Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SNA ENFERMAGEM Professora MSc. Telma Lélia Gonçalves Schultz de Carvalho Santarém 2020 1 CICLO BIOLÓGICO SOBREVIDA Nasc. Pub Ad Senescência MORTE DEPENDE DE FATORES AMBIENTAIS E BIOLÓGICOS 2 FARMACOLOGIA APLICADA AOS SISTEMAS BIOLÓGICOS SISTEMA CIRCULATÓRIO SISTEMA CARDIOVASCULAR FARMACOLOGIA SNP SISTEMA HEMATÓPOIÉTICO SISTEMA DIGESTÓRIO SISTEMA URINÁRIO SISTEMA ENDÓCRINO SNC SISTEMA RESPIRATÓRIO 3 Sistema nervoso O sistema nervoso é o responsável pela interação do organismo com o ambiente, sendo quem interpreta e produz respostas para estímulos gerados pelo próprio organismo e pelo meio. Este pode ser dividido em: -Sistema Nervoso Central – composto pelo encéfalo e medula espinal. -Sistema Nervoso Periférico – composto por nervos e gânglios difundidos por todo o organismo. 4 Lembrando … 1. Sistema nervoso central: Médula espinhal Encéfalo: Cérebro Cerebelo Tronco encefálico: Mesencéfalo Ponte Bulbo 5 Lembrando … 2. Sistema nervoso periférico (motor): Nervos e Gânglios Rama aferente – levam para o SNC Rama eferente – levam do SNC para os órgãos efetores 6 Lembrando … 2. Sistema nervoso periférico (motor): Nervos: Espinhais – 31 pares (medula espinhal) Cranianos – 12 pares (encefalo) Gânglios: SNAP (Sist.Nerv.autonomo parassimpático) SNAS (Sist.Nerv.autonomo simpático) 7 Lembrando … Sistema nervoso somático (voluntário - esquelético) Sistema nervoso autônomo ou vegetativo ( musc.lisa) - Sistema nervoso simpático - Sistema nervoso parassimpático 8 SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) Todos os estímulos do nosso ambiente causam, nos seres humanos, sensações como dor e calor. Todos os sentimentos, pensamentos, programação de respostas emocionais e motoras, causas de distúrbios mentais, e qualquer outra ação ou sensação do ser humano, não podem ser entendidas sem o conhecimento do processo de comunicação entre os neurônios (SINAPSES). - A maioria das sinapses utilizadas para transmissão do sinal no sistema nervoso central da espécie humana são as sinapses químicas, que sempre transmitem esse sinal em uma direção, ou seja, possuem uma condução unidirecional. Essa é uma característica importante desse tipo de sinapse, permitindo que os sinais atinjam alvos específicos. Esse evento se inicia com a secreção de uma substância química chamada neurotransmissor, que irá atuar em proteínas receptoras presentes na membrana do neurônio subsequente, promovendo a excitação ou inibição. 9 SINAPSE 10 SINAPSE Vesículas pré sinápticas Responsável pela liberação do neurotransmissor Existem 3 tipos de vesículas intra axonais: 1- Agranulares – associadas a acetilcolina. 2- Granulares pequenas – liberam noradrenalina. 3- Granulares grandes – liberam noradrenalina, serotonina ou outros. 11 SINAPSE Substância química liberada pela terminação nervosa. Interação com seus receptores, estimulando ou inibindo a célula. FUNÇÃO: contração e relaxamento muscular secreção ou inibição de substâncias (via glândula) Estimula produção de enzima; hormônios Regulam o SNC Regulam nossos movimentos; comportamento; vida afetiva Neurotransmissores: 12 SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) As substâncias neurotransmissoras mais conhecidas são: acetilcolina, norepinefrina, epinefrina, histamina, GABA (ácido gama- Aminobutírico), glicina, Serotomina, glutamato. 13 Molécula transmissora Derivada de Local de síntese Acetilcolina Colina SNC, nervos parasimpáticos Serotonina 5-Hidroxitriptamina (5-HT) Triptofano SNC, células cromafins do trato digestivo, células entéricas GABA Glutamato SNC Glutamato SNC Aspartato SNC Glicina Espinha dorsal Histamina Histidina Hipotálamo Metabolismo da epinefrina Tirosine Medula adrenal, algumas células do SNC Metabolismo da norepinefrina Tirosina SNC, nervos simpáticos Metablolismo da dopamina Tirosina SNC Adenosina ATP SNC, nervos periféricos ATP nervos simpáticos, sensoriais e entéricos Óxido nítrico, NO Arginina SNC, trato gastrointestinal SNC: conectado ao resto do corpo por meio de fibras nervosas. Estas fibras se conectam aos receptores sensoriais, a órgãos internos e músculos. Todas essas fibras nervosas que irradiam do encéfalo e da medula espinal são denominadas Sistema Nervoso Periférico. Dentro do SN, temos o Sistema Nervoso Autônomo: relacionada ao controle involuntário (respiração, circulação do sangue, temperatura e digestão). Principal responsável pelo controle automático do corpo frente às diversidades do ambiente (homeostase fisiológica). Apesar de se chamar SNA, não é independente do restante do SN. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNA) 15 SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNA) SNA: constituído por um conjunto de neurônios que se encontram na medula e no tronco encefálico. Estes, através de gânglios periféricos, coordenam a atividade da musculatura lisa, da musculatura cardíaca e de inúmeras glândulas exócrinas. Função: Enerva a maioria dos tecidos. Mantém o equilíbrio interno do corpo. Estimula a musculatura lisa, cardíaca e glândulas. Divisão: Simpático e Parassimpático. Neurotransmissores: SNA simpático noradrenalina e adrenalina; SNA parassimpático acetilcolina. 16 SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNA) SNC X SNA 17 SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO - SNA 18 No SNAS, os neurônios pré-ganglionares, isto é, aqueles que interligam a medula espinal ao gânglio nervoso, são curtos, e as fibras pós-ganglionares são longas. Essas fibras liberam Nor nos tecidos alvos, os quais têm receptores alfa e beta. Além disso, existe a inervação direta das suprarrenais (adrenais), as quais, sob o efeito da descarga rápida e imediata da Ach pelo SNA simpático, liberam Epi (Ad) e NE na corrente circulatória Como exceção, as fibras que inervam as glândulas sudoríparas, apesar de serem consideradas parte do SNA simpático, liberam Ach no tecido-alvo. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO - SNA No SNAP, as fibras pré-ganglionares são longas e descarregam Ach no gânglio, e as fibras pós-ganglionares (curtas) também liberam Ach nos tecidos-alvo, que apresentam unicamente receptores muscarínicos. Todos os gânglios, tanto aqueles da divisão simpática quanto os da parassimpática, apresentam apenas receptores nicotínicos. Receptores nicotínicos similares aos ganglionares e que também são ativados pela Ach estão presentes no sistema motor (Fig. D), o qual não faz parte do SNA. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO - SNA SNA 22 SNA NEUROTRANSMISSORES ACETILCOLINA PARASSIMPÁTICO NORADRENALINA ADRENALINA SIMPÁTICO 23 NEUROTRANSMISSORES PARASSIMPÁTICO ACETILCOLINA SIMPÁTICO NORADRENALINA Receptores Colinérgicos Receptores Adrenérgicos 24 Imagem: Guyton - Fisiologia Humana - 5ª ed. 1981 (Ed. Interamericana) SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO - SNA NORADRENALINA ACETILCOLINA 25 Sistema simpático (SNAS) Luta ou fuga (situações de stress) Origem: Toracolombar Fibras ganglionares: Pré: curta Pós: longa Sistema parasimpático (SNAP) Restauração ou manutenção (estado de repouso, descanso, digestão, calma) Origem: Craniossacral Fibras ganglionares: Pré: longa Pós: curta SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO - SNA 26 SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO - SNA Sistema simpático (SNAS) FC e PA Midríase Desvio de sangue para músculos esqueléticos Broncodilatação Ejaculação Glicemia aumentada Sistema parasimpático (SNAP) FC e PA Miose Contração da bexiga Relaxamento dos esfíncteres Broncoconstrição Ereção (aumento do sangue no órgão) Aumento das secreções 27 30 FARMACOLOGIA DOS COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS OU DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO PARASSIMPÁTICO (SNAP) Neurotransmissor Natural: ACETILCOLINA Efetor da contração muscular (junção neuromuscular); Transmissor das junções pré-ganglionares no SNA; Receptores: Nicotínico gânglio, junção neuromuscular; Muscarínico parte efetora do sistema parassimpático. 31 Neurotransmissão Colinérgica Neurônio-Neurônio A acetilcolina (Ach) é o neurotransmissor do SNAP e está presente nas terminações das fibras pré- ganglionares do SNAP, além de inervar praticamente todos os órgãos. O neurotransmissor é sintetizado no citosol do neurônio a partir da acetilcoenzima A (acetil-CoA) e da colina. A acetil-CoA tem origem mitocondrial, e a colina provem do meio extracelular. A colina é transportada ativamente (dependente de ATP e Na+) para dentro do axônio. 32 Neurotransmissão Colinérgica Neurônio-Neurônio ou Neurônio-Célula Efetora 33 34 Neurotransmissão Colinérgica Neurônio-Placa Motora 35 1) Síntese da Acetilcolina É sintetizado no citosol do neurônio a partir da coenzima A (mitocôndria) e da colina (fenda sináptica). Coenzima A Colina Catalizada pela O acetil transferase Acetilcolina 36 3) Liberação de Acetilcolina: Ocorre um potencial de ação ou impulso nervoso que chega a terminação nervosa levando a despolarização da membrana. aumenta permeabilidade ao cálcio - desencadeia um influxo de cálcio do extracelular para o citoplasma do neurônio – leva a liberação Ach. Este aumento de cálcio faz com que as vesículas intraneuronais se fundam com a membrana celular e permitam a extrusão do seu conteúdo na fenda sináptica. 2) Estocagem da Acetilcolina Armazenadas em vesículas pré sinápticas (terminal axônico). 37 4. Ligação com o receptor: A Ach liberada das vesículas difusas sinápticas cruza a fenda sináptica e liga-se ao receptor (colinérgicos; colinomiméticos; coliniceptores) pós-sináptico no órgão receptor ou no receptor pré-sináptico do nervo terminal. Ex: Nicotínicos ou N colinérgicos Muscarínicos ou M colinérgicos 5. Remoção da Acetilcolina A remoção da acetilcolina pode se dar por três caminhos: 1. Difundir-se fora do espaço sináptico e entrar na circulação. 2. Ser metabolizada pela acetilcolinesterase. 3. Ser recaptada. 38 Síntese, armazenagem, liberação, degradação 39 RECEPTORES Muscarínicos: M1, M2, M3, M4 e M5 Nicotínicos: Nm (N1), Nn (N2) 40 Receptores Muscarínicos São receptores metabotrópicos acoplados a proteínas G, presentes no corpo humano e animal. São estimulados pela acetilcolina, desencadeando uma cascata intracelular que é responsável pelas respostas ditas "muscarínicas“. Devem o seu nome à muscarina, um fármaco presente no cogumelo Amanita muscaria que activa selectivamente estes receptores. A muscarina produz todos os efeitos da acetilcolina nas junções neuroefetoras parassimpáticas pós-ganglionárias. O seu antagonista clássico é a atropina, produzido, por exemplo, pela planta Atropa belladonna. Amanita muscaria Atropa belladonna. 41 Receptores Muscarínicos Receptores muscarínicos: 5 receptores distintos M1: neurais M2: cardíacos M3: glandulares/ musculares lisos M4 e M5: SNC Papel funcional não está bem elucidado. 42 Receptores nicotínicos Receptores nicotínicos: são canais iônicos na membrana plasmática de algumas células, cuja abertura é desencadeada pelo neurotransmissor acetilcolina, fazendo parte do sistema colinérgico. O seu nome deriva do primeiro agonista seletivo encontrado para estes receptores, a nicotina, extraída da planta Nicotiana tabacum. O primeiro antagonista selectivo descrito é o curare (d-tubocurarina). Nicotiana tabacum 43 Receptores nicotínicos Divididos em três classes principais: Muscular = são confinados à junção neuromuscular esquelética Ganglionar = responsáveis pela transmissão nos ganglios simpáticos e parassimpáticos Do SNC = encontram-se disseminados no cérebro e são heterogêneos quanto a sua composição 44 Drogas Nicotínicos Atuação sobre o receptor do tipo ganglionar: Carbacol: instrumento experimental. Trimetafan: uso clínico, porém raro. Principal efeito sobre sistema cardiovascular. Redução da pressão arterial na cirurgia e em emergências. Ação curta Atuação sobre o receptor do SNC Mecamilamina: Inicialmente utilizada para redução da PA (1950). Adesivos contra dependência nicotínica. Estudos para uso de adesivos para o tratamento de alcoolismo. 45 RECEPTORES COLINÉRGICOS (M e N) RECEPTOR LOCALIZAÇÃO AÇÃO M1 Célula parietal da mucosa gástrica; Plexo entérico; SNC Resposta de formação de HCl; motilidade intestinal; Ativação do SNC M2 Coração; Terminal nervoso freqüência cardíaca; força de contração; liberação de neurotransmis-sores M3 Músculo liso; Glândulas exócrinas; Endotélio Contração; Ativação; Liberação de óxido nítrico Nm Junção neuromuscular despolarização Nn Ganglionar despolarização 46 Há três classes principais de drogas que atuam no SNA: 1- Drogas Agonistas colinérgicos: que imitam a ação do neurotransmissor acetilcolina; 2- Drogas Anticolinesterásicas (que inibem a degradação da acetilcolina nos locais receptores colinérgicos); 3- Drogas anticolinérgicas ou Antagonistas colinérgicas: que bloqueiam os receptores muscarínicos, mas não os nicotínicos. Drogas que atuam no SNA 47 1- Agonistas colinérgicos Drogas que atuam no SNA Droga ou medicamento agonista colinérgico: são os caracterizados pelos efeitos que produzem de modo semelhante aos da acetilcolina, e, agindo ao nível da sinapse colinérgica (SNAP). As agonistas colinérgicos ou parassimpaticomiméticos ou colinomiméticos são distribuídos em três grupos: -Agonistas nicotínicos: Não têm aplicação terapêutica; -Agonistas muscarínicos (colinérgicos diretos); -Colinérgicos indiretos (anticolinesterásicos): Inibidores da AChE. 48 1- Agonistas colinérgicos Drogas que atuam no SNA Agonistas colinérgicos de ação direta, também denominados de colinérgicos diretos ou colinomiméticos diretos ou parassimpaticomiméticos diretos: que agem nos receptores colinérgicos como agonistas, ativando esses receptores e desencadeando respostas semelhantes às provocadas pela estimulação do parassimpático. Os alcaloides vegetais são outra classe de fármacos de ação direta. São representados basicamente pela muscarina (proveniente de um cogumelo chamado Amanita muscaria) e pela pilocarpina (Pilocarpus jaborandi). Enquanto a muscarina tem efeitos exclusivamente mediados pelos receptores muscarínicos, a pilocarpina tem efeitos muscarínicos e nicotínicos, sendo usada em odontologia. 49 1- Agonistas colinérgicos Drogas que atuam no SNA Agonistas colinérgicos de ação direta, também denominados de colinérgicos diretos ou colinomiméticos diretos ou parassimpaticomiméticos diretos: que agem nos receptores colinérgicos como agonistas, ativando esses receptores e desencadeando respostas semelhantes às provocadas pela estimulação do parassimpático. Exemplos de Drogas: Acetilcolina; Betanecol; Carbacol; Cevimelina; Pilocarpina. Odontologia: Cevimeline ( Evoxac ) – sialogogo (xerostomia = boca seca) 50 1- Agonistas colinérgicos Drogas que atuam no SNA Sistema Cardiovascular: Freqüência cardíaca- bradicardia (M2); Vasodilatação; Pressão (M3) ; Sistema Respiratório: Constrição e ativação de glândulas mucossecretoras (M3); Farmacodinâmica: Imitam a Ach ao se ligarem aos receptores colinérgicos. 51 1- Agonistas colinérgicos Drogas que atuam no SNA Trato Gastro-intestinal: motilidade (M1/M3); Trato urinário: Aumento da contração da bexiga; Esvaziamento da via urinária (M1/M3); Olho: pressão intraocular; Contração das pupilas; Efeitos centrais (M1): Tremor, hipotermia; atividade locomotora. Ativação de glândulas. 52 1- Agonistas colinérgicos Drogas que atuam no SNA Atonia de bexiga, retenção urinária. Transtornos do TGI (distensão abdominal) Redução da pressão ocular (glaucoma) Tratar a hipofunção das glândulas salivares Farmacoterapêutica: Com outras drogas colinérgicas que estimulem ainda mais seu efeito-risco de toxidade (neostigmina, edrofônio); Com drogas anticolinérgicas que reduzem seu efeito (atropine, beladona, escopolamina); A quinidina diminui a eficácia dos agonistas colinérgicos. Interações Medicamentosas: 53 1- Agonistas colinérgicos Drogas que atuam no SNA Náuseas e vômitos; Cólicas e diarreias; Visão turva; Diminuição da FC e PA; Falta de ar; Sialorreia e sudorese. Reações Adversas: 54 1- Agonistas colinérgicos Drogas que atuam no SNA Acetilcolina: NÃO é usada terapeuticamente totalmente hidrolisada pela AChE. Pilocarpina: Uso: Glaucoma; Não hidrolisada pela AChE; Atravessa barreiras cefálicas; Reação adversa: Miose, lacrimejamento. Enquanto a muscarina tem efeitos exclusivamente mediados pelos receptores muscarínicos, a pilocarpina tem efeitos muscarínicos e nicotínicos, sendo usada em odontologia para aumentar a salivação. Mais utilizados: Betanecol, e, a pilocarpina. 55 1- Agonistas colinérgicos Drogas que atuam no SNA O betanecol (Liberan)) Estímulo da micção; Motilidade do trato gastrointestinal; Não atravessa barreiras cefálicas. Devido a ação de estimular o músculo detrusor da bexiga, e, relaxar o trígono e o esfíncter, provocando a expulsão da urina, o betanecol é utilizado para estimular a bexiga atônica, principalmente no pós-parto, e, na retenção urinária não-obstrutiva pós-operatória. Efeitos adversos: Efeitos adversos da estimulação colinérgica generalizada, como a queda da pressão arterial, a sudorese, a salivação, o rubor cutâneo, a náusea, a dor abdominal, a diarréia e o broncoespasmo 56 Drogas que atuam no SNA 2- Drogas anticolinesterásicas ou colinérgicos indiretos – embora não tenham ação direta sobre os receptores colinérgicos, são drogas que proporcionam maior tempo da ação da acetilcolina, inibindo a enzima que tem o poder de destruir a acetilcolina, portanto, os inibidores da acetilcolinesterase ou anticolinesterásicos. - Estes inibidores da acetilcolinesterase podem ser reversíveis e irreversíveis. Pouca seletividade = muitos efeitos adversos Exemplos de Drogas: Ambenônio; - Fisiostigmina; Donepezil; - Tacrina. Edrofônio; Galantamina; Neostigmina. 57 Drogas que atuam no SNA 2- Drogas anticolinesterásicas ou colinérgicos indiretos Farmacoterapêutica: Redução da pressão ocular (glaucoma); Aumentar o peristaltismo TGI; Contração muscular (Miastenia grave); Antídoto para drogas anticolinérgicas, antidepressivas tricíclicas, alcaloides da beladona e opióides; Tratamento da demência: Alzheimer (Donepezil; Tacrina e Galantamina). 58 Drogas que atuam no SNA 2- Drogas anticolinesterásicas ou colinérgicos indiretos Interações Medicamentosas: Com outras drogas colinérgicas; Carbamazepina, dexametasona, fenitoína, fenobarbital; Antibióticos minoglicosídeos, anestésicos, anticolinérgicos, corticoides; Efeitos da Tacrina aumentados por ADM como inibidores do P-450 (cimetidina e eritromicina); Reações Adversas: Arritmias cardíacas; - Anorexia; Náuseas e vômitos; - Prurido. Diarreia; Convulsões; Cefaleia; Insônia; 59 Drogas que atuam no SNA 2- Drogas anticolinesterásicas ou colinérgicos indiretos Farmacodinâmica Mecanismo de ação: inibem a enzima acetilcolinesterase, prolongando a ação da acetilcolina; Provocam a potencialização da transmissão colinérgica nas sinapses autônomas colinérgicas e na junção neuromuscular. Estes anticolinesterásicos podem ser: reversíveis, se a ação não for prolongada, e, irreversíveis, se esta ação for prolongada. 60 Drogas que atuam no SNA 2- Drogas anticolinesterásicas ou colinérgicos indiretos Drogas anticolinesterásicas reversíveis: Fisostigmina – neostigmina – piridostigmina – edrofônio – inibidores dirigidos contra a enzima acetilcolinesterase no SNC. A fisostigmina (Antilirium) (Enterotonus), Alcalóide; bloqueia de modo reversível a acetilcolinesterase; potencializa a atividade colinérgica em todo o organismo A duração de ação : 2 a 4 horas. Usos clínicos da fisostigmina: tratamento do glaucoma: produz miose, e, contração do músculo ciliar, diminui a pressão intraocular; tratamento da superdosagem de fármacos com atividade anticolinérgica (por exemplo, a atropina, fenotiazínicos, e antidepressivos tricíclicos, pois, estes fármacos penetram no SNC; Utilizada na atonia do intestino e da bexiga, aumentando a motilidade destes órgãos. 61 Drogas que atuam no SNA 2- Drogas anticolinesterásicas ou colinérgicos indiretos Drogas anticolinesterásicas reversíveis: Tacrina e Donepezil: Consistem nos fármacos utilizados no tratamento da Doença de Alzheimer, pois tem facilidade em penetrar no SNC, e, com ação inibitória (reversível) da enzima acetilcolinesterase, consequentemente, aumentando o nível de acetilcolina. A tacrina é considerada hepatotóxica, e, todos os fármacos atualmente utilizados no tratamento da doença, embora proporcionem melhora da função cognitiva, principalmente, em pacientes com alterações discretas a moderadas, mas, não retardam a evolução da doença. Estes fármacos não devem prescritos (ou utilizados com muito cuidado) em pacientes com história de asma, condução atrioventricular diminuída, obstrução urinária ou intestinal. A droga mais prescrita é o Donepezil. 62 Drogas que atuam no SNA 2- Drogas anticolinesterásicas ou colinérgicos indiretos Os anticolinesterásicos irreversíveis: organofosforados (Paration) sintéticos que possuem a capacidade de efetuar ligação covalente com a enzima; Aceticolinesterase, com ação bastante prolongada, o que leva ao aumento duradouro da concentração de acetilcolina em todos os locais onde esta é liberada. A maioria dos anticolinesterásicos irreversíveis foi desenvolvida com finalidade bélica, e, são também utilizados como inseticidas e pesticidas, e, acidentalmente, tem provocado intoxicações. Estudos revelam que a meia-vida de um agonista indireto irreversível dura cerca de 100 horas. 63 Drogas que atuam no SNA 3- Drogas anticolinérgicas ou Antagonistas colinérgicas Drogas que interrompem os impulsos nervosos do SNPS. Impedem que a Ach estimule os receptores colinérgicos. Não bloqueiam todos os receptores colinérgicos, somente os muscarínicos. Exemplos de Drogas: Atropina (na prevenção do laringoespasmo durante a anestesia geral e no tratamento da bronquite crônica em pacientes que não respondem aos agonistas beta 2 adrenérgicos e parada cardiorrespiratória; Beladona; Escopalamina (Buscopam). O mecanismo de ação para o mais comum dos fármacos usados para enjôos, cólicas abdominais e menstruais é o bloqueio receptor muscarínico (M1). 64 Drogas que atuam no SNA 3- Drogas anticolinérgicas ou Antagonistas colinérgicas Farmacoterapêutica: Espasmos TGI e urinário; Procedimentos diagnósticos (endoscopia); Antes de cirurgias (reduzir secreções gástricas, orais e respiratórias); Bradicardias sinusais e arritmias; Dilatação pupilar (exames oftálmicos); Antídoto: por intoxicações com organofosforados e carbamatos (Atropina e Pralidoxima). 65 Drogas que atuam no SNA 3- Drogas anticolinérgicas ou Antagonistas colinérgicas Interações Medicamentosas: Drogas que aumentam os efeitos anticolinérgicos (antieméticos, ciclobenzaprina, antidepressivos tricíclicos, antipsicóticos); Redutores dos efeitos: agonistas colinérgicos (Betanecol) e drogas anticolinesterásicas. Reações Adversas: Boca seca; Secreções brônquicas reduzidas; Aumento da FC; Visão turva; Diminuição da sudorese. 66 Drogas que atuam no SNA 3- Drogas anticolinérgicas ou Antagonistas colinérgicas Farmacodinâmica: Inibem secreções das glândulas exócrinas; Olhos: midríase paralítica e ligeiro aumento da pressão intraocular; Frequência cardíaca; Retenção urinária; Sedação (escopolamina); Relaxamento de esfíncteres. motilidade gastrointestinal; 67 Drogas que atuam no SNAP 3- Drogas anticolinérgicas ou Antagonistas colinérgicas Usos: Pré-anestésico/coadjuvante; Anti-espasmódico; Anticinetose (enjôo de movimento) – escopolamina (hioscina); Asma; Exame de fundo de olho; Redução de secreções: Exemplo: tratamento de úlcera péptica – supressão de HCl Cirurgias para retirar o cristalino sem lesar a íris. Atropina e Pralidoxima Usada em intoxicação por organofosforados. Buscopam = Nos Hospitais é comum a utilização da escopolamina (Buscopam) que antagoniza vias muscarínicas vestibulares podendo ter efeito em vômitos. 68 Drogas que atuam no SNAS Neurotransmissão Adrenérgica 69 Drogas que atuam no SNAS 70 Drogas que atuam no SNAS Os neurônios adrenérgicos liberam como neurotransmissor a noradrenalina. No sistema simpático, a noradrenalina, portanto, é o neurotransmissor dos impulsos nervosos dos nervos autonômicos pós-ganglionares para os órgãos efetuadores. Neurônios Adrenérgicos 71 72 Drogas que atuam no SNAS Síntese Estocagem Liberação Ligação ao receptor Remoção da NA Noradrenalina 73 74 75 Drogas que atuam no SNAS A noradrenalina é formada a partir do aminoácido fenilalanina, de origem alimentar, que chega até aos locais da biossíntese e é biotransforamdo em TIROSINA, como à medula adrenal, às células cromafins e às fibras sinápticas através da corrente sanguínea. A tirosina é transportada para o citoplasma do neurônio adrenérgico através de um carregador ligado ao sódio (Na+). 1. Síntese da Noradrenalina 76 Drogas que atuam no SNAS A enzima tirosina hidroxilase transforma a tirosina em DOPA (diidroxifenilalanina). A DOPA é transformada em dopamina através da enzima dopa descarboxilase (também denominada L-amino-descarboxilase ácida aromática), sendo, então, a DOPA descarboxilada para se transformar em dopamina. A dopamina recebendo a ação da enzima dopamina-beta-hidroxilase, transforma a dopamina em noradrenalina. Na medula da adrenal, a noradrenalina é metilada para produzir adrenalina; ambas são estocadas na células cromafin. A estimulação na medula da adrenal libera 80% Ad e 20% NA. 1. Síntese da Noradrenalina 77 Drogas que atuam no SNAS 1. Síntese da Noradrenalina CATECOLAMINAS Síntese 78 Drogas que atuam no SNAS Armazenadas em vesículas pré sinápticas (terminal adrenérgico e varicosidades). A NA fica ligada a ATP e proteínas (diminuir difusão – evita destruição enzimática – complexo inativo), até liberação por estímulo 2. Estocagem da NA 79 Drogas que atuam no SNAS Um potencial de ação que chega a terminação nervosa (despolarização – libera ACh – aumenta permeabilidade ao cálcio) desencadeia um influxo de cálcio do extracelular para o citoplasma do neurônio. Este aumento de cálcio faz com que as vesículas intraneuronais se fundam com a membrana celular e permitam a extrusão do seu conteúdo na fenda sináptica. Esta liberação é bloqueada por fármacos como a guanetidina. 3. Liberação da NA 80 Drogas que atuam no SNAS 3. Liberação da NA 81 Drogas que atuam no SNAS 82 NA MAO NA Ca2+ X R R PA RESPOSTA RESPOSTA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA COMT NA NA NA Ca2+ 82 Drogas que atuam no SNAS A NA liberada das vesículas difusas sinápticas cruza a fenda sináptica e liga-se ao receptor pós-sináptico no órgão receptor ou no receptor pré-sináptico do nervo terminal. Ocorre um evento em cascata dentro da célula, resultando na transmissão de sinal para dentro do órgão efetor. Após ligação aos receptores Depois que interage com seus receptores, situados na células pós-sináptica e na célula pré-sináptica, o neurotransmissor adrenérgico deve ser inativado rapidamente. Se isso não acontecesse, haveria excesso de sua ação, destruiria a homeostase e levaria a exaustão do organismo. A inativação da noradrenalina dois processos: enzimático e recaptação. 4. Ligação aos Receptores 83 Drogas que atuam no SNAS 5. Remoção da NA As enzimas Monoamina oxidase (MAO), e, a Catecol-O-metiltransferase (COMT) inativam a noradrenalina. As terminações nervosas adrenérgicas têm a capacidade também de recapturar a noradrenalina através da fenda sináptica, mediante um sistema metabólico transportador, sendo armazenada novamente nas vesículas pré-sinápticas, também através de outro sistema de transporte. 84 Drogas que atuam no SNAS NORADRENALINA Término da ação Captação 1: Recaptação para o terminal nervoso; Inibidores: Cocaína, Anfetamina, Antidepressivo, Fluoxetina (Prozac). Captação 2: Recaptação para a célula efetora; Inibidores: Glicocorticóides. Degradação: MAO – parte externa de mitocôndrias; Terminais adrenérgicos, fígado e intestino. COMT – citosol; Extra-neuronal. 85 Drogas que atuam no SNAS 86 NA MAO NA Ca2+ X R R PA RESPOSTA RESPOSTA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA COMT NA NA NA Ca2+ 86 Drogas que atuam no SNAS -Os receptores adrenérgicos ou adrenoceptores reconhecem a noradrenalina e iniciam uma sequência de reações na célula. -Condições como o exercício, o frio, o trauma, o pânico e a hipoglicemia ativam os neurônios simpáticos. -Os receptores adrenérgicos ou adrenoceptores reconhecem a noradrenalina e iniciam uma sequência de reações na célula. -Condições como o exercício, o frio, o trauma, o pânico e a hipoglicemia ativam os neurônios simpáticos. São conhecidos quatro grupos de adrenoceptores ou receptores adrenérgicos: Alfa 1 – alfa 2 – beta 1 – beta 2. 87 RECEPTORES DROGAS ADRENÉRGICAS Classificação com base na estrutura química: Catecolaminas; Não catecolaminas. Classificação com base em sua ação: Adrenérgica direta: Estimulam diretamente os receptores adrenérgicos; Adrenérgica indireta: Estimulam a liberação de NE pelas terminações nervosas na sinapse; Adrenérgica dupla: Estimulam tanto receptores como a liberação de NE. 89 DROGAS ADRENÉRGICAS Catecolaminas: Devido a sua estrutura química tem propriedades comuns: estimulam o Sistema Nervoso (contraem os vasos, aumentam a FC e dilatam os brônquios. Exemplos de Drogas: Dobutamina; Dopamina; Epinefrina; Norepinefrina. 90 Drogas agonistas adrenérgicas 91 DROGAS ADRENÉRGICAS Farmacodinâmica: Catecolaminas: Ação direta (ao se combinarem com seus receptores alfa ou beta-adrenérgicos, causam efeito excitatório ou inibitório. Efeitos: fazem o coração se contrair mais forte e aumenta a FC. A afinidade e a atividade intrínseca dos fármacos aos receptores variam bastante. -A noradrenalina tem afinidade pelos receptores alfa 1, alfa 2 e beta 1, mas tem baixa atividade sobre os receptores beta 2. Já a adrenalina tem afinidade por todos os receptores, sendo maior pelos receptores beta 2. A fenilefrina, por sua vez, é um vasoconstritor que ativa especificamente os receptores alfa 1. 92 Agonistas adrenérgicos Usos Adrenalina: Prolonga ação de anestésicos locais (Todos os anestésicos locais como a lidocaína, mepivacaína, bupivacaína, articaína e prilocaína) têm efeito vasodilatador. A vasodilatação aumenta a absorção do anestésico local para a corrente sanguínea, diminuindo o tempo de duração da anestesia. Choque cardiogênico; Reações anafiláticas; Crise asmática (crianças); Parada cardíaca. A incorporação de um vasoconstritor às soluções anestésicas diminui a velocidade de absorção, propicia maior tempo de duração da anestesia e diminui a chance de toxicidade. Além disso, auxilia no controle da hemostasia em procedimentos odontológicos que causam sangramento. 93 Adrenalina Estimula predominantemente o receptor adrenérgico beta 1, Possui também, embora menor, ação sobre o receptor alfa 1 e outros receptores Aumento da PA: Estimulação direta do miocárdio: efeito inotrópico positivo Vasoconstrição em muitos leitos vasculares Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta Adrenalina Ocorre aumento da pressão sistólica e pequena diminuição da pressão diastólica (redução da resist. Periférica) É um dos vasopressores mais potentes Contrai as arteríolas da pele, das membranas mucosas (sobre receptores alfa); Provoca a dilatação dos vasos sangüíneos do fígado e musculatura esquelética Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta Não- seletivos Adrenalina Provoca a elevação da glicemia devido estimular a glicogenólise, e, inibir a secreção da insulina (α2). Provoca a lipólise transformando triglicerídeos em ácidos graxos (β). É utilizada como terapêutica inicial no tratamento da asma aguda (causa broncodilatação em potencial), e, do choque anafilático. Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta Não- seletivos Adrenalina Utilizada no tratamento das reações alérgicas causadas pela liberação de histamina. Na anestesia local pode ser utilizada (1:100.000 partes de adrenalina) aumentando a duraçãoda anestesia: vasoconstrição reduz o fluxo sangüíneo local na regiãoreduz a velocidade de absorção do anestésico Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta Não- seletivos A via de administração pode ser venosa (em emergência), subcutânea, cânula endotraqueal, inalação, e, ocular (glaucoma), entretanto, as catecolaminas não devem ser administradas por Via oral = são inativadas pelas enzimas intestinais. Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta Não- seletivos Efeitos adversos: Arritmia cardíaca Hemorragia Hiperglicemia Ansiedade, pânico, cefaléia e tremores (ações no SNC). Pode também provocar o edema pulmonar. Em pacientes com hipertireoidismo a dose deve ser reduzida,pois, aumenta as ações cardiovasculares Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta Não- seletivos Noradrenalina Utilizada no tratamento do choque Sua ação ocorre predominantemente sobre o receptor adrenérgico alfa 1 e beta. Pouca ação em beta 2 Menos potente que a adrenalina em receptores alfa Nunca é utilizada no tratamento da asma. Provoca aumento da pressão arterial sistólica e diastólica devido a vasoconstrição da maioria dos vasos sangüíneos incluindo do rim. Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta Efeitos adversos Disritmias ventriculares, Intensa vasoconstrição Hipertensão arterial. Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta Não- seletivos Agonistas Adrenérgicos de Ação direta - Seletivos Β2-adrenérgicos Seletivos Metaproterenol: Resistente à ação da COMT Menos seletivo que o salbutamol e terbutalina. Administração oral e inalatória Oral: inicio de efeito mais lento durando até 4h. Inalatória: Início rápido Terbutalina: Administração inalatória, oral e parenteral Inalatória: imediata persistindo por até 6h (3-6h) Oral: início do efeito lento (1-2h) Parenteral: Imediato (Emergência de mal asmático) Agonistas Adrenérgicos de Ação direta - Seletivos Outros fármacos β2 seletivos Fenoterol (Berotec) Formoterol (ação longa-12h) Procaterol Salmeterol (ação longa-12h) mais seletivo que o salbutamol Salbutamol ou Albuterol Agonistas Adrenérgicos de Ação direta - Seletivos Tanto o Atrovent quanto o Berotec são broncodilatadores. O uso de Berotec e Atrovent serve para abrir as vias respiratórias estreitadas em casos de crise de asma ou de outras doenças do trato respiratório como bronquite, por exemplo. -Fenoterol (Berotec®): é um broncodilatador β-adrenérgico de efeito rápido e de curta duração, devendo ser usado nas crises, para resgate. -Brometo de Ipatrópio (Atrovent®): é um anticolinérgico utilizado para potencializar a ação do fenoterol. Também tem ação broncodilatadora. Agonistas Adrenérgicos de Ação direta - Seletivos Salbutamol ou Albuterol Administração inalatória e oral (asma, tosse asmática, dispneia) Inalatória: broncodilatação significatica em 15 minutos podendo persistir por 3-4h Oral: início do efeito lento; alívio sintomático do broncoespasmo, tem potencial de retardar o trabalho de parto prematuro. Mecanismo de ação do salbutamol: Agonista de adrenorreceptor beta 2 na musculatura lisa brônquica provoca relaxamento da musculatura lisa, inibe a liberação de mediadores dos mastócitos e estimula a depuração mucociliar. Efeitos colaterais mais comuns do salbutamol: Tremor da musculatura esquelética, taquicardia e tosse. AGITAÇÃO (INQUIETAÇÃO). Agonistas Adrenérgicos de Ação direta - Seletivos Agonistas adrenérgicos α1 Seletivos Fenilefrina: Atinge receptores β quando em concentrações muito elevadas; Provoca acentuada vasoconstrição arterial em infusão venosa; Descongestionante nasal Midriático Agonistas Adrenérgicos de Ação direta - Seletivos Agonistas Adrenérgicos de Ação direta A. Anfetamina: A acentuada ação estimulante central da anfetamina com frequência é considerada sua única ação pelos adictos. Contudo, o fármaco pode também aumentar significativamente a pressão arterial por ação α1-agonista nos vasos, bem como por efeitos estimulantes β1 no coração. Suas ações são mediadas primariamente pelo aumento da liberação não vesicular de catecolaminas como dopamina e norepinefrina dos terminais dos nervos. Assim, a anfetamina é um fármaco adrenérgico de ação indireta. Suas ações e usos terapêuticos são discutidos como estimulantes do SNC. B. Tiramina A tiramina não é um fármaco clinicamente útil, mas é importante porque é encontrada em alimentos fermentados, como alguns queijos envelhecidos e vinhos. Ela é um coproduto do metabolismo da tirosina. Normalmente, é oxidada pela MAO no TGI, mas, se o paciente está recebendo iMAO, podem acontecer episódios vasopressores graves. Como a anfetamina, a tiramina entra no terminal nervoso e desloca a norepinefrina armazenada. A catecolamina liberada, então, atua nos adrenoceptores. Agonistas Adrenérgicos de Ação direta C. A cocaína é um inibidor da enzima MAO (monoamina oxidase), da recaptação e estimulante da liberação de noradrenalina e dopamina, existentes nos neurônios. A dopamina e a noradrenalina são neurotransmissores cerebrais que são secretados para a sinapse, de onde são recolhidos outra vez para dentro dos neurônios por esses transportadores inibidos pela cocaína. Logo o seu consumo aumenta a concentração e duração desses neurotransmissores. Os efeitos são similares aos das anfetaminas, mas mais intensos e menos prolongados. Causa constrição local. ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS Bloqueadores α: Não-específicos; α1 α2 Bloqueadores β: Não-específicos; β1 β2 3) Bloqueadores de neurotransmissores noradrenérgicos. 112 Bloqueadores α Ergotamina: Dualista/Agonista parcial; Baixas doses: antagonista; Altas doses: agonista; Ação igual à ocitocina (é estimulante uterino) Agonista de α1. A ergotamina é um alcaloide vasoconstritor utilizado nas crises de enxaqueca, quando o tratamento com anti-inflamatórios não estereoidais não proporciona efeito. A ergotamina pode provocar náuseas e vômitos devido a efeitos diretos no Sistema Nervoso Central nos centros do vômito. 113 Bloqueadores α Prazosina: Bloqueio de α1; Utilizada na hipertensão arterial; Obstrução urinária por hiperplasia benigna da próstata; Taquicardia reflexa; Prazosina é um fármaco relacionado com o controle da hipertensão. Bloqueia receptores alfa-adrenérgicos pós-sinápticos da terminação nervosa simpática. Causa vasodilatação, reduzindo a resistência periférica. O medicamento afeta a capacidade de dirigir e controlar máquinas 114 Bloqueadores α Ioimbina: Liberação de NE; Fácil penetração no SNC; Bloqueio de α2; Antídoto para agonistas α2 (Exemplo: Xilazina). A ioimbina é um fármaco antagonista seletivo dos receptores alfa-2 adrenérgicos. É utilizado como estimulante sexual, na impotência masculina, apesar de falta de comprovações científicas. Melhora a fluxo sanguíneo da região sexual dos homens. A ioimbina produz uma gama de efeitos colaterais de ordem psíquica e alterações da pressão arterial (Hipertensão e taquicardia). Quimicamente, é um alcaloide. 115 Bloqueadores β Propranolol: Bloqueio de β1 e β2; Regula pressão; Secreção de renina; Glicemia; Broncoconstrição (indivíduos susceptíveis); tônus simpático por ação central; Sintomas de ansiedade e Fobia Social (indicado associado com Paroxetina sem produzir sonolências e problemas cognitivos) Atenção Pacientes Asmáticos: Propranolol (agente anti-hipertensivo) bloqueia os receptores Beta 2 dos pulmões em pacientes suscetíveis, causando broncoconstrição. Podendo, deste modo, precipitar em um agravamento da asma. Opção: Verapamil pois, reduz a pressão sanguínea, entretanto não causa broncoconstrição nem broncodilatação (é um bloqueador de canais lentos ou antagonista do íon cálcio). 116 Bloqueadores β Atenolol: β1 específico. Aplicações terapêuticas: Hipertensão arterial; Angina de peito; Infarto agudo do miocárdio; Arritmias cardíacas; Hipertireoidismo; Profilaxia da enxaqueca; Síndrome de pânico; Glaucoma. Sintomas de ansiedade e Fobia Social (indicado associado com Paroxetina sem produzir sonolências e problemas cognitivos) Metoprolol: é uma medicação da seletiva do tipo β1 bloqueadora do receptor. É utilizado para tratar a pressão arterial alta, dor no peito devido a mau o fluxo de sangue para o coração, e um número de condições que envolvem uma frequência cardíaca anormalmente rápida. Ele também é usado para evitar mais problemas cardíacos após a ocorrência do infarto do miocárdio e para evitar dores de cabeça em pessoas com enxaqueca. No entanto, irá diminuir a taxa cardíaca em repouso e a taxa cardíaca máxima durante a atividade física. 117 Bloqueadores da transmissão de NE α-metiltirosina metildopa metilnoradrenalina: Falso transmissor agonista α2 específico liberação de NE; A Metildopa é um anti-hipertensivo simpatolítico de ação central, que atua como agonista dos receptores adrenérgicos centrais alfa-2. Trata-se de um pró-farmaco com estrutura química parecida com a DOPA, que é metabolizada pela descarboxilase nos neurônios adrenérgicos dando origem à α-metildopamina e posteriormente à α-metilnoradrenalina, que será armazenada nas vesículas neurossecretoras, substituíndo assim a noradrenalina. Metildopa: É indicada no tratamento da hipertensão crônica de leve a moderada na gravidez. Pode apresentar os seguintes efeitos adversos: sedação, hipotensão postural, hepatotoxicidade, anemia hemolítica, febre e rebote na retirada. Reserpina: Bloqueia o transporte de NE nas vesículas sinápticas; A reserpina bloqueia a acção da noradrenalina, portanto do mesmo sistema. Isto provoca, entre outros efeitos, diminuição da frequência cardíaca e vasodilatação. Assim, é utilizada no tratamento de hipertensão arterial. 118 Bloqueadores da transmissão de NE Inibidores da captação de NE: Antidepressivos e cocaína: bloqueiam captação; Anfetamina e fenoxibenzamina: menor intensidade. A cocaína é um inibidor da enzima MAO (monoamina oxidase), da recaptação e estimulante da liberação de noradrenalina e dopamina, existentes nos neurônios. A dopamina e a noradrenalina são neurotransmissores cerebrais que são secretados para a sinapse, de onde são recolhidos outra vez para dentro dos neurônios por esses transportadores inibidos pela cocaína. Logo o seu consumo aumenta a concentração e duração desses neurotransmissores. Os efeitos são similares aos das anfetaminas, mas mais intensos e menos prolongados. Causa constrição local. 119 BIBLIOGRAFIA BÁSICA TOY, E. C.; LOOSE, S.; A. TISCHKAU, A.; PILLAI. Casos clínicos em farmacologia. 3. ed. - Porto Alegre : AMGH, 2015. FINKEL, R.; CABEDDU, L.X.; CLARK, M. A. Farmacologia Ilustrada. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. ESTUDO DIRIGIDO O sistema nervoso autônomo (SNA) é também chamado de visceral, vegetativo ou involuntário porque se encontra, em grande parte, fora da influência do controle voluntário, e, regula importantes processos do organismo humano. De acordo com o exposto e com os conhecimentos adquiridos na Disciplina de Farmacologia sobre este sistema, jugue a única afirmativa CORRETA: O SNA recebe este nome pois não depende do restante do Sistema Nervoso. O SNA encontra-se dividido em Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Somático. O SNA está relacionado ao controle involuntário por exemplo das secreções exócrinas e algumas endócrinas; a contração e o relaxamento da musculatura lisa e batimentos cardíacos. Os principais neurotransmissores do SNA é a Serotonina e a Dopamina. O SNA participa inteiramente no controle dos músculos esqueléticos. ESTUDO DIRIGIDO com relação ao SNA, marque V (Verdadeiro) ou F (Falso) para as afirmativas abaixo: ( ) O SNA divide-se em: Simpático (SNAS) e Parassimpático (SNAP). ( ) Os principais neurotransmissores do SNA é a Acetilcolina e a Noradrenalina. ( ) A acetilcolina age nos receptores adrenérgicos. ( ) A noradrenalina e a adrenalina agem no Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático (SNAP). ( ) Os receptores colinérgicos tem afinidade com a Acetilcolina. ( ) A adrenalina é um exemplo de neurotransmissor e droga que tem afinidade por receptores do Sistema Nervoso Autônomo Simpático (SNAS). ( ) Os sintomas tais como: contração da pupila, aumento das secreções lacrimais e salivares, vasodilatação, contração da bexiga, estimulação do TGI e ereção peniana são propiciados pelo aumento do estímulo do SNAP. ( ) O aumento dos estímulos no SNAS poderá propiciar os seguintes sintomas: Inibição salivar, relaxamento dos brônquios, aumento da Frequência Cardíaca, Glicogenólise (quebra da reserva de glicose no organismo e liberação da mesma no sangue), lipólise (quebra de gordura), relaxamento da bexiga e ejaculação. ( ) São exemplos de receptores adrenégicos (M1, M2, M3, M4, M5). ( ) São exemplos de receptores do SNAS (alfa 1 e alfa 2; beta 1 e beta 2). ( ) A Acetilcolinesterase (AChE) é uma enzima que degrada a Acetilcolina . ( ) As enzimas Monoamina oxidase (MAO), e, a Catecol-O-metiltransferase (COMT) inativam a noradrenalina. ESTUDO DIRIGIDO Qual a primeira alteração fisiológica que ocorre quando alguém é surpreendido por Pitbull enraivecido e tem que fugir do animal? Aumento da frequência cardíaca. Aumento da motilidade gástrica. Bronconstrição. Constrição pupilar (miose). Aumento do lacrimejamento. Que efeito é esperado ao se usarem agonistas colinérgicos? Boca seca Relaxamento dos brônquios Taquicardia Dilatação das pupilas (midríase) Diminuição dos batimentos cardíacos ESTUDO DIRIGIDO Um garoto, 15 anos de idade está tendo uma crise de asma aguda. A adrenalina é administrada por via SC. Por meio de qual dos seguintes adrenoceptores a adrenalina atua para dilatar o músculo liso brônquico? A. adrenoceptores alfa 1 B. adrenoceptores alfa 2. C. adrenoceptores beta 1. D. adrenoceptores beta 2. E. adrenoceptores muscarínico M5. As drogas anticolinesterásicas são também usadas para tratamento de: Asma brônquica Insuficiência cardíaca congestiva Tratamento da demência: Alzheimer. Insuficiência renal crônica Hipertensão arterial ESTUDO DIRIGIDO Qual das seguintes drogas o médico poderia prescrever para tratamento de bexigoma? Betanecol Fisiostigmina Atenolol Buscopan (escopalamina) Tacrina Que achado clínico indicaria que um indivíduo tomou uma superdose de um agonista adrenégico? Marque a afirmativa CORRETA: Bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos) Sialorreia (salivação intensa) Miose (contração da pupila) Taquicardia (aumento da FC, palpitações) Bronconsconstrição (contração dos brônquios) ESTUDO DIRIGIDO Que efeito tem a adrenalina no sistema respiratório? E que adrenoceptor medeia primariamente a resposta pulmonar? a) Efeito da adrenalina no sistema pulmonar: relaxamento muscular brônquico; Adrenoceptor que medeia primariamente a resposta pulmonar: beta-2 (b2). b) Efeito da adrenalina no sistema pulmonar: constrição muscular brônquica; Adrenoceptor que medeia primariamente a resposta pulmonar: beta-1. c) Efeito da adrenalina no sistema pulmonar: relaxamento muscular brônquico; Adrenoceptor que medeia primariamente a resposta pulmonar: alfa-1. ESTUDO DIRIGIDO O uso excessivo da droga-medicamento Pilocarpina poderá resultar em qual efeito colateral? A. Dilatação do músculo liso brônquico B. Redução da motilidade gastrintestinal C. Dilatação dos vasos sanguíneos D. Midríase. E. Taquicardia. ESTUDO DIRIGIDO Intoxicação por inseticida organofosforado pode ser tratado com qual das seguintes opções? Atropina e pralidoxima. Betanecol. Brometo de ipratrópio. Adrenalina. Propanolol. ESTUDO DIRIGIDO Qual é o mecanismo de ação do salbutamol na asma e quais são os efeitos colaterais mais comuns desta droga-medicamento? Mecanismo de ação do salbutamol: Agonista de adrenorreceptor beta 2 na musculatura lisa brônquica provoca relaxamento da musculatura lisa. b) Mecanismo de ação do salbutamol: Antagonista de adrenorreceptor alfa 2 na musculatura lisa brônquica provoca relaxamento da musculatura lisa. c) Mecanismo de ação do salbutamol: Agonista de colinorreceptores muscarínicos na musculatura lisa brônquica provoca contração da musculatura lisa. d) Mecanismo de ação do salbutamol: Antagonista de colinorreceptores nicotídicos na musculatura lisa brônquica provoca constrição da musculatura lisa. ESTUDO DIRIGIDO Um jovem após uma briga com sua namorada ingeriu um inseticida (Paration). Os sintomas evoluíram para salivação, lacrimejamento, defecação e broncorreia. Esses sintomas estão correlacionados ao excesso de qual neurotransmissor? Noradrenalina. Acetilcolina. GABA. Serotonina. Adrenalina. O mecanismo de ação para o mais comum dos fármacos usados para enjôos, cólicas abdominais e menstruais, como é o caso da Escopalamina (Buscopam), é o bloqueio de qual receptor ? Adrenérgico Beta-1. Nicotínico. Muscarínico. Dopaminérgicos. ESTUDO DIRIGIDO A muscarina produz todos os efeitos da acetilcolina em qual local? Nas junções neuroefetoras parassimpáticas pós-ganglionárias. Nas junções neuroefetoras simpáticas pós-ganglionárias. Nas junções neuroefetoras parassimpáticas pré-ganglionárias. Nas junções neuroefetoras simpáticas pré-ganglionárias. Nas junções neuroefetoras simpáticas pós-ganglionárias nicotídicas. ESTUDO DIRIGIDO Um garoto está com tosse, espirro e asma. Foi indicado o tratamento com albuterol inalatório. Qual das seguintes reações poderiam ser observadas no garoto com o uso desta medicação? a) sonolência b) bradicardia c) sialorreia d) broncoconstrição. e) inquietação. ESTUDO DIRIGIDO Um paciente com um ataque agudo de glaucoma é tratado com pilocarpina. A razão primária para sua eficácia nessa condição é: A. Terminar com a ação da acetilcolinesterase. B. Seletividade pelos receptores nicotínicos. C. Habilidade de inibir as secreções, como lacrimal, salivar e de suor. D. Habilidade de reduzir a pressão intraocular. E. Incapacidade de entrar no cérebro. Resposta correta = D. A pilocarpina pode interromper o ataque agudo de glaucoma, pois causa constrição pupilar reduzindo a pressão intraocular. Liga-se principalmente a receptores muscarínicos e pode entrar no cérebro. Ela não é eficaz na inibição das secreções. ESTUDO DIRIGIDO Uma unidade militar sofreu ataque com um agente "contranervos". Os sintomas exibidos são paralisia muscular, secreção brônquica abundante, miose, bradicardia e convulsões. Os sinais sugerem exposição a um organofosforado. Qual é o tratamento correto? A. Não fazer nada até confirmar a natureza da substância "contranervos". B. Administrar atropina e tentar confirmar a natureza da substância "contranervos". C. Administrar atropina e 2-PAM (pralidoxima). D. Administrar pralidoxima. Resposta correta = C. Os organofosforados exercem seus efeitos ligando-se irreversivelmente à acetilcolinesterase e, assim, pode causar crise colinérgica. A administração de atropina bloqueia os receptores muscarínicos; contudo, ela não reativa a enzima, que permanece bloqueada por longo período de tempo. Portanto, é essencial administrar também pralidoxima assim que possível para reativar a enzima antes de ocorrer o envelhecimento. Só a administração de pralidoxima não vai proteger o paciente contra os efeitos da acetilcolina resultantes da inibição da acetilcolinesterase. ESTUDO DIRIGIDO Um cirurgião-dentista deseja diminuir a salivação de um paciente em preparação para um procedimento cirúrgico oral. Qual das seguintes estratégias é útil para reduzir a salivação? A. Ativar receptores nicotínicos nas glândulas salivares. B. Bloquear receptores nicotínicos nas glândulas salivares. C. Ativar receptores muscarínicos nas glândulas salivares. D. Bloquear receptores muscarínicos nas glândulas salivares. D. As glândulas salivares têm receptores muscarínicos, não nicotínicos. A ativação de receptores muscarínicos nas glândulas salivares promove a secreção salivar. O bloqueio de receptores muscarínicos, usando fármacos como a atropina, diminui a secreção salivar e produz boca seca. OBRIGADA
Compartilhar