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Responsabilidade patrimonial

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RESPONSABILIDADE 
PATRIMONIAL 
 
 
 
 
Marcos Puglisi de Assumpção 
marcos@aesadv.com.br 
SUMÁRIO 
 
Capítulo 01 
Direito de Propriedade 
 
Capítulo 02 
Limitações ao Direito de Propriedade 
 
Capítulo 03 
Responsabilidade Patrimonial 
 
Capítulo 04 
Proteção Patrimonial 
 
 Capítulo 05 
Casos Práticos 
Marcos Puglisi de Assumpção 
marcos@aesadv.com.br 
 
 
Capítulo 01 
Direito de Propriedade 
 
 
 
 
Marcos Puglisi de Assumpção 
marcos@aesadv.com.br 
 
DIREITO DE PROPRIEDADE - HISTÓRICO 
 
Tempo antigo: Feição comunitária da propriedade (povos nômades); 
 Povos agrícolas: terra e bens pessoais individualizados. 
 
Roma: Individualização da propriedade no ‘Pater Familias’. 
 
Feudalismo: desmembramento da propriedade. 
 domínio eminente (Barões) - domínio útil (Vassalos). 
 
Mercantilismo: Intervencionismo estatal, protecionismo alfandegário, 
 acumulação de riquezas. 
 
Revolução Francesa: reunificação da propriedade. 
 “direito sagrado e universal” 
 
 Revolução industrial, Movimentos sociais (Marx, Engels) 
 
Conceito moderno – Função social da propriedade. 
 O Estado (Barão dos tempos modernos) impõe limitações 
 ao direito de propriedade. 
Marcos Puglisi de Assumpção 
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DIREITO DE PROPRIEDADE – CONCEITO “ROMANO” 
DIREITO CODIFICADO 
 
PROPRIEDADE - DIREITO “UNO” 
 
 USAR (USUFRUTO) 
 
 GOZAR (EXPLORAR) 
 
 DISPOR (ALIENAR) 
 
 DEFENDER (PRÓPRIA FORÇA, INTERDITOS) 
 
REAVER (DIREITO DE SEQUELA) 
 
Marcos Puglisi de Assumpção 
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DIREITO DE PROPRIEDADE – CONCEITO “INGLÊS” 
DIREITO BASEADO NOS COSTUMES 
 
PROPRIEDADE – “DESMEMBRAMENTO” 
 
 BEM IMÓVEL (REAL PROPERTY) 
 Ninguém tem todos os atributos da ‘propriedade’, 
 O ‘dono’ do imóvel tem apenas um ‘interesse (estate) sobre ele. 
 O ‘Estado’ detém o poder de atribuir os ‘estates” 
 
 
 BEM MÓVEL (PERSONAL PROPERTY) 
 O dono do bem móvel tem a ‘ownership’ sobre ele, 
 concentra todos os atributos da propriedade. 
Marcos Puglisi de Assumpção 
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 Capítulo 02 
Limitações ao Direito de Propriedade 
Marcos Puglisi de Assumpção 
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Limitações Jurídicas: 
 
Princípio da Normalidade 
 (Regula o abuso do direito) o direito de uma pessoa acaba 
quando começa o direito de outra 
 
Principio da Responsabilidade Objetiva 
 reparação do dano independente da culpa 
 
Princípio da Desconsideração da Personalidade Jurídica 
 bens pessoais respondem pelos débitos da sociedade na 
fraude, no abuso, no desvio 
 
Princípio da Função Social da propriedade 
 o direito de propriedade deve ser exercido em consonância 
com as finalidades econômicas e sociais 
 
Marcos Puglisi de Assumpção 
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Limitações Voluntárias: 
 
Testamento/ Doação: 
 cláusulas restritivas de inalienabilidade, impenhorabilidade, 
incomunicabilidade, usufruto. 
 
Compra e Venda: 
 retrovenda, preferência, reserva de domínio. 
 
Constituição de renda: 
 contrato no qual uma pessoa se compromete com outra a uma 
prestação periódica. (a título gratuito ou oneroso). 
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Limitações Legais: 
código civil, código de defesa do consumidor, leis esparsas 
 
• Desapropriação, Tombamento, Servidão, Requisição; 
• Usucapião (rural, urbano, familiar) 
• Direito de vizinhança, leis urbanas; 
• Casamento, União Estável, Concubinato (meação, sociedade de 
fato, regime de bens); 
• Sucessão (disponível, legítima); 
• Estatuto da terra; 
• Lei de condomínios, Lei do inquilinato; 
• Débitos Trabalhistas e Previdenciários; 
• Lei de falência (indisponibilidade dos bens do sócios); 
• Responsabilidade de sócios e diretores de empresas (atos 
praticados com abuso de poder). 
• Reparação de danos causados por defeitos do fornecimento do 
produto ou serviço; 
• etc. 
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 Capítulo 03 
Responsabilidade Patrimonial 
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Princípio: 
Manter seu patrimônio para fazer 
frente às suas obrigações 
 
Sanção: 
Execução forçada dos bens do 
devedor 
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Responsabilidade Patrimonial perante o 
Ordenamento Jurídico Brasileiro 
 
Art. 591 Código de Processo Civil: 
 “O devedor responde, para cumprimento de suas obrigações, 
com todos os seus bens, presentes e futuros, salvo restrições 
estabelecidas em lei.” 
 
Conclusão: Os bens passados do devedor não respondem pelas 
suas obrigações ! 
 “Chave para o processo de Proteção Patrimonial” 
 
Razão para se pensar em Proteção Patrimonial: 
 “Perpetuidade de sua obra e de seu patrimônio” 
 
 
 
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Responsabilidade Patrimonial 
 
Principal 
Quando o responsável é o beneficiário da dívida 
 
 
Secundária 
Quando o responsável NÃO é o beneficiário da dívida 
 
 
 
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Responsabilidade Patrimonial PRINCIPAL 
 
Devedor Principal (contratual) 
Daquele que assume uma dívida 
Fiador 
Avalista 
Responsável tributário 
 
 
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Responsabilidade Patrimonial SECUNDÁRIA 
 
 1. Espólio * 
2. Herdeiro * 
3. Sócio * 
4. Cônjuge * 
5. Alienação de bens em fraude contra credores * 
6. Alienação de bens em fraude de execução * 
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Responsabilidade Patrimonial 
 
 1. Espólio * 
2. Herdeiro * 
 
 
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1. Responsabilidade Patrimonial do ESPÓLIO 
 
Os bens do falecido respondem pelas SUAS dívidas, 
até o limite do Monte Partilhável 
 
 
2. Responsabilidade Patrimonial do HERDEIRO 
 
Herdeiro é responsável pelas dívidas do falecido até o limite da 
herança, antes e depois da partilha! 
 
 
 
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Responsabilidade Patrimonial do herdeiro 
 
 ... E quando o herdeiro herda participação em uma Pessoa Jurídica? 
 
 
Regra Geral: 
 Nas Sociedades Limitadas 
Herdeiro de Sócio NÃO é sócio! 
 
O Herdeiro tem um DIREITO de “apurar seus haveres” (*) 
 
(*) No juízo Cível e não no juízo do inventário 
(apelação: 0002689.44.2011.8.26.0224) 
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Responsabilidade Patrimonial do herdeiro 
 
 ... E quando o herdeiro herda participação em uma Pessoa Jurídica? 
 
A) Deve ser aceito pelos demais sócios, ou 
B) O contrato social assim o determina. 
 
Art. 1032 CC: A morte de um sócio não exime seus herdeiros, da 
responsabilidade pelas obrigações sociais anteriores, até dois anos 
após averbada a resolução da sociedade. 
 
 
 
 
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Responsabilidade Patrimonial do herdeiro 
 
 
Quando o herdeiro herda participação em uma Pessoa Jurídica 
.... E entra na PJ ? 
 
Participação Minoritária e sem participar da administração: 
Ele é responsável pelas dívidas do falecido até o limite da herança, porém 
assume o passivo trabalhista da empresa! 
 
 Participação Majoritária com participação na administração: 
Ele assume a condição de sócio controlador da PJ responsabilizando-se 
pelo passado e futuro da mesma! 
Assume todo o passivo trabalhista e tributário da empresa, além de outras 
responsabilidades! 
 
 
 Marcos Puglisi de Assumpção 
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Responsabilidade Patrimonial do herdeiro 
 Quando o herdeiro herda participação em uma Pessoa Jurídica 
.... Enão quer entrar na PJ ? 
 
Solução: 
a) Renúncia da herança 
Obs: Não se pode renuncia à parte de herança, 
somente como um TODO! 
 
 b) Renúncia da Participação Societária 
Obs: Vai depender do contrato social e dos demais sócios 
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Responsabilidade Patrimonial 
 
 3. Sócio * 
 
 
 
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Responsabilidade Patrimonial do Sócio 
 
Princípio básico: Patrimônio das pessoas jurídicas são 
distintos dos de seus sócios. 
 
Exceção: atos praticados com dolo, violação de contrato ou abuso 
de poder; demandas trabalhistas; encerramento irregular da 
sociedade. 
desconsideração da personalidade jurídica 
 
Benefício de ordem: inicialmente devem ser executados os bens da 
sociedade. 
 
 
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Responsabilidade Patrimonial 
 
 4. Cônjuge * 
 
 
 
Marcos Puglisi de Assumpção 
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Responsabilidade Patrimonial do Cônjuge 
 
Princípio básico: Sujeitam-se à execução por obrigação de um 
cônjuge, os bens do outro, ou os comuns, nos casos em que esses 
bens respondam pela dívida (art. 592, IV CPC) 
 
Lei 4121/62: Pelas dívidas firmadas por um só dos cônjuges 
somente responderão os seus bens particulares e os comuns até o 
limite da meação. 
 
Exceção: A incomunicabilidade da dívida deixa e ocorrer quando as 
obrigações forem contraídas em benefício da família (art. 1644 CC). 
 
 
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Responsabilidade Patrimonial do Cônjuge 
 
Fiança / Aval dados pelo cônjuge: 
 
art. 1647 CC: Nenhum cônjuge pode, sem autorização do outro 
prestar fiança ou aval (exceto regime de separação absoluta) 
 
 
Cuidado: Nunca dê aval ou fiança para seu cônjuge. 
Ante a exigência dos bancos, autorize a fiança! 
assinar como “cônjuge autorizante” 
 
 
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 Responsabilidade Patrimonial 
 
 5. Alienação de bens em fraude contra credores * 
 
 
 
Marcos Puglisi de Assumpção 
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 Bens alienados em fraude à credores 
 
 
PRESSUPOSTO: 
 
Existência de uma DÍVIDA entre credor e devedor! 
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Bens alienados em fraude à credores 
Considera-se um bem alienado em fraude à credores: 
 
 
 a) Quando devedor insolvente DOA algum bem para terceiros ou 
PERDOA uma dívida. 
 
ou 
 
b) Quando devedor insolvente VENDE algum bem (sendo 
notoriamente insolvente ou houver ciência do adquirente da 
insolvência do vendedor ). 
 
 
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 Bens alienados em fraude à credores 
 
 
Ação Cabível: 
Ação Revocatória (pauliana) 
 
O negócio é anulável 
O bem retorna para o patrimônio do devedor 
 
 
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 Responsabilidade Patrimonial 
 
6. Alienação de bens em fraude de execução * 
 
 
 
Marcos Puglisi de Assumpção 
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Bens alienados em fraude à execução 
 
Considera-se um bem alienado frustrando-se a execução: 
 
a) Ante a existência de demanda em curso sobre o bem alienado, 
contra o vendedor ao tempo da alienação e para a qual já tenha 
sido citado, independente da insolvência do devedor (*); 
 
 
 
(*) não havendo sujeição do bem à demanda, o credor deverá provar a 
insolvência do devedor 
 
 
 
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Bens alienados em fraude à execução 
 
Sansão: (anterior à 03/2009) 
Ficam sujeitos à execução os bens (em poder do comprador) que 
foram alienados em fraude de execução! 
 
Equilíbrio: Súmula 375, STJ: O reconhecimento da fraude à 
execução depende do registro da penhora do bem alienado ou da 
prova de má-fé do terceiro adquirente (CORTE ESPECIAL, julgado 
em 18/03/2009, DJe 30/03/2009). 
 
 
Marcos Puglisi de Assumpção 
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Bens alienados em fraude à execução 
 
Registro da Penhora: 
Art 615-A CPC: No ato da distribuição de uma demanda (execução) 
pode-se obter certidão do ajuizamento da ação para fins de 
averbação no registro de imóveis, veículos, outros. 
 
Registro de um “protesto”: 
A averbação, no Cartório de Registro de Imóveis, de um protesto(*) 
contra alienação de bens, está dentro do poder geral de cautela do 
juiz (art. 798, CPC) 
 
(*) Ação de protesto (art. 867 CPC): Para prevenir responsabilidade, 
prover a conservação e ressalva de direitos. 
 
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Bens alienados em fraude à execução 
 
A prudência e o bom senso recomendam que o adquirente, antes 
de fechar o negócio, obtenha certidões negativas de ações ajuizadas 
em face de toda a sequência de alienantes nas diversas instâncias 
do judiciário. 
 
Nesse contexto, se o adquirente de bem em fraude foi negligente e 
não tomou a mínima cautela para ter certeza da solidez do negócio, 
a desídia poderá ser utilizada pelo credor como argumento para 
afastar a boa-fé do terceiro. 
Marcos Puglisi de Assumpção 
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Bens alienados em fraude à execução 
 
 Em suma, no confronto entre a “negligência” do adquirente 
(omissão na busca dos distribuidores judiciais) e a “negligência” do 
credor (falta de providência tendente à inscrição no Cartório de 
Imóveis), deve ser prestigiada a solução que mais tranquilize a 
sociedade, ou seja, aquela que transmita segurança ao mercado 
imobiliário 
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BENS ALIENADOS EM FRAUDE (*) 
(*) a credores / à execução 
 
Maneiras do DEVEDOR em FRUSTRAR uma demanda: 
 
Sobre o Bem em si: 
venda , permuta, doação, cessão, dação em pagamento, hipoteca, 
 penhor, ceder direito de habitação, ceder o usufruto, arrendamento 
 
 Sobre a dívida: 
remição da dívida, renúncia de prescrição 
 
 outros: 
renúncia de herança, renúncia de direitos 
 
 
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 Capítulo 04 
Proteção Patrimonial 
 
No Direito Brasileiro 
No Direito Estrangeiro 
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Proteção Patrimonial 
Direito Brasileiro 
 
 
 
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Proteção Patrimonial 
Direito Brasileiro: 
 
• Testamento, com cláusulas restritivas (*), 
• Partilha em vida (doação) com cláusulas restritivas (*), 
• Holding Familiar (contrato social, acordo de sócios), 
• Bem de Família voluntário (por escritura, 1/3 do patrim.) 
• Bem de Família legal (Lei 8009/90, moradia familiar), 
• Reserva de Usufruto (na doação), 
• Bens absolutamente impenhoráveis, 
• Fundos de Pensão VGBL, Planos de Aposentadoria, 
• Procuração em causa própria (art. 685 CC), 
• Fideicomisso. 
 
(*) Testamento: deixa um bem para alguém com a 
condição de retransmitir para um terceiro. 
 
 
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Proteção Patrimonial 
Direito Estrangeiro 
 
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Proteção Patrimonial 
Direito Estrangeiro: 
 
 
• Empresas Off-Shore 
• Trust, 
• Fundação, 
 
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OFF SHORE 
 
Fundador: Incorpora o capital da Off Shore com Bens 
 
Sociedade Off Shore 
(Paraíso Fiscal) 
Aplicações 
Financeiras 
No Exterior 
Imóveis Exterior 
e/ou 
Imóveis no Brasil 
(off shore ter CNPJ) 
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TRUST 
 
O instituidor DOA seus bens para o TRUST EE (*) 
(*) incide ITCMD 
 
TRUSTEE (Banco empaís de lei inglesa) 
 
 
CONTRATO DE TRUST 
 
 
OFF-SHORE (opcional) 
 
 
BENS (Aplicações financeiras no exterior) 
 
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FUNDAÇÃO INTERNACIONAL 
 
O Fundador DOA seus bens para a OFF SHORE (*) 
(*) incide ITCMD 
 
FUNDAÇÃO (Letter of Wishes) 
(país que permite Fundação de fins econômicos) 
Conselho / Diretoria 
 
 
OFF-SHORE 
 
 
BENS 
 
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Trust 
x 
Fundação Internacional 
 
No trust os bens ficam de propriedade do trustee até que 
essa situação seja revogada ou resolvida pelas disposições 
do contrato de trust. 
 
Na fundação os bens ficam de propriedade da fundação e 
serão administrados segundo os estatutos da fundação e 
distribuídos aos beneficiários segunda a Letter of Wishes. 
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 Capítulo 05 
Casos Práticos 
 
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 1. HOLDING FAMILIAR 
 
 
Marcos Puglisi de Assumpção 
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 1. HOLDING FAMILIAR 
 
Família Empresária, 
Casal e três filhos, 
Pai quer dar poder de comando para um filho, 
Sem diminuir os quinhões hereditários dos herdeiros que 
herdarão, cada um, 1/3 de seu patrimônio. 
 
 
 
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 1. HOLDING FAMILIAR 
 
Criação de uma Holding S/A de capital fechado. 
Incorporação bens imóveis e quotas da empresa familiar na Holding. 
 
 
 
 
 
Imóveis 
Empresa Familiar 
(Lucro Presumido) 
HOLDING 
S/A Capital Fechado 
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 1. HOLDING FAMILIAR 
 
Criação de uma Holding S/A de capital fechado. 
c/ quorum mínimo de 75% dos votos para alterar o estatuto. 
c/ atribuições específicas do presidente para gerir a empresa. 
 
40% ações preferenciais (com direito de receber dividendo preferencial) , 
20% de ações ordinária classe “A” (direito de eleger o presidente), 
40% de ações ordinária classe “B” (com direito de receber dividendo 
mínimo) 
 
Testamento legando: 
20% ações nominativas classe “A” para o filho escolhido, 
40% das ações nominativas classe “B” para os outros dois filhos, 
1/3 das ações preferências para cada um dos três filhos. 
 
 
 
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 2. DOAÇÃO EM VIDA 
 
 
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 2. DOAÇÃO EM VIDA 
 
Família possui uma Holding Imobiliária LTDA, 
Casal e dois filhos. 
 
Casal quer doar em vida as quotas da empresa: 
 
Sem perder o poder de comando, 
 Sem perder a distribuição de resultados, 
Sem comunicação com os cônjuges dos filhos, 
Sem risco de penhora. 
 
 
 
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 2. DOAÇÃO EM VIDA 
 
Doação em vida das quotas da Holding em poder do casal, 
Alteração Contratual para refletir o desejo dos mesmos. 
 
 
 
 
 
Imóveis 
HOLDING 
LTDA 
Casal Filhos 
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 2. DOAÇÃO EM VIDA 
 
Doação das quotas da Holding 
C/ as seguintes cláusulas contratuais: 
 
 cláusulas vitalícias de incomunicabilidade e de impenhorabilidade . 
 
cláusula de usufruto, político e econômico, vitalício. 
 
 cláusula de reversibilidade (artigo 547 do Código Civil). 
 
As doações são da parte disponível de seus bens, sendo dispensadas as 
colações por ocasião de inventário e partilha (artigo 2005 do Código Civil). 
 
 
 Marcos Puglisi de Assumpção 
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 3. PACTO DE CONVIVÊNCIA 
(Regime de Separação Total) 
 
 
Marcos Puglisi de Assumpção 
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3. PACTO DE CONVIVÊNCIA 
(Regime Separação Total) 
 
Pessoa, de certa idade, com DUAS FILHAS, inicia relacionamento 
em União Estável. 
 
Não quer comunicar seu patrimônio e comprometer a herança 
de suas DUAS FILHAS. 
 
Faz Pacto de Convivência estatuindo o Regime de Separação 
Total, tanto para os bens particulares como para os Bens 
adquiridos na vigência da União Estável. 
 
Falece! 
 
 
 
Marcos Puglisi de Assumpção 
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 3. PACTO DE CONVIVÊNCIA 
(C/ Regime Separação Total) 
 
Partilha dos Bens (art. 1790 CC) 
 
 
 
 
BENS COMUNS 
Adquiridos na vigência 
BENS PARTICULARES 
“DE CUJUS” 
BENS PARTICULARES 
CONVIVENTE 
50%: convivente 
 (meação) 
 
10%: convivente 
 (herança) 
20%: filha 01 
20%: filha 02 
50%: filha 01 
50%: filha 02 
(*) O convivente supérstite tem Direito de habitação do imóvel do casal ! 
Marcos Puglisi de Assumpção 
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 3. PACTO DE CONVIVÊNCIA 
(C/ Regime Separação Total) 
 
Conclusão: Pacto não serviu para NADA! 
 
Fundamento: Pacto só regula o regime de bens em VIDA! 
No falecimento vale a lei cogente (art. 1790 CC) 
 
SOLUÇÃO? 
 
1. Sub-rogação de Bens, 
ou 
2. Comprar Bens em nome das Filhas (doação) 
 
Fundamento: Companheiro não é herdeiro necessário, 
pode ser afastado da herança. 
 
 
 
Marcos Puglisi de Assumpção 
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Marcos Puglisi de Assumpção 
ASSUMPÇÃO & SANTOS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS 
www.aesadv.com.br 
marcos@aesadv.com.br 
Junho / 2013 
 
Marcos Puglisi de Assumpção 
marcos@aesadv.com.br

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