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1 AULA DE FARMACOLOGIA

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PRIMEIRA AULA DE FARMACOLOGIA
Farmacologia = ciência que estuda os fármacos: farmacocinética (movimento; estuda todo o movimento da droga; o corpo movimenta a droga até ela ser eliminada) e farmacodinâmica (efeito + ação; tudo que a droga faz com o indivíduo = produz uma ação, ou seja, efeito sobre as moléculas nas células, que irá provocar um efeito, ou seja, manifestações clínicas). O doente quando toma o remédio não está preocupado com a distribuição, absorção, biotransformação, excreção, ação, mas sim com o efeito. Para os enfermeiros interessa a ação, pois só obtemos o efeito a partir dela. 
Efeito = resultado/consequência da ação. Logo, se uma droga é capaz de inibir uma 5-oxigenase, ou seja, é capaz de impedir seu trabalho, que é responsável pela produção de prostaglandina (causa dor), não haverá mais produção de prostaglandina e, consequentemente, não haverá mais dor. Efeito = analgesia. Ação = inibição da 5-oxigenase. Quando usamos o fármaco ele faz ação e depois produz efeito. 
Cinética = são os processos que o organismo excuta com a molécula (absorção, distribuição, metabolização, excreção). 
Fármaco = substância com estrutura química definida, isolada e com uso terapêutico. Então todo fármaco é um medicamento e uma droga, mas nem todo medicamento e nem toda droga é um fármaco. Logo, vamos ter aulas de fármacos, e não medicamentos, porque se não seria necessário falar sobre nomes comerciais, plantas, boldo, hortelã = fitoterapia que é um medicamento, mas não é um fármaco. Fármaco custa dinheiro.
Por que todo fármaco é uma droga, mas nem toda droga é um fármaco? Cocaína é uma droga, mas não tem uso terapêutico (no mundo não tem ninguém usando a cocaína para tratar alguma doença, logo é droga e não é fármaco).
Remédio = qualquer (prática, substância, atitude, etc...) capaz de curar ou aliviar; termo geral, porque massagem cura, dinheiro cura, carinho cura, beijo é remédio, acupuntura cura, homeopatia cura, hipnose (fazer curativos sem que o paciente sinta dor), etc. Logo, não teremos aula de remédios. 
Medicamento = qualquer substância, isolada ou em conjunto, capaz de determinar efeito terapêutico. 
Droga = qualquer substância capaz de produzir modificação fisiológica. 
OBS: Logo, fármaco é um medicamento, é um remédio, é uma droga. Mas medicamento não é sinônimo de fármaco! Existem muito mais medicamentos do que fármacos! “As interações medicamentosas impedem a absorção dos fármacos.” Essa afirmativa está incorreta, pois existem diversas interações medicamentosas que acontecem após a absorção dos fármacos, então não tem como impedir a absorção. 
OBS: Todo medicamento é uma droga, mas nem toda droga é um medicamento. 
Nome químico da nicotina = N. pirrolidina (chupador de pirrolidina = tabagista). Nicotina (nome genérico) não é o nome verdadeiro. O tratamento do adesivo de nicotina/nicotina para mastigar, para parar de fumar, custa cerca de 40 a 50 reais por mês e não é tão eficaz, tendo que ser associado a “buprobiota” genérico que custa 120 reais e o “buprobiota” padrão, “citran”, 320 (esse também não é ideal), o que realmente faz parar de fumar é o kit completo Champix (vareniclina) que custa 1200 a 1400 reais. Logo, é mais fácil para o rico (mais acesso a educação e mais recursos financeiros) parar de fumar do que o pobre. O preço das substâncias cresce muito, porque existe uma pressão de mercado para mostrar que com mais dinheiro você vive mais. 
OBS: Terminações: caína (anestésico local; ex.: cocaína, lidocaína, neocaína), pril (anti-hipertensivo; vasodilatador; ex.: captopril que é inibidor da ECA; qualquer droga inibidora da ECA tem que terminar em pril, como lisinopril, ramipril), artana (vasodilatador antagonista da angiotensina; ex.: losartana, valsartana), lol (bloqueia receptores beta; ex.: propranolol), dipina (bloqueador de cálcio; ex.: nifedipina). Ou seja, drogas com o mesmo efeito e a mesma ação tem que ter a mesma terminação. 
Nomenclatura:
Código: = função: manter sigilo sobre uma descoberta. Se estamos trabalhando com um medicamento e descobrimos uma molécula nova, essa molécula pode ter muita utilidade para nós. Então, em artigos e na imprensa não se diz o nome da molécula, pois o laboratório nem permite. Logo, em artigos (necessário publicar) se diz composto X. 
Químico = estrutura para copiar, mas a lei não permite. 
Genérico = nome da substância; possibilita conhecer o medicamento através da substância, sem saber a dose e a cinética (Ex: sobrenome: permite saber de qual família vem). Segue normas internacionais, atualmente, diferente do passado. Nome de gênero desse medicamento.
Comercial = só é bom para o laboratório; para nós, possibilita criar padrões (referências), como se fosse o melhor. Ex: Novalgina sempre será mais vendido do que dipirona, pois é o nome padrão/que as pessoas confiam/”ele que é o bom” (médicos que trabalham em lugares caros receitam o comercial, e os que trabalham em lugares pobres receitam o genérico). 
EX: Cigarro é vendido pelo nome comercial, e não pelo nome nicotina. O produto contém nicotina (independente da marca, do nome comercial) que é o nome genérico. E a substância química presente na nicotina é N. pirrolidina (nome químico). 
OBS: Medicamento similar ao outro ou genérico = não é igual, tem o mesmo princípio ativo e a mesma dose, mas o resto é diferente. Até porque a fórmula não é feita somente do princípio ativo. Muitas das vezes o balanço das substâncias não é o mesmo. Por isso, o preço do medicamento varia tanto (Ex: tratamentos para parar de fumar). Logo, o similar é mais barato do que o genérico. O nível de confiança do genérico depende do laboratório. Às vezes os pacientes não melhoram, podendo até piorar usando o medicamento similar. Ex: às vezes dipirona não funciona, mas se a pessoa tomar Novalgina funciona (é a mesma dipirona, mas numa formulação de referência). Barato demais, desconfie. Porque a fabricação de remédios tem custo, tem que importar matéria prima, etc. 
OBS: Um fármaco pode ser vendido com o nome genérico. 
OBS: Ação: bater. Efeito: dor nas mãos e barulho. 
Fórmulas = descrições das quantidades, doses, elementos presentes numa apresentação; relação dos componentes do produto com suas respectivas dosagens; sempre contém um princípio ativo. Todo fármaco precisa ter uma fórmula. 
Princípio ativo = nome genérico do produto que nos interessa (substância mais importante; “herói”). Ex: Captopril = vasodilatador que diminui a pressão arterial (que nos interessa; que produz o efeito que desejamos). Um fármaco pode ter mais de um princípio ativo, mas não irá receber esse nome nessa fórmula. 
EX: Novalgina solução/gotas (produto; nome comercial) = princípio ativo (contém) dipirona 500 mg.
Buscopan drágea (produto; nome comercial) = princípio ativo (contém) N-butilescopolamina 10 mg. 
Buscopan composto drágea (produto; nome comercial) = N-butilescopolamina 10 mg e contém dipirona 500 mg.
Logo, para ser Buscopan é necessário ter o princípio ativo N-butilescopolamina. Para ser Novalgina precisa ter dipirona. Neosaldina também tem dipirona. 
Veículo (líquido) ou excipiente (sólido) = são inertes e não servem para nada do ponto de vista farmacológico/não fazem nada; só servem para dar volume. Pode ser água destilada (no caso de soluções), amido, farinha, metilcelulose... EX: Anticoncepcional (seria invisível sem o excipiente). Ex: Novalgina solução tem veículo (água destilada) QSP = 1ml. 
QSP (tanto para sólido quanto para líquido)= quantidade suficiente para completar (quantidade para encher/colocar até o quanto deseja). 
Coadjuvantes = aquele que não é o ator principal (princípio ativo), mas quebra um galho (tem sua importância). 
Técnico = não precisa aparecer na bula, com o intuito de proteger o laboratório, senão não vale a pena pesquisar. O laboratório que cria, dando ao remédio alguma vantagem, sem alterar sua farmacodinâmica; é uma vantagem daquele produto; dá uma vantagem ao remédio que o torna altamente competitivo; o remédio é o mesmo. Não dá vantagem no efeito ou na ação,mas sim um efeito técnico; efeito no todo = remédio mais fácil de se trabalhar. Ele pode até melhorar o efeito, mas ele sozinho não melhora o efeito, ou seja, o coadjuvante técnico + princípio ativo = melhoria no efeito. 
Terapêutico = mais um princípio ativo; o laboratório tem que, obrigatoriamente, colocar na bula. Ex: Buscopan composto contém N-butilescopolamina 10 mg e contém dipirona 500 mg (coadjuvante terapêutico, mas no caso da Novalgina, a dipirona é princípio ativo e os coadjuvantes são cafeína e  isometepteno). Ex: anticoncepcional (progesterona = princípio ativo. Estrogênio = coadjuvante terapêutico). Ex: cólica (contração do útero); escopolamina = relaxamento do útero. Logo, a escopolamina combate a cólica. Mas na cólica também há dor, e a dipirona é analgésico. Logo, a dipirona ajuda a combater a cólica. Ex: Doença: qual o princípio ativo? Aquele que irá resolver a doença. O outro é o que ajuda.
OBS: Uma mesma substância pode atuar como princípio ativo em uma composição de um medicamento e em outro, pode servir como coadjuvante terapêutico (sendo mais um princípio ativo).
Corretivo = função: mudar características de um medicamento (melhorar a coloração, diminuir o sabor ruim, etc). Tem grupos farmacêuticos que são contra os corretivos. Refletindo: remédio com gosto ruim para quem só irá tomar uma vez =ok. Remédio com gosto ruim para quem irá tomar a vida inteira = complicado. Vantagens: Facilitar crianças a tomar o remédio. Problemas: tornar gostoso e as pessoas passarem a tomar mais; favorecer ao abuso. Maneiras de tornar o remédio agradável. Tem remédio que não pega corretivo (como a dipirona, que amarga muito).
Fórmula = princípio ativo + veículo ou excipiente + coadjuvante + corretivo
Formas: são apresentações dos fármacos que podem ser divididas quanto aos seus estados físicos:
Sólido: 
Supositório – via retal
Comprimidos – via oral
Drágeas – dissolução no intestino – via oral
Cápsulas – via oral
Tablete – via sublingual (oral) e vaginal
Líquido:
Solução – por todas as vias
Suspensão
Emulsão
Xarope
Shampoo
Gasoso: via inalatória e tópica também (Ex: Gelol)
Aerosol 
Spray 
Nebulização 
Vaporização
Pastoso: No fundo, todos são pastosos e usados, preferencialmente, por via tópica.
Creme = P. ativo + gordura + H2O + H2O
Pomada = P. ativo + gordura + gordura + H2O
Gel = P. ativo + H2O + colóide
Pasta (O princípio ativo não se dissolve) = P. ativo + gordura + H2O
Comprimido = feito por compressão/compactação, por isso recebe esse nome. Sua coloração lembra a de um giz de quadro negro. Não tem grandes brilhos/apelos. Se jogarmos em cima de uma superfície faz um barulho mínimo. É fácil de ser partido (se ele tiver uma vala/sulco facilita o fracionamento). Quem faz tratamento crônico é aconselhável comprar dose dupla (Ex: um medicamento de 20 mg custa 60 reais e de 40 mg 67 reais. Logo, é melhor comprar a de 40 mg e partir o comprimido). 
Caminho do comprimido: tomar por via oral – desce, passando pelo esôfago – chega ao estômago – no estômago ele será dissolvido – e se tivermos um princípio ativo que no estômago faça mal? Pode usar comprimido? Não. E se for o oposto? Se ele for destruído no estômago? Não pode usar comprimido. Como fazer para tomar? Drágea e Cápsula. 
OBS: Não há perigo de acabar tomando mais ou menos do que a dose recomendada, porque como é por via oral, a biodisponibilidade não é de 100%. Logo, muito dificilmente a absorção será total. Então, fracionando, a dose será muito parecida entre as duas partes. Até porque como o comprimido, antes de ser comprimido, é homogeneizado, não há perigo de se ter todo o princípio ativo de um lado e não se ter do outro. 
OBS: O comprimido pode ser triturado e ser feito por via nasoenteral e nasogástrica. 
Drágeas = Mesma lógica do comprimido, mas depois da compactação, ele levará uma cobertura/material conhecido e que sabemos onde esse material será dissolvido. Logo, esse material irá ser dissolvido exatamente onde desejado. Aquela capinha que existe na cápsula é brilhante e feita de glicose. Se chupá-la, a glicose irá dissolver e o indivíduo sentirá um gosto bem desagradável (amargo). Não é possível parti-la com as mãos. Sua dissolução ocorre no intestino. Pode triturar; via nasoentérica; via não nasogástrica. Logo, se um indivíduo está com uma sonda do nariz até o intestino, pode triturar e fazer nasoentérica.
Cápsula = evolução maior ainda. Duas partes plásticas mais teflon = vasilha. A vasilha, então, é deglutida e abre onde cola da cápsula for solúvel. Então, programamos a cápsula para abrirmos onde queremos. A cápsula, assim como a drágea, vai em direção ao endereço (local onde quero que ela abra). Logo, não faz sentido cortar a cápsula, assim como a drágea. Mas pode-se fazer isso e colocar numa seringa e fazer nasoentérica, porém não pode fazer nasogástrica. 
Tablete = feito de maneira diferente do comprimido, da cápsula e da drágea. O tablete, ao invés de comprimir/imprensar, é molhado e, depois disso, espera ele secar. À medida que ele vai secando, ele vai ficando na porção adequada para ser usado. A característica dele é que quando jogamos uma gosta d’´água ele já dissolve. Logo, ele dissolve com pouca água e dissolve rápido. Assim, pode-se fazer tablete sublingual. Muitos medicamentos que se fazem por via sublingual são tabletes. 
Supositório = é quando um indivíduo pega e usa um excipiente na forma de gordura hidrogenada. Aquece o excipiente e ele dissolve, aí joga o princípio ativo ali. O princípio ativo fica dissolvido no que parece ser excipiente, mas está como veículo, porque está dissolvido. Depois, coloca numa vasilha e deixa esfriar. Ele endurece e o sujeito introduz no reto. No reto há uma temperatura mais alta, e é justamente por isso que a gordura dissolve e, como o princípio ativo está dissolvido na gordura, há a absorção do PA. 
OBS: O mesmo produto pode estar na forma de cápsula, drágea, supositório,...
Solução = pode ser feita por todas as vias. Ex: Veia (solução fisiológica, glicosada, de ringer, de dipirona), músculo, subcutâneo, oral, retal, tópica (indivíduo toma banho com uma solução. Passa ela no corpo. Boa para infecções, matar parasitas). Pode-se fazer solução inalatória, porém em pouca quantidade. Ex: Adrenalina inalatória quando o indivíduo está tendo uma parada cardíaca – 1 ml, 2 ml de adrenalina é jogada direto no pulmão e lá será absorvido. A solução é compatível com todas as vias. O que caracteriza uma solução? Solução contém soluto + solvente. O princípio ativo (soluto) se dissolver no veículo (solvente) completamente. Solução é cristalina. Ex: Se jogarmos açúcar ou sal na água e mexermos, não será possível separá-los sem o método químico. A solução é muito utilizada. 
Suspensão = o princípio ativo se mistura, mas não se dissolve. Ex: misturando um antibiótico na água – depois de um tempo ele sedimenta/decanta – para utilizá-lo novamente, é necessário agitá-lo. Suspensão é quando temos duas fases: uma pó e outra líquida, uma gordura e outra líquida,... Ex: antiácido (maioria). Pode fazer suspensão oral (muito em crianças), sublingual (vacina sabin – tem que agitar antes do uso, senão o PA não fica na quantidade certa), muscular (benzetacil), subcutânea (insulina NpH, leitosa, não cristalina), tópica (cabelo - shampoo para piolho, corpo, benzoato de benzila). Pode fazer por suspensão por todas as vias, exceto intravenosa, porque algo que não se dissolve causa trombos em capilares (cerebrais, renais, cardíacos e pulmonares), gerando embolia e, consequentemente, morte. Enquanto está passando por grandes veias não tem problema, mas quando chega aos capilares haverá embolia. 
OBS: A benzetacil dói por causa do pH, porque ela se acumula na musculatura e fica ali por 21 dias sendo absorvida. 
OBS: A insulina aplicada na veia é a insulina regular, cristalina. 
Emulsão = é leitosa; muito usada na Indústria de Cosméticos (tópicos: tintas para cabelo, emulsão pós sol, para pele, emulsão pré sol, emulsão anti mosquito, anti ruga); princípio ativo + veículo + emulsificador.Se pegarmos com a mão, não conseguimos saber se é aquosa ou gordura, pois ela embola um pouco. Também há emulsão oral. EX: Leite de magnésio (oral), Scott - óleo de bacalhau (oral). Muito mais cosmética do que terapêutica. 
Xarope = produto feito da mesma maneira que se faz uma solução, porém acrescenta nele 60% de sacarose. Logo, fica doce, grosso, pesajoso, viscoso (características); pode servir como sedativo, para tosse ou laxante (xarope de tamarindo); se utiliza bastante sacarose pois facilita o uso com idoso e criança. Ex: Se pegarmos uma xícara e enchermos até a metade com açúcar e a outra metade com café = xarope de café. Ex: Se pegarmos hortelã e misturarmos com açúcar e mel = xarope de hortelã. Xarope e solução tem a mesma utilidade. Xarope é apenas mais uma apresentação, que para existir é necessário ter açúcar. 
OBS: Xarope não é sinônimo de remédio para tosse! Pois tosse é um sintoma causado por várias coisas: estresse (tendo que tomar calmante), secreção no pulmão (tendo que tomar um expectorante), epilepsia 
Shampoo = associação de substâncias com o objetivo/função tópica de limpeza e tratamento do couro cabeludo e cabelos/tratamento de problemas capilares; uso tópico. É muito variável de um fabricante para outro (varia muito o preço). É necessário respeitar o tempo de contato (mínimo 3 minutos) para que haja efeito. Se o cabelo é oleoso é necessário produto adstringente (como limão). Se o cabelo é seco é necessário produto emoliente. 
Aerosol = jato contínuo
Spray = jato limitado
Nebulização = ultrassônica (vibra uma membrana dentro de um líquido, de água, provavelmente, onde está o PA, até que vai soltando uma névoa e o indivíduo inala essa névoa) ou de compressão (joga ar comprimido que bate no dispersor de partículas e gera névoa); névoa (PA + veículo).
Vaporização = princípio ativo evapora ou é aquecido para evaporar (Ex: cigarro, crack), produzindo uma névoa (PA+veículo) que será inalada. Existe também a vaporização na qual o indivíduo aquece o PA, ele borbulha, gerando o vapor, e o indivíduo inala -> deve ser feito, de preferência, em uma vasilha elétrica, pois no fogão pode se queimar. 
OBS: Se colocarmos um limitador de jato no aerosol ele vira um spray. 
Pomada = boa para feridas abertas (Ex: olhos), pois lubrifica bem; mantém o PA em contato com o local. Viscosidade maior do que o creme. Até serve para passar na pele íntegra, mas desagrada muito. 
Creme = bom para aplicar na pele íntegra. Viscosidade menor do que a pomada. Ex: proteção do sol, fornecer colágeno, para evitar ruga, estria, distrofia lipídica (celulite), combater parasita, ressecamento, lesão, creme dental. 
Gel = não tem viscosidade. Cristalino; brilhante. Função mais agradável para quem mora em países quentes. Ex: gel dental, pro cabelo, para pele, para as mãos, gel para as partes íntimas. 
Pasta = viscosidade maior do que o creme, porém menor do que a pomada. O princípio ativo não se dissolve, fica arenoso. Ex: pasta d’água (bloqueador solar) e sulfadiazina de prata (tratamento mundial para queimadura). 
OBS: Pomada, creme, gel e pasta são muito parecidos, porém não são iguais.

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