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HISTOLOGIA UC2 SP1 . SISTEMA GENITAL MASCULINO - Testículos: órgãos sexuais pares responsáveis pela produção de gametas (sptz) e hormônios - Ductos genitais: condução dos espermatozóides - Intratesticulares: túbulos retos, rede testicular e ductos eferentes - Extratesticulares: epidídimo, ducto deferente e uretra - Glândulas acessórias: glândulas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais. Produzem secreções nutridoras e servem como veículo para os espermatozóides - Pênis: órgão de cópula que leva os gametas até o AFG testículos - Tecido conjuntivo denso que dá sustentação e forma uma capa: túnica albugínea, que é recoberto pela túnica vaginal. Conjunto imerso nas bolsas escrotais, revestidas por pele e músculo liso. Mantém a temperatura dos testículos alguns graus abaixo da temperatura do corpo. - Lóbulos: formados por numerosos túbulos seminíferos - Túbulos seminíferos: local de produção de gametas. É formado por: uma cápsula ou túnica própria do conjuntivo fibroelástico com poucos fibroblastos, uma membrana basal e uma camada interna formada pelo epitélio germinativo ou seminífero, onde se originam os espermatozóides. - O epitélio germinativo é formado por duas células: Sertoli (nutrientes) e as células que constituem a linhagem espermatogênica ou seminais, as quais se localizam entre as lâminas basais, 4 a 8 camadas, se diferenciam várias vezes até se tornarem espermatozóides. - Entre um túbulo seminífero e outro: tecido intersticial - Células de leydig (intersticiais): células endócrinas: produzem a testosterona Vida pré natal - Células germinativas no início da espermatogênese: espermatogônias - Células somáticas de sustentação: células de sertoli - Diferenciação das espermatogônias Puberdade - Espermatogônias permanecem nesse estado até a puberdade - Formam-se todos os outros tipos celulares Espermatogênese 1° Espermatogônia: Próxima à membrana basal, pequena, núcleo com cromatina irregular → mitose → ou formam mais espermatogônias ou se dividem e crescem se tornando: 2° Espermatócitos 1: maiores, 23 pares de cromossomos homólogos com uma cromátide → meiose 3° Espermatócitos 2: células menores, 23 cromossomos, com duas cromátides → vão para a luz → meiose 4° Espermátides: pequenas, 23 cromossomos com 1 cromátide (cromatina condensada), localizadas quase na luz dos túbulos seminíferos. → espermiogênese → 5° Espermatozóides Espermiogênese - Processo de diferenciação - Espermátides → espermatozóides - Transformação no formato do espermatozóide (sem alteração no número de cromossomos) - Como ocorre? o complexo de golgi produz uma vesícula que contém uma partícula densa: o acrossoma. Move-se em direção do núcleo, formando um capuz por parte dele (capuz cefálico ou acrossômico). Logo, os dois centríolos modificam-se, formando um flagelo (1) e um anel em volta da cauda (2). +- 64 dias Espermatozóide - Cabeça: acrossomo + núcleo (n) Cauda: peça intermediária + principal + terminal. Mitocôndrias: ficam no flagelo para dar energia para a movimentação Células de sertoli - Células cilíndricas e altas, se apoiam sobre a membrana basal do túbulo. Citoplasma claro, mal delineado e de forma irregular. o núcleo tem forma alongada, com cromatina fina e dispersa, nucléolo bem distinto. - Não se divide com frequência e é muito resistente às condições adversas do rtesticulo. - Funções: fornecer suporte e nutrição dos espermatozóides em formação. Fagocitar e dirigir (lisossomos) os restos do citoplasma. Secretar um fluido que leva os espermatozóides. - Barreira hemato-testicular imagem: corte de um túbulo seminífero. Ductos genitais - Ducto intratesticular - Nutrição - Condução de gametas - Túbulos retos (Constituído pelas células de Sertoli, revestido por tecido epitelial cuboidal, apoiadas em tecido conjuntivo denso.), redes testiculares (dentro de um espessamento da albugínea, é formada por túbulos, revestidos por epitélio cubóide ou pavimentoso simples) e ductos eferentes (8 a 15, formado por células cúbicas e prismáticas, muitas vezes ciliadas, os cílios movimentam os espermatozóides em direção do epidídimo e mais tarde desembocam no ducto epididimário. - Os ductos eferentes se unem e formam um único ducto: EPIDÍDIMO (primeiro ducto extratesticular) Ductos extratesticulares - Epidídimo, ducto deferente e uretra - Epidídimo: tubo único longo, 4 a 6 metros, revestido internamente por tecido pseudo-estratificado, composto por células basais arredondadas e prismáticas, as prismáticas possuem microvilos. - ducto deferente: leva os espermatozóides do epidídimo à uretra prostática. Estreita luz e parede espessa, revestido internamente por um epitélio pseudo-estratificado prismático com estereocílios. epidídimo - Concentra os espermatozóides: estocagem até o momento da ejaculação ↳ Absorção de fluídos ↳ Pega a água da luz do órgão e joga na corrente sanguínea ↳ Infertilidade: pode estar relacionado à falhas nas funções epididimais ↳ Tubo único e enovelado ↳ Cabeça, corpo e cauda ↳ Restos do corpo das espermátides que são eliminadas no processo de maturação dos espermatozóides ↳ Epitélio pseudo-estratificado cilíndrico com estereocílios ↳ Aumento da superfície de absorção ducto deferente - Sai da cauda do epidídimo - Epitélio pseudo-estratificado colunar - Lúmen estreito e irregular (dobras) - Perto da luz do órgão: espermatozóides - Tecido fibroelástico - Músculo liso em 3 camadas - Vasectomia glândulas acessórias - Quando o ducto deferente chega na uretra: glândulas acessórias - Maturação, nutrição, condução e limpeza da uretra - Próstata, glândula seminal e glândulas bulbouretrais Próstata - 30-50 glândulas tubuloalveolares compostas que secretam fluido alcalino (básico), o qual compõe o sémen e neutraliza a acidez da vagina, prolongando a sobrevivência dos espermatozóides - Produz enzimas que auxiliam no processo de fecundação Glândula Seminal - Produz fluido viscoso, rico em frutose, fonte de energia para os espermatozóides - Constitui 70% do volume do sêmen Glândulas Bulbouretrais - Produz solução lubrificante diretamente na uretra - Líquido que sai antes da ejaculação pênis - Órgão copulador - Dividido em três regiões: raiz, corpo e glande - Formado por corpos cavernosos e um corpo esponjoso que reveste a parte esponjosa da uretra ○ Tecidos eréteis, enchem-se de sangue através das artérias ○ Medicamentos vasodilatadores mexem de forma sistêmica com a vascularização - Revestimento: pele - Corte transversal: - Epitélio pseudoestratificado - Espaços: capilares (permitem que o tecido se encha de sangue) SP2 . SISTEMA GENITAL FEMININO Trato genital - formado por dois ovários, duas tubas uterinas, o útero, a vagina e a genitália externa; Funções: ♥ produzir gametas femininos; ♥ manter um ovócito fertilizado durante seu desenvolvimento completo ao longo das fases embrionária e fetal até o nascimento; ♥ produzir hormônios sexuais que controlam órgãos do aparelho reprodutor e têm influência sobre outros órgãos do corpo; OVÁRIO ♥ Epitélio germinativo: cobre a superfície do ovário, epitélio pavimentoso ou cúbico simples; ♥ Túnica albugínea: camada de tecido conjuntivo denso sobre o epitélio germinativo, responsável pela cor esbranquiçada do ovário; ♥ Região cortical: tecido conjuntivo (que contém fibroblastos) abaixo da túnica albugínea, em que há a predominância de folículos ovarianos, conjunto do ovócito e das células que o envolvem, ( os folículos ovarianos são as bolinhas na imagem) ♥ Região medular: parte mais interna do ovário, contém tecido conjuntivo frouxo com muitos vasos sanguíneos e linfáticos; ♥ Revestimento dos ovários: Embriogênese ovariana 1° mês: células germinativas primordiais migram do saco vitelínico para os primórdios gonadais, onde se dividem e se transformam em ovogônias; 2° mês: cerca de 600 mil ovogônias; 3° mês: ovogônias começam a entrar na prófase da meiose I, em que permanecem, constituindo os ovócitos primários, que são envolvidos pelas células foliculares; 5° mês: mais de 7 milhões de ovócitos; ♥ Atresia: perda de ovócitos primários → 1 milhãoao nascimento; Menarca: número de ovócitos é reduzido para cerca de 300 mil; ♥ Vida reprodutiva: apenas cerca de 450 ovócitos (dominantes) são liberados pela mulher; Folículos ovarianos: ♥ Folículo primordial: consiste em um ovócito em fase da prófase I envolvido por uma única camada de células foliculares/da granulosa achatadas; ↪ durante a puberdade, os folículos primordiais iniciam o processo de crescimento folicular, que é estimulado pelo FSH secretado pela hipófise; ♥ Folículo primário unilaminar: ovócito envolvido por células foliculares cúbicas simples, zona pelúcida em formação; ♥ Folículo primário multilaminar ou pré-antral: células foliculares de epitélio estratificado cúbico (chamadas de células da granulosa) formam a camada granulosa. Há a formação da zona pelúcida, uma espessa camada amorfa composta de glicoproteínas envolvendo o ovócito; ♥ Folículo secundário/antral: formação do antro folicular (cavidade formada pelos espaços entre as células foliculares), em que contém o líquido folicular (contém glicosanimoglicanos, proteínas e esteroides). Formação da corona radiata (grupo de células foliculares que envolve o ovócito) e do cumulus oophorus (pequeno espessamento das células foliculares que serve de apoio para o ovócito); ♥ Tecas foliculares: estroma situado em volta do folículo ovariano. Possui duas camadas: a teca interna (poliédricas, com núcleo arredondado e citoplasma acidófilo, produtoras de esteróides) e teca externa (semelhantes às células do estroma ovariano, mas arranjadas de forma circular ao redor do folículo); ♥ Folículo pré-ovulatório: quando um folículo antral cresce e se torna dominante, sendo chamado de folículo maduro/pré-ovulatório/de Graaf. A cavidade antral aumenta de tamanho, a camada granulosa torna-se mais delgada e as tecas são muito espessas. O processo total de crescimento do folículo, desde primordial até maduro, dura na mulher aproximadamente 90 dias; Atresia: processo de involução, por meio do qual as células foliculares e ovócitos (em qualquer fase de desenvolvimento) morrem e são eliminados por células fagocíticas. ♥ Morte celular de células da granulosa ♥ Separação de células da granulosa ♥ Morte do ovócito ♥ Pregueamento da zona pelúcido Ovulação: ruptura de parte do folículo maduro e consequente liberação do ovócito; ocorre próximo a metade do ciclo menstrual (14o de 28 dias); geralmente só um ovócito é liberado a cada ciclo, se dois ou mais forem expelidos e fertilizados, formam-se os gêmeos bivitelinos; ciclo anovulatório: quando nenhum ovócito é ovulado; o estímulo para ovulação é um pico de secreção de LH em resposta aos altos níveis de estrógeno circulante produzido pelos folículos; ♥ a primeira divisão meiótica é completada pouco antes da ovulação (até este momento o ovócito estava desde a vida fetal na prófase I); ♥ os cromossomos são divididos igualmente entre as células-filhas, mas um dos ovócitos retém quase todo o citoplasma, tornando-se o ovócito secundário, já o outro ovócito se torna o primeiro corpúsculo polar (pequeno núcleo e quantidade mínima de citoplasma); ♥ Imediatamente após a expulsão do primeiro corpo polar, o núcleo do ovócito II inicia a segunda divisão da meiose, que estaciona em metáfase até que haja fertilização; Corpo lúteo: após a ovulação, as células da granulosa e da teca interna se reorganizam e formam uma glândula endócrina temporária chamada corpo lúteo; ♥ As células foliculares formam o corpo lúteo, se não for fecundado, degenera. ↪ Células da granulosa aumentam de volume = células granulosas luteínicas (80% do corpo lúteo); ↪ Células teco-luteínicas: secretam progesterona e estrógeno por 10 a 12 dias, sem estímulo adicional sofrem apoptose (sem gravidez), diminui progesterona, menstruação. Altas taxas de estrógeno inibem liberação de FSH. Após a degradação, o corpo lúteo diminui os estrógenos sanguíneos e FSH volta a ser liberado pela hipófise, iniciando um novo ciclo; ↪ Corpo lúteo de menstruação = dura só uma fase do ciclo; ↪ Restos fagocitados = corpo albicante/albicans; ♥ Com a fecundação: células sinsiciotrofoblásticas produzem hCG que estimula o corpo lúteo a produzir progesterona até 4 a 5 meses de gravidez; progesterona mantém a mucosa uterina e a produção de glândulas que nutrem o embrião até a formação da placenta; Células intersticiais: células da teca interna que permanecem isoladas ou em grupos no estroma cortical, existem desde a infância até a menopausa, são ativas secretoras de esteroides, estimuladas por LH; TUBAS UTERINAS ♥ dois tubos musculares, cuja parede é composta de três camadas: Mucosa: formada por um epitélio colunar simples, que possui células ciliadas e células secretoras (secretam muco e promove a capacitação dos espermatozoides), e uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo; Muscular: espessa camada muscular de músculo liso disposto em uma camada circular interna e uma camada longitudinal externa, faz movimentos de contração que transportam o ovócito; Serosa: formada por um epitélio simples pavimentoso (mesotélio peritoneal); ÚTERO Sua parede possui três camadas: ♥ Perimétrio: camada delgada serosa, constituída de mesotélio e tecido conjuntivo. Pode também ser adventícia, sendo constituída apenas de tecido conjuntivo; Miométrio: espessa camada composta de feixes de fibras musculares lisas separadas por tecido conjuntivo. Distribui-se em quatro camadas: 1a e 4a são longitudinais (paralelas ao eixo longo) e pela 2a e 3a passam muitos vasos sanguíneos. Durante a gravidez ocorre hiperplasia (aumento do no de células musculares lisas) e hipertrofia (aumento no tamanho das células), com produção de colágeno. Após a gravidez as células regridem, degeneram e o útero volta quase ao tamanho de antes da gravidez. Função: sustentação e contração do útero. ♥ Endométrio: consiste em um epitélio e uma lâmina própria contendo glândulas tubulares que se ramificam na profundidade. Revestimento: epitélio colunar simples com células ciliadas e células secretoras. Glândulas endometriais: epitélio colunar simples. Estroma: fibroblasto e matriz extracelular, principalmente colágeno tipo III. Duas camadas: - Camada basal - Camada funcional: sofre mudanças intensas durante o ciclo menstrual. ♥ Endométrio gravídico: se houver uma implantação embrionária, as células trofoblásticas produzem gonadotropina coriônica (HCG) que estimula o corpo lúteo a continuar secretando progesterona. Portanto, assim que a gravidez se estabelece a menstruação não ocorre e o ciclo menstrual cessa durante toda a duração da gravidez. A progesterona faz as glândulas uterinas tornarem-se mais dilatadas e mais tortuosas, bem como produzir mais secreção que durante a fase secretória. Artérias arqueadas: na camada média do miométrio partem as artérias que irrigam o endométrio: - Retas: camada basal - Espirais: camada funcional ♥ Endocérvice: parte do colo mais perto do útero; epitélio colunar secretor de muco; 85% tecido conjuntivo; glândulas endocervicais/mucosas cervicais: secreção altera durante a gravidez (mais viscosa, proteção); na ovulação são mais fluidas e permitem a ascensão do esperma ao útero; ♥ Ectocérvice: parte mais próxima da vagina, sendo possível sua visualização no preventivo; revestida por epitélio escamoso/pavimentoso estratificado não ceratinizado (igual à pele, sem ceratina); CICLO MENSTRUAL ♥ controlado por estrógenos e progesterona; ♥ depois da menopausa, a síntese diminuída desses hormônios causa involução geral dos órgãos reprodutores; ♥ depois da puberdade os hormônios ovarianos, por estímulo da adeno-hipófise, fazem com que o endométrio passe por modificações estruturais cíclicas durante o ciclo menstrual; ♥ a duração do ciclo menstrual é variável, com média de 28 dias; ♥ geralmente começam entre 12 e 15 anos de idade e continuam até os 45 a 50 anos; 1° dia da menstruação: fragmentos endométrio descamado e sangue = Fase menstrual 3 a 4 dias; Fase proliferativa: variável, média 10 dias; Fase secretora ou lútea: após ovulação, 14 dias; IMPLANTAÇÃO E DECÍDUA ♥ a implantaçãoou nidação compreende a adesão do embrião às células do epitélio endometrial seguida pela penetração do embrião na mucosa uterina; ♥ esse processo acontece por volta do 7o dia, e em volta do 10o dia o embrião já está todo implantado; ♥ o endométrio fornece proteção e nutrição durante a gravidez; ♥ os fibroblastos da lâmina própria aumentam de tamanho e passam a ser chamados de células deciduais e o endométrio inteiro é denominado de decídua. A decídua é dividida em decídua basal, situada entre o embrião e o miométrio; decídua capsular, entre o embrião e o lúmen uterino; e a decídua parietal, no restante da mucosa uterina; Placenta ♥ é um orgão temporário que serve como local de trocas fisiológicas entre a mãe e o embrião/feto; ♥ consiste em uma parte fetal (cório) e uma parte materna (decídua basal), sendo composta de células derivadas de dois indivíduos geneticamente distintos; ♥ a decídua basal fornece sangue arterial materno para a placenta e recebe sangue venoso de espaços sanguíneos que existem dentro da placenta; ♥ também um órgão endócrino, pois produz hormônios como gonadotropina coriônica (hCG), tireotropina coriônica, corticotropina coriônica, estrógenos e progesterona; ♥ secreta também um hormônio protéico chamado somatomamotropina coriônica humana, que tem atividade lactogênica e estimula o crescimento; Vagina: A parede da vagina consiste em três camadas: ♥ Mucosa: epitélio estratificado pavimentoso, cujas células podem conter queratina. Sua lâmina própria é composta de tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas, em que há linfócitos e neutrófilos; ♥ Muscular: composta de conjuntos longitudinais fibras musculares lisas, na parte mais interna há pacotes circulares; ♥ Adventícia: camada de tecido conjuntivo denso rica em espessas fibras elásticas, que dá elasticidade para a vagina; SP3 . INÍCIO DA VIDA ⇨ Fertilização: fusão do espermatozóide com o ovócito secundário (grande quantidade de citoplasma, zona pelúcida e corona radiata; ⇨ Há uma sequência de eventos coordenados, sendo o INÍCIO: o contato do spz com o ovócito e o FIM: a mistura de cromossomos paternos e maternos. ⇨ Fecundação/ Fertilização: ocorre na região da ampola ⇨ Ocorre a aproximação das fímbrias - processos digitiformes da tuba uterina, lá há uma corrente de líquido devido aos cílios ( muito muco cervical e pouca viscosidade). Passa o ovócito ll pelo infundíbulo e chega na ampola. ⇨ Quanto aos espermatozóides, entre 200-600 milhões são depositados na vagina ( o ph neutro do semem protege os spz da acidez bactericida do fluido vaginal. É através da cauda do spz que permite a mobilidade pelo muco cervical. ⇨ FASES DA FECUNDAÇÃO: 1. Penetração através da coroa radiada 2. penetração da zona pelúcida 3. fusão de membranas (ovócito ll e spz) 4. formação e fusão dos núcleos ⇨ Após ocorrer a fecundação: CLIVAGEM: é o desenvolvimento de um organismo multicelular através de uma série de divisões mitóticas, onde o grande volume de citoplasma do embrião é dividido em numerosas pequenas células nucleadas, chamadas blastômeros. *MÓRULA: ocorre a compactação de glicoproteínas adesivas de superfície (massa compacta com 16 a 32 blastômeros (3dpf)) e alcança o útero. BLASTULAÇÃO: Reorganização dos blastômeros - Blástula: estrutura com uma parede cheia de células e uma cavidade cheia de líquidos - Embrioblasto: é a massa celular interna, composta de embrião e membranas fetais, se encontra no pólo embrionário - trofoblasto: formará a placenta Degeneração da zona pelúcida: Após dois dias flutuando no líquido uterino (nutrição), o blastocisto começa a crescer e se encosta no endométrio uterino, iniciando a implantação. Nidação: O início da implantação, onde ocorre a adesão do blastocisto com o endométrio uterino adjacente ao pólo embrionário. ⇨ Após a adesão o trofoblasto se diferencia em citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto (prolongamentos digitiformes invadem o tecido conjuntivo, principalmente na região do pólo embrionário e produz enzimas proteolíticas (erosão dos tecidos maternos) ⇨ O embrioblasto divide-se em epiblasto (ectoderma) e hipoblasto (endoderma) formando o Disco Germinativo Bilaminar, (delaminação dos blastomeros) *o disco original todos os tecidos e órgãos do embrião. GASTRULAÇÃO: Processo no qual o disco embrionário bilaminar se transforma no Disco Embrionário Trilaminar ORGANOGÊNESE: é a formação fos tecidos e órgãos a partir dos folhetos embrionários SP5 . PLACENTA E ANEXOS EMBRIONÁRIOS - Após a adesão, o trofoblasto se diferencia em citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto. OBS: o sincício produz enzimas proteolíticas, as quais possibilitam a implantação. - A placenta não é um anexo embrionário, ela tem origem do cório, revestimento mais externo do embrião, ed das células endometriais maternas - Durante o desenvolvimento do embrião/feto, ele recebe o2 e nutrientes, e elimina produtos da excreção através da placenta e dos anexos embrionários. Interface feto-materna - Placenta - Anexos: Córion (trofoblasto _, âmnio (epiblasto - ameloblastos), vesícula umbilical (próxima ao intestino primitivo, é o saco vitelino, lembrar do vitelo: tecido nutritivo dos animais ovíparos, já nos vivíparos: é por causa da necessidade do tempo de formação do feto, para nutrir) e o alantóide, próxima da região coriônica - eles desenvolvem-se a partir do zigoto mas não fazem parte do embrião - O líquido amniótico serve para hidratar o embrião/feto, o que permitiu a saída dos nossos antepassados do meio aquático. PLACENTA - duas faces: lado fetal e lado materno - é local básico das trocas gasosas e de nutrientes - órgão materno-fetal - forma discóide (achatado) - junto ao cordão umbilical formam o sistema de transportes - Nutrientes e o2: sangue materno para o fetal - excretas e co2: sangue fetal para o materno - cresce em tamanho e espessura até a 18 semana, e cobre cerca de 15 a 30% do endométrio, pesa ⅙ do feto - porção fetal: região mais externa do embrião, SACO CORIÔNICO, (mesoderma extraembrionário somático, citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto) - porção materna: endométrio - decídua basal - após a implantação do embrião, células do endométrio modificam-se pela reação decidual. DECÍDUA: (parte materna ) que se desprende, endométrio gravídico, é a camada funcional do endométrio. se não houver fecundação, ocorre a menstruação. - DECÍDUA BASAL: forma o componente materno da placenta - DECÍDUA CAPSULAR: forma o envoltório ao redor do embrião e todos os anexos embrionários, entre a luz do útero e o embrião - DECÍDUA PARIETAL: todo o restante da mucosa uterina ] DESENVOLVIMENTO DO CÓRION durante a 2 e 3a semana: - rápida proliferação dos sinciciotrofoblasto - desenvolvimento do saco coriônico - desenv. das vilosidades coriônicas final da 3a semana: - arranjo anatômico necessário para as trocas fisiológicas entre mãe e embrião/feto DESENVOLVIMENTO DAS VILOSIDADES CORIÔNICAS - Componente fetal da placenta: córion (na região da decídua basal ele aparece com grandes projeções: vilosidades coriônicas) - sendo chamado de córion viloso ou córion frondoso - lá os capilares fundem-se, no final da 3a semana o sangue do embrião começa a fluir lentamente por capilares coriônicos: trocas materno-fetais - as trocas não são pelo sangue propriamente dito, apenas os nutrientes e gases passam por difusão, os sangues não se misturam - no final da 4a semana: a rede vascular está completa e já se estabeleceu na placenta, facilitando as trocas gasosas nutricionais e produtos de excreção - as células do citotrofoblasto se proliferam e se estendem pelo sincício - o que forma uma capa de citotrofoblasto que envolverá todo o saco coriônico - - córion liso, formado por apenas células embrionários CIRCULAÇÃO PLACENTÁRIA - ocorre nos espaços entre a placa coriônica e espaços intervilosos - o sangue materno penetra pelas artérias endometriais, é drenado pelas veias espiraladas - as vilosidades tronco e ramificadas são banhadas continuamente pelo sangue materno - Membrana placentária: formada por sicciciotrofoblasro, citotrofoblasto,mesênquima das vilosidades e o endotélio dos capilares fetais - com o avanço da gravidez, torna-se mais delgada e muitos capilares ficam mais próximos do sincício - Produtos de excreção e co2 do feto (sangue pobre em O2) são levados pelas 2 ARTÉRIA UMBILICAL para a placenta e transferidos para o sangue materno - da placenta o sangue rico em oxigênio vai para o feto: PELA VEIA UMBILICAL. OBS artéria e veia são chamadas assim pelo seu local de origem e pra onde vai, não pelo tipo de sangue que transporta, por isso que as umbilicais é o contrário, CORDÃO UMBILICAL: células mesenquimais - No interior da placenta sangue materno e fetal não se misturam normalmente - espaço interviloso: cerca de 150 ml de sangue, substituídos de 3 a 4x por minuto - membrana placentária age como uma barreira, aumentando a proteção - compostos do álcool, cigarro, metais como o mercúrio, medicamentos conseguem ultrapassar essa barreira prejudicando o bebe pela circulação fetal - já o HIV por exemplo, não consegue ultrapassar a barreira membranosa, e por isso o bebe não recebe virus OBS: 1 veia umbilical e 2 artérias umbilicais FUNÇÕES DA PLACENTA: atividades essenciais para a manutenção da gravidez e desenvolvimento do feto. metabolismo: - fonte de macromoléculas: síntese de glicogênio, colesterol e ácidos graxos (fonte de nutrientes e energia), - se não houvesse a placenta, não seríamos tão grande - eliminação de produtos da excreção transporte de gases e nutrientes: - através da membrana placentária e em ambas as direções. Gases nutrientes, hormônios, anticorpos maternos, excreções, drogas, agentes infecciosos - por difusão simples, difusão facilitada, transporte ativo e pinocitose síntese e secreção endócrina: - pelo sincício com produção de hormônios proteicos - gonadotrofina coriônica (verifica se a pessoa está grávida), somatomamotropina coriônica, lactogênio placentário) e esteróides (progesterona e estrógeno)
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