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Sistema Reprodutor Feminino
(Gartner - pág.379)
Órgãos Internos:
Ovários
Tubas
Útero
Vagina
Órgãos Externos:
Clitóris
Grandes e pequenos lábios
Tem desenvolvimento incompleto e ficam em estado de repouso até o GnRH, secretado pela hipófise, começar a puberdade. 
A fisiologia e função das glândulas mamárias estão muito relacionadas com o sistema reprodutor. 
Ovário
Coberto por epitélio germinativo (cuboide baixo), que é uma modificação do peritônio, derivado do epitélio mesotelial. 
Depois desse epitélio, tem a túnica albugínea, cápsula de tecido conjuntivo denso não modelado, pouco vascularizado, com fibras colágenas orientadas de modo paralelo à superfície do ovário. 
Tem córtex (altamente celular) e medula (tecido conjuntivo frouxo altamente vascularizado), que não tem limite bem definido
Preso no útero pelo mesovário, uma parte do ligamento largo do útero (dobra do peritônio, que leva vasos ao ovário)
Irrigado pelas artérias ovarianas
CÓRTEX do Ovário
Constituído pelo estroma, estrutura de tecido conjuntivo, que tem células do estroma (parecem fibroblastos) e folículos ovarianos (em vários estágios de desenvolvimento).
Saco vitelino nele formam-se as ovogônias (mitose) migram pras cristas germinativas (mitose) são envolvidas por células foliculares (e ficam assim até nascimento) ou sofrem atresia (degeneração e morte)
Ovócitos primários entram na prófase - meiose I. Células da granulosa produzem fatores parácrinos (substancia inibidora da meiose) que param a meiose no diplóteno. Ficam nesse ponto até pouco antes da ovulação, quando a substancia indutora da meiose (por causa do aumento de LH) induz eles a completarem sua divisão.
Antes da puberdade, todos os folículos do córtex do ovário estão no estágio de folículo primordial. 
O GnRH (produzido pelo hipotálamo) tem liberação pulsátil, o que permite o inicio da menarca e os ciclos ovulatórios e menstruais. Isso leva a liberação de FSH e LH (pela hipófise anterior), o que faz ter início do desenvolvimento folicular e do ciclo ovulatório.
Folículos Ovarianos
Envolvidos pelo estroma
Constituídos por um ovócito primário e por células foliculares
Células foliculares: originam-se do epitélio mesotelial e também, mais tarde, dos cordões sexuais primitivos do mesonefro (origina metanefro, que origina rim)
Tem quatro estágios de desenvolvimento:
Primordiais
Primários (uni ou multilamelares): único não influenciado por FSH
Secundários (com antro)
Maduros (de Graaf)
Folículos Primordiais
Abundantes antes do nascimento
Formado por ovócito 1º + células foliculares achatadas
Ovócito Primário: parado na prófase - meiose I. Tem núcleo grande, com um nucléolo. Citoplasma parece vesiculoso, por causa dos cromossomos não espiralados. 
Células Foliculares: pavimentosas. Circundam o ovócito 1º. Tem desmossomos pra se prenderem entre si. Separados do estroma de tecido conjuntivo por uma lamina basal.
Folículos Primários
Ovócitos 1º crescem e tem núcleo grande. Vários complexos de Golgi dispersos pela célula, REG rico em ribossomos, muitos ribossomos livres, mitocôndrias numerosas e dispersas.
Celulas foliculares se tornam cuboides. 
Quando só tem uma camada envolvendo o ovócito, é folículo 1ª unilamelar.
Quando se proliferam e estratificam, formando o folículo 1º multilamelar. Aí são chamados de células da granulosa. A proliferação dessas células é induzida pela ativina, uma molécula sinalizadora produzida pelo ovócito 1º
Nesse estágio, aparece a zona pelúcida, que separa o ovócito das células foliculares que o envolvem. Constituída por 3 diferentes glicoproteínas: ZP1-3, secretadas pelo ovócito. 
Microvilosidades do ovócito e prolongamentos das células foliculares invadem a zona pelúcida, entram em contato uns com os outros, e formam junções comunicantes através das quais as células se comunicam durante o desenvolvimento do folículo.
Células do estroma começam a organizar-se em torno do folículo primário multilamelar formando a teca interna (com camada celular muito vascularizada) e teca externa (de tecido conjuntivo fibroso). 
As células da teca interna tem receptores pra LH na membrana plasmática e assumem características ultra-estruturais de células produtoras de esteróides. Seu citoplasma acumula numerosas gotículas de lipídio, tem retículo endoplasmático liso abundante, e as cristas de seus mitocôndrios são tubulosas. Estas células da teca interna produzem o hormônio sexual masculino, androstenediona, que penetra nas células da granulosa, onde a enzima aromatase o converte no estrógeno estradiol. 
Folículos Secundários
(com antro)
O multilamelar se desenvolve e vira um grande folículo esférico com numerosas camadas de células da granulosa em torno do ovócito primário. Nessa massa de células, formam-se espaços, que vão ser preenchidos pelo liquido folicular. É quando tem esse liquido que se chama de folículo 2º
Para que as células da granulosa desse folículo continuem proliferar, precisa de FSH. Com ele, há mais camadas de células da granulosa e mais espaços intercelulares contendo liquido. O hormônio induz as células a produzirem receptores pra LH, incorporados na membrana.
Líquido Folicular: tem glicosaminoglicanos, proteoglicanos e proteínas ligantes de esteróides produzida pelas células da granulosa. Contém os hormônios progesterona, estradiol, inibina, foliostatina (foliculostatina) e ativina, que regulam a liberação de LH e FSH.
Antro: é uma câmara, formada quando há mais liquido e os espaços se unem. 
Cúmulo Oóforo: células da granulosa que se projetam da parede do antro, que envolvem o ovócito primário.
Corona Radiata: células da granulosa (cuboides baixas) se afastam um pouco do ovócito, mas seus prolongamentos mantem contato com ele. 
Ao fim desse estágio, as células do estroma crescem. A teca interna é invadida por capilares, que as nutrem, assim como as células da granulosa avascular.
A maioria dos folículos que chega a este estágio do desenvolvimento entra em atresia, mas algumas das células da granulosa associadas aos folículos em atresia não degeneram; elas formam as glândulas intersticiais, que secretam pequena quantidade de andrógenos até a menopausa.
Folículos Maduros
(de Graaf)
Células da granulosa proliferando e mais liquido folicular geram formação desse folículo
É quase tão grande quanto o próprio ovário, sendo uma saliência transparente na superfície dele
Membrana granulosa: formada por células foliculares, da parede do folículo
Como liquido folicular continua sendo formado, ele faz o cúmulo oóforo (ovócito 1º + células foliculares associadas) se separar da base e ele fica flutuando por aí nesse líquido.
Ovulação 
Quando o folículo maduro é liberado
Estrógeno, produzido pelo folículo maduro em desenvolvimento e folículos 2º, aumenta o estrógeno sanguíneo, daí: feedback negativo faz FSH parar de ser liberado e muito LH é liberado.
Aumento do LH aumento do fluxo de sangue dos ovários capilares da teca começam vazar, tendo edema. libera histamina, prostaglandina e colagenase perto do folículo maduro
Aumento do LH libera substancia indutora da meiose ovócito 1º retoma meiose forma ovócito 2º + primeiro corpo polar ovócito 2º entra na meiose II, para na metáfase. 
A presença e a continuação da formação de proteoglicanos e de ácido hialurônico pelas células da granulosa atraem água, levando assim a um aumento ainda maior do folículo maduro, e também tornando mais frouxa a membrana granulosa.
Antes da ovulação, a superfície do ovário perde seu suprimento sanguíneo, no local em que o foliculo maduro faz pressão contra a túnica albugínea. Essa região é chamada estigma. O tecido conjuntivo dele degenera, assim como a parede do foliculo maduro em contato com o estigma, formando uma abertura entre a cavidade peritoneal e o antro do foliculo maduro
O ovócito secundário e as células foliculares que o acompanham são libertados do ovário através desta abertura, levando à ovulação. 
Requicios do folículo corpo hemorrágico corpo lúteo 
A extremidade distal das trompastem fimbrias, que fazem pressão contra o ovário, levando o ovócito e células foliculares pro seu infundíbulo, onde vão pra ampola, onde ele pode ser fertilizado. 
Corpo Lúteo
Alguns dos vasos sanguíneos rompidos vazam sangue para a cavidade folicular, formando um coágulo central, o corpo hemorrágico. 
Fagócitos removem esse coágulo. Como o LH continua alto, há a conversão corpo hemorrágico corpo lúteo.
Ele funciona como uma glândula endócrina. É altamente vascularizado. Constituído por células granuloso-luteínicas (células da granulosa modificadas) e células teca-luteínicas (células da teca interna modificadas).
Células Granuloso-Luteínicas
Células da granulosa que ficam no centro do folículo. São grandes, de cor clara. 80% do total.
Têm muitas microvilosidades longas e possuem todos os tipos de organelas necessárias para a produção de esteroides. 
Produzem progesterona e convertem andrógenos (células teca-luteínicas) em estrógenos
Células Teca-Luteínicas 
Células da teca interna que ficam na periferia do folículo. São pequenas, de cor escura. 20% do total. 
Se especializam na produção de progesterona, um pouco de estrógenos e de andrógenos
Progesterona e estrógenos (secretados por elas e granuloso-luteínicas) inibem LH e FSH, respectivamente. Sem FSH, não tem desenvolvimento de novos folículos e outra ovulação. 
SEM gravidez: falta de LH leva corpo lúteo degenerar, formando corpo luteo da menstruação
COM gravidez: hCG secretada pela placenta mantem o corpo luteo por 3 meses, é o corpo luteo da gravidez, que cresce e continua secretar hormônios necessários pra manter a gravidez
Corpus Albicans
O corpo lúteo da menstruação/gravidez é invadido por fibroblastos, torna-se fibrosado e deixa de funcionar. Depois, seus restos passam por uma autólise (luteólise) e são fagocitados por macrófagos. 
Corpus Albicans é o tecido conjuntivo fibroso que se forma no lugar dele, persistindo durante algum tempo até ser reabsorvido. Seus restos são uma cicatriz na superfície do ovário.
Folículos Atrésicos 
Folículos maduros que entram em atresia
Fagocitados por macrófagos 
MEDULA do Ovário
Constituída por fibroblastos frouxamente situados dentro de uma malha rica em colágeno contendo fibras elásticas
Tem grandes vasos sanguíneos, linfáticos e nervos
No ovário pré-menstrual, ela tem células intersticiais epitelioides, que secretam estrógenos. Quando tem muitos grupos dessas células, se chama glândula intersticial. 
Células do Hilo tem o mesmo conjunto de organelas e as mesmas substâncias que o citoplasma das células de Leydig do testículo. Secretam andrógenos. 
Tubas Uterinas
Estruturas tubulosas de paredes musculares
Torna-se contínuo com a parede do útero através de sua extremidade presa, onde cruzam a parede uterina abrindo-se na luz do útero
Sua extremidade livre abre-se na cavidade peritoneal junto ao ovário.
Coberto por peritônio visceral
É dividido em 4 regiões anatômicas: 
Infundíbulo: localizado na extremidade aberta. Tem extremidade livre franjada com projeções, as fímbrias, que ajudam a capturar o ovócito secundário.
Ampola: dilatada, onde geralmente ocorre a fertilização 
Istmo: parte estreita, entre ampola e útero
Região Intramural: atravessa a parede do útero e se abre na luz dele
Sua parede tem 3 camadas: 
Mucosa:
Tem muitas pregas longitudinais, mais proeminentes na ampola, onde se ramificam. Nas outras regiões são mais baixas.
Epitélio colunar simples é alto e se torna mais baixo à medida que aproxima do útero. 
Células em Cavilha: sem cílios. Tem função secretora, criando um ambiente nutritivo e protetor para manter os espermatozóides em seu trajeto migratório até chegarem ao ovócito secundário.
Seus produtos facilitam a capacitação dos espermatozóides, fornecem nutrição e proteção ao ovo e embrião (nas fases iniciais do desenvolvimento), inibem microorganismos vindos do útero de se deslocarem para as tubas e para a cavidade peritoneal
Células Ciliadas: cílios batem juntos em direção ao útero. Leva ovo fertilizado, espermatozoides e liquido das células de cavilha. 
Lamina Propria: constituída por tecido conjuntivo frouxo contendo fibroblastos, mastócitos, células linfáticas, colágeno e fibras reticulares
Muscular: 
Constituída por camada circular interna e longitudinal externa, de musculo liso. 
Entre feixes musculares, tem tecido conjuntivo frouxo.
Epitélio simples pavimentoso forma a cobertura serosa da tuba. 
O tecido conjuntivo frouxo entre a serosa e a muscular contém muitos vasos sanguíneos e fibras nervosas autônomas.
Como a tuba é muito vascularizado, principalmente com grandes veias, as contrações dessa camada durante a ovulação constringem as veias, o que causa distensão de toda tuba e fazem as fímbrias entrarem em contato com o ovário ajudando a capturar o ovócito secundário liberado.
Contrações rítmicas dessa camada, junto com o batimento dos cílios, ajudam impulsionar o ovócito capturado em direção do útero.
ÚTERO
É um órgão muscular 
Corpo: parte larga, onde se abrem as tubas
Fundo: base arredondada, acima da saída das tubas
Cérvix: parte circular estreita, que tem uma saliência e se abre na vagina
Corpo e Fundo: tem endométrio, miométrio e uma camada adventícia ou serosa
Endométrio 
Constituído por epitélio colunar simples e pela lâmina própria
Epitélio: células colunares secretoras não ciliadas e células ciliadas
Lamina Propria: tem glândulas tubulosas simples ramificadas, que se estendem até o miométrio e não tem cílios. Seu tecido conjuntivo denso não modelado é altamente celular, tem células estreladas, macrófagos, leucócitos e abundantes fibras reticulares
Tem duas camadas:
Funcional: espessa e superficial, descama na menstruação. Vascularizada por artérias helicoidais espiraladas, que vem das artérias arqueadas (miométrio)
Basal: densa, com glândulas e elementos do tecido conjuntivo que proliferam pra originar a funcional de novo. 
Artérias espiraladas originam rede capilar que irriga as glândulas e o tecido conjuntivo da camada funcional
Artérias retas: também vem das arqueadas. São mais curtas e só irrigam a camada basal.
Miométrio
(Gartner - pág. 391)
Tem três camadas de músculo liso
Musculo Longitudinal: constitui as camadas interna e externa
Musculo Liso: disposto circularmente, constitui a camada média, ricamente vascularizada. Tem as artérias arqueadas, sendo denominada estrato vascular. 
Quando o útero se estreita em direção da cérvix, o tecido muscular d i m i nui e é substituído por tecido conjuntivo contendo fibras elásticas e somente um pequeno número de fibras musculares lisas dispersas.
Contrações Uterinas:
Sob a influência do hormônio corticotrófico, o miométrio e as membranas fetais produzem prostaglandinas.
A hipófise posterior libera o hormônio oxitocina.
As prostaglandinas e a oxitocina estimulam as contrações uterinas.
Depois do parto, a oxitocina continua a estimular as contrações uterinas, que impedem uma perda excessiva de sangue do local do qual a placenta se destacou
Serosa ou Adventícia
do útero
Como o útero está inclinado para a frente e está colocado contra a bexiga, grande parte de sua porção anterior está coberta por uma adventícia (tecido conjuntivo sem revestimento epitelial), é a área retroperitonial.
O fundo e a porção posterior do corpo estão cobertos por uma serosa, constituída por uma camada de células mesoteliais pavimentosas que se assentam sobre tecido conjuntivo areolar
Cérvix 
Extremidade terminal do útero, que faz saliência na vagina 
A luz da cérvix é revestida por epitélio colunar simples secretor de muco
Na superfície externa, onde o cérvix faz uma protrusão na vagina, tem epitélio pavirnentoso estratificado não queratinizado (semelhante ao da vagina)
A parede da cérvix é constituída principalmente por tecido conjuntivo denso contendo muitas fibras elásticas e somente algumas fibras musculares lisas
A mucosa cervical contém glândulas cervicais ramificadas. Essa mucosa muda durante o ciclo menstrual, mas não descama.
Glândulas Cervicais: nomeio do ciclo, perto da ovulação, secretam um fluido seroso que facilita a entrada de espermatozoides no útero. Em outras épocas e na gravidez, a secreção fica mucosa, formando um tampão de muco espesso no orifício da cérvix, impedindo a entrada de esperma e de microorganismos no útero
Progesterona regula as mudanças de viscosidade das secreções dessa glândula 
Relaxina: hormônio luteal, que na época do parto, induz a lise de colágeno da parede cervical. Isto leva ao amolecimento da cérvix e facilita a dilatação cervical.
Ciclo Menstrual
(pág. 392)
Vagina
(pág. 397)
Estrutura fibromuscular tubulosa 
Ligada ao útero por sua porção proximal e, distalmente, ao vestíbulo da genitalia externa
A luz da vagina é revestida por um espesso epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado
As células de Langerhans do epitélio agem apresentando antígenos para linfócitos T alojados nos linfonodos inguinais.
As células epiteliais são estimuladas por estrógeno para sintetizar e armazenar grandes depósitos de glicogênio, que é liberado na luz quando as células do epitélio vaginal descarnam
A flora bacteriana vaginal metaboliza o glicogênio formando ácido lático, responsável pelo pH baixo da luz, o que ajuda a diminuir a invasão por patógenos 
A lâmina própria da vagina é constituída por tecido conjuntivo frouxo fibroelástico contendo um rico suprimento vascular na parte mais profunda. Também tem linfócitos e neutrófilos, que chegam à luz passando por espaços intercelulares durante certos períodos do ciclo menstrual, onde participam das respostas imunológicas
Fluido vaginal: aumenta durante o estímulo, excitação e relação sexual, que age como l u brificante do revestimento. Este fluido provém do transudato da lâmina própria associado a secreções das glândulas da cérvix
A camada muscular da vagina é constituída por células musculares lisas dispostas de modo que os feixes da superfície externa, predominantemente longitudinais, se misturam com os feixes perto da luz, predominantemente circular
Um esfíncter muscular, composto por fibras musculares esqueléticas, circunda a abertura externa da vagina.
Camada adventícia é constituída por tecido conjuntivo denso fibroelástico, que prende a vagina às estruturas que circundam ela. Tem rico suprimento vascular com um amplo plexo venoso e feixes nervosos provenientes dos nervos esplâncnicos pélvicos.
Genitália Externa
Grandes Lábios: pregas de pele, tem muito tecido adiposo e fina camada de musculo liso. superfície externa dos grandes lábios está coberta por pêlos grosseiros, mas não há pêlos na superfície interna, lisa. Numerosas glândulas sudoríparas e sebáceas abrem-se em ambas as superfícies
Pequenos Lábios: em posição medial e logo abaixo dos grandes lábios. destituída de folículos pilosos e de tecido adiposo. Seu eixo central é constituído por tecido conjuntivo esponjoso contendo fibras elásticas dispostas em redes. Eles contêm numerosas glândulas sebáceas e são ricamente supridos com vasos sanguíneos e terminações nervosas
Vestíbulo: fenda entre os pequenos lábios. Recebe as secreções das glândulas secretoras de muco e de glândulas vestibulares menores. Orifícios da uretra e vagina ficam nele. 
Orificio da Vagina: estreitado pelo hímen, prega de tecido fibrovascular recoberto por epitélio
Clitóris: fica entre as pregas dos pequenos lábios, na parte superior, onde eles se unem pra formar o prepúcio sobre a glande clitoriana. Recoberto por epitélio pavirnentoso estratificado e é constituído por dois corpos eréteis contendo numerosos vasos sangüíneos e nervos sensitivos. Tem corpúsculos de Meissner e de Pacini
Glândulas Mamárias 
A secreção de estrógeno e progesterona pelo ovário (e, mais tarde, pela placenta) e de prolactina, pelas células acidófilas da hipófise anterior, dão início ao desenvolvimento de lóbulos e dúctulos terminais.
O desenvolvimento completo da porção ductal da mama requer glicocorticóides e ainda a ativação por somatotrofina.
Aumento de tecido conjuntivo e adiposo leva ao cresimento da glândula. 
As glândulas das mamas são classificadas como glândulas tubuloalveolares compostas por lobos, que se irradiam do mamilo e estão separados uns dos outros por tecido conjuntivo e adiposo
Cada lobo é drenado por seu próprio ducto lactífero, que vai diretamente para o mamilo, onde se abre na superfície. Antes de chegar ao mamilo, cada ducto se dilata formando um seio lactífero, que armazena leite, e depois se estreita antes de chegar ao mamilo.
Glândulas Mamárias
em Repouso
São menores e não possuírem alvéolos desenvolvidos
Antes de se abrirem no mamilo, os ductos lactíferos são revestidos por epitélio pavirnentoso (queratinizado).
O seio lactífero e o ducto lactífero que se dirige a ele são revestidos por epitélio cubóide estratificado. Ductos menores que se dirigem para o ducto lactífero são revestidos por epitélio colunar simples.
Glândulas Mamárias
Lactantes 
Ativas por picos elevados de estrógeno e progesterona
As porções terminais dos ductos se ramificam e crescem, alvéolos formam-se e amadurecem
As mamas crescem em consequência da hipertrofia do parênquima glandular e ingurgitamento pelo colostro
Dias após o nascimento, níveis de estrógeno e progesterona caem, e a prolactina ativa a secreção de leite, que substitui o colostro
Seus alvéolos são formados por células cubóides parcialmente envolvidas por uma rede de células mioepiteliais. Tem vesículas contendo caseínas (proteínas do leite) e lactose. Nem todas as regiões dos alvéolos estão no mesmo estágio de produção. 
Celulas alveolares tem secreção de dois tipos: lipídios e proteínas
Lipidios: armazenados como gotículas citoplasmáticas. Eles são liberados pelas células secretoras possivelmente pelo modo apócrino de exocitose, enquanto pequenas gotículas coalescem formando gotículas cada vez maiores, que se dirigem para a periferia da célula. Chegando à periferia, elas se projetam na luz como bolhas citoplasmáticas; eventualmente, estas bolhas contendo gotículas de lipídios são arrancadas e tornam-se parte do produto de secreção
Proteínas: liberadas pelas células pelo modo merócrino de exocitose
Aréola e Mamilo
A aréola é a pele circular, fortemente pigmentada, da parte central da mama. Sua borda contém glândulas sudoríparas e sebáceas, assim como as glândulas areolares (parecem as sudoríparas e mamarias)
Mamilo fica no centro da aréola, uma protuberância coberta por epitélio pavimentoso estratificado contendo as aberturas terminais dos duetos lactíferos
Papilas dérmicas superficiais tem muitos vasos sanguíneos
Eixo central do mamilo: constituído por tecido conjuntivo denso com abundantes fibras elásticas ligadas à pele circundante ou entrelaçadas no tecido conjuntivo, e muitas fibras musculares lisas
Fibras elásticas promovem o enrugamento do mamilo
Fibras musculares lisas estão dispostas de dois modos: circular, em torno do mamilo; longitudinal, ao longo do eixo maior do mamilo. A contração dessas fibras faz a ereção do mamilo. 
A maioria das glândulas sebáceas, situadas em tomo dos ductos lactíferos, abre-se na superfície ou nos lados do mamilo.
Secreção das Glândulas Mamárias
(pág. 399)
Quando a placenta se separa, a prolactina produzida pela hipófise anterior estimula a produção de leite
Colostro: secretado durante 2 ou 3 dias após nascimento. Fluido espesso, rico em proteínas, vitamina A, sódio e cloreto, linfócitos e monócitos, sais minerais, lactalbumina e anticorpos
O leite tem sais minerais, eletrólitos, carboidratos (incluindo lactose), imunoglobulinas (principalmente imunoglobulina A ) , proteínas (incluindo caseínas) e lipídios. Produzido por conta de estímulos visuais, táteis, manuseio pelo recém-nascido e expectativa de amamentação. O que faz ter pico de prolactina. Armazenado no sistema de ductos.
Oxitocina é liberada pelo lobo posterior da hipófise. Ela inicia o reflexo da ejeção de leite induzindo contrações das células mioepiteliais em torno dos alvéolos e dos duetos, levando à expulsão do leite.

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