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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI
PRÓ – REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PREG
COORDENAÇÃO GERAL DO PLANO NACIONAL DE
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO
BÁSICA – PARFOR
ALAN PEREIRA DA SILVA
MÉTODOS E RECURSOS UTILIZADOS PARA O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA: Nas séries de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental da Unidade Escolar Sinhá Veloso Em Novo Oriente do Piauí.
VALENÇA DO PIAUÍ
SETEMBRO 2017
ALAN PEREIRA DA SILVA
MÉTODOS E RECURSOS UTILIZADOS PARA O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA: Nas séries de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental da Unidade Escolar Sinhá Veloso Em Novo Oriente do Piauí.
Trabalho de Conclusão do Curso, apresentado para obtenção do grau de Licenciado no Curso de Letras Inglês da Universidade Estadual do Piauí- UESPI. 
Orientadora: Prof.ª Maria do Rosário Nunes da Costa Cunha.
VALENÇA DO PIAUÍ
SETEMBRO 2017
ALAN PEREIRA DA SILVA
MÉTODOS E RECURSOS UTILIZADOS PARA O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA: Nas séries de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental da Unidade Escolar Sinhá Veloso Em Novo Oriente do Piauí.
Trabalho de Conclusão de Curso aprovado pela Banca Examinadora para obtenção do Grau de Licenciado, no curso de Letras inglês da Universidade Estadual do Piauí – UESPI.
Valença – PI, _____ de ____________ de 2017
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________________________
Orientadora Profª. Esp. Maria do Rosário Nunes da Costa Cunha
___________________________________________________________________
Profª. Márcia Pereira de Oliveira
1º Membro
___________________________________________________________________
Profª. Maria Hilda Cardoso Marques
2º Membro
MÉTODOS E RECURSOS UTILIZADOS PARA O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA: Nas séries de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental da Unidade Escolar Sinhá Veloso em Novo Oriente do Piauí.
Alan Pereira da Silva*
Maria do Rosário Nunes da Costa Cunha**
RESUMO
Este trabalho faz parte de uma pesquisa que investigou os métodos e recursos para o ensino da língua inglesa no Ensino Fundamental da Unidade Escolar Sinhá Veloso em relação ao ensino presente. Para tanto se buscou analisar, sob a perspectiva da leitura em seu cotidiano escolar, identificar os problemas enfrentados pelo professor quanto ao desenvolvimento da aula, classificando as dificuldades apresentadas pelos professores para uma melhor eficácia de aprendizagem. Teve como procedimento metodológico, a pesquisa qualitativa porque ela se desenvolve numa situação natural, propiciando uma riqueza de dados descritos, com um plano aberto e flexível, localizando a realidade complexa de forma contextualizada. Seu objetivo foi refletir sobre a importância da língua inglesa, a onde se buscou analisar a leitura em diversos aspectos. E como método de coleta de dado, utilizou o questionário aberto, com isso se fez uma breve discussão sobre as dificuldades de aprendizagem do uso da língua, buscando dimensionar e analisar os fatores e as causas que levam o professor a ficarem parados no tempo. E com o intuito de contribuir com a tarefa de educar bem por ser a escola uma das responsáveis por transformações de nossos alunos, elaborou-se este trabalho apontando-se alguns dos principais métodos de ensino da língua inglesa.
Palavras-chave: Professor. Métodos. Língua Inglesa.
Abstract
This work is part of a research that investigated the methods and resources for the teaching of the English language in the Elementary School of the Sinhá Veloso School Unit in relation to the present teaching. In order to do so, it was sought to analyze, from the perspective of reading in their school daily, to identify the problems faced by the teacher regarding the development of the class, classifying the difficulties presented by the teachers for a better learning effectiveness. As a methodological procedure, qualitative research was developed because it developed in a natural situation, providing a wealth of data described, with an open and flexible plan, locating the complex reality in a contextualized way. Its objective was to reflect on the importance of the English language, where it was sought to analyze reading in several aspects. And as a data collection method, he used the open questionnaire, with a brief discussion about the difficulties of learning the use of the language, seeking to size and analyze the factors and causes that lead the teacher to stay in time. And in order to contribute to the task of educating well because school is one of those responsible for our students' transformations, this work was elaborated by pointing out some of the main teaching methods of the English language.
Keywords: Teacher. Methods. English language.
1 INTRODUÇÃO
		O presente artigo visa a revisar questões relacionadas ao ensino da língua inglesa, com enfoque na metodologia de ensino. Muito tem se discutido hoje em dia a esse respeito, principalmente no que se refere à questão de existir ou não um método ideal e quais contribuições cada método pode trazer para o professor de língua inglesa. Tudo isso provém da enorme busca por um aperfeiçoamento dos princípios que norteiam a prática docente e o complexo processo de ensino e de aprendizagem da língua inglesa.
		Apresenta-se uma sequência de alguns métodos de ensino de línguas estrangeiras e suas contribuições. Discutindo-se a importância de se levar em consideração a particularidade de cada contexto, a prática docente e a pedagogia da possibilidade e da importância de cada método. A partir da reflexão acerca dos assuntos acima mencionados, incentiva-se uma mudança de postura do professor para com o aluno no processo de ensino aprendizagem, visando a uma seleção crítica e mapeada dos encaminhamentos metodológicos que circundam a sua prática. Assim, o professor, consciente do valor de uma prática pedagógica coerente e instigante, poderá melhor nortear seu trabalho.
		“Métodos e recursos utilizados para o ensino da língua inglesa na Unidade Escolar Sinhá Veloso, 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental”. Consiste em apresentar métodos através dos materiais didáticos e recursos audiovisuais existentes e não existentes na escola em que o professor se limita a não utilizar, como por exemplo, livros de literatura, livros didáticos, mídias audiovisuais e tecnológicos, entre outros.
		Dessa forma vem a pergunta de pesquisa: Há resistência por parte do professor de língua inglesa da escola Sinhá Veloso em experimentar novos meios de ensino da língua inglesa?
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
		Na sala de aula encontramos muitas diferenças de aprendizagem em cada um de nossos alunos, pessoas aprendem de maneiras diferentes, umas mais lentas e outras mais rápidas, e é nessa concepção que devemos estar sempre analisando nosso material de ensino e buscando aperfeiçoá-lo para atendermos aos diferentes públicos de alunos.  "É necessário parar de privilegiar determinadas qualidades. O aluno mais rápido não é melhor que o mais lento", afirma Ângela Soligo, do Departamento de Psicologia Educacional da Universidade Estadual de Campinas. (NOVA ESCOLA, 2003, edição 159, p.01).
		O Professor pode e deve ir além de seus métodos e recursos para fazer com que esse aluno aprenda e sinta gosto pela disciplina estudada. O Professor tem que buscar uma mídia audiovisual, um aplicativo, um livro, uma dinâmica, enfim um recurso diferente do que ele está sempre acostumado e que venha a despertar cada vez mais o interesse e aprendizagem do aluno. Sendo assim:
A característica interativa dos produtos multimídia possibilita que o manuseio de informações se dê de forma natural e não forçada. Nossa atividade cognitiva não funciona de forma linear, onde uma informação leva necessariamente a outra. Nosso aparato cognitivo trabalha com associações entre informações que nem sempre parecem lógicas. A multimídia permite uma aproximação ao trabalho cognitivo natural.Como as informações em um bom produto multimídia podem ser cruzadas, confrontadas e conjugadas a qualquer momento, além de poderem ser avaliadas nas mais variadas ordens e até desordenadamente, a multimídia torna-se uma fonte de informações que oferece poucos limites à atividade cognitiva normal (PRIMO, 1996, p. 83).
		Partindo-se daí vemos a importância de se inovar dentro do estudo da língua inglesa e fazer um trabalho positivo e é dentro disso que irei mostrar com essa pesquisa que é possível inovar e utilizar novos métodos e recursos para tornar uma aula mais interessante.
3 OS SURGIMENTOS DE CADA MÉTODO
		Para que possamos entender como se estrutura o trabalho com a língua em termos de ensino, é fundamental que se tenham bem definidas os três tipos de concepções de linguagem que aqui são apresentadas.
	a. Linguagem como Representação do Pensamento
		Esta concepção mais antiga foi contestada pela sua forma simplista de ver o sujeito como ser psicológico, individual, social e interativo, porém detentor do poder de suas palavras e ações. Supõe-se que as regras existentes devem ser seguidas para a organização lógica do pensamento e, a partir daí, da linguagem, constituindo-se nas normas gramaticais do falar e escrever “bem”. As características dessa concepção estão relacionadas aos estudos linguísticos tradicionais, isto é, gramática normativa ou tradicional.
	b. Linguagem como instrumento de comunicação
		Como a língua é um código, este deve ser dominado pelos falantes para que a comunicação aconteça. O estudo da língua é isolado de sua utilização, separando a língua do homem no seu contexto social.
	c. Linguagem como forma de interação
		A noção de língua é dialógica: o indivíduo, ao usá-la, não só traduz e exterioriza um pensamento ou transmite informações a outros, mas realiza ações, age e atua sobre o interlocutor.
3.1 Método de Gramática e Tradução
		Método de Gramática e Tradução: perdurou, aproximadamente, de 1840 até 1940, sofrendo críticas na metade e fim do século XIX pelo Movimento Reformista. O objetivo deste método era propiciar um ensino de línguas voltado à compreensão de obras de literatura, tendo como foco nas habilidades de leitura e escrita. Então, segundo Stern (1983, p. 455) a língua nativa é a referência para a aquisição da segunda língua.
		 A aprendizagem se limitava ao estudo de regras gramaticais cuja prática era por meio de exercícios de tradução, ou seja, frases traduzidas de língua materna para a estrangeira e vice-versa (Gramática Dedutiva). Também, neste método, as lições dos manuais didáticos apresentavam listas de palavras com suas respectivas traduções. Para os professores não havia exigência de competência comunicativa na língua alvo. 
		O procedimento de ensino deste método é similar ao do latim e do grego, enfocando as regras gramaticais, memorização de vocábulos, conjugação de verbos e tradução de texto. Proctor et al (1979 apud BROWN, 2000, p. 18) descrevem algumas características que são comuns no método da Tradução e Gramática:
As aulas são ministradas na língua mãe;
Vocabulários são ensinados de forma isolada; 
Leituras de textos clássicos desde o início;
A maior parte da aula há aula expositiva sobre gramática;
Pouca atenção é dada ao conteúdo do texto, pois o mesmo serve apenas de suporte para a realização de exercício escrito; 
Geralmente os exercícios são tradução de frases desconexas; 
Pouca ou nenhuma atenção é dada a pronúncia.
		Mas nem sempre o professor deve ficar preso ao método dito antes, todo professor deve estar se atualizando e procurando outros meios de ensino aprendizagem para seus alunos.
3.1.1 Método Direto
		Também chamado de Método Natural, pois baseava-se na aprendizagem de uma criança regido pelos princípios naturais da língua materna. 
A proficiência oral fazia-se necessária devido à imigração nos Estados Unidos e ao intercâmbio entre os países. Desta forma, era dada a ênfase nas habilidades orais e nas de compreensão oral (listening), onde a comunicação era organizada por perguntas e respostas artificiais e descontextualizadas entre professores e alunos na língua alvo. Os vocabulários eram ensinados por demonstrações, mímicas, objetos, figuras ou associação de idéias.
 		Todavia, a correta gramática, assim como a pronúncia, continuava a ser enfatizada, porém a gramática deveria ser aprendida de forma indutiva, isto é, através do uso da língua. 
		Este método apresenta um grande problema: a necessidade de professores fluentes - nativos ou com excelente proficiência. Há também a seguinte questão: ele distorce a semelhança entre aprendizagem natural de primeira língua e aprendizagem de língua estrangeira. Falta, portanto, uma base em teoria linguística.
3.1.2 Método Áudio- oral ou Áudio-lingual
		Todo Áudio-oral ou Áudio-lingual: nasce em meados de 1950 e o foco é, mais uma vez, na oralidade, por meio das estruturas linguísticas. Este método surgiu em decorrência da entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, uma vez que o exército sentia a necessidade de produzir rapidamente, falantes fluentes em várias línguas. 
		Este método apoia-se na teoria behaviorista de que aprendizagem de uma língua se daria pela formação de hábitos, pois de acordo com Lado (1964), supõe-se que uma pessoa aprendendo uma segunda língua adquire os hábitos aprendidos na primeira língua e que estes hábitos interferem com os novos hábitos necessários para a segunda língua. Por isso havia uma grande preocupação para que os alunos não cometessem erros, já que poderia criar hábitos incorretos.
 		A aquisição de uma língua podia ser considerada como um processo mecânico de formação de hábitos, rotinas e automatismos, onde os diálogos apresentavam estruturas e vocabulários para serem aprendidos por imitação e repetição. O professor continuava no centro do processo do ensino-aprendizagem, dirigindo e controlando o comportamento linguístico dos alunos.
 		As críticas vêm, entre outros, dos gerativistas como Chomsky, uma vez que para ele as propriedades fundamentais da linguagem derivam de aspectos inatos da mente e de como o ser humano processa a experiência através da linguagem, o foco é nos processos mentais.
3.1.3 A Abordagem Comunicativa
		Abordagem Comunicativa: na verdade, não é um método em si, mas constitui se em pressupostos teóricos que orientam o ensino de língua estrangeira. Trata-se de um movimento eclético. Substituiu-se uma noção estruturalista de língua como sistema de regras, por outra, funcionalista, como sistema de funções comunicativas. Veja:
Uma das principais inovações da abordagem comunicativa no ensino de línguas estrangeiras diz respeito ao fato da mesma substituir o modelo de ensino centrado em formas gramaticais, passando a englobar, além da competência linguística, outros tipos de competências necessárias ao falante da língua (CANALE e SWAIN: 1980).
		A grande dificuldade na Abordagem Comunicativa é de se relacionar os princípios teóricos a suas aplicações práticas para gerar um método mais concreto. É preciso ressaltar, mais uma vez, que o ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras é um processo complexo que envolve inúmeras variáveis. Todos esses métodos estão inseridos em práticas sociais e espelham, reproduzem e constroem estas práticas. Elas surgem de necessidades sociais e o ensinar e o aprender fazem inevitavelmente parte delas.
4 RECURSOS UTILIZADOS PARA A APRENDIZAGEM DA LÍNGUA
		A abordagem comunicativa ajuda muito o aluno, pois o mesmo passa a ficar mais empolgado em participar de conversas em inglês. Através de livros, revistas, textos complementares o professor pode pesquisar e desenvolver atividades de comunicação, de escrita e escuta, favorecendo a vontade de aprender e o professor descobrindo novos métodos e recursos. Assim:
Segundo Richards (2001), o ensino de línguas no mundo hoje depende, em grande parte, do uso de materiais comercializados. Os materiais são componentes chaves em programas de ensino de línguas e servem de base parao estímulo que os alunos recebem para a prática em sala de aula. Os materiais também ajudam o professor inexperiente por propor idéias de como planejar e ministrar aulas.
		Cunningsworth (1995) afirma que o material didático no ensino de língua é importante fonte de sugestões de atividades que englobam as quatro habilidades da língua: fala, compreensão auditiva, leitura e escrita, além de proporcionar recursos de atividades comunicativas e interativas. O autor ainda diz que os materiais são fonte de estímulo e ideias para atividades que propiciam processos de aprendizagem progressivos e que balanceiam as habilidades, além de trabalhar com gramática, vocabulário e pronúncia.
		Uma maneira importante e legal que todos os alunos gostem é a iniciativa do professor em criar um grupo de conversas em aplicativo de celular em inglês dos próprios alunos da escola para que eles interajam uns aos outros e o professor também, ensinando-os e praticando junto com eles. Afirma:
O desafio é o de inventar e descobrir usos criativos da tecnologia educacional que inspirem professores e alunos a gostar de aprender, para sempre. A proposta é ampliar o sentido de educar e reinventar a função da escola, abrindo-a para novos projetos e oportunidades, que ofereçam condições de ir além da formação para o consumo e a produção. ( KENSKI, 2007,p.68) 
		Tendo em vista isso pode observar-se que a incrementarão de recursos diferentes alem, do quadro e livro didático resulta em uma aprendizagem mais importante fazendo com que haja o interesse por parte do aluno para compreender e aprender o uso da língua. A articulação de estratégias motivacionais é crucial. A escolha de técnicas, bem como de formas de avaliação e atividades propostas, pode ser benéfica se forem levadas em consideração as características específicas dos alunos. Caso o professor opte por utilizar um novo recurso didático em sala de aula, aliado a uma proposta de atividade, por exemplo, é necessário que seja feito um trabalho prévio de reconhecimento e a explicitação dos objetivos pretendidos e das contribuições esperadas. 
		São dois os tipos de motivação existentes: intrínseca e extrínseca. Segundo Guimarães (2001, p. 37), a motivação intrínseca “é compreendida como sendo uma propensão inata e natural dos seres humanos para envolver o interesse individual e exercitar suas capacidades”. Nesse tipo de motivação, a vontade de aprender não depende do professor, pois o interesse já faz parte do aluno. Já a motivação extrínseca, de acordo com Guimarães (2001, p. 46),
[...] tem sido definida como a motivação para trabalhar em resposta a algo externo à tarefa ou atividade, como para a obtenção de recompensas materiais ou sociais, de reconhecimento, objetivando atender aos comandos ou pressões de outras pessoas ou para demonstrar competências ou habilidades.
		Assim sendo, o ideal é que o aluno possa desenvolver os dois tipos de motivação. Para isso, cabe ao professor ter postura e condicionar o ambiente de forma favorável, por meio de atividades que abordem temas relevantes, relacionados ao contexto em que os alunos estão inseridos, ou em resposta a algum fator externo, a uma recompensa material ou social, tornando-o motivado tanto extrínseca quanto intrinsecamente.
		Há, atualmente, recursos didáticos variados para utilização em sala de aula alguns dos recursos mais utilizados, como cartazes, livros, computador, filme, televisão. Estes três últimos representam a inserção de tecnologia eletrônica na sala de aula. Para Martínez (2004, p. 95),
 [...] a introdução de novas tecnologias no campo da educação não pode pretender resolver e acabar de uma vez por todas com os problemas educativos de sempre, mas pode introduzir melhorias no âmbito de uma reforma educacional completa e de uma política nacional que as integre de forma pertinente.
		Assim sendo, os recursos tecnológicos são também didáticos, para auxiliar professor e alunos a construir o conhecimento, e não com o ideal de extinguir o desinteresse, a indisciplina ou a dificuldade de aprendizagem dos alunos.
Há que se destacar um fator determinante para o sucesso de um recurso didático específico em sala de aula: o aparato técnico. O professor não poderá utilizar recursos diversos se a escola não oferecer o aparato técnico necessário. Tal disponibilidade depende de diferentes fatores, como as finanças da escola, visto que nem todas possuem condições de adquirir recursos considerados novos ou interessantes para a motivação dos alunos. 
		Para a utilização de recursos tecnológicos de forma satisfatória em sala de aula, é essencial que o professor saiba administrar o recurso selecionado, a fim de atingir o objetivo pretendido em seu plano. Trabalhar de forma correta, seja com o computador, a televisão ou o vídeo, tornará a aula motivadora, instigante e dinâmica. Brunner (2004, p. 17) afirma que “os especialistas avaliam e criticam, os professores têm de se adaptar à exigências até ontem desconhecidas, e os empresários oferecem produtos, serviços, marcas, experiências e ilusões em um mercado educacional cada vez mais amplo e dinâmico”. 
		É responsabilidade do professor pesquisar, selecionar e trabalhar atividades, a fim de enriquecer o conhecimento e desenvolver o tipo de aprendizagem escolhida nos alunos, seja ela psicomotora, afetiva ou cognitiva.
5 METODOLOGIAS, ANÁLISES E APRESENTAÇÕES DOS RESULTADOS.
		Parte-se das pesquisas bibliográficas de autores comparando com a realidade da escola, questionário com o professor e alunos e analise de dados.
Esta pesquisa teve como objetivo, ministrar aulas de língua inglesa e desenvolver as quatro habilidades necessárias para as devidas compreensões de estudo do aluno para o seu entendimento da língua inglesa, através de leituras de textos, gramáticas explicativas, uso de mídias audiovisuais e tecnologia como o uso de celulares.
		Durante as aulas ministradas recursos como data show, computador e DVD eram complementados no ensino aprendizagem e gramáticas explicativas visavam melhorar o entendimento da língua.
		Ao final da elaboração dessa pesquisa professor, diretor e os alunos responderam a um questionário mostrando o quanto aprenderam com esses novos métodos e o que contribui para o ensino aprendizagem deles e assim concluir a minha pesquisa.
		Participaram desta pesquisa 1 professor, alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental Maior. Para a obtenção dos respectivos dados os instrumentos dos mesmos, sucede-se a partir de questionários direcionados aos participantes da pesquisa de campo. Os participantes foram convidados a colaborar com suas informações através de resposta à indagativas proposta no questionário a eles destinado. Inicialmente foi uma leitura previa do questionário a serem aplicados, logo em seguida todos se puseram a responder.
		Tencionou-se desenvolver esta pesquisa com o objetivo de diagnosticar como estava sendo desenvolvido vivenciado no cotidiano da sala de aula na perspectiva de repensar as aulas de inglês que vem sendo oferecidas pela escola.
Para tanto foi escolhido como amostras, quatro turmas sendo 6º ao 9º ano da Unidade Escolar Sinhá Veloso, localizada na zona rural, após análise dos dados resultantes dos questionários foi possível observar que os professores e a diretora são unânimes em reconhecerem a importância de nossos métodos e recursos para o ensino a língua inglesa para a formação integral do educando é pertinente destaca algumas falas dos sujeito pesquisados.
		Analisando o gráfico das turmas de 6º ao 9º ano, dos alunos pesquisados 50% preferem aulas diferenciadas, 30% preferem apenas explicações de gramática e 20% não se interessam , gerando um quadro de distorção. O tempo dedicado às aulas de inglês pelos alunos é quase que exclusivamente o da aula.
Gráfico 1: Interrese dos alunos pelas aulas aplicadas durante o projeto.
		O professor ainda acredita que esses 20% que não querem nada ou não se interessam em outros métodos e os 30% que querem apenas o mesmo método serão solucionados, poiso mesmo a partir das orientações e aulas ministradas durante o período da pesquisa, está buscando diariamente novas estratégias. 			Segundo ele, acredita que com o compromisso e dedicaçao, podem reverter essa situação. No que diz respeito ao Gestor, este afirma que ainda há muito a ser melhorado em relaçao à leitura, seguindo ela a dificuldade de aprendizagem é muito ampla, mas com o compromisso dos pais e professores e demais profissionais que este problema será solucionado.
		Concluimos com esta investigaçao que é necessário, antes de tudo conscientizar a todos sobre a importância da língua inglesa no dia a dia e principalmente aos alunos. Para isso, é necessário ouvir pais, comunidade, e orgãos de representações, pois esses são caminhos que deve ser trilhados para a construção de uma escola de qualidade para todos.
		Então, comprova-se à teoria de Brown (2007) em combinação à motivação atribuída aos docentes por meio do trabalho das quatro habilidades e é de fato possível sempre em que nas aulas os alunos se sentiam motivados em falar, ler, escrever e escutar o idioma à medida que realizavam as atividades como: leitura de textos, repetição, realização de diálogos (de forma oral e escrita), exercícios de compreensão, de conversações, com o uso de CDs, e dinâmicos para formação de frases.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
		Ao considerar a pesquissa realizada esta favoreceu resultados significativos acerca das atividades desenvolvidas pelos alunos no processo de métodos e recursos. O professor precisa estar atento para acompanhar a evolução desses recursos e manter-se em constante aprimoramento. Dessa forma, além do conhecimento linguístico e pedagógico, é importante também desenvolver o conhecimento tecnológico para que, ao ensinar, o professor sinta-se confortável para estabelecer objetivos claros quando utilizar recursos em suas aulas.
		O professor da atualidade precisa desenvolver competências que o ajudem a tornar a tecnologia uma ferramenta útil e significativa em termos pedagógicos, ao seu alcance. Além disso, ainda são necessárias muitas discussões, pesquisas, esclarecimentos, e incentivos governamentais para integrar às nossas práticas pedagógicas.
		Os conhecimentos adquiridos serviram como suporte para a prática pedagógica. No entanto acredita-se que para acontecer o avanço na prática é preciso que os professores sejam comprometidos com a desmistificação das teorias que decole o assunto e estimule a presença, da discussão sobre o tema pesquisado, levando ao debate e enfrentamento de tudo que impede a construção do saber do aluno. Além do mais, que esse profissional seja reflexivo em sua prática pedagógica, sendo sensível a apreensão de possibilidades alternativas e tenham consciência que é possível de erros além de estar sempre se questionando o seu fazer em sala de aula, indo além das atividades imediatistas.
REFERÊNCIAS
BROWN, H. D. Principles of Language Learning and Teaching 4. ed. New York: Longman, 2000.
BRUNNER, J. J. Educação no encontro com as novas tecnologias. In: TEDESCO, J. C. (Org.). Educação e novas tecnologias. Tradução de Cláudia Berliner, Silvana Cobucci Leite. São Paulo: Ed. Cortez; Buenos Aires: Instituto Internacional de La Educacion; Brasília: Unesco, 2004. p. 17-75.
CANALE, M.; SWAIN, M. Theoretical bases of communicative approaches to second language teaching and testing. Applied Linguistics, v.1, n. 1, 1980
CUNNINGSWORTH, A. Choosing your coursebook. Oxford: Heinemann, 1995. p.17
Kensky, V. M. Educação e Tecnologias – O Novo Ritmo da Informação. Campinas –SP. 2ª Edição 2007.
GUIMARÃES, S. R. Motivação intrínseca, extrínseca e o uso de recompensas em sala de aula. In: BORUCHOVITCH, E.; BZUNECK, J. A. (Orgs.). A motivação do aluno: contribuições da psicologia contemporânea. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001. p. 37-57.
MARTÍNEZ, J. G. In: TEDESCO, J. C. (Org.). Educação e novas tecnologias. Tradução de Claudia Berliner, Silvana Cobucci Leite. São Paulo: Ed. Cortez; Buenos Aires: Instituto Internacional de La Educacion; Brasília: Unesco, 2004. p. 95-119. Nova Escola, Roberta Bencini. Disponível em:<https://novaescola.org.br/conteudo/1444/cada-um-aprende-de-um-jeito>.Acesso em 10 abril. 2017.
PRIMO, Alex F. Um novo meio chamado Multimídia. Multimídia e educação. Revista de Divulgação Cultural. Blumenau: ano 18, n. 60, 1996.
RICHARDS, JC. Curriculum development in language teaching. Cambridge: Cambridge University Press, 2001. p. 251-285.
PACKER BROSDA L.L; AISSA C.J. Reflexões sobre o ensino de gramática em materiais didáticos de língua inglesa. PARANÁ. Secretária de Educação do Paraná. Dia a Dia Educação. Portal Educacional do Estado do Paraná. Curitiba. CELEPAR, 2008, p. 01-22. [ PDE, Produções PDE]. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2008_unioeste_lem_artigo_lucimara_leite_brosda_packer.pdf. Acesso em 27 de agosto de 2017.
*	 Graduando em Letras Inglês pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI), alansilpereira@gmail.com.
*	* Professora Licenciada em Letras Inglês pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI), rosarionunesginasio@hotmail.com.
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Gráf1
		0.5
		0.3
		0.2
Desempenho da Leitura
Aulas ministradas
Plan1
				Desempenho da Leitura
		Aulas diferenciadas		50%
		Apenas gramática		30%
		Nada		20%
		
		
				Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo.
Plan2

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