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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES TOPOGRAFIA LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO PONTOS DE DETALHES ENGENHARIA CIVIL – 3° SEMESTRE PROFESSORA MARIA ELISABETH PINHEIRO MOREIRA FORTALEZA – CE 2017 SUMÁRIO INTRODUÇÃO O trabalho aqui apresentado tem como objetivo a elaboração de um levantamento de pontos de detalhe em uma poligonal situada no Campus do Pici da Universidade Federal do Ceará, a fim de fazer com que os alunos da disciplina de Topografia do Curso de Engenharia Civil tenham conhecimento e prática suficiente para serem capazes de exercer trabalhos topográficos como profissional da área quando solicitado, já que tal prática é de extrema importância para execução de qualquer obra. Para execução do trabalho foram necessários equipamentos, tais como, Estação tota, trena, balizas, prisma e caderneta de campo. O trabalho se insere na área da topografia, cujo objetivo é estudar e desenvolver métodos e instrumentos afim de processar dados do terreno, permitindo que seja possível a representação gráfica do mesmo sobre uma superfície plana. Dentro da topografia ainda temos o assunto aqui abordado dentro da área da topometria, que estuda métodos de medição de distancias, ângulos e desníveis, com objetivo de determinar as posições de certos pontos. Na topometria ainda temos as áreas de planimetria e altimetria. O objeto do nosso estudo será uma poligonal fechada, que é uma série de alinhamentos consecutivos que começam e terminam no mesmo ponto, formando uma figura fechada matematicamente e geometricamente, com o intuito de detalhar a poligonal foram feitos levantamentos de pontos na poligonal como árvores postes etc. DESENVOLVIMENTO Os pontos de detalhe escolhidos na poligonal de estudo para serem representados no desenho foram o passeio, pelo método da irradiação (Tabela 1), duas caixas, pelo método da estação livre (Tabela 2), dois postes, pelo método da bilateração (Tabela 3) e duas árvores pelo método da intercessão (Tabela 4). CADERNETA DE CAMPO Tabela 1: Pontos do passeio pelo método da irradiação Estação Ponto Visado Ângulo Horário Medido Ângulo Vertical Distância Horizontal Medida (m) N1 J1 0°0’ 0’’ 89°6’ 17’’ 15,947 P1 20°15’ 38’’ N1 J1 0°0’ 0’’ 88°8’ 45’’ 9,079 P2 277°57’ 1’’ B1 J1 0°0’ 0’’ 89°43’ 48’’ 5,787 P3 57°26’ 43’’ N1 J1 0°0’ 0’’ 88°42’ 11’’ 16,264 P4 251°51’ 19’’ B1 J1 0°0’ 0’’ 89°56’ 10’’ 5,052 P5 134°58’ 38’’ B1 J1 0°0’ 0’’ 89°44’ 27’’ 10,249 P6 157°37’ 7’’ N1 J1 0°0’ 0’’ 89°2’ 6’’ 24,574 P7 243°12’ 11’’ N1 J1 0°0’ 0’’ 89°15’ 37’’ 19,433 P8 8°28’ 36’’ N1 J1 0°0’ 0’’ 89°31’ 55’’ 10,006 P9 318°48’ 31’’ N1 J1 0°0’ 0’’ 88°35’ 7’’ 9,272 P10 312°57’ 15’’ N1 J1 0°0’ 0’’ 89°39’ 6’’ 9,712 P11 293°45’ 55’’ N1 J1 0°0’ 0’’ 88°19’ 24’’ 14,052 P12 279°20’ 9’’ B1 J1 0°0’ 0’’ 89°46’ 33’’ 1,745 P13 137°13’ 32’’ N1 J1 0°0’ 0’’ 89°11’ 27’’ 13,130 P14 176°56’ 6’’ Tabela 2: Pontos de duas caixas pelo método da estação livre Estação Ponto Visado Ângulo Horário Medido Ângulo Vertical Distância Horizontal Medida (m) Caixa 1 L2 0°0’ 0’’ 90°6’ 4’’ 19,717 N1 160°44’ 29’’ 91°20’ 40’’ 11,815 Caixa 2 L2 0°0’ 0’’ 88°50’ 0’ 10,288 B1 156°37’ 50’’ 90°4’ 23’’ 19,986 Tabela 3: Pontos de dois postes pelo método da bilateração Estação Ponto Visado Ângulo Vertical Distância Horizontal Medida (m) Poste 1 L2 88°53’ 8’’ 17,651 B1 89°41’ 46’’ 26,613 Poste 2 L2 89°51’ 27’ 16,875 N1 90°46’ 39’’ 15,078 Tabela 4: Duas árvores pelo método da interseção Estação Ponto Visado Ângulo Vertical L2 B1 0°0’ 0’’ Arvore 1 40°15’ 27’’ B1 L2 0°0’ 0’’ Árvore 1 20°43’ 58’’ L2 B1 0°0’ 0’’ Arvore 2 30°15’ 53’’ B1 L2 0°0’ 0’’ Árvore 2 41°53’ 47’’ Todos os dados aqui apresentados foram medidos em campo com o auxílio do equipamento já citado. Na Tabela 4 temos as coordenadas dos pontos de detalhe: Tabela 4: Coordenadas dos pontos de detalhes Vértices Coordenadas X Y P1 547107,1272 9586155,727 P2 547099,9724 9586137,097 P3 547096,5654 9586133,655 P4 547096,877 9586128,605 P5 547093,8789 9586127,396 P6 547092,953 9586121,554 P7 547093,6344 9586120,38 P8 547102,888 9586158,419 P9 547099,42 9586143,791 P10 547099,7697 9586142,613 P11 547098,9121 9586139,537 P12 547095,1368 9586139,852 P13 547092,0278 9586130,139 P14 547120,3743 9586145,697 Caixa 1 547111,6823 9586128,475 Caixa 2 547105,5267 9586118,048 Poste 1 5470928,8188 9586105,134 Poste 2 5471130,0193 9586125,44 Árvore 1 546814,431 9586288,526 Árvore 2 545385,6001 9586383,135 CONCLUSÃO No ramo da topografia temos vários modos de encontrar a coordenada dos pontos, no trabalho aqui apresentado, foram utilizados quatro meios, cada um com suas limitações e características, afim de facilitar o trabalho, além de ajudarem em dificuldades que venham ocorrer com a montagem do aparelho em lugares difíceis ou impossíveis. Esse levantamento é de grande importância em toda obra, então deve ser bem feito, para não haver confusões posteriormente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Erba, D.A.; Thum, A. B.; Silva, Carlos. A. Uchôa.; Souza, G.C.; Veronez, M.R.; Leandro, R. F.; Maia, T.C.B. Topografia – Para Estudantes de Arquitetura, Engenharia e Geologia. Editora Unisinos, São Leopoldo, RS, 2003. Moreira P. Maria Elisabeth. Aula – Levantamentos planimétricos – Métodos de levantamento de pontos de detalhes.
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