua moral” e “obedece à sua própria moral” seja retirado, os períodos permanecem gramaticalmente corretos, uma vez que os verbos aferrar e obedecer apresentam transitividade indireta e o elemento que se mantém é a preposição necessária à regência. 20. (CESPE) “Isto leva-o à sua imperfeição. ” O uso do sinal indicativo de crase em “à sua” mostra que o artigo definido feminino, facultativo antes de pronomes possessivos, foi usado. 21. (CESPE) No trecho “Chama-lhe à minha vida uma casa”, é facultativo o emprego do sinal indicativo de crase. 22. (CESPE) “Axé, afoxé e babalorixá são termos bastante comuns na fala dos brasileiros. Eles foram incorporados à nossa cultura pelo candomblé nagô, que tanto foi divulgado nos trabalhos de Roger Bastide e Pierre Verger”. Em “à nossa cultura”, é facultativo o uso do acento grave, o que permite sua omissão sem que ocorra erro gramatical. 23. (CESPE) No trecho "crianças entregues a seus avós", estaria também correto o emprego do acento indicativo de crase no "a", pois trata- se de caso em que esse acento é facultativo. 24. (FCC) O sinal indicativo de crase pode ser corretamente suprimido em: a) ...incapazes de trazê-lo à nossa domesticidade... b) Renunciamos assim às árvores... c) ...nos permitimos fabricá-las à feição dos nossos sonhos... d) ...não está à mercê dos botânicos... e) ...não incorpora a árvore à atmosfera de nossos cuidados... 25. (FCC) O sinal indicativo de crase pode ser corretamente suprimido, sem prejuízo para a correção e o sentido original do texto, em: a) ... à opressão e ao obscurantismo... b) ... o mais belo legado do Renascimento à atualidade. c) ... em continuidade à miséria... d) ... e a submetê-la à sua vontade. e) ... que impõe à sociedade um padrão único... 26. (FGV) Dos trechos transcritos do texto, assinale aquele em que se poderia empregar opcionalmente o acento indicativo de crase. a) Preferência a respeito das ações humanas. b) Diante da multiplicidade de caminhos a nossa disposição. c) Na verdade, somos obrigados a escolher. d) Podem ser predicados a todos os atos humanos. e) Não se reduzem a fenômenos meramente subjetivos. 27. (CESGRANRIO) Em “existiriam seis emoções que são comuns a toda a humanidade”, substituindo a expressão destacada por outra, o a tem acento indicativo de crase facultativo na expressão a) a ela. b) a qualquer ser humano. 6 c) a algumas pessoas. d) a nossa humanidade. e) a esta entidade. 28. (CESGRANRIO) Em “...inerentes a minha condição,” segundo o registro culto e formal da língua, o acento grave indicativo da crase é facultativo. A crase também é facultativa na frase: a) A ninguém interessam os meus erros. b) Contou os seus problemas a um profissional especializado. c) Ele estava disposto a tentar de novo. d) Correu até a amiga para pedir desculpas. e) Fez, de caso pensado, críticas a ela. DECIFRANDO OS PORQUÊS 1. (ESAF) Eu tinha 20 anos, nunca me metera em política e não saberia explicar porque estava ali, tão longe de casa, brigando uma briga que não era minha. 2. (CESPE) O deputado explicou porque era contrário à prática referida e citou o princípio constitucional da igualdade dos cidadãos perante as leis. 3. (ESAF) Durante anos, as pessoas simplesmente não conseguiam entender porque os computadores, aparentemente, não eram capazes de elevar a produção. 4. (FCC) O autor se pergunta por que haveriam de ser cruéis os animais que aspiram à propagação da espécie. 5. (FCC) Nessa conjuntura, é difícil explicar porquê a mobilidade da mão de obra decresceu. 6. (ESAF) Ainda que a insatisfação seja inerente ao ser humano, há que se verificar porque terá ele buscado refúgio nas mercadorias para experimentar estados de plena satisfação. 7. (FCC) Os traumas por que tantas vezes passam os jovens são esquecidos, mas não os momentos em que lograram ser felizes. 8. (ESAF) O processo de integração por que passa o ser humano na escola atinge a dimensão política no exercício de sua capacidade crítica. 9. (FCC) Os critérios por que se pautam os jornais televisivos, nesse tipo de transmissão, não são minimamente éticos. 10. (CESPE) Se as armas não discriminam suas vítimas, não há por que não possam voltar-se contra os que as manejem, alheias aos supostos privilégios de quem as aciona. 11. (ESAF) A educação é um fator fundamental, principalmente por que vai conformando a mentalidade dos indivíduos e abrindo-lhes horizontes específicos. 12. (CESPE) Conforme o relatório do PNUD, 64,7% dos entrevistados — entre os 18.643 latino-americanos ouvidos — afirmam que os governantes não cumprem o que prometem por que mentem para ganhar as eleições. 13. (ESAF) Mas há referências a línguas gerais de base africana em vários pontos do País, línguas essas que, por forte presunção, eram a dos quilombos, que desde o século XVI se multiplicaram no território, quilombos que, quando não intercomunicantes, não teriam por que ter a mesma língua geral de base africana. 14. (ESAF) “O espetáculo,” diz Hamlet, “eis a armadilha com que apanharei a consciência do rei”. Apanhar é a palavra certa. Porque a consciência anda depressa ou se encolhe. 15. (ESAF) Mas se eles ficaram menos loquazes, foi por que a sociedade, aparentemente, não precisava mais deles. 16. (FCC) Nós não nos insurgirmos contra esse despropositado aparato de leis porque não temos quaisquer convicções quanto aos nossos fundamentos morais. 17. (FCC) O economista técnico supõe que toda a economia é regida graças às leis de demanda e oferta, motivo porque ele se aplica tão somente em referendar o sistema globalizado vigente em nossos dias. 18. (FCC) Os ideais por que lutam os cidadãos costumam ser mais claros do que as razões por que se abstêm de lutar. 19. (FCC) É preciso corrigir a forma sublinhada na frase: 7 a) A justiça social, por que todos lutam, está longe de ser alcançada. b) Os homens se corrompem porque seus interesses pessoais sobrepujam todos os outros. c) Por que sempre há os que deturpam o pensamento alheio? d) Sim, a vontade geral quase nunca sobrepuja as vontades particulares, mas por que? e) O porquê do egoísmo humano sempre foi um grande mistério. 20. (FCC) Está correto o emprego do elemento sublinhado em: a) Muita gente se agarra à imagem artificial de si mesma sem saber porquê. b) Não é fácil explicar o porquê do prestígio que alcança a imagem ilusória das pessoas. c) Não sei porque razão os outros querem nos impor a imagem que têm de nós. d) Se a ela aderimos, é por que nossa imagem ilusória traz alguma compensação. e) Queremos perguntar, diante do espelho artificial, por quê nossa imagem não está lá. 21. (FCC) A forma porque preenche corretamente a lacuna da frase: a) Apenas me pergunto ________________as pessoas falam tanto ao telefone. b) Queria saber o ________________de as pessoas falarem tanto ao telefone. c) As pessoas falam tanto ao telefone, e ninguém sabe ________________. d) A razão ________________tantos falam tanto ao telefone ninguém esclarece. e) Não sei se as pessoas falam tanto ao telefone ________________de fato precisem. 22. (FCC) A alternativa correta é: a) Ela não nos disse por que razão tornou-seuma otimista; e se ela tornar ao seu pessimismo, será que nos explicará por quê? b) A razão porque muitos se tornam pessimistas está no mundo violento de hoje; por quê outra razão haveriam de se desenganar? c) “Por que sim”: eis como respondem os mais impacientes, quando lhes perguntamos porque, de repente, se tornaram otimistas. d) Sem mais nem porquê, ele passou a ver o mundo com outros olhos, dizendo que isso aconteceu por que encontrara a verdade na religião. e) Não sei o por quê do seu pessimismo; porque você não me explica? 23. (VUNESP) Assinale a alternativa em que há erro no uso de “porque”, “porquê”, “por que”, “por quê”. a) Você não veio porque não quis. b) Queria saber o porquê desse fenômeno. c) Não descobrimos por que razão ela chorou. d) Não se sabe porque todos saíram. 24. (FCC) Está correto o emprego do elemento sublinhado em: a) As alterações porque sofrem as instituições podem ser necessárias. b) Os caminhos porque percorrem os valores humanos são, por vezes, indevassáveis. c) Se há rigor e ética nas instituições, algumas não funcionam mesmo porquê? d) Há que se investigar o porquê de as instituições serem tão manipuláveis. e) Não se sabe o por que das instituições serem falhas, mesmo quando bem arquitetadas. 25. (FCC) Assinale a alternativa que contém erro gramatical. (A) Os porquês dos conceitos de sujeito e predicado na gramática. (B) Por que os conceitos de sujeito e predicado têm problema? (C) Os conceitos de sujeito e predicado têm problema. Por quê? (D) Os conceitos de sujeito e predicado têm problema. Porquê? (E) Não se sabe por que os conceitos de sujeito e predicado têm problema. 26. (FCC) A razão ................ se premiou Pamuk é clara, mas sempre haverá quem pergunte ............... não foi outro o premiado. Preenchem corretamente as lacunas: (A) por que / por que (C) porquê / por que (E) por que / porquê (B) por que / porque (D) porque / porque 27. (FCC) A forma por que preenche a lacuna: (A) Os cearenses expandiram as fronteiras ..... movidos pelas mais duras necessidades. (B) Um dos motivos ..... Hélio Pólvora se agradou desse romance é a visão original do autor. (C) Márcio Souza decidiu-se pelo humor ..... se dispôs a fazer de seu livro uma sátira histórica. (D) O livro de Márcio Souza fez sucesso pela inteligência e pelo humor, não há outro ..... 8 (E) Muitos se escandalizaram com romance, mas se recusaram a dizer o ..... 28. (ESAF) “Se um lado ou outro aparenta vantagem na contagem das urnas, não faz diferença. O que importa é extinguir o Grande Medo. E nem um lado nem outro poderia fazê- lo. Todos sabemos muito bem porquê”. A última palavra do texto merece reparo. Há duas expressões que a substituiriam com a devida correção gramatical: 1) por quê e 2) o porquê. 29. (ESAF) “Há muitas razões pelas quais não se deve aceitar tal relação de causalidade”. O segmento “Há muitas razões pelas quais...” pode também ser corretamente escrito como “Há muitas razões por que...”. 30. (CESPE) “Adverte-se, pois, que as precauções com secreções respiratórias são de importância decisiva, motivo pelo qual são recomendados cuidados especiais com a higiene e o isolamento domiciliar ou hospitalar, segundo a gravidade de cada caso”. A substituição de “pelo qual”, pelo termo “por que” mantém a correção gramatical do período. FI-LO PORQUE O QUIS 1. (ESAF) Não é conservando a Amazônia que resolverão-se os problemas ambientais da Terra. 2. (ESAF) Já que o novo sistema basearia-se na troca de mensagens entre instituições participantes... 3. (ESAF) Seria errôneo afirmar que nem o empenho maior do pensamento filosófico grego sujeitaria-se ao objetivo de querer trocar os limites do acaso pelo alcance da racionalidade. 4. (CESPE) Deveria-se nomear a imaginação comum de exigente, referindo-se à capacidade de superar os limites reais e de penetrar no mundo possível, do restrito campo individual. 5. (ESAF) Para Rodgers, um elenco importante é o que faz-se com o bolo depois que ele cresceu. 6. (ESAF) Para discutir os diversos aspectos relativos à cultura do amendoim, realizou-se um seminário, em meados de setembro, no qual procurou-se evidenciar as vantagens da rotação de culturas. 7. (ESAF) É direito do sócio desfazer-se de suas quotas, salvo nos casos em que haja previsão vedatória no contrato, e o administrador tenha mostrado-se negligente, agindo com culpa. 8. (ESAF) O que se espera é que as visões de Isabel sejam belas, conquanto ela tenha beneficiado-se de uma doação de córnea cuja identidade do doador não é sabida. 9. (CESPE) “o conhecimento científico e tecnológico tem trazido importantes inovações e benefícios para a humanidade” / o conhecimento científico e tecnológico tem nos trazido para a humanidade. 10. (CESPE) “muitas doenças que permitiram o aumento considerável da expectativa de vida e o crescimento significativo da produção agropecuária” / muitas doenças que permitiram-no. 11. (CESPE) “aumentar a competitividade da economia e diminuir os desequilíbrios regionais” / aumentá-la e diminuí-los. 12. (CESPE) “de modo que possamos superar as ineficiências existentes” / de modo que as possamos superar. 13. (CESPE) “Evidencia-se, portanto, que é justamente na fase do inquérito policial que serão coletadas as informações...” Em “Evidencia-se”, o pronome “se” pode, facultativa e corretamente, ser tanto posposto — como aí foi empregado — quanto anteposto à forma verbal — “Se evidencia”. 14. (CESPE) “...pode-se supor que a sociedade tecnológica seria caracterizada por um contexto no qual o trabalho passaria a ser uma necessidade exclusiva da classe trabalhadora”. Mantém-se a noção de voz passiva, assim como a correção gramatical, ao se substituir “seria caracterizada” por “caracterizaria-se”. 15. (CESPE) “A divisão e a desigualdade fariam parte da estrutura ontológica de qualquer sociedade e a dominação política lhe seria consubstancial”. Apesar da alteração nas relações de sentido, preservam-se a coerência 9 entre os argumentos e a correção gramatical do texto ao se substituir “lhe seria” por “seria- lhe”. 16. (CESPE) Reforça-se a ideia de possibilidade, coerente com a argumentação desenvolvida no texto, e mantém-se sua correção gramatical, ao se utilizar, em lugar de “Pode-se dizer”, o tempo verbal de futuro do pretérito, da seguinte forma: “Poderia-se dizer”. 17. (CESPE) “...o simples ato de apertar um botão nos daria acesso a uma gama infinita de serviços, hoje isso já está sendo, em parte, possível”. Seriam mantidas a correção gramatical do texto acima e a coerência entre seus argumentos caso se deslocasse o pronome para depois do verbo em “nos daria”. 18. (CESPE) “Tratarei a mim mesmo como um objeto”. A função sintática exercida por “a mim mesmo”, em “Tratarei a mim mesmo” corresponde a “me” e, por essa razão, também seria gramaticalmente correta a seguinte redação: “Tratarei-me”. 19. (ESAF) “Na infinita negociação que é viver, se sairá melhor aquele que possuir uma sólida conta corrente de reservas emocionais e de bom senso do que aquele que confia apenas em sua coleção de cartões de plástico”. Devido ao emprego da vírgula, mantém-se a coerência textual e a correção gramatical ao empregar o pronome átono depois do verbo em “se sairá”: “sairá-se”. 20. (CESPE) No segmento “isso então nem se fala”, a posição do pronome “se” justifica-se pela presença de palavra de sentido negativo. 21. (CESPE) “Não menos temeroso é o conhecimento que se transmite por gerações por meio da arte”. A colocação do pronome átono antes do verbo, em “se transmite”, é obrigatória devido à presença dopronome relativo “que” no início da oração subordinada. 22. (CESPE) Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, o trecho “Os países que se mostram como vozes dissonantes” pode ser reescrito da seguinte forma: “As nações que mostram-se como vozes discordantes”. 23. (CESPE) “Mas a opção entre o certo e o errado não se coloca apenas na esfera de temas polêmicos ”. Devido à presença do advérbio “apenas”, o pronome “se” poderia ser deslocado para imediatamente após a forma verbal “coloca”, da seguinte forma: “coloca-se”. 24. (CESPE) No trecho “e que se tornaram imperceptíveis no espaço homogêneo da escrita”, seria admissível, de acordo com o padrão escrito da língua portuguesa, a colocação do pronome “se” após a forma verbal “tornaram”. 25. (CESPE) “...propiciando o resgate dos sentimentos que a mantêm coesa e saudável”. Em “que a mantêm coesa e saudável”, o deslocamento do pronome “a” para logo após a forma verbal “mantêm” prejudicaria a correção gramatical do período. 26. (CESPE) “No universo unificador da mídia, os políticos não se destacam por sua experiência”. A colocação do pronome “se” logo após a forma verbal “destacam” atenderia à prescrição gramatical. 27. (CESPE) “Atualmente fala-se muito em descarbonizar a matriz energética mundial”. A mudança de posição do pronome átono em “fala-se” para antes do verbo desrespeitaria as regras de colocação pronominal da norma culta brasileira. 28. (ESAF) “Recentemente me pediram para discutir os desafios políticos que o Brasil tem pela frente”. A posição do pronome átono “me”, antecedendo o verbo, constitui uma violação às regras da colocação pronominal da norma culta e, por isso, ele deveria ser usado posposto a “pediram”. 29. (CESPE) “Com esse trabalho nós estamos garantindo seu acesso à justiça e aos direitos para que consigam se beneficiar de outras políticas públicas”. Seria mantida a correção gramatical do período caso a partícula “se”, em “se beneficiar”, fosse deslocada para imediatamente após a forma verbal “beneficiar” — escrevendo-se “beneficiar-se”. 30. (CESPE) “Nas nove partes de Tristes Trópicos, de Claude Lévi-Strauss, as reflexões sobre os índios brasileiros se concentram entre a quinta e a oitava partes do livro”. A colocação do pronome após o verbo 10 em “se concentram” desrespeitaria regra da língua padrão. 31. (ESAF) “Antes de recorrer à Justiça comum, o contribuinte pode-se defender em duas instâncias da esfera administrativa”. A expressão “pode-se defender” admite a colocação “pode defender-se”. 32. (CESPE) Seria mantida a correção gramatical do texto caso o pronome “lhes” em “para conferir-lhes” fosse deslocado para antes do verbo: “para lhes conferir”. 33. (ESAF) Em “Na gíria dos fiscais ele se chama ‘importabando’...”, o pronome átono também poderia vir enclítico ao verbo. 34. (CESPE) “Amanda recusou-se e foi consagrada naquela que seria a última tentativa de ser modelo”. Haveria prejuízo para a correção gramatical do texto caso o pronome “se", em “Amanda recusou-se”, fosse deslocado para imediatamente antes da forma verbal “recusou": “Amanda se recusou”. 35. (CESPE) Na oração “ele se destacou entre os colegas”, é obrigatório o uso do pronome “se” em posição préverbal, devido ao fator atrativo exercido pelo elemento que o antecede. 36. (CESPE) “A ele se somavam dois membros efetivos e dois substitutos, sorteados dentre os ministros do STF, além de dois efetivos e dois substitutos, sorteados dentre os desembargadores da Corte de Apelação do DF”. A correção gramatical do texto seria preservada caso se pospusesse o pronome “se” à forma verbal “somavam”, da seguinte forma: “somavam-se”. 37. (CESPE) “Não por menos, tal massa de compradores se converteu na locomotiva da economia brasileira e em alvo preferido das empresas”. O pronome “se” poderia ser deslocado para imediatamente após a forma verbal “converteu”, escrevendo-se “converteu- se”, sem prejuízo da correção gramatical do texto. 38. (ESAF) Quanto à norma culta, em relação aos termos grifados, assinale a opção correta. Para que a intervenção governamental se justifique é preciso, primeiro, que se prove a existência de uma distorção que faça com que o mercado não aloque eficientemente os recursos. Segundo, que se pondere as alternativas para corrigir aquela distorção à luz de seus custos e benefícios. Pode-se concluir pela adoção de medidas corretivas, e de que tipo devem ser, somente após esta análise. Dada a realidade brasileira, é provável que essas tendam a ser muito mais relativas à natureza da política econômica do que da política industrial. Esta última ainda precisa ser muito melhor embasada. (Cláudio Haddad) a) Todas as ocorrências de “se” admitem mudança de colocação. b) Em “se justifique”, a próclise do “se” está em desacordo com a norma culta. c) Em “se prove”, a norma culta admite a ênclise do “se”. d) Em “se pondere”, a próclise do “se” é facultativa. e) Em “Pode-se”, a ênclise do “se” justifica-se por ser início de oração. 39. (VUNESP) A colocação pronominal está de acordo com a norma culta em: a) Se lavaram e saíram às pressas. b) Ele sabe que todos receber-me-ão com alegria. c) Eu não direi-lhe o que aconteceu. d) Ao dirigir-me a palavra, baixou os olhos. e) Ele sempre afirma que fala-me a verdade. 40. (VUNESP) Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal. a) O cigarro, quem consome-o, corre risco de vida. b) Onde estudaram-se as doenças respiratórias? c) O cigarro traz problemas que não resolvem- se facilmente. d) Tudo diz-se a respeito das ações tóxicas do cigarro. e) Ninguém se conscientiza dos malefícios do cigarro. 41. (VUNESP) A colocação dos pronomes obedece às prescrições da língua culta escrita na alternativa: a) Quem não lembra-se do que o grupo RPM significava na década de 80? Muitos embalaram-se ao som de suas melodias. b) Me desculpem a franqueza, mas ninguém comportou-se bem durante o espetáculo. c) Ainda fala-se em elevar o salário mínimo a mais de 200 reais, mesmo tendo mostrado-se impossível qualquer acordo nesse sentido. 11 d) Caso se preparassem para suas novas tarefas, todos sairiam -se bem, realizando-as com perfeição. e) Dar-se-á ao pedido a solução que se mostrar mais justa, podem estar certos disso. 42. (VUNESP) Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal. a) Quase ninguém lembrava-se de que o partido tinha realizado os expurgos. b) O ministro da defesa tinha comprometido-se a rever os cálculos iniciais. c) A oposição perderia-se, mais tarde, em discussões sobre o óbvio. d) Uma alternativa que pode-se dizer eficiente é o motor bicombustível. e) Gabriel Garcia Marques não se repetiu, depois que ganhou o prêmio Nobel. 43. (VUNESP) Considere as frases: I. O mendigo não interessou-se pelo trabalho. II. Ele é o mesmo senhor que nos pediu dinheiro ontem. III. Me informaram que a idosa não era tão pobre. A colocação pronominal está de acordo com a norma culta apenas em a) I b) II c) III d) I e II e) II e III 44. (VUNESP) A colocação pronominal está em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa em: a) Muitas pessoas adquirem roupas e objetos de grife na esperança de que transformem-se em indivíduos elegantes. b) Na opinião do narrador, na ânsia por serem especiais, as pessoas frequentemente se tornam idênticas umas às outras. c) Em tratando-se das imposições sociais, há indivíduos que seguem à risca os padrões estéticos determinados, pois não querem ser o patinho feio. d) Se os documentos coubessem na carteira, provavelmente o narrador teria comprado-a. e) Ao questionar a importância dada às grifes, onarrador não limita-se ao comportamento das pessoas abastadas. 45. (VUNESP) A colocação pronominal está correta, em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, em: a) O torcedor brasileiro parece cético, pois não recuperou-se da derrota na última Copa. b) Ultimamente, a torcida brasileira tem questionado-se acerca da qualidade do futebol nacional. c) O futebol que joga-se no Brasil atualmente é muito diferente daquele da década de 1950. d) Se a preocupação fosse apenas com resultado, o futebol-arte brasileiro ainda manteria-se vivo? e) A equipe brasileira encontra-se em um processo de reestruturação e poderá recuperar-se. 46. (VUNESP) A colocação pronominal está em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa em: a) O poeta lembra-se de sua casa, e do momento em que seu irmão tocava piano. b) Talvez o irmão do poeta teria disposto-se a tocar música clássica ao piano. c) Enquanto entretinha-se ouvindo seu irmão, o poeta não pensava em nada. d) Jamais esqueceria-se daquela tarde de sol em que seu irmão tocava piano. e) É possível que tenha concentrado-se demasiado na música que seu irmão tocava. 47. (VUNESP) Assinale a alternativa em que a substituição de palavras por pronomes e a colocação destes na frase está de acordo com a norma-padrão. a) Os quatro netos tinham celulares; sacaram- nos para trocar mensagens com os amigos. b) Se minha conhecida quisesse passar um tempo com os netos, levaria-os para lanchar. c) A avó ficou desanimada com os netos, tendo prometido-lhes não sair mais com eles. d) Detesto celular e espero para conversar quando não ouço-o tocar. e) Se uma pessoa pega seu celular, logo outras começam a lhe imitar. 48. (CESGRANRIO) A colocação do pronome destacado atende às exigências da norma- padrão da Língua Portuguesa em: a) Os clientes mais exigentes sempre comportaram-se bem diante das medidas favoráveis oferecidas pelos bancos. b) Efetivando-se os pagamentos com moedas virtuais, os clientes terão confiança para utilizar esse recurso financeiro. c) Os usuários constantes da internet não enganam-se a respeito das vantagens do comércio on-line. 12 d) É preciso observar que a população interessa-se pelas formas de aprendizagem condizentes com a sua cultura. e) Os turistas tinham organizado-se para viajar quando as condições econômicas melhorassem. 49. (CESGRANRIO) A frase em que a colocação do pronome se mostra adequada à norma-padrão é: a) Não nos conformemos com a condição miserável de muitos! b) Daqui a vinte e cinco anos, ainda desejar- se-á que o país progrida. c) É necessário que encontrem-se medidas urgentes para o combate à fome. d) Me surpreende que, no Brasil de hoje, a fome ainda mate. e) Até que dia desrepeitaremo-nos tanto quanto hoje? 50. (CESGRANRIO) De acordo com a norma- padrão da língua portuguesa, o pronome destacado está colocado adequadamente em: a) Quando todas as instituições educacionais se interessarem pela inclusão digital, a sociedade será muito beneficiada em diferentes aspectos do seu desenvolvimento. b) Atualmente, há uma intensa pressão social para que o indivíduo sempre mantenha-se a par das novas tecnologias lançadas em outras regiões do mundo. c) Não pouparam-se esforços para que todos os funcionários daquela empresa tivessem acesso às mídias digitais por meio de renovação dos equipamentos. d) Os pesquisadores das áreas sociais e tecnológicas nunca enganam-se a respeito da grande importância da presença da internet em nossa sociedade. e) Se o preço dos equipamentos eletrônicos ficar muito elevado, poderá-se procurar pesquisar mais atentamente. LHE POSSESSIVO 1. (FCC) Os passageiros do Metrô, quando vierem a utilizar o Metrô, não deixarão de notar as mudanças do Metrô; espera-se que todos aplaudam essas mudanças. A alternativa que substitui corretamente é: (A) utilizar-lhe lhes notar as mudanças as aplaudam. (B) o utilizar lhe notar as mudanças aplaudam- nas. (C) utilizá-lo lhe notar as mudanças as aplaudam. (D) utilizá-lo notá-lo nas mudanças lhes aplaudam. (E) utilizar-lhe notar-lhe as mudanças aplaudam-lhes. 2. (FCC) Ao se defrontar com a História, Saramago submete a História a uma rigorosa análise, considerando a História como um discurso, atribuindo à História certo caráter ficcional, que compromete a transparência da História. Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: (A) submete-a − a considerando − atribuindo- na − lhe compromete a transparência (B) submete-lhe − a considerando − atribuindo- a − compromete-lhe a transparência (C) submete-a − considerando-a − atribuindo- lhe − lhe compromete a transparência (D) lhe submete − considerando-a − atribuindo- lhe − compromete-lhe a transparência (E) a submete − considerando-lhe − atribuindo- a − lhe compromete a transparência 3. (FCC) “O velho gaúcho foi ajudar, no posto mais próximo do hotel em que se hospedara, o serviço de assistência aos desabrigados pelo temporal.... Anima a uns e outros, não quer ver ninguém triste demais da conta. Suspende no ar o garotinho que não fala nem chora, porque ficou idiotizado de terror, puxa-lhe o queixo, dá-lhe uma pancadinha no traseiro, e diz-lhe: Estás que nem carancho em tronqueira, piazito! Toma lá este regalo”. Considerando-se os pronomes grifados acima, está correto o que se afirma em: (A) Os três são exemplos de pronomes pessoais átonos de 3ª pessoa, empregados com idêntica função sintática. (B) O antecedente comum a todos os três pronomes é ninguém triste demais da conta. (C) Nos dois últimos exemplos, identifica-se função sintática idêntica dos pronomes. (D) Nos dois primeiros exemplos, os pronomes estão empregados como possessivos, diferentemente do último, empregado como pronome pessoal. (E) Nos dois últimos exemplos, os pronomes referem-se ao garotinho que não fala nem chora e, no primeiro, ao velho gaúcho. 13 4. (FCC) “Literatura é um organismo vivo que não cessa de receber subsídios. Felizes os que, contribuindo com essa coisa inquietante que é escrever, revigoram-lhe o lastro”. O emprego do pronome “lhe” em “revigoram-lhe o lastro” imprime a esse pronome valor de possessivo, pois equivale a “revigoram seu lastro” ou, de outro modo, “revigoram o lastro da literatura”. 5. (CESPE) “No início, não havia moeda, praticava-se o escambo. Algumas mercadorias, pela sua utilidade, passaram a ser mais procuradas do que outras. Aceitas por todos, assumiram a função de moeda, circulando como elemento trocado por outros produtos e servindo para avaliar-lhes o valor”. Em “servindo para avaliar-lhes o valor”, o pronome “lhes”, que retoma “outros produtos”, equivale, em sentido, ao pronome “seu”. 6. (FGV) “Dona Custódia não tinha ar de empregada: era uma velha mirrada, muito bem arranjadinha, mangas compridas, cabelos em bandó num vago ar de camafeu – usava mesmo um fechando-lhe o vestido ao pescoço”. Em “fechando-lhe o vestido ao pescoço”; o pronome LHE tem o mesmo valor que na frase seguinte: (A) deu-lhe o prêmio merecido; (B) ela lhe entregou a encomenda; (C) beijou-lhe o rosto, envergonhado; (D) o noivo lhe endereçou a carta; (E) recomendou-lhe um novo medicamento. 7. (VUNESP) Observe o pronome destacado na passagem – Com dois anos de idade lhe haviam morrido os pais – e assinale a alternativa em que ele está empregado com o mesmo sentido. a) Os colegas não lhe dedicavam muita atenção. b) Acreditava que lhe dariam um cargo de grande importância. c) Alimentava-lhe a vaidade saber que ia assumir a chefia. d) Informou-lhe a necessidade de prestar concurso para assumir o cargo. e) Voltaram-lhe as costas justamentequando ela mais precisava de ajuda. 8. (VUNESP) Assinale a alternativa em que o pronome em destaque está empregado com o mesmo sentido de posse que tem o pronome “lhe”, na passagem – Ele, um dos garotos no meio da garotada em algazarra, deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos... a) Faça-a ver que ninguém está questionando sua atitude. b) Pegou-me a mão, tentando encorajar-me a tomar uma decisão. c) Não vá forçá-lo a assumir função para a qual não se acha preparado. d) Não esperávamos entregar-lhes nossos documentos naquele momento. e) Chegou-nos a notícia do desaparecimento do helicóptero. 9. (CESPE) “É hostil, como conjunto, ao ócio dos homens de renda e ao prestígio do estamento político, que maneja o poder do alto e de cima, sem consultar-lhe as preferências nem lhe pedir orientação e conselho”. Tendo o pronome oblíquo sentido possessivo em “sem consultar-lhe as preferências”, tal trecho poderia ser substituído por “sem consultar as suas preferências”, mantendo-se, com isso, a correção gramatical e o sentido do texto. O SENTIDO DAS ORAÇÕES ADJETIVAS 1. (ESAF) “A felicidade, que em si resultaria de um projeto temporal, reduz-se hoje ao mero prazer instantâneo derivado, de preferência, da dilatação do ego”. As vírgulas após “felicidade” e “temporal” estão sendo empregadas para isolar uma oração adjetiva. 2. (ESAF) “...o processo de globalização está favorecendo o comércio exterior de países como o Brasil, que tem ainda muitas áreas inaproveitadas para expansão da lavoura”. A vírgula após “Brasil” justifica-se por ser a oração subseqüente subordinada adjetiva explicativa. 3. (CESPE) “Segundo o ex-assessor especial de Lula, Frei Betto, que chegou recentemente de Cuba, os cubanos fazem sérias ressalvas ao processo chinês”. O trecho “que chegou recentemente de Cuba” está entre vírgulas por tratar-se de oração subordinada adjetiva restritiva. 4. (CESPE) “Além dos intensos bombardeios aéreos, que mataram centenas de palestinos...”. O emprego de vírgula após “aéreos” justifica-se para isolar a oração de natureza restritiva subsequente. 14 5. (CESPE) “Nenhuma construção é averbada sem a comprovação do recolhimento das contribuições previdenciárias dos operários que trabalharam na respectiva obra, com a apresentação, no Registro de Imóveis, da Certidão Negativa de Débitos do INSS”. Não há vírgula após “operários” porque a oração subseqüente tem valor restritivo. 6. (CESPE) “Trata-se do pronome demonstrativo, aquele que não é respeitado nem por jornalistas, que não têm o direito de errar”. A retirada da vírgula que aparece após o termo “jornalistas” acarreta mudança sintático- semântica na oração subseqüente. Ela deixa de ser explicativa e se torna restritiva. 7. (ESAF) “Um estudo feito pela Universidade do Texas com empresas que sofreram uma perda catastrófica de dados concluiu que 43% jamais voltaram a operar, 51% faliram em dois anos e apenas 6% sobreviveram”. O emprego de vírgula entre “empresas” e “que” e entre “dados” e “concluiu” seria inadequado, pois a informação que seria isolada tem natureza restritiva e passaria a explicativa, alterando o sentido do período. 8. (ESAF) “A Associação dos Bancos da Argentina (ABA), que reúne mais de 40 entidades, publicou um anúncio de página inteira nos principais jornais do país para pedir compreensão e demonstrar sua preocupação com os ataques que os bancos têm sofrido”. A expressão “que reúne mais de 40 entidades” está entre vírgulas pela sua natureza explicativa. 9. (CESPE) “O impacto da Química sobre o meio ambiente é enorme, em função dos rejeitos dos processos industriais, que muitas vezes trazem sérios e irreversíveis prejuízos ao homem e à natureza”. A vírgula que separa a oração adjetiva pode ser retirada sem prejuízo para a correção gramatical da frase, mas provoca alteração de sentido. 10. (CESPE) “As empresas que operam na informalidade não emitem nota fiscal e têm acesso precário ao crédito”. A inserção de vírgula após a expressão “As empresas” mantém a correção gramatical e as informações originais do período. 11. (CESPE) “Daí a afirmação de que a esfera da política é a esfera das ações humanas instrumentais, que, como tais, devem ser julgadas não em si mesmas, mas com base na sua maior ou menor idoneidade para o alcance do fim”. Se a vírgula que antecede o pronome relativo “que” fosse omitida, o sentido e a correção gramatical do texto seriam preservados. 12. (ESAF) “Era que, apesar de pobres, carregavam culturas milenares que lhes possibilitaram trabalhar e crescer socialmente”. Introduzindo-se uma vírgula após a palavra “milenares”, confere-se à oração imediatamente subseqüente mais ênfase, sem prejuízo da correção gramatical e sem alteração do sentido original do período em que ela se insere. 13. (FCC) Atente para as seguintes frases: I. O homem aplica-se em criar instituições, que podem lhe acarretar graves dissabores. II. Os regimes autoritários, que decorrem diretamente do desvirtuamento das instituições, são os mais nefastos. III. Não se impute defeito às instituições, cujo propósito essencial é permitir que os homens se organizem. A supressão da (s) vírgula (s) acarretará alteração de sentido em a) I e II, apenas b) I e III, apenas c) II, apenas d) II e III, apenas e) I, II e III 14. (FCC) Atente para as seguintes frases: I. Caberia aos homens de hoje, que despacharam as utopias, buscar revigorá-las. II. Os sonhos coletivos, que alimentaram tempos passados, deram lugar aos afazeres imediatos. III. Preocupa-nos, hoje, muito mais a agenda do dia do que um projeto de longo prazo. A supressão das vírgulas altera o sentido da frase SOMENTE em a) I e II b) I e III c) I d) II e) III 15. (FCC) A supressão da (s) vírgula (s) implicará alteração de sentido na frase: a) Ao longo das últimas décadas, as obras de Umberto Eco vêm ganhando mais e mais respeitabilidade. b) Umberto Eco homenageia os cientistas, que combatem o obscurantismo fundamentalista. 15 c) O grande pensador italiano, Umberto Eco, homenageia em seu texto a atitude de um grande cientista. d) Na atitude de Stephen Hawking, há uma grandeza que todo cientista deveria imitar. e) Não há como deixar de reconhecer, no texto de Umberto Eco, uma homenagem a Stephen Hawking. 16. (FCC) A supressão da vírgula altera o sentido da seguinte frase: a) O autor passou a reler cartas antigas, depois que se deparou com aquele maço. b) Durante a leitura daquelas cartas, o cronista teve a oportunidade de relembrar antigos amores. c) O autor surpreendeu-se com aquelas cartas, que lhe falavam de amizades duradouras. d) É comum que nos detenhamos diante de cartas antigas, quando damos com elas numa gaveta. e) Muitas lembranças lhe acorreram, tão logo passou a ler aquelas cartas antigas. 17. (FCC) Considere as seguintes frases: I. O autor lamenta a situação dos jovens de hoje, que vivem o tempo como uma espécie de presente contínuo. II. Ao final do século XIX, ocorreu o esquecimento dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas. III. Preservemos a memória do passado, cujas experiências encerram lições ainda vivas. A eliminação da vírgula acarretará alteração de sentido APENAS para o que está em a) I b) II c) III d) I e II e) I e III 18. (CESPE) “Como tentativas de acompanhar essa velocidade vertiginosa que marca o processo de constituição da sociedade hipermoderna, surge a flexibilidade do mundo do trabalho e a fluidez das relações interpessoais”. A ausência de vírgula depois de “vertiginosa” indica que a oração iniciada por “que marca” restringea ideia de “velocidade vertiginosa”. 19. (CESPE) “Não é o tamanho, em termos de número de habitantes ou da área espacial ocupada, que conta; conta sua funcionalidade em termos das manipulações financeiras, que caracterizam a era da globalização”. O emprego da vírgula após “financeiras” indica que interessa à autora do texto enfatizar que existem manipulações financeiras específicas da economia globalizada. 20. (FCC) “As minhocas, que não conhecem civilização, queixam-se quando as arrancamos da terra”. Sobre a frase é correto afirmar que a supressão das vírgulas alteraria o sentido do que se diz, restringindo o alcance do termo minhocas. 21. (FCC) As orações subordinadas adjetivas classificam-se como explicativas ou como restritivas. As primeiras isolam-se por vírgula; as segundas, não. A distinção entre umas e outras se faz, em grande parte, pelo significado que essas orações atribuem ao antecedente. Um exemplo de uso de vírgula em que se aplica a regra de pontuação exposta pode ser identificado no seguinte segmento do texto: a) Na Paraíba e em Minas Gerais, prepara-se um chá com o botão floral dessecado do cravo- da-índia para fazer bochechos e acalmar a dor de dente. b) O uso de dentes humanos e de animais como amuletos e talismãs, que era frequente em tempos antigos, ainda tem seus adeptos... c) Para branquear os dentes, recomenda-se esfregar um quarto de limão uma vez por semana nos dentes e na gengiva. d) Por tudo isso, embora as pesquisas indiquem que já não existem tantas cáries como antigamente,... e) Neste país tão cheio de disparidades, cada um deve fazer a sua parte, para exercer de fato a cidadania. 22. (CESPE) “A ideia era trazer a eficiência empresarial, que já era comprovada no ensino básico, para o ensino universitário e marcar, também nesse nível, a superioridade organizacional da empresa particular”. As vírgulas (no trecho em destaque) são utilizadas para separar oração de natureza explicativa. 23. (CESPE) “O afastamento ocorreria precisamente se a universidade servisse imediatamente a determinados interesses, com exclusão de todos os outros que integram uma sociedade complexa e contraditória”. O segmento “que integram uma sociedade complexa e contraditória” constitui oração de natureza restritiva. 24. (CESPE) “Nem todas serão interessantes, não raras serão aborrecidas, mas, se o dono 16 tiver cuidado, pode extrair uma dúzia delas que mereçam sair cá fora”. A correção gramatical e os sentidos do texto seriam mantidos caso se inserisse uma vírgula logo após o termo “delas”. 25. (FCC) “A cerâmica do sítio de Miracanguera recebia um banho de tabatinga (tipo de argila com material orgânico) e eventualmente uma pintura com motivos geométricos, além da decoração plástica que destacava detalhes específicos, tais como seres humanos sentados e com as pernas representadas”. No segmento “...além da decoração plástica que destacava detalhes específicos...”, pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente após o termo "plástica", mantendo-se a correção e o sentido originais. REVISÃO DE CRASE CESPE 1. (CESPE) “Mas até o Iluminismo, no século XVIII, a humanidade não recorreu a teses raciais para justificar a escravidão”. A ausência do sinal indicativo de crase em “a teses” indica que o substantivo está sendo usado em sentido generalizado, sem a determinação marcada pelo artigo. 2. (CESPE) “O cenário econômico otimista levou os empresários brasileiros a aumentarem a formalização do mercado de trabalho nos últimos cinco anos”. No período acima, a partícula “a” ocorre tanto como preposição quanto como artigo: a primeira ocorrência é uma preposição exigida pelo emprego do verbo “levou”; a segunda ocorrência é um artigo que determina “formalização”. 3. (CESPE) “Estudos a respeito de riqueza e pobreza ora dão quitação a classes pela forma quantitativa da ordem do ganho econômico, ora pelo grau de consumo na sociedade capitalista...”. A ausência de sinal indicativo de crase no segmento “a classes” indica que foi empregada apenas a preposição “a”, exigida pelo verbo dar, sem haver emprego do artigo feminino. 4. (CESPE) “Desqualificar moralmente o outro significa não vê-lo como um agente autônomo e criador potencial de normas éticas ou como um parceiro na obediência a leis partilhadas e consentidas”. Não ocorre o sinal indicativo de crase em “a leis” por não estar aí empregado o artigo definido feminino. 5. (CESPE) “O regime trabalhista, ao adotar estratégias de proteção à saúde do trabalhador, institui mecanismos de monitoração dos indivíduos, visando a evitar ou identificar precocemente os agravos à sua saúde”. Não se usa o acento grave na preposição a, logo depois de “visando”, porque o verbo “evitar” não admite o artigo definido feminino. 6. (CESPE) “A capacidade refere-se às combinações alternativas de funcionamentos a partir das quais uma pessoa pode escolher”. O acento grave em “às combinações” indica aí a presença do artigo feminino antes do substantivo; mas seria igualmente correto omitir o artigo, ao retirar o acento grave e escrever “as combinações”. 7. (CESPE) “Graças a essa reciprocidade entre uma coletividade e sua teoria, esta é um atributo fundamental na definição de um grupo”. Já que a estrutura sintática exige a preposição “a”, a ausência de sinal indicativo da crase em “a essa reciprocidade” mostra que, por causa da presença do pronome demonstrativo “essa”, o artigo não é aí usado. 8. (CESPE) “Em contraposição a essa noção, Kant defende que o espaço e o tempo são dimensões básicas que possibilitam todo e qualquer conhecimento, intrínsecas ao ser humano enquanto ser cognoscente”. A preposição em “ao ser humano” é exigida pelo adjetivo “intrínsecas”; por isso, a preposição teria de ser mantida no caso da substituição do artigo por “qualquer”, escrevendo-se “a qualquer ser humano”. 9. (CESPE) “Nos últimos anos, entretanto, estão sendo desenvolvidos métodos analíticos mais precisos para avaliar a influência dos fatores econômicos, epidemiológicos e sociológicos associados às raízes sociais da violência urbana”. O emprego do sinal indicativo de crase em “às raízes” justifica-se pela regência de “associados” e pela presença de artigo; o sinal deveria ser eliminado caso a preposição viesse sem o artigo. 10. (CESPE) “José Genoíno disse que o isolamento da Venezuela poderia levar a uma crise e a um fundamentalismo”. Em “a um fundamentalismo”, o emprego de preposição deve-se à regência de “levar”, e não exige sinal 17 indicativo de crase porque antecede artigo indefinido masculino. 11. (CESPE) A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se empregasse o sinal indicativo de crase no vocábulo “a” em “dá suporte a exigências recíprocas”. 12. (CESPE) “Ou aceitavam que a divisão não era inerente à sociedade e passavam a desconfiar de suas lentes e a desnaturalizar seu ponto de vista, ou decidiam que um agrupamento indiviso, com chefe que não manda e povo que não obedece, não pode ser uma sociedade”. Apesar de a presença da preposição depois de “inerente” e de “passavam” ser exigida, respectivamente, pelo adjetivo e pelo verbo, o sinal indicativo de crase presente em “à sociedade” poderia também ser usado em “a desconfiar”. 13. (CESPE) “Não temos dado muita atenção a uma de nossas mais importantes riquezas nacionais”. É gramaticalmente opcional o emprego do sinal indicativo de crase em “a”, mas seu uso tornaria o sentido de “atenção” menos genérico e mais especificamente direcionado para “riquezas nacionais” 14. (CESPE) A correção gramatical do trecho seria mantida, caso se inserisse acento indicativo de crase em “a cabo”. 15.(CESPE) “O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) chega a Pernambuco disposto a fomentar ainda mais a rica produção cultural do estado”. Em “disposto a fomentar”, se fosse empregado o sinal indicativo de crase em “a”, isso não causaria erro gramatical. 16. (CESPE) O emprego do acento grave na expressão “Mesmo desatento, ele está dando a ela seu tempo e seu carinho sonolento” prejudicaria a correção gramatical do período. 17. (CESPE) É facultativo o emprego do sinal indicativo de crase em “A partir do século XVII”. 18. (CESPE) Seria mantida a correção gramatical do texto, caso fosse empregado o acento indicativo de crase no “a”, em “cunhagem a martelo”. 19. (CESPE) “Em meio a esse cenário, foi elaborado o texto constitucional, que, desde então, recebeu a denominação de Constituição Cidadã”. No trecho “Em meio a esse cenário”, a inserção de sinal indicativo de crase no “a” acarretaria prejuízo à correção gramatical do texto. 20. (CESPE) “Para atingir bem seus objetivos, as empresas públicas devem procurar criar condições equivalentes à racionalidade das empresas privadas, sem desconsiderar a especificidade do setor público”. Caso o elemento “racionalidade” fosse flexionado no plural, o acento grave indicativo de crase deveria ser mantido. 21. (CESPE) “E quanto a corrigir quem fala errado?”. De acordo com o contexto, estaria também correto o emprego do sinal indicativo de crase em “quanto a”. 22. (CESPE) “É preciso partir da vida. Mas não vida em geral, e sim da vida hoje, no contexto contemporâneo, frente a duas tendências contrapostas que nos obrigam a repensar esse termo tão antigo e a cada dia mais invocado”. A coerência e a correção gramatical do texto serão preservadas caso se proceda à inserção do sinal indicativo de crase em “a duas” 23. (CESPE) “O que a gente percebe é que as donas de casa da classe C são menos suscetíveis a promoções por quantidade,”. Se a opção do texto fosse empregar a palavra “promoções” de forma determinada, o uso do artigo obrigaria ao emprego do sinal indicativo de crase para se obter “à”. 24. (CESPE) “Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais...”. O emprego do sinal indicativo de crase em “destinado a assegurar” é opcional e, caso esse sinal tivesse sido utilizado, dar-se-ia ênfase à especificação que segue o verbo “assegurar”. 25. (CESPE) “Louvação de princípios humanos que engoliram pouco a pouco os seres humanos...”. Por ser opcional o uso do sinal indicativo de crase em certas expressões, preserva-se a correção gramatical ao se escrever “pouco à pouco”. 18 26. (CESPE) “A Filosofia das Ciências impôs um desmentido às ideias de evolução e progresso, estudando as mudanças científicas”. O uso do sinal indicativo de crase em “às ideias” é opcional. 27. (CESPE) “A regulamentação em preparo visa garantir a meta intermediária de cortar 10% das emissões de carbono até 2020”. O texto permaneceria gramaticalmente correto caso se escrevesse “visa à garantir” no lugar de “visa garantir”. 28. (CESPE) “É deixar a população indefesa frente a aventuras políticas”. Por ser opcional o emprego do sinal indicativo de crase no termo regido por “frente”, sua inserção preservaria a correção gramatical do texto. 29. (CESPE) Sem prejuízo da correção gramatical do texto, poderia ser empregado o acento indicativo de crase no “a”, em “o acesso a qualquer velharia escrita”. 30. (CESPE) “...o decreto que facilitava o acesso da Receita Federal a dados bancários protegidos por sigilo”. Na expressão “a dados bancários”, caso o vocábulo “dados” fosse substituído por informações, seria necessário não somente o ajuste na concordância com “bancários” e “protegidos”, mas também o emprego do sinal indicativo de crase no “a” que antecede a expressão. 31. (CESPE) “Por sinal, o mesmo raciocínio estende-se às relações, tanto pessoais quanto profissionais”. Preservam-se a coerência da argumentação bem como a correção gramatical do texto ao retirar o sinal indicativo da crase em “às relações”, generalizando o termo. 32. (CESPE) “Ou seja, acidentalmente, havia uma ou duas células-tronco na placa de cultura e, graças à combinação certa de fatores de crescimento, elas começaram a se reproduzir”. Passando-se “combinação certa” para o plural, a crase se mantém, com “à” também recebendo a flexão de plural. 33. (CESPE) “...e este, por sua vez, participa da transformação dos elementos que lhe deram origem”. O pronome “lhe” estabelece uma relação de causa e consequência entre “origem” e “intrincada rede de interações”, de tal maneira que sua substituição por “à ela” preservaria a correção e a coerência textuais. 34. (CESPE) “Exceção a essa regra foi a Inglaterra, onde, já em 1215, o poder do rei passou a ser um tanto limitado pelos nobres”. No trecho “Exceção a essa regra”, é opcional o emprego do sinal indicativo de crase no “a”. 35. (CESPE) Na passagem “resistam a doses mais altas”, a ausência de crase no “a” se deve ao fato de o verbo “resistir” não exigir preposição. 36. (CESPE) “O segundo grande êxito dessa política refere-se às negociações para a criação da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA)”. O sinal indicativo de crase deve ser mantido, caso se prefira a redação “refere-se à negociações”. 37. (CESPE) “O acesso direto dos indivíduos à jurisdição internacional constitui verdadeira revolução jurídica”. A inserção do artigo indefinido “uma” antes de “jurisdição” exigiria a retirada do sinal indicativo de crase. 38. (CESPE) “Porta-vozes muçulmanos celebram a resistência cristã à ameaça da guerra”. A inserção de “qualquer” antes de “ameaça da guerra” preserva a coerência e a correção do texto. 39. (CESPE) “E os homens, por suas características biológicas e por seu estilo de vida, são mais suscetíveis a essas intervenções externas”. A supressão do termo “‘essas”, em “a essas intervenções externas”, provocaria a necessidade do uso do acento indicativo de crase em “a”. 40. (CESPE) “Em julho de 2007, a UnB tornou-se a primeira instituição de ensino superior da América Latina a homenagear o especialista com a honraria...”. A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se inserisse acento indicativo de crase no “a”, em “a homenagear o especialista”. 41. (CESPE) “Uma empresa até pode se parecer com uma máquina, quando existe uma tarefa contínua a ser desempenhada”. Será mantida a correção gramatical caso o trecho “Uma empresa até pode se parecer com uma 19 máquina” seja rescrito “Até uma empresa pode assemelhar-se à uma máquina”. 42. (CESPE) “O investimento leva também a uma diminuição de 80% dos resíduos”. Em “a uma diminuição” o “a” é uma preposição exigida pela palavra “investimento”. 43. (CESPE) “...passou por longo processo de evolução até chegar à atual etapa de informatização”. O emprego do acento grave em “à atual” é exigido pela regência de “chegar” e pela presença de artigo definido feminino. 44. (CESPE) “...o terrorismo internacional continuará, por tempo indeterminado, a ser fator de ameaça aos interesses da comunidade internacional e à segurança dos povos”. Em “à segurança”, o sinal indicativo de crase justifica-se pela regência de “ameaça” e pela presença de artigo definido feminino singular. 45. (CESPE) “De fato, as mais de 180 línguas indígenas e 30 línguas de imigração emprestam à identidade brasileira um colorido multicultural”. O emprego do acento indicativo de crase em “à identidade brasileira” justifica- se pela regência da forma verbal “emprestam”,que exige a preposição “a”, e pela presença de artigo definido feminino singular. 46. (CESPE) “São incalculáveis as possibilidades de desenvolvimento de produtos que a TV digital passa a oferecer à indústria e à criatividade brasileira”. Em “à indústria e à criatividade”, o sinal indicativo de crase justifica-se pela regência do verbo “oferecer”, que exige preposição, e pela presença de artigo definido feminino. 47. (CESPE) “A capital dá exemplo, também, às empresas privadas controladoras de pequenas centrais elétricas e de projetos de biomassa...”. O emprego de sinal indicativo de crase em “às empresas” justifica-se pela regência de “capital” e pela presença de artigo definido feminino singular. 48. (CESPE) “Por isso, é possível associar a superfície ao superficial”. O emprego do verbo “associar” permite a inserção do sinal indicativo da crase em “a superfície”, sem que se provoque erro gramatical ou incoerência textual. 49. (CESPE) “Francisco Alves Mendes Filho ainda não era um mito da luta contra a devastação da Amazônia quando foi preso, em 1981, acusado de subversão e incitamento à luta de classes no Acre, em plena ditadura militar”. O emprego do sinal indicativo de crase em “à luta de classes” justifica-se pela regência dos termos “subversão” e “incitamento” e pelo gênero do substantivo “classe”. 50. (CESPE) “Segundo o presidente da TELEBRAS, um dos objetivos do desenvolvimento do satélite será a proteção às redes que transmitem informações sensíveis do governo federal”. O sinal indicativo de crase em “proteção às redes” justifica-se pela contração da preposição “a”, exigida pelo substantivo “proteção”, com o artigo definido feminino “as”, que determina o vocábulo “redes”. 51. (CESPE) “...o único funcionário responsável pela chave não havia sido localizado e vários candidatos se dirigiam a salas erradas devido a alterações”. Estaria gramaticalmente correta a substituição de “devido a” por “devido às”. 52. (CESPE) “Ainda hoje, as respostas às necessidades educacionais incluem a busca de tecnologias”. No trecho “às necessidades”, o termo sublinhado pode, sem prejuízo para a correção gramatical do período, ser substituído por “a”. 53. (CESPE) “Embora não tenha o CPF cancelado agora, sua situação será considerada irregular perante a Receita”. De acordo com as regras de regência da norma culta, poderia ser empregado o sinal indicativo de crase em “perante a Receita”. 54. (CESPE) Julgue o trecho (correto ou errado). O deputado explicou por que era contrário à prática referida e citou o princípio constitucional da igualdade dos cidadãos perante às leis. 55. (CESPE) Julgue o trecho (correto ou errado). A perspectiva de dias melhores da Bolívia funda-se por suas reservas de petróleo e de gás natural, porquanto esse país adota postura ostensiva perante às empresas estrangeiras. 20 56. (CESPE) Estaria gramaticalmente correta a seguinte redação do trecho “Em meio a discussões como problemas”: “Em meio às discussões a respeito de problemas”. 57. (CESPE) “...todos aqueles que pretendem estar dentro dos parâmetros hoje exigidos pelo mercado no que se refere à empregabilidade”. Ocorre acento grave em “à” antes de “empregabilidade” para indicar que, nesse lugar, houve a fusão de uma preposição, exigida pelo vocábulo antecedente, com um artigo definido, usado antes dessa palavra feminina. 58. (CESPE) “Isso deu evidência à instituição, tornando-a uma espécie de ouvidoria da sociedade brasileira”. O emprego do sinal indicativo de crase é obrigatório, dadas a regência da forma verbal “deu”, que exige complemento preposicionado, e a presença do artigo definido feminino a, que antecede o substantivo “instituição”. 59. (CESPE) “Em cidades superpopulosas, em meio às crises das indústrias, frequentemente os trabalhadores se veem sem meios de sobreviver”. O emprego do sinal indicativo de crase antes de “crises” indica que aí está presente também o artigo definido feminino plural “as”. 60. (CESPE) “...porque podemos aspirar a uma Vida Boa”. No sentido em que está empregado, o verbo “aspirar” torna opcional o uso de crase no “a” que o segue. 61. (CESPE) “O SUS foi criado com a finalidade de alterar a situação de desigualdade na assistência à saúde da população”. O emprego de acento grave indicativo de crase em “à saúde” justifica-se pela regência de “desigualdade”, que exige preposição, e pela presença de artigo definido feminino. 62. (CESPE) “Há mais de 150 anos, em setembro de 1845, o Instituto dos Advogados Brasileiros pela primeira vez manifestava-se favorável à melhoria das condições dos escravos no Brasil”. O que determina a exigência do sinal indicativo de crase na expressão “à melhoria” é a presença da forma verbal “manifestava-se”, que antecede essa expressão. 63. (CESPE) A correção gramatical do texto seria mantida caso o trecho fosse assim reescrito: “No início da década de 20 do século passado, outra vertente de planejamento apareceu, relacionada a criação da União Soviética”. 64. (CESPE) “No século XVIII, o Parlamento Inglês ofereceu uma pequena fortuna a quem inventasse uma forma que permitisse aos marinheiros calcular a longitude em alto-mar”. Preservam-se a coerência textual e a correção gramatical ao se substituir “a quem” por “à pessoa que”. 65. (CESPE) Em todos os povos ou períodos da história, a sensação de pertencimento a uma comunidade sempre foi construída com base nas diferenças em relação aos que estão de fora, “os outros”. Preservam-se a coerência entre os argumentos e o respeito às regras gramaticais ao se usar o pronome ‘aqueles” em lugar de “os”, substituindo “aos que” por “àqueles que”. 66. (CESPE) “Nada vemos de semelhante ao que aconteceu, no plano das ideias, em outro momento de grandes transformações da técnica e também de grandes descobertas”. As relações de regência entre “semelhante” e “aconteceu” permitem que o trecho “ao que” seja substituído por “àquilo que”, sem prejudicar a coerência nem a correção gramatical do texto. 67. (CESPE) “Os estudos ainda devem prosseguir para confirmá-la, mas esse trabalho, somado aos que vinham sendo realizados nos últimos anos, não deixa margem para muitas dúvidas”. No trecho “somado aos que vinham sendo realizados nos últimos anos”, o elemento “aos” poderia ser corretamente substituído por “àqueles”. 68. (CESPE) “Trata-se, portanto, de uma definição de longo alcance, abrangente, que decorre de um processo histórico que resultou na pacificação da sociedade, na ampliação das normas e em uma maior intolerância ao que será considerado violência”. A expressão “intolerância ao que será” pode ser reescrita de forma gramaticalmente correta como “intolerância àquilo que será”. 69. (CESPE) “Sabemos hoje que a globalização e a tecnologia de Internet não aproximam e, ao contrário, podem até mesmo distanciar as 21 diferenças na renda dos países mais pobres em relação à dos países mais ricos”. Na expressão “em relação à”, o sinal indicativo de crase é exigido em virtude de, na posição subsequente, ser possível subentender uma palavra no feminino que está elíptica. 70. (CESPE) Quanto ao uso do sinal indicativo de crase, assinale a opção incorreta. a) Carter acusa Israel de criar empecilhos à consecução da paz. b) Presidente sírio pede ajuda do Parlamento para vencer à corrupção. c) PDC chileno exige fim dos obstáculos à democratização. d) Itália pede à Alemanha extradição de nazistas. e) Poço na bacia de Campos leva Petrobrás à maior jazida já descoberta. 71. (CESPE) “Claro que foi à falência”; “Às vezes, eles discutiam na hora do jantar”. O emprego do sinal indicativo de crase em “à falência”e “Às vezes” justifica-se pela regência verbal. 72. (CESPE) A busca de soluções capazes de propiciar à humanidade a solução de seus problemas é o intuito maior de qualquer indivíduo que se dedique à pesquisa científica. 73. (CESPE) Aspirava à participar das atividades científicas do pai àquela criança esperta. 74. (CESPE) Ao constatar que, analisando à contraface da folha, existiam as partes da figura humana à mostra, a criança conseguiu desvendar à incógnita do desconserto do mundo. 75. Consiste em argumento contrário à correspondência eletrônica o fato de não ser acessível à muitos, o que implica possível perda de informações importantes. 76. A agência assinou convênio com a Secretaria de fazenda do Estado do Rio para cooperação no combate à irregularidades no setor de combustíveis. 77. O modo pelo qual à economia brasileira conviveu com o longo episódio inflacionário de 1960 à 1994 foi bastante peculiar. 78. (CESPE) “Os próximos passos serão o lançamento de uma estação espacial e o envio de astronaves à Lua e a Marte”. No trecho “envio de astronaves à Lua e a Marte”, a ausência do acento grave indicativo de crase em “a Marte” justifica-se pela presença do conectivo “e”, empregado para ligar duas expressões de mesma função. 79. (CESPE) “A invenção e a difusão da técnica da escritura, somadas à compilação de costumes tradicionais, proporcionaram os primeiros códigos da Antiguidade” O emprego do sinal indicativo de crase no trecho “somadas à compilação de costumes tradicionais” é facultativo, razão por que sua supressão não acarretaria prejuízo para o sentido nem para a correção do período. 80. (CESPE) Julgue os itens a seguir quanto ao emprego do acento grave nas frases neles apresentadas. I. Acostumado à vida parlamentar, o senador resistiu à reação desproporcional pretendida pela bancada oposicionista. II. A rotina, à qual o ator aderira em 2001, era igual à de sua parceira de novelas. III. Inúmeros países, à partir daí, não criaram obstáculos à paz. IV. A globalização financeira, associada à melhores instituições e à estabilidade macroeconômica, contribuiu para elevar a taxa de investimento do Brasil. Estão certos apenas os itens a) I e II. b) I e III. c) I e IV. d) II e IV. e) III e IV. PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO 1. (FCC) Minha outra mulher teve uma educação rigorosa, mas mesmo assim mamãe nunca entendeu por que eu escolhera justamente aquela, entre tantas meninas de uma família distinta. O verbo grifado na frase acima pode ser substituído, sem que se altere o sentido e a correção originais, e o modo verbal, por: a) escolheria. b) havia escolhido. c) houvera escolhido. d) escolhesse. e) teria escolhido. 22 2. (VUNESP) Assinale a alternativa em que as duas formas verbais expressam tempo equivalente. a) Puseram; tivessem sido notificados. b) Fez-se; recusava. d) Melhorarem; tivera tempo. c) Tivera; haviam morrido e) Designara; declarou. 3. (FCC) “Apesar do rigor científico das pesquisas que conduzira ...”. O tempo e o modo em que se encontra o verbo grifado acima indicam: a) ação passada anterior a outra, também passada. b) fato que acontece habitualmente c) ação repetida no momento em que se fala. d) situação presente em um tempo passado. e) situação passada num tempo determinado. 4. (FCC) “... no posto mais próximo do hotel em que se hospedara ...”. O emprego da forma verbal grifada acima indica: a) ação passada, anterior a outra, também no passado. b) fato passado e terminado em um momento específico. c) fato realizável, a depender de outro, posterior ao primeiro. d) ação habitual e repetitiva. e) incerteza em relação a uma situação futura. 5. (FCC) “No meio de nós havia apenas um menino que já o tinha visto”. O emprego da forma verbal grifada na frase acima indica tratar-se de ação a) posterior à época de que se fala. b) simultânea a outra ação ocorrida no passado. c) anterior a outra ação ocorrida no passado. d) habitual, ainda que não exercida no momento da fala. e) repetida ao longo de certo tempo no passado. 6. (FCC) O emprego do tempo e do modo verbais em “que lera” denota uma ação que foi realizada em um tempo anterior e equivale a “que havia lido”. 7. (FGV) “A partir do 11 de setembro, os norte- americanos concluíram que sua vida havia se transformado definitivamente”. A forma verbal “havia se transformado” equivale a duas outras formas verbais, que são: a) transformava / se tinha transformado; b) se tinha transformado / se transformara; c) se transformara / era transformada; d) era transformada / se transforme; e) se transforme / transformava. 8. (CESPE) “Pedi ao antropólogo Eduardo Viveiros de Castro que falasse sobre a ideia que o projetou. A síntese da metafísica dos povos ‘exóticos’ surgiu em 1996 e ganhou o nome de ‘perspectivismo ameríndio’ ”. As formas verbais “surgiu” e “ganhou” poderiam, sem prejuízo dos sentidos do texto, ser substituídas por “surgira” e “ganhara”, respectivamente, pois indicam ações anteriores àquelas referidas no primeiro período do texto. 9. (CESPE) “Pedi a um dos homens ao lado da parede que me contasse como tinha sido sua viagem”. A correção gramatical do texto seria preservada caso se substituísse a locução “tinha sido” pela forma verbal “fora”. 10. (VUNESP) Assinale a alternativa na qual o verbo (II) expressa ação ocorrida em tempo anterior ao da ação do verbo (I). a) Funcionários dos hotéis locais (I) ameaçaram fazer greve caso Justine (II) fosse aceita como hóspede. b) (I) Ao pousar no seu destino, ela […] (II) havia tido uma foto sua postada e compartilhada 1164 vezes. c) (I) Espero que não (II) pegue Aids. d) (I) Ao receber o título de Doutor Honoris Causa […], o escritor e filósofo Umberto Eco (II) referiu-se aos usuários das mídias sociais… e) Quem (I) frequenta as redes sociais de forma ampla […] (II) sabe do que se trata. 11. (FCC) A forma verbal que exprime acontecimento passado anterior a outro igualmente passado se encontra em: a) ... a cidade está repleta de relatos folclóricos de batalhas, glórias e derrotas. b) Embora não fosse mais a capital da Turquia... c) ... por muitos séculos a cidade fora o epicentro de três impérios distintos... 23 d) ... Istambul podia ser considerada um dos lugares com maior diversidade histórica no mundo. e) ... a cidade era literalmente a ponte que... 12. (CESPE) "Eu resolvera passar o dia com os trabalhadores da estiva e via-os vir chegando a balançar o corpo, com a comida debaixo do braço, muito modestos. Em pouco, a beira do cais ficou coalhada". O emprego da forma verbal “resolvera”, no pretérito mais-que- perfeito, indica que o narrador tomou a decisão de “passar o dia com os trabalhadores da estiva” antes da ocorrência do evento narrativo principal do texto. 13. (CESPE) "No final dos anos 60, 31 o FBI começou a checar automaticamente as imagens digitais e, na metade da década de 70, já havia instalado certa quantidade de sistemas de scanners digitais automáticos". A locução verbal “havia instalado" poderia ser substituída pela forma verbal "instalara", cujo sentido é o mesmo. 14. (CESPE) Seriam mantidos os sentidos e a correção gramatical do texto caso a forma verbal “entrara” fosse substituída por: a) entrava b) haveria entrado c) tinha entrado d) há de entrar e) entraria 15. (FCC) Está adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase: a) Nem bem o autor acabou de ler o texto daquele blog e encontrara nele ideias que se assemelhassem às suas. b) Se todos fossem otimistas de coração, não haverá razão para que se lamente o pessimismoque se aloje na consciência. c) Por mais que o autor insistiu em sua tese, eu não deixava de manter a clássica divisão entre pessimistas e otimistas. d) Se o marido continuasse a insistir em ameaçar a esposa que julgasse traí-lo, certamente os policiais terão tomado enérgicas providências. e) Uma vez transmitida a notícia de que o presidente do pequeno país asiático sofrera um atentado, houve grandes e indignados protestos. REGÊNCIA VERBAL Classifique morfologicamente a palavra sublinhada. 1. O sistema de avaliação desses alunos consiste em provas de respostas pessoais. 2. Na reunião, nem todos do departamento optaram pelo empréstimo de tais bens. 3. Alguns dos participantes não acreditaram na cobrança e muito menos no valor cobrado. 4. A proteção aos menores depende da participação de grupos representativos. 5. A imposição da multa ao cidadão, neste caso, provém de uma lei de aplicação recente. 6. A remessa dos documentos ao local de votação necessita de controle dos fiscais. 7. Muitos contribuintes não concordam com o auxílio criado pela administração das entidades. 8. O ponto de vista dele diferia da crença dos demais naquela sala. 9. A presença no local de pessoas de outras localidades contribuiu para o enriquecimento das ideias. 10. O autor desse livro referiu-se, na palestra, a um trecho do primeiro capítulo. Identifique a preposição que o verbo está exigindo. 11. O sistema de avaliação desses alunos consiste em provas de respostas pessoais. 12. Na reunião, nem todos do departamento optaram pelo empréstimo de tais bens. 13. Alguns dos participantes não acreditaram na cobrança e muito menos no valor cobrado. 14. A proteção aos menores depende da participação de grupos representativos. 15. A imposição da multa ao cidadão, neste caso, provém de uma lei de aplicação recente. 16. A remessa dos documentos ao local de votação necessita de controle dos fiscais. 24 17. Muitos contribuintes não concordam com o auxílio criado pela administração das entidades. 18. O ponto de vista dele diferia da crença dos demais naquela sala. 19. A presença no local de pessoas de outras localidades contribuiu para o enriquecimento das ideias. 20. O autor desse livro referiu-se, na palestra, a um trecho do primeiro capítulo. Classifique sintaticamente os termos sublinhados 21. O fato enfim ganhou importância. 22. O garoto ganhará dois belos cachorros. 23. A empresa enviará os documentos do funcionário. 24. Com o pai, o filho leu uma história pela primeira vez. 25. O responsável pelas crianças deverá trazer toda a documentação. 26. Ele acertou os números da loteria. 27. Do rapaz, infelizmente, todos discordaram. 28. O departamento responsável enviará a documentação aos inscritos. 29. Com o pai, todos concordaram enfim. 30. Ao aluno cabe o estudo. 31. (CESPE) No sentido de fazer ou realizar algo, o verbo “proceder” admite dois empregos, de acordo com a norma culta: “proceder à busca” e “proceder a busca”, sem alteração de sentido. 32. (CESPE) Na frase “basta lembrar a fúria de Aquiles” pode-se alterar a regência da forma verbal de “lembrar a” para “lembrar da”, sem se desrespeitarem as normas da escrita culta. 33. (CESPE) “O indivíduo passa a viver como enfermeiro, babá, empregado e se esquece das próprias necessidades”. A partícula “se”, em “se esquece”, pode ser retirada sem que a correção ou a coerência do texto fiquem prejudicadas. 34. (CESPE) “O programa visa estimular a aprendizagem nessas duas modalidades de jogos”. O verbo “visa” rege preposição “a”, a qual pode ser omitida quando o complemento é uma oração com verbo no infinitivo. TERMOS LINGUÍSTICOS 1. (FGV) "Mas, enquanto isso, no mercado financeiro, os bancos pensam em como superar um dilema". O pronome grifado exerce uma função anafórica. Assinale a alternativa em que isso não ocorra. a) Chegamos no dia 23 às 22 horas. Nessa noite, as estrelas pareciam brilhar mais do que o costume. b) Nossas dúvidas residem nisto: não saber equacionar problemas. c) Os sistemas de busca estão atualizados. Em tais sistemas, é possível selecionar o idioma de preferência. d) Nada há para julgar. Isso resolve mais facilmente o nosso problema. e) Os amantes e os amados vivem em desencontros. Estes vivem, sem dúvida, mais perdidos que aqueles. 2. (FGV) “Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França. Quando as tropas de Hitler invadiram o país, Salazar ordenou que não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo. Contrariando o ditador, Aristides salvou dez mil judeus de uma morte certa. Pagou bem caro pela sua atitude humanitária”. Desse segmento do texto, o elemento de coesão identificado erradamente é: a) Aristides / forma abreviada de Aristides de Souza Mendes; b) o país / hiperônimo de Portugal; c) o ditador / qualificação de Salazar; d) sua / possessivo referente a Aristides de Sousa Mendes; e) atitude humanitária / referência a salvar judeus da morte. 3. (FGV) O texto se refere a uma “cadela” e, mais tarde, se refere a ela como “animal”, estabelecendo uma relação de anáfora por meio de um hiperônimo. O mesmo aconteceria no seguinte par de palavras: 25 a) soviéticos / russos; c) morrer / falecer; c) história / conhecimento; d) gelatina / alimento; e) espaço / universo. 4. (FGV) “A decisão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de aprovar em caráter conclusivo o projeto que autoriza a divulgação de imagens, escritos e informações biográficas de pessoas públicas pode ser um marco na história da liberdade de expressão no país”. Se compararmos os termos sublinhados, vemos que o primeiro tem seu significado esclarecido pelo texto (o projeto), enquanto o segundo tem seu significado esclarecido pela situação de produção do texto, ou seja, por sabermos que o artigo foi publicado no Brasil, inferimos que esse “país” referido é o Brasil. O termo do segundo parágrafo que também tem seu significado esclarecido pela situação de produção do texto é: a) “Até agora, o Brasil vem caminhando no obscurantismo no tocante à publicação ou filmagem de biografias”. b) “Até agora, o Brasil vem caminhando no obscurantismo no tocante à publicação ou filmagem de biografias”. c) “O artigo 20 do Código Civil bate de frente com a Constituição, que veta a censura”. d) “Só informações avalizadas pelo biografado ou pela sua família podem ser mostradas”. e) “É o império da chapa branca, cravado numa sociedade que caminha para o pluralismo, a transparência, a troca de opiniões”. 5. (FGV) “No caso do Estado do Rio, merecem atenção os chamados Centros de Vocação Tecnológica, mais voltados para jovens da região metropolitana. Os planos das autoridades responsáveis por esses centros são de ampliar o número de vagas para 54 mil alunos ainda este ano”. Os pronomes destacados no período acima exercem, respectivamente, papel a) anafórico e catafórico. b) dêitico e anafórico. c) dêitico e catafórico. d) catafórico e dêitico. e) anafórico e dêitico. 6. (FGV) "Mas a correlação de forças não lhes permite ir mais longe, e essa paralisia favorece o retorno dos acordos bilaterais ou regionais. Com isso, falta um projeto mundial coerente em que o desenvolvimento do comércio seja articulado ao equilíbrio social e ambiental". Os pronomes grifados no trecho acima têm, respectivamente, valor: a) catafórico e catafórico. b) anafórico e anafórico. c) dêitico e dêitico. d) anafórico e catafórico. e) catafórico e anafórico. 7. (FGV) No segundo quadrinho, o pronome essa tem valor a) anafórico. b) catafórico.c) dêitico. d) relativo. e) expletivo. 8. (FGV) “No caso do Estado do Rio, merecem atenção os chamados Centros de Vocação Tecnológica, mais voltados para jovens da região metropolitana. Esses centros se diferem do ensino técnico convencional porque ministram cursos de curta duração (de dois meses a um ano, essencialmente) e buscam atender a demandas específicas de grupos de empresas localizadas em suas proximidades. Os planos das autoridades responsáveis por esses centros são de ampliar o número de vagas para 54 mil alunos ainda este ano”. Os pronomes destacados no período acima exercem, respectivamente, papel a) anafórico e catafórico. b) dêitico e catafórico. c) anafórico e dêitico. d) dêitico e anafórico. e) catafórico e dêitico. 9. (FGV) É comum na estruturação dos textos a presença da anáfora. Assinale a alternativa que apresenta a frade em que ocorre a presença da anáfora associativa aquela que é realizada por meio de uma associação a um referente mencionado numa expressão anterior. a) Ao longe, via-se uma igreja. A entrada estava iluminada e os vitrais brilhavam. 26 b) Os estudantes chegaram na hora marcada para o passeio. Poucos alunos, porém, haviam chegado bem antes c) O Brasil teve um pequeno crescimento do PIB. Nosso país deve mudar os rumos da política econômica. d) As palmeiras estavam murchas sob o aguaceiro, assim, como todas as árvores do Jardim Botânico. e) Todos os formandos estavam felizes e a felicidade iria durar durante toda a solenidade de formatura. 10. (FGV) “Lá, alunos ajudaram a criar um centro cultural batizado de ‘Barracão dos Sonhos’, no qual se misturam ritmos afros e ibéricos. Desse encontro nasceu, por exemplo, a estranha mistura dos ritmos e bailados flamencos com o samba”. Desse tem valor: a) anafórico. b) catafórico. c) dêitico. d) adverbial. e) substantivo. 11. (ESAF) “O objetivo da Embratur é atrair mais turistas estrangeiros. Em média, segundo a empresa, eles permanecem no Brasil 18 dias em cada viagem...”. O pronome “eles” constitui uma anáfora, pois se refere ao antecedente “turistas estrangeiros”. 12. (UEG) No trecho “de modo análogo intervém a fortuna, a qual manifesta seu poder onde não há forças organizadas que lhe resistam”, as palavras em destaque apresentam, respectivamente, referentes a) anafórico e anafórico. b) anafórico e catafórico. c) catafórico e anafórico. d) catafórico e catafórico. 13. (FUMARC) No segmento “mas ainda nos cobram o ensino e o uso de um ‘latim clássico’, que é o português literário consagrado antigo”, o item destacado tem valor: a) Anafórico. b) Catafórico. c) Dêitico. d) Elíptico. 14. (CEPERJ) A coesão catafórica ocorre quando um elemento remete a outro, que virá em seguida, na sequência do texto. Há coesão catafórica em: a) “uma equação como esta: ‘ensina-se algo de alguma forma’ ” b) “E esse é um equívoco sério, porque, em nome dele” c) “adicionar a essa combinação pedagógica clássica” d) “Essa é uma distinção importante porque os grandes problemas” e) “Curiosamente, essa ideia parece apontar na mesma direção” TIPOLOGIA TEXTUAL 1. (CESPE) “Há um dispositivo no Código Civil que condiciona a edição de biografias à autorização do biografado ou descendentes. As consequências da norma são negativas. Uma delas é a impossibilidade de se registrar e deixar para a posteridade a vida de personagens importantes na formação do país, em qualquer ramo de atividade. Permite-se a interdição de registros de época, em prejuízo dos historiadores e pesquisadores do futuro. Dessa forma, tem sido sonegado, por exemplo, o relato da vida do poeta Manoel Bandeira e dos escritores Mário de Andrade e Guimarães Rosa. Tanto no jornalismo quanto na literatura não pode haver censura prévia. Publicada a reportagem (ou biografia), os que se sentirem atingidos que recorram à justiça. É preciso seguir o padrão existente em muitos países, em que há biografias “autorizadas” e “não autorizadas”. Reclamações posteriores, quando existem, são encaminhadas ao foro devido, os tribunais. O alegado “direito à privacidade” é argumento frágil para justificar o veto a que a historiografia do país seja enriquecida, como se não bastasse o fato de o poder de censura concedido a biografados e herdeiros ser um atentado à Constituição. O Globo, 23/9/2013 (com adaptações) ”. Dada a apresentação de fatos, acontecimentos e personagens, o texto é predominantemente narrativo. 2. (CESPE) “A ansiedade não é doença. É problema de ordem do comportamento que afeta o convívio social. A ansiedade pode se apresentar como sintoma em muitas doenças ditas emocionais e mentais, e interfere sobremaneira nos níveis de satisfação do indivíduo”. O parágrafo acima é do tipo expositivo, pois caracteriza a ansiedade. 27 3. (CESPE) “O riso é tão universal como a seriedade; ele abarca a totalidade do universo, toda a sociedade, a história, a concepção de mundo. É uma verdade que se diz sobre o mundo, que se estende a todas as coisas e à qual nada escapa. É, de alguma maneira, o aspecto festivo do mundo inteiro, em todos os seus níveis, uma espécie de segunda revelação do mundo”. Embora o texto seja essencialmente argumentativo, seu autor se vale de estruturas narrativas para reforçar suas opiniões. 4. (CESPE) “Criada em 1983 pela doutora Zilda Arns, a Pastoral da Criança monitora atualmente cerca de 2 milhões de crianças de até 6 anos de idade e 80 mil gestantes, com presença em mais de 3,5 mil municípios em todo o país, graças à colaboração de 155 mil voluntários. A importância da Pastoral é palpável: a média nacional de mortalidade infantil para crianças de até 1 ano, que é de 22 indivíduos por mil nascidos vivos, cai para 12 por mil nos lugares atendidos pela instituição. Na primeira experiência da Pastoral, em Florestópolis, no Paraná, a mortalidade infantil despencou de 127 por mil nascimentos para 28 por mil — em apenas um ano. Sua metodologia é simples — por meio de conversas frequentes com a família, o voluntário receita cuidados básicos para evitar que a criança morra por falta de conhecimento, como os hábitos de higiene, a administração do soro caseiro e a adoção da farinha de multimistura na alimentação, que se tornou uma solução simples e emblemática contra a desnutrição. Mas o seu segredo é um só: a persistência”. Esse texto é predominantemente narrativo. 5. (CESPE) “Nosso primeiro contato com os índios juruna falhou. Descíamos o Xingu e, abaixo do rio Maritsauá, vimos um acampamento na praia, muito bonito. Fomos até lá e os índios fugiram em canoas. Saímos com nossos barcos a motor atrás de uma canoa com dois índios. Quando perceberam que estavam sendo seguidos, encostaram a canoa na margem e fugiram para a mata”. (Visão) O parágrafo acima é predominantemente argumentativo. 6. (CESPE) Ouro em FIOS A natureza é capaz de produzir materiais preciosos, como o ouro e o cobre — condutor de ENERGIA ELÉTRICA. O ouro já é escasso. A energia elétrica caminha para isso. Enquanto cientistas e governos buscam novas fontes de energia sustentáveis, faça sua parte aqui no TJDFT: — Desligue as luzes nos ambientes onde é possível usar a iluminação natural. — Feche as janelas ao ligar o ar- condicionado. — Sempre desligue os aparelhos elétricos ao sair do ambiente. — Utilize o computador no modo espera. Fique ligado! Evite desperdícios. Energia elétrica. A natureza cobra o preço do desperdício. Internet: http://www.tjdft.jus.br/(com adaptações). Há no texto elementos característicos das tipologias expositiva e injuntiva. 7. (CESPE) “Quem não se sentiu ansioso até hoje? Com o mundo do jeitoque está, natural é se sentir ansioso; é permitido ficar ansioso. Prejudicial é não saber lidar com a ansiedade. A proposta é abordar meios eficazes de lidar com esse comportamento que gera tantos distúrbios”. No terceiro parágrafo, há uma passagem descritiva e outra narrativa. 8. (CESPE) “A diferença básica entre as polícias civil e militar é a essência de suas atividades, pois assim desenhou o constituinte original: a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CF), em seu art. 144, atribui à polícia federal e às polícias civis dos estados as funções de polícia judiciária — de natureza essencialmente investigatória, com vistas à colheita de provas e, assim, à viabilização do transcorrer da ação penal — e a apuração de infrações penais. Enquanto a polícia civil descobre, apura, colhe provas de crimes, propiciando a existência do processo criminal e a eventual condenação do delinquente, a polícia militar, fardada, faz o patrulhamento ostensivo, isto é, visível, claro e perceptível pelas ruas. Atua de modo preventivo-repressivo, mas não é seu mister a investigação de crimes. Da mesma forma, não cabe ao delegado de polícia de carreira e a seus agentes sair pelas ruas ostensivamente em patrulhamento. A 28 própria comunidade identifica na farda a polícia repressiva; quando ocorre um crime, em regra, esta é a primeira a ser chamada. Depois, havendo prisão em flagrante, por exemplo, atinge-se a fase de persecução penal, e ocorre o ingresso da polícia civil, cuja identificação não se dá necessariamente pelos trajes usados”. (Guilherme de Souza Nucci). O texto é predominantemente a) injuntivo. b) narrativo. c) dissertativo. d) exortativo. e) descritivo. 9. (CESPE) “Rubião tinha vexame, por causa de Sofia; não sabia haver-se com senhoras. Felizmente, lembrou-se da promessa que a si mesmo fizera de ser forte e implacável. Foi jantar. Abençoada resolução! Onde acharia iguais horas? Sofia era, em casa, muito melhor que no trem de ferro. Lá vestia a capa, embora tivesse os olhos descobertos; cá trazia à vista os olhos e o corpo, elegantemente apertado em um vestido de cambraia, mostrando as mãos, que eram bonitas, e um princípio de braço. Demais, aqui era a dona da casa, falava mais, desfazia-se em obséquios; Rubião desceu meio tonto”. O trecho “Sofia (...) em obséquios” é predominantemente narrativo, o que se comprova pelas formas verbais flexionadas no pretérito imperfeito, empregadas pelo narrador para apresentar ações rotineiras de Sofia. 10. (CESPE) “Não têm conta entre nós os pedagogos da prosperidade que, apegando- se a certas soluções onde, na melhor hipótese, se abrigam verdades parciais, transformam-nas em requisito obrigatório e único de todo progresso. É bem característico, para citar um exemplo, o que ocorre com a miragem da alfabetização. Quanta inútil retórica se tem desperdiçado para provar que todos os nossos males ficariam resolvidos de um momento para o outro se estivessem amplamente difundidas as escolas primárias e o conhecimento do abc. A muitos desses pregoeiros do progresso seria difícil convencer de que a alfabetização em massa não é condição obrigatória nem sequer para o tipo de cultura técnica e capitalista que admiram. Desacompanhada de outros elementos fundamentais da educação, que a completem, é comparável, em certos casos, a uma arma de fogo posta nas mãos de um cego”. Sérgio Buarque de Holanda O texto classifica-se como injuntivo, já que visa instruir o leitor a pensar de forma diversa da que pensam “os pedagogos da prosperidade”. 11. (CESPE) “A disseminação do vírus H1N1, causador da gripe denominada Influenza A, ocorre, principalmente, por meio das gotículas expelidas na tosse e nos espirros, do contato com as mãos e os objetos manipulados pelos doentes e do contato com material gastrointestinal. O período de incubação vai de dois a sete dias, mas a maioria dos pacientes pode espalhar o vírus desde o primeiro dia de contaminação, antes mesmo do surgimento dos sintomas, e até aproximadamente sete dias após seu desaparecimento. Adverte-se, pois, que as precauções com secreções respiratórias são de importância decisiva, motivo pelo qual são recomendados cuidados especiais com a higiene e o isolamento domiciliar ou hospitalar, segundo a gravidade de cada caso”. Diário do Nordeste (CE) Esse texto é predominantemente dissertativo. 12. (FGV) “Minha irmãzinha de 8 anos morreu, e minha mãe queria que sua sepultura estivesse sempre enfeitada de flores. Nem sempre era fácil arranjar flores naquele lugar em que a gente vivia – Pitangueiras, perto de Ribeirão Preto, em São Paulo – e por isso, minha mãe plantou um jardim, me chamou e disse: ‘Você é que vai tomar conta disso’. Eu tinha 9 anos e não gostei da tarefa, mas obedeci. Acabei tomando gosto por essa coisa de plantas...”. Esse é um depoimento de José Zanine Caldas, um dos nossos melhores paisagistas, citado por Rubem Braga em uma de suas crônicas. Sobre o processo de construção desse texto, é correto afirmar que: a) trata-se de um texto de base estrutural argumentativa, que justifica a adoção de uma profissão; b) ainda que relate um fato passado, o texto se apoia numa descrição do lugar de origem do paisagista; c) a estruturação do texto é claramente narrativa, pois se fundamenta numa sucessão cronológica de fatos do passado; 29 d) o texto mostra uma organização de base dramática, pela presença do diálogo de base afetiva entre mãe e filho; e) o texto apresenta uma estrutura de base descritiva, fornecendo informações sobre o futuro paisagista. 13. (FGV) Uma das características de um texto narrativo é a presença de uma sequência cronológica de ações ou acontecimentos. Nesse caso, assinale a opção que apresenta a sequência considerada como pertencente ao modo narrativo de organização discursiva. a) “Visto de uma certa distância, o fotógrafo lambe-lambe, com a cabeça enfiada na máquina sobre o seu tripé, parece um monstro de cinco patas”. b) “O diminutivo é ao mesmo tempo uma maneira afetuosa e precavida de usar a linguagem”. c) “A secreta gravidade e a espantosa riqueza do carnaval chocam-se com essa arrumação extremamente pífia que os decoradores da Prefeitura fizeram na Avenida” d) “O funcionário acabou de rabiscar num papel, repousou a caneta e voltou-se para atender o cliente”. e) “Há em nosso povo duas constantes que nos induzem a sustentar que o Brasil é o único país brasileiro de todo o mundo”. ___________________________________ GABARITO Acentuação 1. Correto 2. Correto 3. Errado 4. Errado 5. Correto 6. Errado 7. Errado 8. Errado 9. Errado 10. Correto 11. Correto 12. Errado 13. Errado 14. Correto 15. Correto 16. Correto 17. Errado 18. Correto 19. Correto 20. Correto 21. Correto 22. Correto 23. Errado 24. Errado 25. Correto 26. Errado 27. Correto 28. Errado 29. Errado 30. Errado 31. Correto 32. Errado 33. Correto 34. Correto 35. Errado 36. Correto 37. Errado 38. Errado 39. Correto 40. Correto 41. Errado 42. Errado 43. Errado 44. Errado 45. Errado 46. Errado 47. Errado 48. Correto 49. Correto 50. E À medida que x na medida em que 1. Errado 2. Errado 3. Errado 4. Errado 5. Errado 6. Errado 7. Errado 8. Errado 9. Errado 10. Errado 11. Errado 12. Errado 13. Correto 14. B Crase e acento facultativo 1. Correto 2. Correto 3. Correto 4. Correto 5. Correto 6. Errado 7. Errado 8. Errado 9. Correto 10. Errado (postos à sua disposição / postos a sua disposição) 11. Correto 12. Errado 13. Errado 14. Errado 15. Errado (concedidos a suas filiais) 16. Errado (restrita às suas áreas) 17. Errado (preces simples às suas divindades) 18. Errado (às nossas reivindicações)19. Correto 20. Correto 21. Correto 22. Correto 23. Errado 24. A 25. D 26. B 27. D 28. D Decifrando os porquês 1. Errado (por que = por qual razão) 2. Errado (por que = por qual razão) 3. Errado (por que = por qual razão) 4. Correto (por que = por qual razão) 5. Errado (por que = por qual razão) 6. Errado (por que = por qual razão) 7. Correto (por que = pelos quais) 8. Correto (por que = pelo qual) 9. Correto (por que = pelos quais) 10. Correto (por que = por qual razão) 11. Errado (porque = tendo em vista que) 12. Errado (porque = pois) 13. Correto (por que = por qual razão) 14. Correto (porque = pois) 15. Errado (porque = tendo em vista que) 16. Correto (por que = pois) 17. Errado (por que = pelo qual) 18. Correto (por que = pelos quais/pelas quais) 19. D 20. B 21. E 22. A 23. D 24. D 25. D 26. A 27. B 28. Correto 29. Correto 30. Correto Fi-lo porque o quis 1. Errado (após futuro não se usa o pronome átono; como há palavra atrativa, o correto é antes do verbo: “...que se resolverão”) 2. Errado (após o futuro não se usa o pronome átono) 3. Errado (após o futuro não se usa o pronome átono) 4. Errado (após o futuro não se usa o pronome átono) 5. Errado (como há palavra atrativa, o correto é antes do verbo: “...que se faz”) 6. Errado (como há palavra atrativa, o correto é antes do verbo: “...no qual se procurou”) 7. Errado (após o particípio “mostrado” não se usa o pronome átono) 8. Errado (após o particípio “beneficiado” não se usa o pronome átono) 30 9. Errado (faltou o hífen em “tem-nos”; há outras colocações corretas: “...os tem trazido”, “...tem os trazido”) 10. Errado (como há palavra atrativa, o correto é antes do verbo: “...que o permitiram”) 11. Correto 12. Correto 13. Errado 14. Errado 15. Errado 16. Errado 17. Errado 18. Errado 19. Errado 20. Correto 21. Correto 22. Errado 23. Errado 24. Errado 25. Correto 26. Errado 27. Errado 28. Errado 29. Correto 30. Errado 31. Correto 32. Correto 33. Correto 34. Errado 35. Errado 36. Correto 37. Correto 38. E 39. D 40. E 41. E 42. E 43. B 44. B 45. E 46. A 47. A 48. B 49. A 50. A Lhe possessivo 1. C 2. C 3. D 4. Correto 5. Correto 6. C 7. C 8. B 9. Correto O sentido das orações adjetivas 1. Correto 2. Correto 3. Errado 4. Errado 5. Correto 6. Correto 7. Correto 8. Correto 9. Correto 10. Errado 11. Errado 12. Errado 13. E 14. A 15. B 16. C 17. E 18. Correto 19. Errado 20. Correto 21. B 22. Correto 23. Correto 24. Errado 25. Errado Revisão de crase CESPE 1. Correto 2. Correto 3. Correto 4. Correto 5. Correto 6. Errado 7. Correto 8. Correto 9. Correto 10. Correto 11. Correto 12. Errado 13. Errado 14. Errado 15. Errado 16. Correto 17. Errado 18. Errado 19. Correto 20. Errado 21. Errado 22. Errado 23. Errado 24. Errado 25. Errado 26. Errado 27. Errado 28. Errado 29. Errado 30. Errado 31. Errado 32. Correto 33. Errado 34. Errado 35. Errado 36. Errado 37. Correto 38. Errado 39. Errado 40. Correto 41. Errado 42. Errado 43. Correto 44. Correto 45. Correto 46. Correto 47. Errado 48. Errado 49. Errado 50. Correto 51. Correto 52. Correto 53. Errado 54. Errado 55. Errado 56. Correto 57. Correto 58. Correto 59. Correto 60. Errado 61. Errado 62. Errado 63. Errado 64. Correto 65. Correto 66. Correto 67. Correto 68. Correto 69. Correto 70. B 71. Errado 72. Correto 73. Errado 74. Errado 75. Errado 76. Errado 77. Errado 78. Errado 79. Errado 80. A Pretérito mais-que-perfeito 1. B 2. C 3. A 4. A 5. C 6. Correto 7. B 8. Correto 9. Correto 10. B 11. C 12. Correta 13. Correta 14. C 15. E Regência verbal 1. de = preposição; desses = preposição DE + pronome demonstrativo ESSES; em = preposição. 2. Na = preposição EM + artigo definido A; do = preposição DE + artigo definido O; pelo = preposição POR + artigo definido o; de = preposição. 3. dos = preposição DE + artigo definido OS; na = preposição EM + artigo definido A; no = preposição EM + artigo definido O. 4. aos = preposição A + artigo definido OS; da = preposição DE + artigo definido A; de = preposição. 5. da = preposição DE + artigo definido A; ao = preposição A + artigo definido O; neste = preposição EM + pronome demonstrativo ESTE; de = preposição 6. dos = preposição DE + artigo definido OS; ao = preposição A + artigo definido O; de = preposição dos = preposição DE + artigo definido OS. 7. com = preposição pela = preposição POR + artigo definido A; das = preposição DE + artigo definido AS. 8. de = preposição dele = preposição DE + pronome pessoal ELE; da = preposição DE + artigo definido A; dos = preposição DE + artigo definido OS; naquela = preposição EM + pronome demonstrativo AQUELA. 9. no = preposição EM + artigo definido O; de = preposição; para = preposição; das = preposição DE + artigo definido AS. 10. desse = preposição DE + pronome demonstrativo ESSE; a = preposição; do = preposição DE + artigo definido O. 11. em 12. pelo 13. na; no 14. da 15. de 16. de 17. com 18. da 19. para 20. a 21. ganhou = VTD; importância = OD 22. ganhará = VTD; dois belos cachorros = OD 23. enviará = VTD; os documentos do funcionário = OD; (núcleo: documentos) (“do funcionário” não se vincula ao verbo, não há nexo entre eles) 24. leu = VTD; uma história = OD 25. trazer = VTD; toda a documentação = OD 26. acertou = VTD; os números da loteria = OD; (núcleo: números) (“da loteria” não se vincula ao verbo, não há nexo entre eles) 27. discordaram = VTI; do rapaz = OI 28. enviará = VTDI; a documentação = OD; aos inscritos = OI 29. concordaram = VTI; com o pai = OI 31 30. Cabe = VTI; ao aluno = OI 31. Errado 32. Errado 33. Errado 34. Certo Termos linguísticos 1. B 2. B......3. D.......4. B.......5. E....... 6. B 7. A 8. C 9. A 10. A 11. Correto.......12. A 13. A 14. A Tipologia textual 1. Errado (argumentativo) 2. Correto 3. Errado (sem narração) 4. Errado (expositivo) 5. Errado (narrativo) 6. Correto 7. Errado (argumentativo) 8. C 9. Errado (descritivo) 10. Errado (argumentativo) 11. Correto (dissertação expositiva) 12. C 13. D