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Material de Apoio Noções de Direito Penal Nestor Tavora Aula 02 Online

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1 
 
 
 
 
CARREIRAS PÚBLICAS NÍVEL MÉDIO. 
Disciplina: Noções de Direito Penal. 
Prof.: Nestor Távora. 
Aula: 02 Online. 
Monitor: Valber Alix e Filipe Ribeiro. 
 
MATERIAL DE APOIO - MONITORIA 
Índice: 
I. ANOTAÇÕES. 
II. LOUSAS. 
III. EXERCÍCIOS. 
I. ANOTAÇÕES: 
3.7 Territorialidade - continuação: 
d) Extraterritorialidade Condicionada: é a aplicação da lei brasileira ao crime consumado no 
estrangeiro, pressupondo o implemento de várias condições impostas por lei. 
d.1) Hipóteses: 
 Crimes que, por tratado ou convenção internacional, o Brasil se obrigou a reprimir – consequência 
do Princípio da Justiça Universal; 
 Crimes praticados por brasileiro – regida pelo Princípio da Personalidade Ativa; 
 Crimes praticados em embarcações ou aeronaves brasileiras, mercantes ou privadas, quando em 
território estrangeiro e ali não tenham sido julgados – relacionada ao Princípio da Representação. 
d.2) Condições Cumulativas – art. 7º, §2º do CP1: 
 Entrar o agente no território brasileiro; 
 Ser o fato punível no país onde foi praticado; 
 O crime praticado deve admitir extradição; 
 O agente não pode ter cumprido pena ou ter sido absolvido no estrangeiro 
 Não pode estar extinta a punibilidade pela lei mais benigna. 
3.8. Pena Cumprida no Estrangeiro: se a pena fixada no estrangeiro tem a mesma qualidade (espécie) 
que aquela fixada no Brasil, ela servirá para o correspondente abatimento. Entretanto, se a pena fixada e 
cumprida no estrangeiro é de identidade distinta da que foi aplicada no Brasil, servirá para atenuá-la (art. 
8º do CP2). 
 
1
CP. Art. 7º, § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: 
a) entrar o agente no território nacional; 
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; 
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; 
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; 
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei 
mais favorável. 
2
CP. Pena cumprida no estrangeiro. 
2 
 
 
 
 
3.9. Eficácia da Sentença Estrangeira: a sentença estrangeira pode ser homologada no Brasil, quando 
a lei brasileira produza as mesmas consequências. 
Obs.: A homologação é promovida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) – art. 105, I, “i”, 
CF/88. 
3.9.1. Hipóteses: 
a) Viabilizar a reparação do dano, restituições e demais efeitos civis; 
b) Viabilizar a imposição de medida de segurança. 
3.9.2 Requisitos: 
a) Requerimento do interessado, quanto aos efeitos civis; 
b) Existência de tratado de extradição ou requisição do Ministro da Justiça. 
3.10. Contagem do Prazo Penal: de acordo com o art. 10 do CP3, o primeiro dia de prazo será 
computado e o último será descartado. Ex.: se o indivíduo é preso no dia 05/02/2019 para passar 5 dias 
na prisão, deve-se constatar que o dia 5 já entra na contagem, de maneira que o prazo acabará no dia 
09/02/2019. 
Obs.: Se o prazo se encerrar em final de semana ou feriado, não haverá prorrogação para o 
primeiro dia útil subsequente. 
3.11. Frações Não Computáveis da Pena: de acordo com o art. 11 do CP4, devemos desprezar 
as frações de dia na pena privativa de liberdade, assim como as frações de real (centavos) na imposição 
da pena de multa. 
3.12. Legislação Especial: de acordo com o art. 12 do CP5, a parte geral do código servirá para 
suprir eventuais lacunas existentes na legislação especial. 
4. Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração Pública: 
4.1. Considerações: o Código Penal trata do tema em sentido amplo, considerando funcionário 
público quem exerce cargo, emprego ou função pública, mesmo que de forma transitória e sem 
remuneração – art. 327, caput do CP6. 
4.2. Conceito de Funcionário Público por Equiparação: para fins penais, são também 
considerados funcionários públicos. 
 
Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou 
nela é computada, quando idênticas. 
3
CP. Contagem de prazo. 
Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário 
comum. 
4
CP. Frações não computáveis da pena. 
Art. 11 - Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia, e, na pena 
de multa, as frações de cruzeiro. 
5
CP. Legislação especial. 
Art. 12 - As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, se esta não dispuser de 
modo diverso. 
6
CP. Funcionário público. 
Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem 
remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 
3 
 
 
 
 
a) Quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal. Ex.: autarquias, sociedades 
de economia mista, empresas públicas e fundações instituídas pelo Poder Público; 
b) Quem trabalha em empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para execução de 
atividade típica da Administração Pública. Ex.: concessionárias de serviço público. 
4.3 Dos Crimes em Espécie: 
4.3.1. Peculato: 
 Objetividade jurídica: tutela-se a moralidade e o patrimônio da Administração Pública. 
 Sujeito ativo: o funcionário público (art. 327 do CP). 
Obs.: Uma pessoa comum pode responder por peculato, ao contribuir com o funcionário público, 
tendo conhecimento da qualidade funcional do agente – art. 30 do CP7. 
a) Modalidade de Peculato (classificação) – art. 312 do CP8: 
a) Peculato Apropriação: o agente apodera-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, 
passando a comportar-se como se fosse dono – art. 312, caput, 1º parte, do CP. 
b) Peculato desvio: o funcionário dá destinação diversa ao bem, em proveito próprio ou de 
outrem- art. 312, caput, 2º parte, do CP. 
 ADVERTÊNCIA: Nas duas situações, o funcionário tinha a posse do bem. 
 c) Peculato furto: o funcionário não tem a posse do bem, mas concorre para a subtração, em 
proveito próprio ou alheio, pela facilidade de acesso – art. 312, §1º do CP9. 
 d) Peculato culposo: o funcionário concorre culposamente (negligência, imprudência ou 
imperícia) para o crime praticado por outra pessoa – art. 312, §2º do CP10. Exemplo: funcionário público 
que esquece a porta da repartição aberta, dando margem a entrada de assaltantes. 
 ADVERTÊNCIA: A reparação do dano, antes da sentença irrecorrível, extingue a 
punibilidade. Se a reparação é posterior, a pena é reduzida da metade (art. 312, §3º do CP11). 
 e) Peculato mediante erro de outrem (peculato estelionato): o funcionário apropria-se do 
bem que tenha recebido, no exercício da função, por erro de um terceiro (art. 313 do CP12). 
 
7
CP. Circunstâncias incomunicáveis. 
Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 
8
CP. Peculato. 
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de 
que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. 
9
CP. Art. 312, § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor 
ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-sede facilidade que 
lhe proporciona a qualidade de funcionário. 
10
CP. Art. 312 (...) 
Peculato culposo. 
§ 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem. 
11
CP. Art. 312 (...) 
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a 
punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. 
12
CP. Peculato mediante erro de outrem. 
Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem. 
4 
 
 
 
 
 ADVERTÊNCIA: É necessário que o erro do terceiro seja espontâneo. 
 f) Peculato eletrônico: ele pode se apresentar das seguintes formas: 
 f.1) Inserção de dados falsos em sistema de informação. 
 f.1.1) Conduta: o crime consiste em inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, 
a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados 
ou banco de dados da Administração Pública, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para 
outrem ou causar dano (art. 313-A do CP13). 
 ADVERTÊNCIA: O sujeito ativo é o funcionário público autorizado, ou seja, 
aquele lotado na repartição responsável por cuidar dos sistemas ou banco de dados. 
 f.2) Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informação. 
 f.2.1) Conduta: o crime consiste em modificar ou alterar, o funcionário, sistema de 
informação ou programa de informática sem autorização ou solicitação da autoridade competente (art. 
313-B do CP14). 
 ADVERTÊNCIA: O crime não requer a ocorrência de dano para a 
caracterização. 
 CONCLUSÃO: Se da conduta resultar dano para a Administração ou para o 
administrado, as penas são aumentadas de 1/3 até 1/2. 
 g) Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento. 
 g.1) Considerações: tutela-se o regular andamento das atividades administrativas. 
 g.2) Conduta: a lei pune 3 condutas típicas, vejamos: 
 I. Extraviar: perder o livro oficial ou documento; 
 II. Sonegar: esconder ou ocultar; 
 III. Inutilizar: tornar inapto ou imprestável. 
 ADVERTÊNCIA: Todas as condutas devem ser dolosas (art. 314 do CP15). 
 h) Emprego irregular de verbas públicas. 
 h.1) Conceito: o crime consiste em dar às verbas públicas aplicação diversa da 
estabelecida em lei (art. 315 do CP16). 
 
13
CP. Inserção de dados falsos em sistema de informações. 
Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente 
dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter 
vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano. 
14
CP. Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações. 
Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização 
ou solicitação de autoridade competente. 
15
CP. Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento. 
Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou 
inutilizá-lo, total ou parcialmente. 
16
CP. Emprego irregular de verbas ou rendas públicas. 
Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei. 
5 
 
 
 
 
 CONCLUSÃO 1: Tal delito só é praticado por quem poder de gestão sobre as verbas ou rendas 
públicas. 
 CONCLUSÃO 2: A conduta recai sobre verbas ou rendas de caráter vinculado, ou seja, com 
expressa destinação legal. 
 i) Concussão (art. 316 do CP17). 
 i.1) Conduta: é o crime de exigir, para si ou para outrem, vantagem indevida. 
 ADVERTÊNCIA: A concussão não se confunde com a corrupção passiva, 
caracterizada por “solicitar” a vantagem indevida (art. 317 do CP18). 
 i.2) Atuação funcional: o agente pode estar fora da função ou, ainda, não ter assumido, 
mas faz a exigência em razão dela. 
 i.3) Vantagem indevida: não é necessário que a vantagem seja econômica ou 
patrimonial. Exemplo: prestígio. 
 i.4) Consumação: o crime está consumado com a exigência (crime formal). 
 ADVERTÊNCIA: O recebimento da vantagem indevida é mero exaurimento. 
 i.5) Excesso de exação (art. 316, §1º do CP19). 
i.5.1) Conduta: o crime está caracterizado pelas seguintes condutas: 
 i. Cobrança de tributo que o agente sabe (dolo) ou deveria saber (dolo 
eventual) indevido; 
 ii. Cobrança de tributo devido por meio vexatório ou gravoso, que a lei não 
autoriza. 
i.5.2) Desvio: se ao invés de recolher os valores aos cofre públicos, o agente os 
desvia, a pena é maior (art. 316, §2º do CP). 
 j) Corrupção passiva. 
 j.1) Conduta: é o crime de solicitar, receber ou aceitar promessa de vantagem indevida 
(art. 317 do CP). 
 j.2) Majorante de pena: se o funcionário deixa de praticar ou retarda ato de ofício, ou o 
pratica infringindo a lei, a pena é aumentada de 1/3 (art. 317, §1º do CP20). 
 
17
CP. Concussão. 
Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, 
mas em razão dela, vantagem indevida. 
18
CP. Corrupção passiva. 
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de 
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. 
19
CP. Art. 316 (...). 
Excesso de exação. 
§ 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, 
emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. 
20
CP. Art. 317, § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o 
funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. 
6 
 
 
 
 
 j.3) Corrupção privilegiada: o funcionário público pratica, deixa de praticar ou retarda 
ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem (art. 317, §2º 
do CP21). 
 ADVERTÊNCIA: O funcionário não recebe vantagem indevida. 
 
II. LOUSA: 
 
 
 
21
CP. Art. 317, § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever 
funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem 
7 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
 
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III. EXERCÍCIOS: 
1. (CESPE - 2012 - Polícia Federal - Agente) Julgue o item a seguir com base no Direito Penal. 
 
Será submetido ao Código Penal brasileiro o agente, brasileiro ou não, que cometer, ainda que no 
estrangeiro, crime contra administração pública, estando a seu serviço, ou cometer crime contra o 
patrimônio ou a fé pública da União, de empresa pública ou de sociedade de economia mista. A 
circunstância de a conduta ser lícita no país onde foi praticada ou de se encontrar extinta a punibilidade 
será irrelevante para a responsabilização penal do agente no Brasil. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
 
2. (CESPE - 2013 - PC/BA - Escrivão) Julgue o item seguinte, com relação ao tempo, à territorialidade 
e à extraterritorialidade da lei penal. 
 
A extraterritorialidade da lei penal condicionada e a da incondicionada têm como elemento comum a 
necessidade de ingresso do agente no território nacional. 
 
( ) Certo ( ) Errado3. (FUNCAB - 2013 - PC/ES - Escrivão) O marinheiro Jonas matou seu colega de farda a bordo do 
navio-escola NE Brasil, da Marinha Brasileira, quando o navio estava em águas sob soberania do Japão. 
Assim: 
 
14 
 
 
 
 
a) a lei penal brasileira será aplicada ao caso, em razão do princípio da territorialidade. 
b) a lei penal brasileira será aplicada ao caso, em razão do princípio do pavilhão. 
c) a lei penal brasileira será aplicada ao caso, em razão do princípio da justiça universal. 
d) a lei penal brasileira será aplicada ao caso, em razão do princípio da defesa. 
e) a lei penal japonesa será aplicada ao caso, em razão do crime ter ocorrido em águas sob soberania do 
Japão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO: 1 – Certo 2 – Errado 3 – A

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