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Trichuris trichiura

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Trichuris trichiura
CLASSIFICAÇÃO:
• Classe: Nematoda
• Ordem: Trichuroidea
• Família: Trichuridae
• Gênero: Trichuris
• Espécie: Trichuris trichiura
INTRODUÇÃO:
A infecção por Trichuris trichiura possui distribuição cosmopolita , sendo estimado que cerca de um bilhão de pessoas estejam infectadas no mundo. Apesar de estar amplamente distribuída, a tricuríase é mais prevalente em regiões de clima quente e úmido e com as condições sanitárias precárias, que por conseqüência, favorecem a contaminação ambiental e a sobrevivência dos ovos do parasito.
MORFOLOGIA:
Verme adulto –
Mede de 3 – 5 cm de comprimento;
Machos menores que as fêmeas
Na extremidade anterior localizam-se: boca (abertura simples e sem lábios, seguida por um esôfago longo e delgado que ocupa 2/3 do comprimento total do verme. Na porção final, o esôfago apresenta-se como um tubo de parede delgada, rodeado por uma camada de unicelular de grandes esticócitos)
Na extremidade posterior, cerca de 1/3 do comprimento total correspode a porção alargada, local este em que está localizado o sistema reprodutor simples e o intestino que termina no ânus.
São dióicos e com dimorfismo sexual 
Macho: Mede cerca de 3 cm, possui testículo único, canal deferente, canal ejaculador que termina com um espículo.
Fêmea: Mede cerca de 4cm, possui ovário, oviduto, útero e vagina.
Ovos: Medem cerca de 50-55 µm (comprimento) x 22 µm (largura), apresenta um formato elíptico e a casca formada por três camadas: Camada externa (lipídica), Camada intermediária (quitinosa) e a Camada interna (vitelínica), o que favorece a resistência destes ovos à fatores ambientais.
HABITAT:
Os vermes adultos vivem no intestino grosso, porém dependendo do grau de infecção eles podem viver no ceco e colo ascendente quando a carga parasitária estiver menor ou caso contrário, no colo descendente, reto e até no íleo.
CICLO EVOLUTIVO:
Ele é do tipo monoxeno, em que fêmeas e machos habitam o intestino grosso se reproduzem sexuadamente e os ovos são eliminados para o meio externo através das fezes. Estima-se que esses vermes tenha sobrevida de 3 a 4 anos. Por dia chegam a ser eliminados cerca de 7.000 ovos. Vale ressaltar também que para que ocorra o desenvolvimento do ovo é necessário que haja condições ambientes favoráveis para tal, sendo que a temperatura irá influenciar diretamente nesse processo e um determinado período de tempo.
O indivíduo pode contaminar-se através da ingestão dos ovos infectante seja através de alimentos sólidos ou líquidos contaminados. Uma vez ingeridos, os ovos as larvas eclodem no intestino delgado através dos poros presentes nos ovos, recebendo influência direta para tal do suco gástrico e pancreático.
De forma mais específica o ciclo ocorre da seguinte maneira:
• Ingestão do ovo embrionado
• Ação do suco gástrico e conseqüentemente eclosão dos ovos
• Liberação da larva no intestino delgado
• Migração da larva para o intestino grosso, em que se fixa e modifica-se em adulto
• Ocorre a cópula e a liberação dos ovos nas fezes
• Evacuação, e conseqüentemente contaminação de água e alimentos.
• A imagem está no final do resumo.
TRANSMISSÃO:
Os ovos do parasita são eliminados com as fezes do hospedeiro infectado, contaminando assim o ambiente. Como os ovos são resistentes às condições ambientais, podem ser disseminadas pelo vento ou pela água e assim contaminar sólidos e líquidos, assim como podem ser disseminados via moscas domésticas e transportam os ovos e depositam os ovos no alimento.
PATOGENIA:
A gravidade da tricuríase depende da carga parasitária, assim como da influência de fatores como idade do hospedeiro, estado nutricional e a distribuição dos vermes adultos no intestino.
A maioria dos casos são assintomáticos . Geralmente, ocorre o processo de irritações nas terminações nervosas locais, estimulando assim, o aumento do peristaltismo e dificultando a absorção de líquidos no intestino grosso.
Infecções moderadas: Colite (condição inflamatória do intestino), dores abdominais, disenteria crônica, sangue e muco nas fezes (disenteria).
Infecções intensas e crônicas: Dor abdominal, disenteria, sangramento, tenesmo (sensação dolorosa na região anal) e prolapso retal .
Alterações sistêmicas: Perda de apetite, vômito, eosinofilia, anemia, má nutrição e retardamento do desenvolvimento.
IMUNOLOGIA:
Trata-se da resposta imune mediada por Th-2 que por sua vez é regulada pelas interleucinas IL4, IL5, IL9 e IL13, com aumento de IgA, IgE, IgG1 ou IgG4.
DIAGNÓSTICO:
Clínico: Não é específico, portanto deve ser confirmado com diagnóstico laboratorial.
Laboratorial: Detecção de ovos no material fecal, ou seja, via exame de fezes.
EPIDEMIOLOGIA:
Cosmopolita; clima tropical com temperatura elevada assim como umidade elevada, dispersão de ovos através de chuvas, vento, moscas e baratas; as crianças são as mais acometidas e há sem dúvida, maior prevalência da ação de tal parasita em locais onde há ausência de serviços de esgoto e água tratada.
TRATAMENTO:
Mebendazol – 100 mg (duas doses) por três vezes ao dia.
Albendazol – 400 mg (dose única).
PROFILAXIA:
• Educação sanitária;
• Construção de fossas sépticas;
• Higiene pessoal (lavar as mãos antes de tocar os alimentos);
• Tratamentos de pessoas parasitadas;
• Proteção dos alimentos contra moscas e baratas

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